Tumgik
johnnyfield · 6 years
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Já estou indo abrir.
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Não, você não acordou. Eu que estou um pouco atrasado e...okay, sem mentiras. Eu apaguei acho que está sendo um pouco puxado no hospital e minha mãe teve um surto, mas ela já está bem, seria tão mais fácil se nós morássemos juntos. Quero dizer. Seria legal se você quisesse morar comigo. Ou passar um tempo aqui. Ficaria mais fácil para te ajudar com as coisas do mundo trouxa.
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johnnyfield · 7 years
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johnnyfield · 7 years
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g-catch :
Se tinha algo que Greta havia aprendido naquele seu último ano em Hogwarts é que nem tudo tinha que ser extremamente planejado. A chegada de Johnny em sua vida não havia sido planejada, assim como se deixar levar pelo jeito do garoto que por vezes parecia extremamente parecido com ela, tirando o fato de que o humor dele era muito mais fácil de lidar do que a cara fechada dela. O ruivo havia conseguido mexer com o coração dela desde o momento em que apareceu em sua frente no refeitório sendo completamente sincero ao dizer que estava lhe convidado para um encontro por conta de uma aposta que fizera com os amigos. Ela poderia ter recusado e revirado os olhos pela atitude infantil de algumas pessoas do seu ano, achando que podiam brincar com aquele tipo de coisa. Mas algo lhe dizia que talvez fosse bom tentar aquilo e foi seguindo aquele algo que ela havia se metido em uma tremenda enrascada.
Sem saber lidar com os sentimentos que nutria por Johnny, mascarando o ciúmes que sentiu ao vê-lo beijando outra pessoa quando eles sequer tinham algo. Ela havia conseguido manter a cara fechada, os olhares atravessados e os cortes por alguns meses, antes que o lufano conseguisse passar por aquilo, se mantendo firme na decisão de fazer com que ela o perdoasse e sem mais forças para lutar contra aquilo, ela finalmente havia cedido. Era uma novidade para a loira lidar com todos aqueles sentimentos e todas aquelas sensações que lhe dominavam toda vez que o ruivo se aproximava. Mas ela podia negar que havia sido uma experiência interessante. Ainda que os dois continuassem focados nos estudos, agora eles dividiam aqueles momentos juntos, tornando aquilo algo bem mais divertido do que passar horas na biblioteca só com a companhia dos livros. E talvez aquele fosse o tipo ideal de encontro deles, mesmo que tivesse quem dissesse que aquilo não era um encontro propriamente dito.
O fim daquele ano letivo trazia um certo pânico para Catchlove, a garota que sempre esteve tão focada nos estudos e que tinha uma resposta pra tudo, não sabia o que responder quando perguntavam quais eram os planos para o seu futuro. O problema era que a sonserina havia passado muito tempo se dedicando apenas no presente, tendo a única missão de tirar notas boas na escola sem nem pensar o que faria com elas no fim daquele ciclo. A proximidade da formatura só lhe trazia a pressão de uma decisão que mudaria sua vida inteira. Todas as vezes que ela analisava a imensidão de opções de profissões que existiam no mundo bruxo, nenhuma parecia encaixar com o que ela queria. Nenhuma parecia cativar Greta o suficiente para que fosse escolhida como o que ela queria fazer pro resto da vida. E ela teria ficado nisso pra sempre se não tivesse a ajuda de seu namorado.
Johnny havia sido quem abriu seus olhos para coisas além do mundo bruxo, lhe dando a opção de sair da sua zona de conforto pelo menos uma vez e seguisse aquele seu hobbie favorito que vivia escondido muito bem. Se aventurar no mundo trouxa para fazer gastronomia parecia ser a coisa certa a se fazer e somente dias antes da formatura ela finalmente decidira o que faria. E estava animada com o que o futuro lhe reservaria dali pra frente. Greta não esperava que uma das coisas que o futuro lhe reservava envolvia um compromisso maior com o ruivo selado com um anel de plástico.
Estava conversando com Amber e Mina em uma das festas de formatura dadas pelos alunos, algo que Catchlove não costumava frequentar, mas que como sendo a última de sua vida estudantil em Hogwarts, parecia ser o certo a fazer e por isso havia aceitado o convite do namorado. Mayfield se aproximou delas e a loira abriu um sorriso pra ele, notando que ele estava daquele mesmo modo que havia estado quando meses atrás tinha lhe convidado para o tal encontro. “Claro.” Disse para o garoto, se virando rapidamente para as amigas, pedindo licença para se retirar e finalmente pegando a mão do mais alto. Ela caminhava as escuras, sem ter noção pra onde o ruivo lhe levava e ela estava começando a ficar nervosa e curiosa quando finalmente chegaram ao tal local que o garoto queria. O pequeno arco de flores que havia ali fez com que a sonserina arqueasse uma sobrancelha sem entender muito bem o que aconteceria ali. “Johnny…O que é isso?”Perguntou com um leve sorriso no rosto, ainda mantendo a sobrancelha arqueada em uma clara expressão de quem não fazia ideia de qual era a intenção do namorado naquele momento.
