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myflower-plots · 3 years
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yourendgxme​:
Achou melhor fingir-se de surdo assim que ouviu a não tão pequena e nem tão discreta insinuação da ruiva. O que ele realmente poderia fazer? Dizer toda a verdade e talvez, parecer um bastardo para ela? Com certeza ela se sentiria na razão de continuar pensando dele o que já pensava e ainda poderia pensar pior. E ele nem tinha garantias de que ela iria realmente acreditar nele, Noah sabia que possuía uma pequena fama por aí, mas ele era responsável por apenas metade dela. Por exemplo, ele nunca se envolvera com nenhuma mulher com menos de vinte e um anos, nunca, não importava o quão formosa ela fosse. Ele também nunca teve que se envolver com uma mulher que precisasse pagar - ele gostava de deixar bem separado essa relação dinheiro/mulheres.
E as modelos também entravam nessas pequenas regras para Noah. Como um fotógrafo, ele acabava tendo um contato a mais com todas as modelos de sua agência, isso era claro. Mas ele basicamente se envolvia com outras modelos, as que sua agência não mantinha na folha de pagamento. Ele estava sempre em desfiles e eventos relacionados a moda, era simplesmente impossível ele não conhecer uma modelo ou dez. Mas ele tinha que admitir, já se envolvera com modelos que contratou e isso acabou sendo a maior dor de cabeça porque elas achavam que, só por irem para a cama com o chefe, elas teriam as melhores campanhas para si, independente de qual fosse o perfil que o cliente queria.
Depois de insistir nesse mesmo erro algumas vezes - porque, vamos ser sinceros, sua cabeça debaixo tinha vida própria e as vezes se sobrepunha à cabeça de cima - Noah havia aprendido e nunca mais tinha feito essa burrice. Porém, ao que tudo indicava, essa pequena fama permanecia mesmo um bom tempo depois. Ao menos foi poupado de responder essa pergunta quando ela continuou o assunto sobre o doador e por mais que aquilo fosse estranho, ele estava genuinamente curioso. - Mas… Por que um doador? - Franziu o cenho enquanto a olhava. Noah jurava que aquele homem era o namorado dela, na verdade, ele jurava que ela tinha um. Ela era bonita, inteligente e tinha um grande potencial ali dentro da empresa. - Não prefere… Do jeito tradicional? Sabe? Você e seu namorado. - Fez um gesto meio rude com a mão direita a fim de demonstrar o que queria dizer, o que era ridículo. 
Aquela era a melhor ideia que alguém tinha tido perto dele na última semana, e olha que ele estava sempre escutando algum funcionário querendo ser “revolucionário” ou criar algo super fantástico para ganhar uma promoção; então ele acaba escutando muita coisa por aí. - Cara! Acho que eu preciso te pagar um drinque depois do que me contou aqui. - E estava sendo sincero com aquelas palavras, se ele estava em choque só em ouvir aquela novidade, nem conseguia e na verdade ele nem queria saber como ela estava se sentindo. - Eu conheço um ótimo lugar para isso. - O apartamento em que ele morava estava passando por algumas reformas e, por isso, ele estava temporariamente em um hotel que possuía um ótimo bar.
O bom de morar ali estava sendo os finais de semana; o homem nem precisava ir para longe ou procurar algum lugar aberto para beber. Bastava pegar o elevador e andar um pouco para chegar ao bar. - Depois de você. - Indicou para ela ir na frente, talvez isso lhe desse algum senso de estar no controle da situação, por menor que fosse. - Pode ir chamando o taxi, por favor? Eu já volto. - Saiu a passos acelerados até sua sala para pegar seus pertences pessoais e voltou a tempo de ver um taxi parando para a ruiva. - Olha só! Bem na hora! - Abriu a porta de trás do carro e a olhou. - Vamos?
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Se ele achava que precisava pagar um drink para ela, significava que a situação era realmente ruim. Talvez no fim fosse mesmo demitida, ele já devia estar considerando que ela era completamente louca e ninguém quer loucos trabalhando em sua empresa, ou... ainda tinha a opção dele manter o emprego dela por pena. Qualquer uma das opções eram ruins, pensar naquilo não era agradável e Emma decidiu que ia só encher a cara, deixaria para tentar recuperar o orgulho ou digerir melhor toda aquela situação no dia seguinte, o cansaço emocional a dominava, não queria se importar com mais nada. ”Certo...” Foi o que disse antes de passar por ele, ficou um pouco impressionada pelo cavalheirismo do chefe ao indicar para ela ir na frente, mas não disse nada, nem tinha porque dizer alguma coisa, convenhamos. Por um momento achou que ele estava correndo para longe dela e que aquele papo de lhe pagar um drink era uma mentira, uma forma de ganhar tempo para fugir. Ela não o culparia se fosse o caso, a situação tinha saído completamente de controle e não era nada agradável. Encolheu os ombros e respirou fundo, deixando o ar noturno entrar por suas narinas. Olhou para a rua e fez sinal para o táxi que se aproximou alguns minutos depois.
