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jotafics · 14 days
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jotafics · 14 days
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as vezes costumo pensar em como o tempo me cerca. em certos momentos ele anda, em outros, corre. as coisas andam tão movimentadas por dentro e tão estagnadas aqui dentro… quando foi a última vez que abraçou seu pai?
eu corri como o tempo fez quando me afastei, não foi um fim bonito e não este é definitivamente algo que não gosto de lembrar. mas sem notar acabo lembrando da gente sentado na cozinha, fumando do lado da janela. fazíamos isso todos os dias e não enjoávamos, pelo menos eu ainda, mesmo que não vivendo isso em minha nova rotina, não me enjoei. mas eu arrumei um emprego, as tardes agora pertenciam a raiva cotidiana de viver a mesma rotina.
faz duas semanas que vi seu pai fumando, doeu como se fosse o meu recaído e cá entre nós, nossos pais gostam de recair. mas e nós? nunca iremos recair sobre a nossa linha temporal que corre?
o ginásio não tem o mesmo peso sem você, já nem sento nas escadas mais. vi que abrimos mão do mesmo medo de ver gente, frequentamos o mesmo lugar, mas como desconhecidos. não sei mais o que sinto quando vejo você, nem sei o que sente quando me vês.
só sei que corro de saber.
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jotafics · 3 months
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jotafics · 7 months
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eu costumava verbalizar tudo o que eu sentia. eu costumava compor sobre seu comportamento tão extrovertido. eu gostava do jeito que me fitava. você era tão bom comigo. eu sempre quis um amor sem rodeios, que me fizesse sentir conforto pra ser eu mesmo e contigo era assim. mas o problema de algo fora de rodeio é que quando você se foi, não teve enrolação. pra você. eu sonho com você. eu sinto você. eu te vejo em outros caras e te beijo tocando outros lábios. tu me rodeias.
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jotafics · 7 months
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jotafics · 1 year
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jotafics · 1 year
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Linha dos Animais - Cap 1: A Floresta de 3 Pontas
Ele tinha pouco tempo. O Sol já se encontrava no meio fio entre o horizonte e o céu e Arius não havia encontrado o portal que lhe entregaria a salvo para sua devida dimensão; Brumalia. O garoto ficava cada vez mais apavorado de que iria ter que passar a noite numa floresta cheia de entidades e espíritos amaldiçoados, e sabia que não seria fácil, já que as irmãs cegas estavam no mesmo lugar que ele, e elas não eram nada agradáveis. 
- Minha nossa - Arius gritou vendo que havia alguém pendurado pelo pescoço entre um arco de árvores, ele paralisou e seus cabelos grandes e lisos bateram em seu rosto com a brisa do crepúsculo - Por que existe um arco de árvores no meio dessa floresta? - Se perguntou, dando uns passos a frente e tocando os pés da pessoa, fazendo uma luz rodear o arco e abrir um portal de luz azulada, o jovem apenas se afastou e observou aquela luz se propagar pela floresta e começar a chamar atenção de outros que estavam ali por perto - Seria esse o portal para Brumalia? - Se perguntou novamente e antes de se auto responder, andou em direção da luz,  parando no meio do caminho sentindo algo lhe picar nos pés descalços; uma cobra cega enfurecida.
Arius a arremessou erguendo as mãos, usando seu dom natural, a telecinese. Tocou na ferida e pensou que não era nada, ele era um bruxo forte, uma picadinha não lhe faria mal. Então andou até o portal e entrou caindo no meio de uma academia; Dragowbor. Não fazia ideia sobre o lugar em que estava e também não sabia como descobrir, já que a academia de bruxos da alma estava vazia!
O jovem andou em todos os cantos e viu que não havia ninguém de fato, e se perguntou o porque caíra no meio de um castelo vazio, mas não duvidou muito porque sabia que era feio contestar a espiritualidade ancestral e apenas saiu do lugar, descendo em direção a um rio, mas não chegou a molhar os pés, pois antes mesmo de pensar em fazer isso, viu uma luz amarela voar sob os céu nublado daquele lugar antigo e ficou hipnotizado ao ver que a luz formava a silhueta de uma mulher voando em um cavalo dourado. Arius não respirava, nem se mexia, estava completamente paralisado com a cena que via com seus próprios olhos, a mulher subia mais e mais até que uma hora só deu para ver pouca parte de sua silhueta, se camuflando nas nuvens acinzentadas e carregadas que haviam no céu.
Arius não sabia que aquela mulher era Amalia, e também não sabia que a dama havia chegado ao estado mais avançado de sua magia interior. Amalia estava subindo para o plano astral, pois havia virado um espírito de luz, mas havia algo lá em baixo na terra, que lhe desesperava; um garoto hipnotizado. Ela sentia algo estranho vindo do jovem, talvez não fosse um bruxo e sim um obsessor que caiu das 3 pontas ali sem querer, ou alguém perdido que precisava de pouca luz apenas.