Ninguém conseguiria duvidar do quão nervoso Johnny Mayfield estava. Nem mesmo ele conseguiria entender de onde vinha tudo aquilo, por mais que não fosse uma proposta grandiosa como ele gostaria, ou algo tão sério, Johnny sabia que aquilo era mais do que simplesmente dizer tudo que ele sentia. Aquele era o futuro, e ele não queria perder Greta Catchlove. Por mais que eles tivessem vivido uma montanha naquele ano fora Greta, com todo seu jeito controlador e responsável que se parecia tanto com o dele que fizer Johnny perceber que viver trancado na biblioteca não era suficiente. Após estar poucas horas com a sonserina nada mais havia sido suficiente. Foi uma reviravolta que nem mesmo ele poderia prever, e por mais que tivessem passado por algumas situações extremamente complicadas nos últimos tempo, ele não tinha dúvidas que suas decisões para o futuro eram corretas. Ele amava a garota, e com tudo que estavam enfrentando ele não daria o luxo de deixa-la.
As palavras engasgavam em sua garganta, e Johnny queria saber se teria coragem de falar tudo que estava em sua mente. “Ultimamente, muitas garotas da sua casa ficaram noivas. Eu tentei, ênfase no tentei, falar com suas colegas sobre isso. Aparentemente você não fala sobre isso com quase ninguém. Elas me explicaram que é um costume dos bruxos mais tradicionais ficarem noivos tão jovens. Não fazia ideia disso.” Tentou começar, enquanto andava para frente e para trás, mas terminava sempre focando nos olhos da garota. Ele precisaria tomar algo muito forte quando saíssem dali para aguentar até o final do dia. “Não conheço sua família direito, e não quero que você seja prometida a outra pessoa. Da mesma forma que eu sei que nem eu, nem você queremos nos casar agora. Temos focos no que queremos, e casamento não é bem isso. Então tudo isso aqui.... é uma promessa.” O estudante tirou um tempo para apreciar o trabalho que havia feito.
Olhando as flores ao redor, todo o arco, e ambiente. Uma energia encorajadora passou por seu corpo, e Johnny sabia que se não falasse tudo de uma vez acabaria se atrapalhando. Colocara as mãos dentro do casaco da veste. “Não venho de nenhuma família bruxa, e você sabe que eu não tenho muito. Além dos vários problemas que minha família está passando, mas isso é o que eu posso te oferecer. Não quero que desista de mim, assim como eu nunca desistiria de você. Eu quero que você seja meu futuro, Catchlove.” O garoto então abriu a palma de suas mãos e estendeu para garota. No meio de sua palma se encontrava um pequeno anel de plástico. Daqueles que se encontravam facilmente em qualquer mercearia. A menina merecia diamantes, e ele sabia disso, mas aquele era seu coração. Seu coração estava em suas mãos.
“Não estou pedindo que case comigo, ou qualquer coisa do tipo, mas nesse ano que vai vir assim que nós formamos. Enquanto eu estiver no Hospital, e você no que decidir fazer, quero que saiba que eu estou aqui. Que não estou indo a lugar nenhum tão cedo. Que podemos trabalhar nossos problemas, e que podemos seguir em diante. Para não desistirmos só porque temos um problema, e que algum dia quem sabe, eu possa trocar esse anel por outro. Como eu disse é uma promessa. Uma promessa que eu vou estar sempre ao seu lado.” Ele queria ter cantado, queria que explodissem confetes. Que a melodia entrasse na mente da garota, e que ele pudesse sair correndo de tudo aquilo. Porém, não era tão fácil assim. Ele havia aberto seu coração para a garota. Uma garota que até poucos meses atrás era considerada alguém com coração de gelo. Ele estava totalmente a mercê da garota.
Sua mão suava com o pequeno anel ali. Como se ele pesasse uma tonelada, Johnny não conseguia retirar os olhos da garota. Então conhecendo Greta viu-se na necessidade de avisá-la. “Era isso. Acho que era isso. Você pode falar agora, e se quiser sair correndo daqui eu vou entender.” Ele não superaria, mas ele entenderia.