O olhou um pouco intrigada quando reapareceu, então ele não estava fugindo afinal, as sobrancelhas se ergueram um pouco mais quando ele abriu a porta do carro para ela. Preferiu não falar nada e apenas entrou. Para alguém que tinha tagarelado bastante nos últimos minutos, ela estava até quieta demais. “Vou responder sobre o namorado e o doador depois que eu tomar um drink”. Falou e virou-se para olha-lo, não tinha esquecido da pergunta que ele fizeram, muito menos queria que ele achasse que ela não ia responder. Era algo pessoal e ela não era obrigada a lhe contar nada, afinal não lhe devia explicações, no entanto, explicar era o mínimo que poderia fazer. 
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Pera aí! Dois? Como assim aquele fantasma conhecia dois fantasmas e ainda era uma assombração? Obviamente não se faz mais mediadores como antigamente… Mas… hey! Dois? Como assim, dois? Ela só conhecia o idiota do Paul Slater… Isso quer dizer que, ou o Gasparzinho ali também conhecia Paul e mais um mediador… Ou havia mais dois novos mediadores…E apenas por isso, por essa pequena informação, Suze resolver mudar um pouco a sua postura para tentar conseguir arrancar essa informação do cara - nem que para isso precisasse socá-lo. Ele podia até ser um fantasma, mas ela conseguia tocar nele e o faria sentir dor mais uma vez. 
- Nada de culpar o cachorro, camarada. Esse é o trabalho do peludo, sabe? - Informar sobre ladrões, fantasmas, latir para desconhecidos, alertar os donos… Talvez o cara tenha morrido com uma paulada na cabeça e tinha as ideias meio bagunçadas. - Oi? - Arrumou sua postura de forma involuntária. Bela? Ok, ser cantada por um fantasma não estava exatamente no topo da sua lista de desejos, mas qualquer coisa era melhor que Paul. Percorreu os olhos pelo homem e se surpreendeu com o que viu. Bem, diabos! Ele era um pedaço de mal caminho e era realmente uma pena que estivesse morto. E antes que realmente pudesse pensar o quão quente ele era, ele a puxou para si e ohhhhh cara! Fechou os olhos ao passo que um arrepio percorria toda a sua pele.
O que é que estava fazendo? Santo pai! Ele era um fantasma. Isso era, com toda a certeza do mundo, o cúmulo da carência. Abriu os olhos para fitar os dele, embora não tenha se afastado. - Eu nem sei por onde começar. Pelo seu excesso de confiança ou então pela loucura da sua sugestão. Isso era algum fetiche seu? Morrer, pegar uma humana… Deixe-me dizer cara, eu nunca fiz uma coisa dessas e nem sei se isso é ao menos possível.
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"Não sou um... camarada”. Respondeu com o sotaque carregado, franzindo o nariz de modo a expressar seu desgosto com aquela palavra. Percebeu o olhar dela sobre si e foi impossível não dar um sorriso ladino para aquela constatação. Se havia algo que Jesse sabia era a respeito de sua beleza, não que ele fosse do tipo convencido e exibicionista, mas aprendera que sua beleza por vezes podia ser usada como vantagem e era isso que estava tentando fazer ali. 
Agora que ela estava mais perto, podia olha-la melhor, não se lembrava exatamente da garota que morava ali quando ele ainda era verdadeiramente um fantasma, mas... não deixou de se surpreender no quanto ela era bonita. O rosto era largo e gracioso, não era algo fino como a maioria dos que via por aí, também não era superficial e ela não parecia ter medo de expressar o que sentia e pensava, a maioria das pessoas pareciam se conter. Foi agraciado com os olhos quando ela os abriu, havia tanta profundidade neles. “Não sou um homem de fetiches”. Retrucou ofendido, tudo bem que ele tinha fantasiado coisas com ela ali, mas não chegava a ser um fetiche. Tinha se distraído muito já, estava na hora de encerrar aquilo, estava cansado e tinha aula no dia seguinte. “Também nunca fiz, se consigo lhe tocar porquê não seria possível?” Questionou antes de selar os lábios nos dela e... desaparecer. “Boa noite, hermosa”. A voz dele soou pelo quarto um segundo depois, enquanto ele desaparecia. 
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Hmm? Como é que é? Que palhaçada era aquela? É claro que ela era a Rose e que ela conhecia o Dimitri, afinal, ela tinha abandonado todos - inclusive Lissa - para ir atrás daquele russo e agora… Firmou os pés no chão apenas para evitar cambalear como um bêbado iniciante e realmente olhou para a dhampir e… - Oh! Você realmente não é a Rose. Por que vocês são tão parecidas? - Franziu o cenho, perdido em seus próprios pensamentos. Estranho. Teria até mesmo algum pequeno sentido se fosse a jovem Hathway ali… Não apenas porque os dois tinham um passado, mas também porque haviam aprendido a conviver depois de todo o ocorrido e conseguiram retomar a amizade nos últimos meses que Adrian voltara a morar com a realeza moroi.
Mas antes que tivesse a oportunidade de perguntar quem ela era e o que diabos estava fazendo ali, ela esclareceu tudo para ele. - Eu bebi e você que fica louca? Eu não contratei ninguém. - E até onde sabia nem sua mãe e muito menos o seu pai providenciara uma insanidade dessa. Ele não se importava com a própria segurança, apenas queria beber até morrer e por isso não precisava de ninguém colado nele 24/7. - Meu cheiro? - Levantou os braços e tentou sentir o cheiro de alguma coisa, mas não obteve nenhum resultado. - É intencional, ok? Assim ninguém se aproxima, apenas não está funcionando com você. - Voltou a caminhar, embora se sentisse um pouco perdido naquele momento. Onde é mesmo que ficava o bar? - Você tem certeza que trabalha pra mim? Hmm, isso pode não ser tão ruim. Sua primeira obrigação e me levar até o bar em segurança. Seria completamente horrível se no seu primeiro dia você me deixasse tropeçar, cair e quebrar o pescoço. - Encurtou um pouco a distância entre os dois e sussurrou para a mulher. - Eu sou amigo da Rainha, sabe? Você não vai querer mexer com ela.