A garota hesitou e não desceu, seguiu seu caminho deixando um pequeno rastro de pó de luz cair em direção ao jovem para se limpar das impurezas exteriores, Arius observou os pontinhos dourados caírem aos poucos, até um pózinho cair na ponta de seu nariz, lhe fazendo espirrar. Ele esfregou os olhos e olhou para cima, vendo que a jovem não estava mais lá e que agora ele estava de fato sozinho, talvez sempre estivesse e não percebera, mas agora sentia algo, uma dor leve nos pés, a picada, a maldita picada.
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jotafics · 1 year
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jotafics · 2 years
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jotafics · 3 years
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10 – Entre as arvores
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- Como assim? Eu jurava que ele estava morto – Rafael respondeu incrédulo enquanto tomava uma xícara de chá no quintal.
- Foi ele que veio até meus sonhos para me acordar, ele tinha que fazer aquilo – Respondi olhando para as flores secas de João.
- Eu queria ter salvo aquela alma – Rafa disse enquanto uma lagrima caía – Mas é mais forte do que nós...
- O que é mais forte do que nós?! – Perguntei indo até sua frente – Fala Rafael!
- A maldição! – Rafael disse levantando e me empurrando. Ele foi em direção ao portão mas gritei para que ele parasse e o mesmo obedeceu.
- Fale de uma vez e deixe de drama! Já está todo mundo na merda! Você não tem o direito de sair por ai guardando mais segredos do que o normal porque eu sei o que fazia comigo! É por isso que eu acordei, eu uni minhas forças pra ver se você teria coragem de dizer na minha cara que me traia com a porra do Felipe e na verdade você vem com mãos dramas! – Falei vendo tudo voando em minha volta, minha magia estava descontrolada desde minha volta – Se você não me disser o que caralhos está acontecendo.... descobrirei do mesmo jeito e nem o próprio diabo vai me impedir de me vingar dessa cachorrada.
- A maldição que une vocês é a mesma que separa. Quando Felipe foi colocado no ventre daquela mulher, vocês automaticamente ativaram a maldição dos 20 anos – Eu escutava aquelas palavras incrédulo, nada fazia sentido. Rafael então se virou para mim e continuou – Ta tudo confuso mas está explicito, o João foi embora e você acordou num passe de mágica. Como se tudo estivesse escrito no livro do destino. E a maior ironia é que a pessoa que invadiu o seu coma astral é a mesma pessoa que o João procura em outra dimensão; o Felipe. Não finja que não desconfiou que tudo isso fosse uma armação dele próprio – Rafael disse tirando uma carta de seu bolso – A última vez que sai com ele, ele me entregou isso, a carta do trouxa. Ele disse que faria sentido com o tempo e está! Entendeu?
- Mas... a carta é uma metáfora pro que ele é? – Falei pegando a carta, entre passos lentos. Peguei a mesma em minha mão e vi que o garoto da carta era o próprio Felipe.
- Ele é o inicio da união de vocês e o fim. Não acha que está na hora de queimar esse tarot?!
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jotafics · 4 years
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9- Flashback
*1950*
- Vamos garoto, se não iremos nos atrasar - Falei enquanto me apressava e tentava fazer o mesmo com Miguel.
- Meu deus moleque calma, não vão inaugurar o sino sem nós dois! - Miguel falava com um tom sínico e obviamente adorava ver eu bravo com aquilo.
- Não estou bravo, estou apenas ansioso - Falei tentando disfarçar, mas Miguel só ria - Finalmente - Falei parando atrás de uma multidão de pessoas que aguardavam a tão sonhada inauguração.
- As pessoas estão felizes e mal sabem o que iremos fazer aqui - Miguel falou ficando ao meu lado e rindo
- Um século procurando o lugar perfeito e finalmente - Falei pegando no braço de Miguel e o arrastando em meio a multidão.
Depois de trombar em várias pessoas, paramos em frente ao palanque e avistamos o prefeito nos aguardando, subimos até lá e o discurso.
- Bom dia, querida população, hoje com imenso prazer nos reunimos aqui para fazer a tão aguardada inauguração do sino de nossa catedral, o que nos orgulha, uma cidade de fé que agora possui uma catedral e não precisará mais se descolar para outras cidades, primeiramente agradeço a esses dois homens abençoados pelo senhor Jesus por trazer esse sino de outro lado mundo e nos presentear
- De outra dimensão - Miguel sussurrou me fazendo segurar a risada, o prefeito continuou
- Sem eles, esse sonho não seria realizado, muito obrigado - O homem disse apertando nossas mãos enquanto as pessoas aplaudiam no fundo. Tolas.