(flash, july 78) some people are worth melting for  | Catchfield
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johnnyfield · 8 years
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(flash, july 78) some people are worth melting for  | Catchfield
Aquele ciclo estava acabando, e Johnny não sabia como se sentir. Ele sabia que sentiria uma falta imensa de Hogwarts. De ter todos os seus amigos por perto, por ter um porto seguro, de seus professores tão dedicados e sempre disponíveis para conversar com ele. Sabia que seria difícil, mas para Johnny isso vinha com algo bom também. A possibilidade de ficar mais perto de sua mãe e cuidar dela. Ele havia conversado muito com seus professores, e eles haviam o ajudado a fazer inúmeras cartas para hospitais bruxos. Ele sempre fora alguém precavido e mesmo tendo boas notas era bastante complicado se tornar um healer. Ele se agarrava as suas boas notas, e disciplina. Outra coisa boa que havia acontecido nesses últimos meses foi Greta Catchlove. Ela havia sido algo complicado em sua vida. Para um garoto focado em suas responsabilidades, e em fazer de tudo para ajudar sua mãe ter alguém que mexia com sua cabeça de uma maneira que o mesmo não conseguia fazer qualquer outra coisa além de tentar concertar um pequeno erro que havia cometido.
Demorou, mas Johnny era persistente e ele não desistia. Era algo fazia parte dele. Assim como ele nunca desistiria de achar a cura para sua mãe, ele não desistiria tão fácil de Greta Catchlove. Ele havia se apegado a cada ponta de oportunidade que teve, e não desistiria tão fácil. Depois de todos os percalços, Greta e Johnny, finalmente conseguiriam começar algo. Os dois juntos eram muito mais poderosos que separados, e isso ficou claro pela maneira que os dois lidavam com o “romance” podia muito bem ouvir quando Tilden falava que aquilo não era um encontro, mas para os dois ficar a tarde inteira na biblioteca e eventualmente encostar suas mãos era algo bastante sério. Sério o suficiente para Johnny acompanha-la de noite até perto das masmorras, e beijar o topo de sua cabeça.
Eles eram focados, e Johnny jamais tentaria fazer com que Greta perdesse seu foco por conta dele. Durante os fim de semana, algumas vezes, os dois tentavam deixar de ser controladores e tentava se conhecer melhor. Ver Greta sorrir fazia algo dentro dele incendiar, e Johnny lutava contra os instintos de levantá-la e beijá-la todas as vezes que podia. Ele gostava de como as coisas eram, e como lidavam com tudo. Sem dúvidas, ele sabia que estar com Greta Catchlove era algo certo para ele. Foi somente a formatura que percebeu algo. Boa parte das garotas da casa de sua namorada utilizavam alianças. Não entendia direito o que aquilo significava, e depois seus amigos acabaram explicando que as famílias tradicionais bruxas costumavam a fazer casamentos arranjados. Aquilo parecia muito insano na cabeça do nascido trouxa, mas algo dentro dele magoou que Greta nunca comentou algo como aquilo para ele.
Mesmo sendo ainda novos na cabeça do Mayfield, o garoto havia tido uma ideia. Ele havia estudado bastante Magia Elemental em uma daquelas atividades extracurriculares, e ele era excepcional em poções. Conseguia transformar a terra junto com alguns outros ingredientes em plástico, e então com mais alguns feitiços em um pequeno anel de plástico. Não era algo precioso, e muito menos algo que alguém como Greta Catchlove merecia, mas a garota era tão inteligente quanto ele. Então, talvez ela pudesse entender que aquilo era tudo que ele podia dar a ela naquele momento. Seu compromisso e dedicação. Igual havia feito nos últimos meses.
Havia feito pouco tempo desde a formatura, e estavam em uma festa em que não conheciam boa parte dos alunos, mas Tilden jurou que o mataria se ele não fosse em pelo menos uma festa não-oficial enquanto ainda era um estudante. E Johnny convencera Greta a ir com ele, mas no momento a garota conversava com suas amigas que ainda eram mais novas. Enquanto que Johnny tentava encontrar coragem, e por fim, com o empurrão do melhor amigo em suas costas, Johnny sem graça foi até onde a namorada estava. “Você tem um minuto?” Ele perguntou extremamente nervoso. Ele preferia fazer aquilo cantando, e podendo se esconder atrás de seu violão. Tilden falou que seria muito melhor se ele deixasse tudo aquilo por uma vez, e simplesmente ser ele mesmo. Ele não precisava de música para expressar o que sentia. Não quando estava com a Catchlove. Ele havia feito com a ajuda do amigo, e mais algumas amigas um pequeno arco de flores, e segurando a mão da garota caminhavam para lá.