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“Tá dizendo que só porque somos dhampir somos parecidas?” Ela se parecia com Rose Hathaway? Não achava, mas se comparada com ela lhe dar um certo orgulho, já que a mulher era lendária e adoraria se tão boa quanto ela num futuro próximo. O observou com atenção, ele parecia confuso, talvez fosse por causa da bebida. Apenas cruzou os braços quando ele sugeriu que ela estava louca. O louco aqui é você, querido. Por muito pouco não revirou os olhos diante do discurso que se derramava pelos lábios do moroi. “Ok, vamos esclarecer as coisas por aqui”. Começou um pouco impaciente, dando um passo para trás após ser agraciada com um sussurro fedido de álcool. “Primeiro, vamos escovar os dentes antes de falar tão perto das pessoas, tá bom? Só porquê você bebe feito um gambá não quer dizer que as pessoas sejam obrigadas a aturar o fedor”. Pontuou erguendo um dedo. “Segundo, intencional ou não, não tem como funcionar comigo, fui contratada ser sua sombra, então vamos facilitar o meu trabalho, chupar umas pastilhas e usar perfume podem ajudar, sabia?” Ergueu o segundo dedo após a fala. “Terceiro, quem me contratou foi a própria rainha para cuidar de você, então eu quero mesmo fazer um bom trabalho, não precisa se gabar por ser amigo dela porque isso não vai colar comigo”. Com terceiro dedo já erguido, elevou o quarto para findar a fala. “Por último e não mesmo importante, irei te levar ao bar em segurança e o trarei de volta, quer ir ao do Palácio ou algum do lado de fora?”
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Ótimo! Estupidamente ótimo! Esplêndido. O bruxo revirou os olhos para ninguém em particular ao vê-la fugir dele descaradamente, e não só isso. Ela obviamente não aparentava estar feliz com ele ali. O que ele deveria ter dito para toda a família quando o convocaram para o Chalé? Que não iria para a festa de boas vindas da mulher porque ela o traíra anos atrás? E, sinceramente, era ele quem tinha todo o direito de estar irritado, não ela. Ele foi o cara traído, enganado. Ele tinha depositado toda a sua confiança em Victoire para vê-la aos beijos com um trouxa qualquer. Ele tinha olhado bem para a cena e vira claramente a cara dela. Malditas mulheres! Elas erram e ainda querem colocar a culpa nos homens? Por essas e outras que ele estava melhor sozinho.
Ao menos tinha tentado e fizera sua parte em ir até ali e tentar conversar com ela de uma forma civilizada, mas agora que obviamente fora dispensado pela veela - e que todos o viram ali, e também viram a breve troca de palavras entre os dois - Teddy poderia ir embora sem nenhum peso na consciência; talvez colocar um ponto final nessa história de uma vez por todas. Decidiu dar uma volta na praia para matar o tempo, assim quem fosse atrás do homem o veria caminhando ali perto e não pensariam que ele saiu correndo após conversar com Vic. Por mais que fosse exatamente isso o que ele queria fazer agora.
Mas não foi muito longe em sua caminhada. Levou a mão para o bolso traseiro de sua calça, deixando a mão perto da varinha enquanto se aproximava… Apenas para ver Victoire com as mãos apoiadas na cerca. Puxou rapidamente a mão para longe de sua varinha e se sentiu estúpido por um momento. - Desculpe, não sabia que era você. Apenas escutei um barulho e vim ver o que era. Acho… Melhor ir e te deixar. - Enfiou as mãos no bolso dianteiro e curvou um pouco os ombros. - Não há razão alguma para minha presença.
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Tudo que precisava era uma nova crise de ansiedade, desencadeada por ninguém mais e ninguém menos que Theodore Lupin, seu sangue fervia nas veias com certa raiva do bruxo. “Argh” Se pegou resmungando e chutando a cerca após vomitar. “Você-é-um-idiota-estúpido-Theodore-Lupin-um-verdadeiro-coco-de-trasgo”. Praguejou entre dentes dando ênfase em cada palavra conforme chutava a cerca. Descarregar seus sentimentos era sempre bom e a ajudava a relaxar, mas ainda havia um desconforto no estômago, que só se acentuou quando ouviu passos e mais ainda quando ouviu a voz do causador de tudo aquilo.
Ergueu a cabeça rápido demais, sentindo-se completamente zonza, piscou os olhos para focar na face tão conhecida. Droga, ele não podia ter ficado feio, tinha mesmo que continuar lindo desse jeito? Infelizmente uma nova onda enjoo a atingiu e logo estava vomitando de novo, dessa vez nos sapatos de Teddy. “Eu pediria desculpa, mas como você mesmo pontuou não há razão alguma para sua presença, então faça o que você faz de melhor, vá”. Respondeu com a voz embargada e o corpo curvado, um dos braços abraçava a barriga, sentia muita dor e não sabia o que fazer. Talvez estivesse doente, ou finalmente devesse tomar vergonha na cara e procurar um medibruxo para tratar de seus problemas com ansiedade.
