Na calada da noite um casal corre, ambos apaixonados mais que nunca porem seus pais não aceitam. Correm floresta a dentro sem olhar pra trás, cada vez mais fundo e mais fundo.
“Já estamos longe o suficiente meu amor, podemos para para descansar”, disse a moça jovem, segurando o as mãos do seu amado.
“Sim minha amada, sinto que aqui podemos esperar seguros para continuar nossa viagem”, disse o jovem, olhando em volta.
A floresta está silenciosa, com altas árvores cobrindo os céus. O vendo passa como um assovio gentil pelas folhas. Tudo parece bem e com isso o jovem casal se deita, ambos abraçados.
Eis que um som leve desperta ambos, como um andar leve pela terra como se estivesse flutuando. Eles se viram para a origem do som e se tremem. Das sombras surgem duas máscaras. A branca lembra uma ovelha, enquanto a preta, um lobo.
“Sinto cheiro de presas” - disse o Lobo, olhando fixamente para o casal “Posso morde-los?”
“Vejamos, caro lobo”, responde a Ovelha, caminhando gentilmente ao encontro deles. “Sinto medo de vocês, um casal fugindo pelo amor. Digam seus nomes”
O casal se olha com medo, eles sabem quem são as figuras a frente e quando começam a se levantar pra correr percebem o lobo rodeando por trás.
“So-somos somente um ca-casal fugindo de seus pa-pais para viver um amor”, responde o jovem com a voz tremula.
“Devemos jogar um jogo de correr” disse o Lobo “Um em que correr e são mordidos”
“Eles não vão conseguir Lobo, estão com medo demais para se mover”, disse a Ovelha “Diga-me jovem, o que faria se sua amada não respirasse mais?”
“Buscaria maneiras de fazer ela voltar a respirar”, disse o jovem “Magia existe para isso”
“E você, minha jovem?”, a Ovelha olha para a moça, que já esta caída se tremendo e caminha em sua direção lentamente “O que faria?”
“Eu Iria junto com ele, não conseguiria viver sem estar do seu lado”, responde a jovem chorando. O jovem olha par sua amada e a abraça forte.
“Veja, o amor dela é maior que o seu, ela está disposta a aceitar a morte para estar do seu lado, enquanto você nem cogita deixa-la ter sua paz”, a Ovelha fala acariciando o Lobo. “Aqueles que fogem da morte, estão inertes em vida”
O rapaz fica em choque. Ele não quer morrer e não quer perder sua amada de nenhuma maneira. Já a jovem continua a abraçar amorosamente seu amado, pronta para o que tiver que acontecer. Ambos sabem quem são as figuras na sua frente e sabem que nada vai ajuda-los mais.
“Essa espera está me cansando, corram para que eu possa morde-los” disse o Lobo agressivamente
“Você terá sua presa, o rapaz já vai correr” disse a ovelha “Mas e você minha jovem, prefere minha flecha os as presas do Lobo?”
Tudo fica silencioso novamente, a jovem olha para o rapaz e sorri. Se levanta gentilmente e olha para a Ovelha sorrindo
“Aceito de bom grato sua flecha, cara Ovelha. Se é pra assim ser, prefiro que seja gentil e rápida” Respondeu a moça.
Como se fosse uma encenação artística, a Ovelha puxa seu arco branco como a luz do luar e num movimento leve e rapido, a dispara em direção ao coração da moça, que cai ao impacto da flecha. O rapaz em um ato de desespero e raiva pela morte de sua amada, parte em direção a Ovelha, que desvia com um movimento de balé e no mesmo instante, partindo detrás dela o Lobo corre ferozmente na direção do rapaz, começando uma perseguição na floresta a dentro que não demora a acabar.
Ouve-se os gritos do rapaz quando o Lobo o alcança e depois tudo volta a ficar em silêncio como se nada tivesse ocorrido, e os Kindreds voltam para dentro da mata, procurando suas próximas presas.
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