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johnnyfield · 8 years
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peacheswritxs :
I will be, all that you want  and get myself together  'Cause you keep me from falling apart
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johnnyfield · 8 years
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g-catch :
Desde os acontecimentos do festival dos fundadores, Greta já não fugia mais de Johnny da mesma forma de antes. A questão era que fazia tempo que ela já não sentia raiva dele ou estava magoada com o acontecimento do ano anterior, mas desde o baile, quando ela tinha se deixado levar pela atmosfera que a dança e ele cantando em seu ouvido aquela música desconhecida por ela, mas que fazia tanto sentido para os dois naquele momento, ela fugia do que sentia por ele. Ver o lufano de longe já era o suficiente para que um frio em sua barriga existisse e ela não soubesse como agir.
Catchlove nunca havia conseguido ser carinhosa com as pessoas que ela gostava, sempre reclamava das conversas infinitas de Amber e Mina, jogava livros em Ben e Jaime. Mas ela sempre nutriu sentimentos bons por eles, sempre quis mante-los por perto, só nunca soube como demonstrar isso. E o que ela sentia por Mayfield era algo desconhecido por ela, algo que ela só havia sentido uma vez e que nem era com toda aquela intensidade. Não era só o fato de acha-lo bonito e gostar de observar de longe, era toda a ideia do que ele fazia ela sentir quando estava por perto, todas as sensações desconhecidas que tomavam conta dela e que ela não sabia lidar. Era mais simples esconder o rosto com um livro, evita-lo nos corredores e nas aulas, tentar espanta-lo antes que aquilo fosse tarde demais. Ela não sabia como era amar alguém, aquilo lhe assustava demais.
E então veio o festival e com ele veio o medo de morrer sem ter feito certas coisas, sem ter dado mais uma chance pra ele, sem ter se arriscado mais uma vez. E junto veio o medo de que algo ruim tivesse acontecido com ele, que talvez ela nunca mais o visse e ela só conseguiu se sentir melhor quando finalmente o encontrou na biblioteca. Aquela tinha sido uma abertura e tanto, mesmo que ela não soubesse se quer como perguntar como ele estava lidando com tudo, se ele havia se machucado ou algo assim. Se tinha algo que ela era péssima, era naquilo. Sentimentos não era algo fácil de lidar.
Naquela manhã, na aula de história de magia, professor Binns havia decidido passar um trabalho em dupla e por um milagre deixado que os alunos escolhessem suas duplas. Aquela era justo a matéria que o pessoal da casa dela fazia junto com os lufanos e isso significava ficar algum tempo no mesmo local que Johnny. E antes que ela pudesse procurar um parceiro pro trabalho, ele gritou pro professor que ela seria a dupla dele. A loira abriu a boca várias vezes, queria argumentar sobre aquilo, negar sua vontade de fazer trabalho com ele, mas não tinha nem o que falar e o único jeito era aceitar. Pelo menos significava que o trabalho seria bem feito já que os dois fariam juntos e ter suas atividades escolares impecáveis era algo que ambos presavam. “Então…Por onde vamos começar?” Disse sem encarar o ruivo, fingindo interesse no pergaminho em branco sobre a mesa da biblioteca. Não fazia nem dez minutos que ela estava na presença dele e todas aquelas sensações já conhecidas de quando ele estava por perto, começavam a tomar conta.
As palavras haviam escapado da boca de Johnny antes mesmo que ele percebesse, e então ele pode sentir o olhar de aprovação do melhor amigo junto com as risadas abafadas de seus colegas ao redor. Ninguém deveria estar tão interessado no que acontecia entre seus colegas, mas todos poderiam fazer pequenos comentários sobre a situação. Não que o lufano ligasse, o problema era que provavelmente Greta não gostaria tanto assim dá atenção. Ele havia gritado, e então ao perceber isso sentou-se novamente, e recebeu as palmadas nos ombros demonstrando que havia feito o necessário. Tilden sempre fora a pessoa que impulsionava o garoto a fazer aquele tipo de coisa, e ele poderia até mesmo falar que só estava naquela situação por causa do garoto. Como ele havia se metido naquilo? Poderiam ser inúmeras hipóteses. Johnny sempre gostou de ser o lado racional entre seus colegas. Pensando as coisas com cuidado, fazendo de tudo para que seus deveres estivesse em dia, e o fato que agora ele estava completamente ligado a suas emoções estava deixando o garoto completamente nervoso.