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myflower-plots · 4 years
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@yourendgxme
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favourite otp: victoire x teddy
“i fell in love with you. not for how you look just for who you are.”
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myflower-plots · 4 years
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VICTOIRE WEASLEY DELACOUR,
Look for the girl with the broken smile Ask her if she wants to stay awhile And she will be loved, and she will be loved
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myflower-plots · 4 years
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Full Tribrid!Hope.
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
O tempo passa. O tempo voa. As vezes como num piscar de olhos… Todas essas frases muggles vieram à mente do bruxo ao pensar no que estava acontecendo naquele dia. Queria bater em cada um que inventou essas merdas e queria bater também em quem continuava propagando isso. Porque, na opinião do Teddy Lupin, o tempo não voava porcaria nenhuma; na verdade ele estava mais para uma lesma se arrastando lenta e demoradamente. Porque sete anos sem ver, sem ouvir a voz, sem nem ao menos trocar uma mísera carta com Victoire foi uma verdadeira tortura. E se isso não o tornava patético, o que mais o tornaria? Ele ainda se lembrava vividamente daquela esúpida noite naquela estúpida festa trouxa em que vira Vic, a garota que gostava desde que podia se lembrar e que por sorte conseguira conquistar… Aos braços com outro, num beijo de deixar qualquer um envergonhado apenas de olhar tamanha a paixão. É claro que depois dessa grande momento feliz ele foi embora da festa e não quis mais saber da veela. Ele podia ser um brincalhão e até mesmo pateta as vezes, mas ele tinha orgulho mesmo que fosse da Hufflepuff.
É claro que ambos seguiram com suas vidas depois disso. Afinal, ele estava com 17 anos, recém tinha se formado em Hogwarts e o único desejo que se manteve firme em seu coração? Tornar-se um auror para honrar a memória de seus pais que morreram n'A Batalha. Foi o que fez. Passou os próximos anos estudando e se dedicando ao máximo, enfiando a cabeça nos estudos para esquecer o coração partido que sangrava no peito. Em contra partida? Vic terminou os últimos dois anos de estudo e então foi embora para França. Por cinco anos. É claro que eles não conversaram, nem se despediram. Ele ficou sabendo pelos outros, assim como aconteceu nos últimos dois anos. Inúmeras vezes desejou tomar a rede flu e ir atrás dela, mas no último segundo se segurava. Ao menos tinha a família para lhe manter informado. E foi assim que ficou sabendo que ela estava de volta: pela família. Afinal, seu padrinho Harry era casado com Gina, que era irmã de Gui que a propósito era pai de Victoire. Vê? Tudo em família. Yupi.
Por isso estava no Chalé das Conchas, com todos os Potter e Weasley. Para dar boas vindas ao amor de sua vida como se nada tivesse acontecido. Claro. A comoção entre todos os presentes começou assim que notaram a presença de Vic e logo o caos estava instaurado. Deu um pequeno sorriso olhando para todos ali. Embora não fosse realmente parte da família, se sentia em casa entre eles. A porta da frente se abriu e… Foi como se estivesse voltando no tempo, para todos aqueles anos atrás. Vicoire estava ali, de pé, na sua frente, mais linda do que jamais esteve. Teddy suspirou, criando coragem para ir até a bruxa. Esperou num canto enquanto os familiares a abordavam para enfim se aproximar. - Faz um bom tempo.
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Era tudo culpa de um mal entendido, algo que poderia facilmente ser esclarecido, mas o pior de tudo nem era isso, era o fato dele não ter confiado nela. Não pôde explicar nada ou sequer se defender, Teddy nunca tinha a magoado tanto como daquela vez, Vic nunca se sentiu tão furiosa com o bruxo quanto naquela época. Seu coração doía a cada vez que lembrava do ocorrido. Claro que ela já tinha sentido aquele estúpido cheiro característico do Lupin quando adentrou a Toca, seria até estranho se ele não estivesse ali. Lamentava profundamente que não estivesse presente quando ele se tornou um auror, sempre torceu tanto por ele. Só que claro, Theodore tinha que estragar tudo. As mãos se fecharam em um punho raivoso, o sorriso começou a ser forçado enquanto abraçava todos os familiares.
Ela estava feliz em estar de volta e em ver sua família, mas coisas com Teddy iam de mal a pior, Vic não conseguia disfarçar. Nem parecia a destemida desfazedora de feitiços que era. “Sim faz...” Foi o que conseguiu responder quando ele se aproximou, o nó nos estômago pareceu dobrar de tamanho e apertar ainda mais. Tinha vontade de gritar com ele e chorar ao mesmo tempo. Oh não, Victorie Weasley não derramaria nenhuma lágrima mais por Theodore Remus Lupin. 
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Ok, ela precisava de um pouco de ar, achou que ia conseguir agir com normalidade, mas não parecia ser possível. Se esgueirou para a cozinhar após falar com Teddy, sem se importar com o que ele acharia dela lhe dando as costas, Vic só precisava respirar. Claro que a cozinha não era um lugar seguro, o entra e sai era constante, por isso ainda sorrindo e tentando fingir estar bem ela simplesmente saiu pelas portas dos fundo, saindo na outra parte da praia que ficava atrás do Chalé das Conchas. 