Um tecido vermelho estava esticado enfrente ao sino, então pegamos uma tesoura enorme e o cortamos fazendo as pessoas aplaudirem novamente. O restante do dia a cidade ficou calma e durante a noite houve uma quermesse, eu e meu amigo não participamos, ficamos no aguardo das 9 badaladas. Estávamos enfrente ao sino, sob um efeito de invisibilidade ninguém nos via. Então, em minutos, o sino começou a tocar e eu comecei a contar as badaladas ansiosamente até o 9. Quando dera 9 badaladas algo surpreendente aconteceu. Uma ventania começou trazendo junto a ela os demônios que eu queria invocar. As badaladas ajudaram a abrir os portais do inferno, como eu queria, Miguel desenhou os sigilos no sino sob um feitiço de invisibilidade, foi tudo friamente calculado.
- Hora de fazer o pacto - Falei com as íris de meus olhos ficarem vermelhas. Miguel ficou um pouco assustado com aquilo, já que era a primeira vez que ele via meu lado imortal 100% ativado - Oh meu querido amigo - Falei para o demônio de três faces - Seja bem vindo a meu mundo - Falei dando um beijo em uma de suas bocas.
- O que deseja? Porque me invocou? - Aquele ser disse, descendo o camelo
- Desejo que transforme aquele garoto no qual já havia lhe contado a dias atrás, transforme ele num vampiro, como ele sempre quis - Falei tocando sua barriga, vendo três sorrisos se abrirem
- E o que eu ganho em troca? - Ele perguntou me puxando até ficarmos próximos demais.
- Permito que você fique em meu corpo por seis horas, tendo direito de fazer o que quiser aqui na terra - Falei convicto. Miguel apenas se afastava aos poucos, pressentindo que aquilo não daria certo.
- Então ok - O ser disse tocando em minha testa fazendo eu apagar e acordar, seis horas depois.
Foi num piscar do olhos aquilo, quando percebi estava deitado num pasto, haviam vacas próximas a mim e minhas roupas estavam rasgadas. Levantei meio perdido e observei em volta, percebi que aquele local não era nenhum sítio que ficava próximos a cidade. Então procurei por uma estrada e a segui sem rumo até chegar em uma cidade grande. Quando cheguei percebi que estava há uns 500 KM de minha cidade e comecei a me preocupar, abri um portal e voltei até minha cidade, cai no meio da avenida e quando me levantei vi que boa parte da cidade estava destruída, haviam pessoas mortas na calçada, homens enforcados em frente a várias lojas até que cheguei em frente a igreja, todas a pessoas que faziam trabalhos para a igreja estavam mortas, cada uma pendurada em uma espécie de forca, e havia um detalhe na testa de todas que me deixou assustado, um pentagrama invertido.
O demônio fez o que Miguel havia me alertado, ele matou todos aqueles humanos de fé e roubou suas almas para tortura-los por toda eternidade. Matou aqueles que o enfrentou e deixou um parte da igreja para lembrar os que viveram que a fé deles não serve para exatamente nada.
Sai correndo dali e fui até minha casa, onde Miguel estava e o vi em meu quarto, olhando para o teto, com uma mulher deitada a seu lado, sua saia estava com sangue e ela estava dormindo. Miguel se levantou as pressas e deu um tapa em meu rosto dizendo em seguida
- O demônio que ficou em você, convidou os coleguinhas e eles estupraram essa garota, deixando um demônio dentro dela. Você sabia que eles se desenvolvem em UMA SEMAMA? - Miguel falou pegando na gola da minha camisa e dando outro tapa em meu rosto - Metade da cidade está morta! O garoto que você queria transformar gostou tanto do poder que desceu direto pro inferno e ta se acabando no pau do diabo! E agora você vai ter que consertar tudo, já gastei minha energia demais tentando salvar a garota e ela acabou morrendo.
- Se ela morreu então o demônio não se desenvolve! - Falei apontando para garota e fiquei em choque com a cena dela, sua barriga se mexia aos poucos mostrando que havia algo dentro dela que estava vivo.
- Desenvolve e você sente aquilo que está dentro dela, já que você tem ligação sanguínea com seres assim - Miguel falou relando em meu rosto e transmitindo seus pensamentos
"O garoto será meio humano e meio demônio, dividido entre dois mundos, vocês vão viver um romance daqui uns 20 anos, até lá ele terá desenvolvido vários dons, mas não deixe que ele fique cego, ele é sua única salvação. Não posso falar isso sem transmitir se não a criança ouve, demônios são extremamente inteligentes, mas essa nunca lerá a mente de ninguém além da sua! Estou saindo da cidade e só volto daqui a vinte anos, quando tudo estiver estabilizado, você sabe que tenho dons e que prevejo o futuro, não tente matar a criança, não tente traí-lo, se o futuro mudar quem vai sofrer vai ser você!"