Desde o baile, e o fato que Greta o incentivou a não desistir, Johnny não sabia direito o que fazer. Ele pensara em várias coisas, e conforme o tempo passava o melhor amigo sempre falava que se ele não fizesse alguma coisa acabaria perdendo a oportunidade. Em nenhum momento parecia ser o momento perfeito, e o fato do Festival só agravou para que o garoto culminasse cada vez mais aquele sentimento. O problema era que o menino sentia que tudo estava muito frágil. Todos pareciam estar pisando em ovos durante um bom tempo, e Johnny sabia que não era o momento para se aproximar da Catchlove. Mesmo que para isso tivesse que sacrificar qualquer ideia que tivesse com ela.
Ele já havia dito, e não tinha como voltar atrás. O que era estranho era que ele esperava ao menos um discurso enorme de Greta sobre o porquê de não querer fazer trabalho com ele. E ele estava pronto para aceitar e arranjar uma outra dupla, mas nada. Somente o silêncio, e com isso foi como se a garota tivesse aceitado sair com ele de novo. A mesma sensação que tivera quando a garota deu risada de todo o seu drama de ter que chama-la para sair. Então, ele respirou fundo em seu banco, e durante a aula o professor poderia ter falado sobre o segredo do universo e Johnny, que sempre anotara até mesmo a respiração do professor, não conseguiu deixar de ter o sorriso tosco no rosto. Pela primeira vez ele não anotara nada sobre a aula, o que se tornou uma dor de cabeça depois, mas quando pegou as anotações de Tilden, Daisy, e Harriet ele conseguiu sossegar. O que era algo bastante complicado.
Sabia que encontraria a garota na biblioteca os dois sempre estavam ali. O que fez com que ele se sentisse um pouco ruim. Como ele nunca havia reparado na garota? Talvez, ele estivesse cego demais em seus próprios problemas, mas durante os últimos meses era impossível não repará-la. O que fizera ainda mais difícil para ele continuar estudando ali. Ele sentara ao lado dela, mas não conseguiu dizer uma só palavra. Para sua sorte, a garota também percebera a situação, e Johnny sabia que não deveria tentar ou pressionar a garota. Então simplesmente respirou fundo, e tentou focar somente no trabalho. Ele puxou os livros que havia pegado para a matéria durante aquele ano. “Poderíamos começar fazendo algumas referências, e depois argumentar o que se alterou em relação ao que aconteceu por conta da revolta.” Ele estava usando os dedos para apontar os capítulos dos livros que faziam parte do conteúdo. E acabou naquele momento olhando para cima, o que foi seu primeiro erro, pois agora ele encarava Greta, e sabia que demoraria um pouco para conseguir voltar ao seu foco.
(flashback, april 1978) can we both say the words and forget this? / catchfield
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johnnyfield · 8 years
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g-catch :
A culpa não é sua. Eu em enrolei e achei que ia dar tempo de terminar antes de você chegar, mas então as coisas não saíram como programadas já que você foi dispensado mais cedo. E não precisa voltar lá, pode ficar. 
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Nada demais, apenas as meninas falando de alguma banda trouxa que eu nem consigo me recordar o nome, mas que dizem ser a melhor de todos os tempos. E eu cheguei a ouvir uma música porque elas me mostraram quando tocou na rádio. 
Já que posso ficar vou deixar minhas coisas no sofá. Depois eu guardo, e se eu ver você surtando pela organização vamos brigar. Alias, essa coisa de um tentar controlar o outro para ser menos organizado está dando mais ou menos certo. O que você está aprontando ai? Posso ir ou devo ficar aqui?
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Devia lembrar. Vai que eles são bons. Posso ligar o rádio aqui, e se a música tocar você pode me dizer qual é. Ou melhor, vamos ver se você aprendeu. Vou deixar você ligar hoje só tenta não explodir igual você fez com a torradeira.
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johnnyfield · 8 years
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g-catch :
Johnny? Droga, era pra você ter chegado quando já estivesse pronto. 
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Mas ok. Fico feliz por terem te liberado mais cedo, como foi o seu dia?
Eu sinto muito. Se quiser posso voltar, e ficar estudando mais algumas poções e você me manda um bilhete via a lareira de lá quando posso voltar.
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O de sempre. Andei para cima e para baixo, recebendo ordens, e na segunda metade fiquei pesquisando. Quanto a você? Alguma surpresa trouxa hoje?
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johnnyfield · 8 years
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Hey, cheguei. Me liberaram mais cedo, Greta? Está aí? Mas que cheiro é esse?