Finalmente um pouco de ar fresco, a loira respirou fundo, soltando o ar devagar antes de simplesmente vomitar num canteiro ali perto, apoiou as mãos na pequena cerca e fechou os olhos. Sabia que alguém viria atrás, só torcia para que não lhe fizesse muitas perguntas.
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Riu em meio a amargura que sentia. Adrian havia sido tão tolo, tão estúpido, inocente e apaixonado por Rose que achou que jamais fosse conseguir superar o coração que ela partira. Ainda se lembrava das palavras gritadas, da raiva, da sensação de traição. Eu amei você. E você me destruiu. Tolo, sem dúvida alguma. Porque um tempo depois Sidney Sage apareceu em sua vida e ele era encantado com a áurea dela, lilás com discretas rajadas douradas. E ela era tão inteligente, focada e destemida em seu trabalho - mesmo com a criação que tivera, foi para a escola e esteve por perto de Jill, pronta para ajudar e defender a princesa Dragomir… Foi tão diferente de Rose. Com Rose a paixão foi como pular de um avião sem paraquedas, rápido e intenso. Uma loucura desde o início e com um fim certeiro e cruel. Ah, mas Siney foi diferente… Foi o dia a dia, o contato, as conversas, ver como ela passou a se importar com cada um de forma genuína; mesmo que a criação dela fosse insana. Afinal, alquimistas odiavam moroi, dampir e strigoi. Eles se apaixonaram contra todos os julgamentos e nunca havia se sentido tão bem, tão leve e feliz. Até das bebidas abrira mão, tudo para sentir ao máximo aquele amor e desfrutar do que tinham. Era como ser banhado pelo sol e navegar em águas tranquilas. E depois de tudo o que passaram; ela ter sido internada aka presa pelo povo dela, os problemas com Jill, eles terem coragem para assumir o que sentiam, o casamento escondido e até mesmo o bebê que conseguiram… Eles a mataram. Sua doce e gentil Sidney. E agora ele não tinha nada. Agora Adrian realmente sabia o que era ter o coração quebrado em mil pedaços, a sensação de vazio, a falta de propósito porque não via mais sentido algum em permanecer vivo. Era uma dor constate que o sufocava, e o moroi bebia e bebia e nem mesmo era capaz de fazê-lo esquecer de seu amor, nada conseguia abafar a dor. Mas ele seguia tentando, é claro. Não sabia qual dia era e nem onde estava exatamente, sabia apenas que não dormira a noite toda - e o motivo era óbvio para qualquer um que chegasse perto e cheirasse o homem - e agora ele queria apenas mais uma garrafa para secar já que obviamente não bebera o suficiente. Quem sabe assim conseguisse enfim dormir. Ou entrar em coma alcoólico. - Oi? - Parou sua caminhada e olhou para a mulher. - Não seja estúpida, Rose. Eu não tenho um guarda-costa. - Era só o que faltava! Queriam até mesmo lhe tirar a liberdade de ir e vir. - Por que você não vai procurar pelo Dimitri? Com certeza o russo será capaz de ouvir suas divagações sem reclamar.
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As sobrancelhas foram erguidas ao ouvir as palavras pronunciadas, o moroi estava em um estado deplorável e por mais que Thalia não fosse mais gentil das criaturas, não era nenhuma sádica a ponto de pisar em um cachorro morto, ou um homem profundamente machucado como era o caso. Ela sabia um pouco da história, entendia o que era perder alguém e por um instante de compadeceu. “Não sou a Rose, não conheço o Dimitri, apenas ouvi falar dos dois. Devo me sentir honrada ao ser confundida com ela? Ao menos seus feitos são fantásticos”. Ponderou o olhando de frente, a cabeça levemente erguida, procurou os olhos dele para mostrar que falava sério e que ele não se livraria dela assim tão fácil. “Sou sua nova guarda-costas... não quero dificultar as coisas, mas você não está cheirando nada bem”. Fez uma breve careta que logo se transformou em um discreto sorriso de canto. Não achava a situação engraçada, só não queria que ele a visse como inimiga, claro que Adrian não precisava compartilhar suas dores com ela, mas vê-la como uma aliada não faria mal algum. “Olha, se você quer continuar bebendo e ficar fedendo feito um gambá, eu não me importo. Apenas irei lhe acompanhar e garantir que nada de ruim te aconteça”. Sim ela era péssima confortando alguém, por isso nem mesmo tentava, lidar com outros seres não era seu forte, socar gente ruim, matar strigoi, treinar, eram coisas muito melhores, as quais dominava completamente. Conversar? Não, sua habilidade nisso era péssima. “Não dificulta o meu trabalho e eu não dificulto a sua vida, combinado?”.