Senti Miguel tirar as mãos de mim sumindo em seguida, deixando apenas o silêncio naquele cômodo e o peso em minha consciência.
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jotafics · 4 years
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jotafics · 4 years
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8- Abraços são como lares
Eu corria por todos os cantos daquela floresta segurando aquela carta. Eu não chorava mais, não sentia nada pra ser sincero. As árvores eram gigantes e os trovões não paravam. As gotas de água tocavam meu rosto e caiam sem parar. Depois de tanto correr parei entre as árvores e avistei uma pessoa no fim da floresta. Não era bem uma pessoa, era uma luz, com o formato humano de um garoto. Era parecido com Felipe, impressionante. A luz logo percebeu que a vi ali, parada, então virou e correu. Não perdi a chance e corri atrás daquela coisa estranha, sai da floresta quando cheguei no pasto, não havia mais luz. Parei e fiquei olhando em todos os cantos até que me recuperei com um trovão.
✨ Rafael ✨
- João saiu daqui sem rumo com aquela carta em sua mão, e agora estou desesperado, mas não se preocupe, vai ficar tudo bem - Falo passando a mão no rosto de Miguel que está desmaiado ainda. Me levanto e vou olhar meu rosto no espelho, ligo a torneira e jogo um pouco de água em meu rosto e quando volto a olhar para trás, vejo um garoto me observando, um luz com formato de garoto, a mesma entrou no banheiro, fazendo me virar na direção dela e ver o que ela ia fazer. Fiquei paralisado com aquilo. A luz entrou deu uns passos e parou bem em frente a mim e sem permissão, deu um beijo em mim, fazendo me cair desmaiado no chão.
Algumas horas depois
- Rafael! Rafael! - Alguém gritava dando tapas em meu rosto fazendo me acordar desesperado. Era Miguel. - Levanta garoto! - Miguel gritava me puxando mas eu não tinha forças.
- Calma, o mundo não tá acabando não - Falei me levantando lentamente. Parei em frente a Miguel e fiquei observando sua expressão de raiva e desespero, o garoto passou quatro dias apagado e volta com toda a raiva da terra, e isso me deixa tão feliz. Dei um abraço nele, fazendo o mesmo se calar por um instante e retribuir.
- Eu senti sua falta - Falei com os olhos fechados sentindo seu cheiro.
- Okay - Miguel respondeu calmo.
Ficamos um tempinho abraçados, foi bom, mas logo desfiz aquele abraço, tínhamos outro assunto para tratar.
- Seu amigo... - Falei olhando nos olhos dele
- Sei o que aconteceu com ele - Miguel disse - O garoto me contou
- Quem? - Perguntei extremamente curioso
- Felipe.
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jotafics · 4 years
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7 - a brisa vem do mar
Em um lugar aonde não existe barulho, não existe outra pessoa além de mim, existe apenas a paz e a energia que flui de todos os lugares.
Estou eu aqui na beira do mar; mar de lamentações, lágrimas acumuladas e pessoas que se afogaram na própria solidão. Eu estou prestes a entrar, eu não sei mas quem eu sou; um vazio no universo.
Então dei passos lentos até sentir a água fria tocar meus pés e minha espinha arrepiar. Continuo andando e a água começa a cobrir tudo. Uma hora sou Miguel, outrora, João. É uma visão de todos que tinham vínculo com Felipe. Mas a imagem sempre acabava em mim, porque eu absorvi que era pra ter sido distribuído para todos. Então a água chega em meu pescoço e eu sinto que vou me afundar de uma vez, apenas sigo e quando vi, já estava cem por cento molhado.
Me afundei na água e avistei Miguel lá no fundo, amarrado por cordas e aparentemente morto, nadei até ele e o desamarrei, trouxe até a superfície e fiquei observando seus lábios roxos. Para mim ele estava morto, mas quando o mesmo começou a jogar água pela boca, percebi que havia me equivocado.
Peguei nas mãos de Miguel e sem dizer nada fechei meus olhos e os abri em seguida, voltando para onde estava de verdade; o banheiro de minha casa, segurando as mãos de Miguel tentando penetrar sua mente, mas aquela tentativa havia sido falha. Levantei e coloquei as mãos em minha cabeça pronto para desabar, não estou pronto para outra perca...
Sai do banheiro e corri para o fundo. Chegando lá vi que em cima da mesa havia duas cartas, e nelas estava escrito "João" e "Rafael" em outra. Observei minha carta até que um grito me fez ficar atento.
- João! - Alguém gritava do lado de fora da casa.
Corri e quando cheguei ao lado de fora, vi que era Rafael.