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johnnyfield · 8 years
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g-catch :
…Hm, ok.
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Na verdade, você não é mais a última pessoa que eu quero ver vivo, a lista aumentou nos últimos dias. Acho que depois do que houve, ninguém está totalmente bem. Mas é, apesar dos pesares, eu estou bem. E você? Por um acaso estava no festival aquele dia?
Sem me evitar? Ou livros na cara ou desprezo no olhar? Acho que passamos por uma grande escada aqui, senhoras e senhoras. Ignore isso, eu simplesmente gostava de conversar com você.
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Isso não é um bom sinal. Se você achar novas pessoas para odiar vai acabar se esquecendo de mim. Estava, mas eu e Tilden conseguimos escapar. Tentei te procurar, mas como sempre você consegue fazer um ótimo trabalho fugindo de mim. Você quer conversar? As pessoas tem feito isso e se sentindo melhor, e eu gosto de conversar com você.
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johnnyfield · 8 years
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Deixa que eu pego o livro.
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Sei que sou a última pessoa que você provavelmente quer ver vivo, mas cansei de mandar recado pelas suas amigas. Queria saber se você está bem. Você estava um pouco estranha na biblioteca esses dias.
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johnnyfield · 8 years
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harrietziggy :
Aquela era a primeira vez que Harriet estava recebendo um amigo de Hogwarts em sua casa, não que tivesse poucos amigos no castelo, mas a questão que nem todos eles achavam a roça como um lugar muito atrativo. Por morar em uma pequena comunidade rural lá não havia muito o que fazer se comparados com os grandes atrativos como uma cidade como Londres ou Liverpool oferecia para as pessoas. Onde Harriet morava não tinha um pub onde alguns jovens se encontravam para conversar, beber e dançar um pouco, o ponto mais movimentado de lá era uma pequena feira onde as mulheres e homens aproveitavam para conversar sobre a vida e para venderem os seus produtos, e às vezes ocorria um rodeio anual que deixava todos bastante animados com toda a preparação e a festa que era organizada por conta do evento. Tirando isso, muitas pessoas podiam considerar o local onde Harry morava como uma cidadezinha bem pacata e sem muitos atrativos, e de fato era bastante calmo por se tratar de uma pequena comunidade rural e, às vezes, até a vida na fazenda podia se tornar bastante parada se você não estivesse realizando nenhum tipo de trabalho. Quando quebrou o seu braço aos oito anos o tempo passou como se fosse uma verdadeira eternidade, pois ela não podia andar a cavalo, ela não podia tomar banho de cachoeira, ela não podia ajudar seu pai a cuidar do gado e até mesmo na cozinha ela havia se tornado um peso morto sem ter muito o que fazer para poder ajudar sua mãe. Aquelas foram as semanas mais torturadoras de sua vida inteira, de modo que quando tirou o gesso de seu braço mal conseguia se conter de felicidade. Ela poderia voltar a viver sua vida normalmente sem todas as prudências que o médico havia recomendado.
— É apenas uma questão de encontrar a forma ideal Johnny Boy, pessoalmente eu gosto de usar a técnica da respiração — quem escutasse aquela conversa provavelmente sairia de lá com a impressão de que Harriet Goldstein era uma menina calma que adorava estarem contato com a natureza e com os animais. Até que a segunda parte era realmente verdade, pois o amor que a loira tinha com todos os tipos de bichos e planas chegava a ser bastante impressionante, fora por esse seu amor que se tornou vegetariana pois se deu conta que o presunto que estava comendo já fora um se seus porcos preferidos. Já calma era uma história bastante complicada. Harriet Goldstein podia ser qualquer coisa, menos uma pessoa calma e paciente. Bastava qualquer pessoa a irritar para que ela estourasse, era como se fosse uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento e quando ela brigava com alguém não poupava nenhum dos palavrões e outras ofensas que ela conhecia, e certamente não era nada agradável de se presenciar ou de estar em uma briga direta com a Goldstein. Era um verdadeiro fato de que paciência não era uma virtude que a lufana possuía. — Inspire e expire. Inspire e expire. Inspire e expire — disse enquanto fazia os movimentos sem pressa para demonstrar para o garoto como que era. Tinha aprendido aquilo com sua mãe, apesar de que não surtia nenhum tipo de efeito nela. — Isso é bastante eficiente, pelo menos para a minha mãe.