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Franziu o cenho pensativa. Hmmm. Se o homem sabia da existência dos mediadores, então ou ele tinha falecido há algum tempo e acabou conhecendo mediadores por aí - embora não conseguisse dizer por quantos anos ele estava morto apenas olhando suas roupas normais, ou ele era algum tipo de raridade que teve contato com um mediador logo após sua morte. Fosse o que fosse, ele era uma dor na bunda já que ainda era um fantasma. - Não é todo o dia que encontro um morto que sabe o que eu sou. - Interessante ou perigoso? Suze ainda não sabia, mas iria descobrir. - Desculpe? Acho que não escutei direito! - Que fantasminha de uma figa mais abusado! Quem ele era pra ter a ousadia e cara de pau para falar sobre a educação dela? Ela estava ali, no quarto dela, quietinha, dormindo em paz até que acordou por conta daquele sujeito! Olhou para cima - como se pudesse ver o céu e com isso, o Cara lá de cima - à procura de uma resposta que sabia que não iria cair do céu. Infelizmente. - É assim que eu falo com fantasmas que resolvem assombrar a minha casa no meio da noite. Se você quer algum horário, um aconselhamento e uma ajuda para, você sabe, seguir a luz ou seja lá o que vocês defuntos fazem, ok. Eu não me importo, na verdade esse é o meu trabalho, certo? Mas me procure em horário comercial! - Suze precisava de seu sono reparador de beleza já que passava boa parte de seus dias correndo atrás de fantasmas, fugindo de outros e colocando gelo em todos os roxos que ganhava. Porque fantasmas eram extremamente temperamentais e vingativos, e estavam sempre dispostos a machucar a mulher, mesmo que ela só quisesse ajudar. Ok, as vezes ela queria fazer logo um exorcismo e os espíritos ficavam meio loucos quando descobriam. Mas em sua defesa, a mediadora estava apenas fazendo o seu trabalho, que a propósito era de graça.
Ela já tinha perdido toda a sua adolescência escapando durante as noites para resolver os problemas dos mortos e o que ganhou com isso? Nada. Suas notas eram horríveis, estava sempre irritada por conta do sono acumulado e não tinha tempo para socializar e ir em festas. Não que Caldwell oferecesse muito lazer, mas ainda assim. Ela tinha prometido que iria mudar quando fosse para a faculdade e estava cumprindo sua promessa. Ela estudava e ajudava quem a procurava sempre que podia, mas as noites eram dela e apenas dela. Fosse para pintar as unhas, deixar a depilação em dia ou simplesmentes dormir. - Você está me xingando? - Estreitou os olhos e se aproximou do homem. O que era aquilo? Espanhol? Italiano? Francês? Oh! Isso explicava um pouco. Ele era algum turista e se achava muito descolado, mas aí morreu e agora queria atormentá-la. - O que eu posso dizer? Obviamente o seu mediador é um idiota já que você ainda está aqui. - Revirou os olhos pela segunda vez naqueles cinco minutos que conversavam. - Vamos lá! Você obviamente já me acordou e não vou conseguir dormir agora. Então me diga o que você quer para que eu possa te ajudar é assim você se manda. - Levantou a mão e cutucou o peitoral dele com seu dedo. Muito focada em sua raiva para apreciar aquele corpo. - Todo mundo sai ganhando com isso, hein?
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“Não é todo dia que descubro que há mais mediadores por aí, até o momento eu só conhecia dois”. Completou no mesmo tom que o dela, os únicos mediadores que conhecia eram Padre Dom e ele, o próprio Jesse, mas ele não diria isso a ela, obviamente. Ok, agora ela parecia irritada e procurar algo no teto, ou seria o céu, será que ela queria uma resposta para algo? A olhou com curiosidade, ela definitivamente era diferente de qualquer humano que já tenha visto antes. “Não estava a sua procura ou de aconselhamento, também não vim assombrar sua casa. Desculpa se atrapalhei seu sono, não era a minha intenção... o cachorro não quis ficar quieto”. Claro que ele não diria o porque dele estar ali, mas de fato não estava assombrando a casa ou a mulher. A noite estava sendo um verdadeiro fracasso para falar a verdade, ele tinha ido até ali para investigar e até aquele momento não tinha conseguido, ao que tudo indicava não ia conseguir, pensar que teria que voltar em outro momento não o deixava feliz. Talvez devesse fingir ir embora e tentar mais uma vez, porém, correr o risco de acorda-la de novo não era nada agradável.
A faculdade de medicina o consumia, sem contar os inúmeros fantasmas que dava assistência sempre pisava num hospital ou necrotério. Aquela vida era cansativa, voltar ali estava fora de cogitação, desistir também não era uma opção. Talvez distrai-la poderia ajuda-lo. “Chamar alguém de bella não é xingar”. Respondeu atrevida, com um sorriso enviesado e provocador no canto dos lábios. Que pecado chamar um padre de idiota, pensou. Revelar que era o Padre Dom poderia ser catastrófico, então guardou o pensamento para si. “Rolar os olhos desse jeito não é nada educado, sabia?” Por algum motivo estava achando extremamente divertido implicar com ela, talvez não achasse mais assim que ela se irritasse de verdade. O dedo não o machucou, mas o fez perceber a força que ela tinha, com facilidade segurou o pulso dela, puxando-a para mais perto. “Eu quero você...” Murmurou ao pé do ouvido dela, inclinando levemente o corpo para frente, claro que ele não era idiota e já previu um possível chute em sua bolas, então estava pronto para desviar. “Você se cansa o suficiente para dormir e eu posso ir embora, todo mundo sai ganhando, hein?”