- Puta merda! - Escapou de minha boca. Rafael e Miguel moravam praticamente juntos e Miguel não havia voltado para casa, ele está desmaiado a quatro dias...
- Ele está com você? - Rafael perguntou com um olhar turbulento. Não consegui segurar a expressão de desespero e fiz um sinal positivo para ele - Cadê?! Cadê ele? - Rafael perguntou entrando e me empurrando, me tirando de seu caminho. Fiquei estabilizado olhando para o chão, eu não me movia. Até que meus músculos se moveram depois de uns cinco minutos com os gritos de Rafael. Ele o achou.
Tomei coragem e entrei dentro de casa, fui até o banheiro e Rafael estava sentado no chão com Miguel em seu colo. Rafael passava suas mãos no rosto de seu namorado tentando entender o que estava acontecendo.
- Ele não está morto - Falei fazendo ele notar minha presença.
- Como sabe? - Ele perguntou olhando para mim, como um olhar piedoso.
- Eu entro na mente dele toda hora, mas ele nunca acorda - Falei indo em direção aos dois e me sentando logo em seguida - Tô tentando isso já faz 12 horas e nada de sucesso. Miguel está cansado mentalmente, por isso não tá sendo nada fácil fazer isso - Rafael olhou para Miguel e olhou para mim em seguida com uma expressão de raiva - Porque meteu ele nisso?! - Rafael disse fazendo o corpo de Miguel levitar e voltar para a banheira. Me levantei mas fui surpreendido com o Rafael me jogando contra a parede. Ele parou bem em frente a mim, quase com nossos rostos colados, a mente dele estava um turbilhão e ele pensava em mil maneiras de como me matar, mas as vezes havia pensamentos impuros também. Empurrei ele e sai do banheiro indo até a cozinha, escutei ele vindo atrás de mim. Rafael não estava no seu melhor momento, mas trair seu namorado comigo não seria legal, ele veio atrás de mim e grudou em meu braço me erguendo e me colocando em cima do balcão, mas eu consegui desviar seu foco falando em seu ouvido
- Tem uma carta pra você lá fora, ao lado do Jardim - Rafael parou tudo e foi até lá fora para ler sua carta. Fiquei observando pela janela sua reação enquanto lia, eram reações interessantes. Rafael logo em seguida tirou de seu envelope uma chave dourada e ficou a admirando por uns minutos até olhar para a janela e me ver alí. Sai de trás da mesma na hora e com o pouco de energia que tinha, sai de dentro da casa e surgi em cima da mesa, assustando Rafael.
- Hora de ler minha carta - Falei abaixando e pegando minha carta, enquanto ele observava.
Abri o envelope e vi que havia um papel e embaixo dele havia um colar, e não uma chave. Fiquei intrigado com aquilo mas continuei procurando. Peguei o papel e o abri lendo o que havia escrito nele
"João, João, João
Gritei seu nome assim quando fui atacado, mas você não podia me escutar. Não é uma acusação, não é pra deixar sua consciência pesada, é apenas um jeito de dizer que lembro-me de você em todos os momentos. Mesmo após minha morte"
Uma lágrima caiu sob a carta naquele momento, eu sabia quem havia escrito aquela carta.
"Aonde estou é muito além de tudo. Eu não estou morto. Eu queria dizer isso para todos mas optei por dizer só para você, que tem a mente protegida. Rafael e Miguel também receberam cartas, mas todas não chegam aos pés dessa que escrevi para ti. Eu amo muito você mas agora que fiz tudo isso, percebi que não mereço você. Eu fiz você sofrer por um mês, e vejo você sofrendo todos os dias, provavelmente quando você ler essa carta eu escutarei sua voz lendo e sentindo suas lágrimas caindo, e eu sei que dói, dói ver tudo isso acontecendo, mas eu precisei me afastar de você porque eu sabia que fazia um mal enorme a ti, e não era encontro outra maneira de ir sem ser essa, que aliás, foi a pior. Adeus...
Felipe"
Amassei a carta chorando de raiva e vendo Rafael mudar sua expressão de curioso para assustado. Desci da mesa e olhei a bolinha de papel virar fogo. Fui até o envelope e peguei o maldito colar que ele havia dado e joguei no meu postal que eu costumava chamar de lixão pessoal. Eu não sei o que estou sentindo, talvez seja raiva ou rancor, mas é que Felipe simplesmente jogou na minha cara que foi embora porque quis e que não havia outro jeito de ir. Puta sacanagem. Eu não estou no meu melhor de mim e isso me estraçalhou por dentro de uma maneira tão gigantesca.
- O que havia na carta? - Rafael perguntou me assustando, fazendo eu acordar dos meus pensamentos raivosos.