Sabia que o primeiro contato de uma pessoa com um cavalo podia ser bem assustador, afinal se tratava de um animal grande e que poderia te deixar com a pele ralada ou um corte — isso na melhor das hipóteses — empinasse com você ou desse algum tipo de problema. Mesmo adorando aqueles animais Harry sabia reconhecer que em determinados momentos eles podiam ser perigosos, o coice não era nenhum tipo de brincadeira e a mordida também não era, seu vizinho Bill O’Connor tinha uma marca em seu braço que não fazia o esquecer daquilo. E o importante no momento era fazer com que Johnny se sentisse a vontade perto do animal. — Johnny Boy, quando eu te meti em algum tipo de enrascada? Nunca, e não vai ser agora que vou fazer algo que te posso colocar em perigo. Confie em mim e na égua, ela é uma das mais velhas e mansas que nós temos aqui — somente suas palavras não seriam capazes de convencer o ruivo completamente, de modo que pegou a mão dele e passou pela égua a acariciando em pontos estratégicos em que Harry sabia muito bem que ela gostava. Aos poucos que os dois iriam pegar confiança um no outro, mas aquele primeiro contato representava um enorme passo. — E eu vou estar junto de você, nada vai dar errado — ela não se importava em ir no pelo do animal se isso fosse fazer com que ele se sentisse mais seguro. — Coloque os seus pés no estribo como se estivesse subindo uma escada, ao mesmo tempo use sua mão na sela para se levantar. Pegue um impulso e passe a perna para o outro lado e depois se acomode na sela — ao mesmo tempo em que passava as informações para o menino, Harry executou seus movimentos com tamanha precisão e depois de estar em cima do animal arredou um pouco para trás, sentando no pelo e deixando a sela completamente livre para Johnny. — Agora é a sua vez.
Era muito estranho estar ali. Não que ele estivesse tendo uma experiência ruim. Ele havia acabado de chegar e já estava preparado para uma nova aventura. Um local completamente diferente do que o ambiente que ele conhecia. Por mais que ele não tivesse vindo de uma família muito rica morar em um local afastado como aquele estava completamente fora do plano de seus pais. Algumas vezes, e principalmente naquele momento Johnny queria morar em um lugar como aquele. Afastado de tudo. Onde mesmo que sua mãe surtasse, mesmo que eles não tivessem muito, apenas uma casinha em um campo enorme, seria confortável. O problema era que seus pais eram maníacos por controle, e seu pai precisava morar em um lugar onde pudesse trabalhar. Não simplesmente um trabalho, mas vários. Johnny sempre se sentia culpado. De estar se divertindo em Hogwarts, aproveitando tudo do bom e do melhor e seu pai se matando para conseguir manter todos os remédios que sua mãe tinha que tomar e ainda a casa. Sem contar os outros custos. Do mesmo jeito que ele naquele momento queria fazer tudo menos lembrar da situação do porquê estar ali. Sabia que eventualmente teria de conversar com Harry. As pessoas não apareciam de surpresa na casa dos outros sem uma boa desculpa. Porém como ele falaria que sua mãe havia surtado e seu pai havia mandado ele sair para que ele não tivesse que presenciar. O que seu pai não entendia era que ele havia presenciado, e não apenas uma vez. Várias vezes. Ele sempre tentava ajuda-la.  Quando ele tocava sua mãe sempre parecia conseguir se acalmar. Então ela começava a achar que ele era seu pai, e as coisas ficavam complicadas. Johnny sabia tomar conta de sua mãe, mas ainda assim ele queria estar lá. Ele queria poder fazer alguma coisa. E novamente lá estava ele. Se divertindo enquanto em sua casa todos estavam sofrendo.
Uma das coisas mais engraçadas de tudo aquilo era a presença de Harry. Ele sabia que a garota sempre cuidaria dele. Ele amava seus amigos. Ele só não sabia como lidar com essa parte sentimental de se abrir. Ele era uma pessoa racional. Estratégico. Sempre com planos, e tudo decidido sobre o que ele faria. Ele nunca fora uma pessoa a deixar se guiar pelos sentimentos. Então tudo que fosse ligado a isso geralmente fugia. Geralmente era por causa disso que ele fugia toda vez que Tilden tentava fazer com que ele conversasse ou tirasse seu foco. Da mesma maneira com que Crystal ou Adelaide queriam que ele agisse mais como um adolescente. Talvez fosse por isso que ele foi até a casa de Harry. De todas as pessoas, Harry também era diferente. Tudo bem que ela ao contrário dele deveria ser a pessoa mais passional que ele conhecia. Harry nunca pensava no que os outros achavam, e sempre defendia o que acreditava. Ele queria ter a mesma coragem e força dela. A forma como ela não se importava com as coisas. Johnny se importava demais, e talvez por precisar de espaço ele tenha ido procurar a amiga. Ela não o colocaria em uma parede e faria ele dizer tudo que estava pensando. Johnny respirou fundo. Inalando o cheiro da terra quase desconhecida para ele. Nem mesmo a temperatura era comum. O calor que batia era diferente, e ele poderia jurar que estava suando. Algo que jamais acontecia, mas ainda assim era uma sensação nova. Ele estava tentando se concentrar nas instruções da garota.