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myflower-plots · 4 years
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“Our Teddy! Teddy Lupin! Snogging our Victoire! Our cousin! And I asked Teddy what he was doing… and he said he had come to see her off! And then he told me to go away! He was snogging her!”
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myflower-plots · 4 years
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myflower-plots · 4 years
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Wolfgang Novogratz in Feel the Beat (2020)
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myflower-plots · 4 years
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@yourendgxme​
Passar tanto tempo longe não foi algo fácil, mas ela precisava daquele tempo, no fundo de seu coração sabia que tinha agido de forma impulsiva, que precisava ter ouvido o que Teddy tinha a dizer. Na época seus olhos e coração estavam embaçados pela neblina do ciúme, sentia-se confusa sobre tantas coisas, as constantes provocações de sua irmã mais nova não ajudavam em nada. Por mais que tentasse, não conseguia ter uma boa relação com Dominique e isso lhe partia o coração, esperava que pudessem a se dar bem de novo.
Foi com um grande suspiro e mil pensamentos que olhou em volta de seu apartamento, horas antes de aparatar no chalé das conchas. Tantas coisas haviam mudado, o vazio em seu interior era crescente, estar longe foi bom para si, mas também fez piorar algumas coisas. Afinal quando se foge de seus próprios sentimentos e dos problemas que causou, fica difícil estar em paz. Era até irônico querer estar em paz, principalmente quando supremacistas das trevas ameaçavam revelar o mundo bruxo para os trouxas e domina-los. O caos começava a se instalar novamente entre os bruxos, o sentimento de urgência era crescente dentro de Victoire, outro motivo para regressar à Inglaterra e estar entre os seus, faria de tudo para defender ou lutar ao lado de sua família.
Mesmo assim estava cheia de histórias para contar e trazia presentes inusitados para todos em seus bolsos, sentindo-se a própria Indiana Jones dos bruxos. Aparatou na praia e respirou fundo o ar carregado de umidade salgada, estava em casa e o sentimento de felicidade e nostalgia que se apoderou de si a fez sorrir preguiçosamente. Olhou a sua volta, nada tinha mudado por ali. Era bom estar de volta.
Caminhou com calma, deixando suas pegadas na areia branca e fofa, indo em direção a porta de entrada. Dava para ouvir a bagunça que acontecia dentro do chalé das conchas, as vozes lhe eram familiares e seu sorriso se alargou um pouco mais. Algumas lágrimas brotaram no fundo de seus olhos, mostrando o quanto a meio veela estava emocionada. Respirou fundo mais uma vez antes de abrir a porta e a confusão se instaurar, fazendo Vic gargalhar, seus primos colocava a culpa uns nos outros, alegando que deveriam ter ficado quietos até ela chegar. “Vocês acharam mesmo que eu não desconfiaria que estariam todos aqui? A família Potter Weasley é conhecida por suas grandes festas familiares, tudo é motivo para festejar. Principalmente quando alguém volta de vez depois de 5 anos fora”.
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myflower-plots · 4 years
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myflower-plots · 4 years
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@yourendgxme​
Havia um pequeno mistério que rondava a vida de Thalia Saerjon, a morte de sua mãe, uma damphir que não tinha uma fama lá muito boa na Turquia, já que dificilmente uma mulher considerada meretriz de sangue seria considerada alguém de valor. Viva o patriarcado, só que não. Seu pai era um nobre Moroi que possuía relações com a realeza Moroi e ela era a filha renegada, escondida do mundo como se fosse o demônio encarnado. Bom, talvez ela fosse um pouco o que diziam, mas trairia honra e glória para sua falecida mãe, ao contrário do que o pai e sua querida atual esposa (e seus três filhos) pensavam. A amargura e o desejo de vingança em seu interior falavam por si só.
A sorte lhe sorriu quando a própria rainha Vasilisa Dragomir solicitou a presença da dhampir no palácio real nos USA. Claro que ela foi, não perderia a chance de pisar em solo americano e investigar um pouco mais sobre a morte de sua mãe, se infiltrar entre a nobreza era um desejo e ver a cara de seu genitor junto a sua prole ao vê-la por lá seria impagável.
Certo, ser guarda-costas de Adrian Ivashkov não estava realmente em seus planos, mas se isso a fizesse permanecer mais tempo entre a realeza moroi e nos USA, então ela aceitaria aquele trabalho de bom grado. Não o conhecia o suficiente, mas já tinha ouvido falar algumas coisas por aí, no entanto, a preocupação da rainha para com o moroi era genuína, fazendo com que Thalia entendesse que não seria um trabalho fácil e que era uma situação delicada. Bom, ela não era alguém que soubesse confortar as pessoas, mas era ótima lidando com gênios difíceis e absolutamente nada faria com que não fizesse direito o seu trabalho.
Não esperava que fosse fácil, visto que Adrian fugiu de si algumas vezes, no entanto, ela nunca deixou de fazer o seu trabalho, cuidando de sua segurança a distância. Após três dias já tinha passado da hora de se apresentar a ele e por isso arquitetou um plano. Iria embosca-lo em um dos corredores pelo qual ele passava, pediu para que os dhampir que trabalhavam no palácio a avisasse quando ele saísse de seu quarto e assim foi feito. Era possível ouvir seus passos conforme ele se aproximava, escondida atrás de uma porta, adentrou o corredor assim que ele passou por ali, posicionando-se ao lado dele em sua caminhada. “Não acha que já passou da hora de fugir de sua nova guarda-costas?”