- O que havia na sua carta?! - Perguntei indo em direção a Rafael - Não pode simplesmente fazer as perguntas toda hora - Falei empurrando Rafael na mesa e pegando a carta que havia em sua mão, ele tentou pegar de volta mas eu abri um portal e entrei nele, parando na beira de outra praia.
O clima estava muito frio e uma tempestade estava prestes a chegar, os trovões eram muito altos e aquilo tudo combinava com a situação. Então peguei a carta e comecei a ler.
"Rafael
Eu espero que isso não chegue nas mãos dele tão cedo. Porque uma hora chegará. Aquilo que fez pra mim uns dias antes de eu apagar foi incrível, e errado. Se acontecer dele ler a carta que fiz para ele, em sua frente e ele chorar, não pergunte o porquê se sua consciência pesar, ele irá perceber. Fizemos aquele ritual e coisas aconteceram depois. Então, cale-se o quão necessário for. E eu vi que seu namorado está desmaiado. Ele só acordará quando João abrir a porta da nossa casa pela última vez. Aquela que fiz, e que possui, corredores infinitos. Adeus...
Felipe"
- A casa... - Falei olhando o horizonte sentindo o vento frio tomar conta do local - O ritual? - Perguntei olhando os raios se chocarem contra o mar - Consciência pesada - Falei caindo sob a areia fria e me deitando. Eu não sentia nada. Olhei para o céu e perguntei "Porque?".
Fechei meus olhos e com falei, baixinho só pra mim ouvir, com lágrimas ameaçando
- Ah Miguel, como sinto sua falta, só você me entenderia - Fechei meus olhos e dormi alí.
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jotafics · 4 years
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6 - trechos intensos
"Oi. Se você está lendo isso, se sinta honrado, pois poucos lerão"
- Puta merda Matheus isso foi horrível - Falei rindo.
- Não Gabriel, isso não foi ruim. Foi dramático... E é diferente! - Matheus respondeu colocando o papel no chão e me deitando no pano que estava sob a grama fria daquela noite mágica. Subiu em cima de mim e entrelaçou suas mãos as minhas me dando um beijo intenso logo em seguida.
- Por que não deixamos o drama de lado? - Sussurrou em meu ouvido fazendo meu corpo arrepiar. Ganhei forças e fiquei em cima dele, arrancando minha camisa e vendo ele fazer o mesmo.
- Tomara que ninguém esteja fazendo trilha a essa hora, não vão gostar do que vão ver - Matheus disse apertando minhas pernas e me puxando para frente, deixando minhas partes íntimas próximas de seu rosto. Abriu o zíper de meu short logo e em seguida e deu um beijo em minha cueca fazendo eu me excitar na hora e revirar meus olhos soltando um gemido leve. Seus beijos foram aumentando até que não aguentei e coloquei para fora antes que eu morresse com essa tortura. Matheus sorriu e colocou dentro de sua boca, não aguentei e soltei um gemido alto que fez Matheus ganhar mais confiança ainda, engolindo cada vez mais. Sai de cima dele após uns minutos e repetimos a mesma coisa. Matheus estava fora de si com os movimentos que fazia com minha língua. Não aguentei ficar na vontade e pedi para Matheus tentar algo novo, então afastei Matheus e peguei as camisinhas e o lubrificante que haviam na mochila que trouxemos. Eu estava disposto a fazer aquilo, estava mais do que nunca e aquele era o momento perfeito.
***
Acordei num local aberto, era frio e minha vista estava embaçada demais para mim compreender. Até que escutei o barulho das ondas e percebi que estava próximo de uma praia.
- João! - Uma voz ecoou o fundo - Garoto olha pra cá! - A voz disse novamente fazendo eu virar lentamente. Havia um garoto ao meu lado sentado e amarrado num banco como eu, mas eu não via seu rosto, estava tudo embaçado.
- É o Miguel! - Uma voz disse em meu ouvido fazendo minha visão voltar ao normal e eu ver que eu estava na beira de uma praia, com Miguel. E não era férias!
- Por que estamos aqui? - Perguntei ainda distante.
- Vamos saber logo logo - Miguel respondeu olhando além de mim, olhei para trás e vi. Matheus vinha em nossa direção.
- Por que ele está aqui? - Perguntei olhando para Miguel mas ele não estava mais lá, então quando pisquei os olhos com força e os abri, estava em outro lugar.
Era um campo com várias árvores gigantes em volta, no meio havia dois garotos se beijando intensamente, e no horizonte havia uma torre. O clima não estava agradável, uma chuva ameaçava todo o local e então escuto vozes novamente, mas eram muitas, não as compreendia, até que ouvi uma
- É a carta! - Gritou em meu ouvido, fazendo eu virar para todos os lados - A torre! - E então olhei para a torre e a morte também e tudo ficou escuro, acabei desmaiando novamente. Acordei no sótão de casa, perdido. Levantei e desci desesperado. Corri pela casa sem rumo algum, eu estava sentindo o medo daquela "visão" e então corri para cozinha e avistei meu celular, e quando fui ver o horário, vi que nos dias, que ficam abaixo, haviam se passado três dias. Então percebi que algo muito ruim havia acontecido. Sai da cozinha e fui até o banheiro para lavar meu rosto e quando olhei a banheira, levei um susto. Miguel estava lá, coberto de flores secas.
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jotafics · 4 years
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5 - Do outro lado da cidade
A noite havia passado tranquila, acordei e fui até o banheiro lavar meu rosto e escovar os dentes, voltei para o quarto e vi Rafael acordado, me observando
- Por que acorda tão cedo? - Ele disse com a voz rouca
- Porque eu tenho que visitar meu amigo - Respondi procurando uma roupa para vestir.
- Meu Deus Miguel, o guia já deve ter falado com ele e ele já deve estar melhor - Rafael falou se levantando e dando vários beijos em minhas costas fazendo-me rir.
* Uma hora depois *
- Okay Rafael! Já me prendeu por tempo demais - Falei rindo e colocando a xícara em cima da mesa e saindo do meu jardim.
- Queria ter te prendido mais - Ele respondeu ainda sentado e rindo.
Entrei na cozinha e peguei as chaves do portão da frente e da moto. Sai e acelerei. Não demorei para chegar na casa de João. Então gritei seu nome inúmeras vezes, mas nenhum sinal de vida havia naquela casa. Abri o portão devagar e vi que a porta da sala estava trancada. Rodei a casa e fui em seu quintal, fui até a porta da cozinha e quando fui abrir, a mesma abriu sozinha. Foi estranho, mas comum, somos bruxos e isso é algo normal em nosso cotidiano. Entrei e vi que uma sombra correu da geladeira até a porta do quarto, então fui até lá e quando entrei... estava vazio. A cama estava desarrumada e o quarto estava frio, até demais.
Abri as janelas e deixei o ar entrar, fui até o banheiro, mas ele não estava lá. Ele não tem costume de sair e não me avisar, já que estávamos bem juntos agora por causa do que estava acontecendo. Fui até seu quintal novamente e quando cheguei no jardim, vi que havia um espectro sentado na cadeira, com cartas na mesa. Andei de pressa até lá, e então uma poeira entrou em meus olhos fazendo eles fecharem e quando se abriram, não avistaram mais ninguém na cadeira, mas haviam cartas lá. Me aproximei e vi que todas as cartas estavam com envelopes dourados e estavam bem coladas. Eram três cartas e cada uma tinha um nome próximo da parte que abre elas. Miguel, Rafael e João.
"Por que ele escreveria uma carta para ele mesmo?", me perguntei, então abri a carta que tinha meu nome, não havia muitas coisas escritas, então li.
"Miguel
Não somos tão próximos como éramos antes, sinto falta de você e de seus surtos desnecessários. Hoje a tarde conheci um lugar lindo e que possuía uma gigantesca variedade de flores na qual você morreria para ter. Mas eu tenho, então você provavelmente quer me matar agora..."
- Idiota - Falei sozinho e ri em seguida, terminado de ler após o riso
"... aqui na nova casa é tudo tão mágico e eufórico, não consigo mais sair desse lugar tão perfeito. Os corredores me levam para tantos paraísos que eu me emociono com tantos tais traços aperfeiçoados. Espero que um dia você traga Rafael aqui.
Blessed be, Felipe"
- Minha deusa! - Falei colocando uma mão em minha boca - Não foi João que escreveu isso.... Foi Felipe quando estava viajando pelos seus portais - Falei vendo se havia algo mais no envelope; e havia.
Tinha uma chave com uma fita branca, havia um número escrito nela, 10. E tinha também, uma rosa seca. Coloquei tudo de volta no envelope e deixei na mesa. Fui até a cozinha quando levei um murro na nuca, fazendo eu cair sob o chão frio e desmaiar logo em seguida.
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jotafics · 4 years
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4 - No meio do campo
30 Dias depois
Eu corria sem parar no meio da floresta, pulava os troncos caídos tentando fugir deles
- João! - Miguel gritava logo atrás de mim
- Ei! Para onde está indo?! - Rafael gritava do outro lado enquanto corria também.
- Me deixem em paz - Gritei saindo da floresta e avistando a cabana bem a minha frente, pulei dentro da mesma e cai na casa, me levantei com pressa e vi na imagem do quadro que Miguel e Rafael estavam quase chegando, então arranquei o quadro da parede e o quebrei.
A casa havia mudado, existiam teias por todos os cantos, e havia mais duas portas uma em frente a outra, próximas a porta que era iluminada. Parei em frente as duas e vi que uma havia flores cheias de espinhos venenosos e a outra havia galhos secos, embora não eram tão bonitos, era mais seguros que os espinhos, mas eu lidei com coisa pior antes, então fui na dos espinhos.