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myflower-plots · 4 years
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yourendgxme​:
Infelizmente passar a dormir com a porta fechada não traria nenhuma diferença significativa, já que fantasmas podiam atravessar paredes quando quisessem e isso era completamente injusto - era impossível se ver livre daquelas almas penadas porque elas podiam simplesmente continuar seguindo a mediadora para onde quer que ela fosse. Ah, e eles podiam aparecer do nada, mesmo em aviões. Como aqueles malditos sabiam voar assim estava além da compreensão de Suzannah. Mas… Bem, eles atravessam paredes, então voar não deveria ser grande coisa. Pensando dessa forma, fantasmas eram quase super herois com poderes legais saídos diretamente dos X Men ou da Liga da Justiça - dependendo apenas se você gosta da Marvel ou da DC -, mas eles não salvavam a vida de ninguém porque estavam muito ocupados estando mortos e preferiam atormentar a vida da mulher ou de qualquer outro mediador que encontrassem pelo caminho. E sem falar dos espíritos vingativos que passavam a atormentar as pessoas que conhecera em vida; e os zombeteiros que achavam hilário pregar peça nas pessoas e assombrar lugares apenas para se divertir vendo todos ficarem assustados. Afinal de contas, filmes de terror tinham que se embasar em alguma coisa. Malditos fantasmas. Olhou para o fantasma de pé, parado na entrada de seu quarto e revirou os olhos. - Com quem mais eu estaria falando? Não vejo ninguém além de você. - Suspirou. Talvez ele fosse um novato, tendo falecido há pouco tempo e não estava acostumado a conversar com alguém. Talvez ele nunca tenha conversado com alguém depois de ter morrido, então isso significava que ele não era o fantasma que o Mestre contava histórias.
Isso não era uma coisa boa, porque ou ele se tornara um zombeteiro e saia por aí atormentando os lugares, mesmo que não tenha morrido no local, ou então ele era algum tipo de tarado quando vivo e estava ali para ser um stalker e voyer. Qualquer que fosse a alternativa, era péssimo. E a mulher iria dar um jeito de acabar com aquele cara rapidinho. Jogou os lençóis para o lado e saiu da cama, caminhando até ele. Deu uma rápida olhada no corredor para garantir que não havia mais ninguém ali - seja vivo ou morto - e o puxou com força pelo braço para fazê-lo entrar um pouco mais no quarto e fechou a porta satisfeita. Isso iria ajudar a abafar a conversa dos dois. - Ok, camarada. Quem diabos é você e o que está fazendo na minha casa? - Cruzou os braços em frente ao corpo, sem se importar que esse gesto empinava seus seios na camisola que usava. Suzannah já tinha perdido a vergonha com fantasmas há muito tempo. E quanto mais ele pensasse que ela era uma garotinha frágil, mais fácil seria dar uma surra nele.
Era um bom ponto, mas ele não diria isso para ela. “É sempre bom checar, mediadores não aparecem o tempo todo, você poderia estar alucinando ou poderia ser sonâmbula, vai saber” Encolheu os ombros preguiçosamente, o sorriso brotando em seus lábios, zombeteiro, ela não parecia ser calma ou a paciência em pessoa. “Da forma que falou parecia que já esperava minha presença aqui...” Ergueu as sobrancelhas grossas, pensando que talvez teria sido bom vestir-se com suas vestes de outro século, assim seria mais fácil se passar pelo fantasma que fora morto naquela casa, suas vestes atuais não o ajudariam a vender aquela história, mesmo que fosse verdade. Se surpreendeu um pouco quando ela simplesmente se levantou da cama, exibindo as pernas torneadas ao jogar os lençóis para o lado. Ela não era mais uma adolescente afinal, não que ele soubesse como ela era antes, mas lembrava da forma como sua mãe falava da filha e bom... a olhando de perto ela era bonita, curvilínea e o mais importante, não era menor de idade.
Se distraiu por tempo demais com o corpo alheio, a ponto de ser pego com guarda baixa ao ter o braço puxado com força por ela. Por muito pouco não a olhou em choque, pela surpresa e não por ela ter conseguido tocar nele, era um mediador também, sabia muito bem que aquilo era possível. Por um segundo parou para pensar no que responder, o problema é que os seios redondos da mulher acabou lhe chamando mais atenção do que deveria. Veja bem, Jesse de Silva não era nenhum tarada, mas andava tendo a oportunidade de aproveitar a vida de um jeito que no século em que era vivo... não dava, sejamos francos. Os desejos da carne eram muito mais urgentes naquele século, fazendo-o sentir-se tentado em vários momentos e muitas vezes ceder a desejos que nem ao menos imaginou que tinha. Agora se perguntava como seria transar enquanto fantasma, não tinha tido a oportunidade já que só conhecia o Padre Dom de mediador. Ok, precisava pensar em outra coisa logo e não se deixar levar pela beleza da mulher. “Sua mãe não te deu educação? É assim que você fala com alguém que já morreu?” Optou por provoca-la, talvez uma péssima ideia, pela forma que agia dava para ver que era alguém de pavio curto. “Quem eu sou é irrelevante, não é algo que precise saber. Já tenho um mediador cuidando do meu caso, não precisa se preocupar, hermosa”.
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