29 dias antes
O sol nascia e eu estava trancado no banheiro. Deitado na banheira, com um cigarro em mão e olhando para o teto, eu não tinha mais lágrimas para derramar, mas tinham cigarros para tragar, e vi que meus cigarros estavam acabando então me levantei e fui me arrumar para comprar mais.
- Não tem dinheiro - Meu guia surgiu em minha frente me assustando
- Puta merda você não sabe avisar de maneira educada não? - Falei após dar um pulo.
- Não - Ele disse se sentando em minha cama, como se fosse morador de lá
- O garoto mal morreu e você já tá roubando o lugar dele - Falei indo vasculhar as gavetas
- Felipe não morreu e isso tá óbvio - Quando ele disse aquilo, eu travei por um instante mas não acreditei no que ele disse.
- Eu vi ele indo - Segurei as lágrimas e procurei
- Não. Não viu - Ele disse surgindo do meu lado me deixando furioso.
- Me... deixa... em... PAZ! - Gritei fazendo tudo do quarto sair do lugar ao mesmo tempo. Meu guia ficou assustado com aquilo? Talvez. Até eu fiquei, nunca havia feito alto de tamanha escala antes.
- É melhor você ter contato com seus deuses e descobrir da onde tirou tanto poder. A última pessoa que eu conheço sumiu bem em cima daquela cama - Ele falou apontando para cama - E foi por causa de excesso de poder. - Depois sumiu.
- Inferno.
Algumas horas se passaram e Miguel finalmente havia acordado, o convidei pra vir em casa e ele chegou em um instante. Expliquei tudo para ele e ele ficou chocado por uns segundos, apenas lamentou e se ofereceu a ir comigo comprar meus cigarros, nos levantamos e fomos.
A cidade estava pouco movimentada, andamos pelas calçadas e eu sempre me recordava do que havia acontecido, as vezes escapava uma lágrima e eu conseguia disfarçar de meu amigo. Não demorou para chegarmos no posto de gasolina. Comprei três maços pra não ter que ficar voltando toda hora. Enquanto voltavâmos eu sentia uns calafrios, algo que era meio estranho. Miguel não parava de falar sobre o cara do carro, as vezes eu ria lembrando da cena, aquilo foi cômico, já tô tinha como esquecer, mas é que naquele momento eu só queria paz.
Chegamos em casa e fiz um chá para nós. Fomos até a área e tomamos lá enquanto tocava algumas músicas calmas em meu celular. Aquele dia foi tranquilo, porque eu tinha meu amigo ao meu lado, meu medo seria a noite. A tarde foi passando e a noite começou a dar sinais. Miguel não podia ficar mais porque iria se encontrar com Rafael. Eu queria dizer sobre o que a morte havia me dito mas eu não queria ser um empata insuportável.
O tempo se passou, a lua surgiu e junto dela as estrelas. Tomei banho e fui até o quarto, não sabia o que vestir então usei o vazio. Deitei em minha cama e senti muita falta dele dormindo ao meu lado, já que era a única coisa que ele fazia depois de seu ritual mal sucedido. Olhei para minha frente e vi meu guia surgir, com uma chave e uma flor.
- Oi. Melhorou? - Ele perguntou
- É o primeiro dia oficial sem ele e essa é a pergunta que você faz? - Respondi rindo ( com o pranto a me ameaçar )
- Péssima pergunta - Rebateu
Então ele se sentou em minha frente, e colocou os itens em minhas pernas.
- A chave é pra você trancar seu corpo, e a rosa é pra você colocar num copo d'água - Peguei a rosa e minha mão e a observei, pétalas brancas com pingos rosados, ela era linda - Não vai colocá-la na água?
- Vou - Respondi me levantando e indo até a cozinha para pegar um copo.
- Espero que com o tempo você entenda a mensagem que quero lhe passar com esses presentes.
- Ok - Respondi enchendo e copo e colocando a rosa em seguida.
- Caius - Ele disse olhando em meus olhos
- Hm? Porque tá me dizendo esse nome? - Perguntei sem entender
- Esse é meu nome - Caius disse tocando em meu rosto - Mas não deixe mais ninguém saber - Suas mãos eram absurdamente frias, eu sentia um gelo em minha espinha com aquilo, nenhum guia havia me tocado antes, porque eles não foram feitos para isto.
- Não direi - Respondi me afastando e indo colocar a rosa ao lado de minha cama, do lado onde Felipe dormia, pra ser específico.
Sentei em minha cama e o sono começou a pesar, como se eu tivesse tomado uma pilha de remédios
- Me desculpe... - Caius disse quando desmaiei.
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