A única coisa que se passava pela cabeça de Johnny conforme Harriet o instruiu a subir como se estivesse em uma escada era para que fosse uma escada normal. Se fosse igual as de Hogwarts, o garoto estava pronto para fazer um encontro direto com o chão. Harry parecia uma profissional fazendo, e isso o lembrou das aulas de Trato de Criaturas Mágicas. Não era a aula favorita do garoto, mas ainda assim era divertido descobrir toda aquela quantidade inexplicáveis de animais que ele nem fazia ideia do que se existia. Lembrava-se do professor falando de como subir em alguns animais, e Harry parecia muito mais calma e até preparada do que ele. Johnny confiava na garota, e por isso fez exatamente como ela falava. Encaixou o pé e pode sentir a forma como a égua estava bem mais calma do que ele. Como se estivesse acostumado a isso. Johnny passou a mão no mesmo tentando fazer um contato com a égua. “Tudo bem. Eu consigo fazer isso.” Murmurou para si mesmo, e então deu um impulso. Claro, não deu certo. Ele não conseguiu jogar a perna para o outro lado. Sua sorte era que ele era alto e possuía pernas compridas. Em sua segunda tentativa ele havia conseguido montar. Então ele respirou fundo e sorriu. “Consegui!” Era engraçado pelo uma primeira vez ele até parecia animado com toda a situação. “O que faremos agora? Correr pelo local?” Seu sorriso era um pouco uma mistura com nervosismo, mas ainda assim ele estava animado.  Estranhamento animado. Ele realmente conseguia se sentir animado com toda a situação era algo assim que ele precisava.  “Tudo bem. A parte de correr foi exagerada. Podemos ao menos caminhar um pouco? Eu nunca vi tanto verde assim. A não ser em Hogwarts.” Ele sentia bastante saudade do lugar, Hogwarts, funcionava como um pequeno lugar longe de tudo. Era onde ele conseguia se acalmar. Onde ele conseguia ter uma possibilidade de coisas que ele pensou que jamais fossem existir. Tudo que ele tinha agora era por causa do lugar. Por causa de magia. Possuía um sorriso um pouco bobo no rosto, enquanto ajeitava sua roupa novamente esperando o que fariam em seguinte.
I've Got Nowhere Left To Run | Johnny & Harriet [Flashback]
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johnnyfield · 8 years
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We suck at love |  Johnny&Tilden
Enquanto afinava seu violão em sua cama, o garoto ouviu a porta do dormitório se abriu e somente para se certificar alongou seu pescoço para conferir. Ao ver Tilden logo voltou ao seu violão concentrando-se no que estava fazendo, mas não deixou de cumprimentar o amigo. Mesmo os dois não sendo os garotos mais populares do castelo, Johnny sabia que Tilden era muito mais amigável do que ele. Não que o ruivo se arrependesse. Eles simplesmente tinham focos diferentes, Johnny era muito responsável e sempre esquecia da parte de “diversão” quando se tratava de Hogwarts. O mais rebelde que ele conseguia ser era quando Adelaide ou Crystal estavam envolvidas, e ainda assim ele fazia de tudo para que as coisas não fossem por um caminho que eles acabariam pegando alguma detenção. Johnny não queria ficar com seu histórico manchado. Ele queria achar a cura para sua mãe, e para isso ele tinha que ser um homem responsável. Como sempre fora.
Nos últimos dias ele havia colocado tudo para o ar em tentativas de fazer com que Greta Catchlove o perdoasse. Ainda assim, eles não estavam nos melhores termos. Johnny havia se contentado em apenas observá-la de longe na biblioteca e o resultado disso era um pequeno atraso em seus estudos. Por conta daquele deslize o garoto estava fazendo de tudo para achar outro lugar para estudar, pois por mais que tentasse estudar no mesmo ambiente que a sonserina já imaginava que seria uma coisa que ele fracassaria. Então, ali estava ele, fugindo da biblioteca e tentado encontrar foco em sua música. Ele não deveria colocar tanto esforço em algo como a música. Não era o que sua mãe ou família precisava, mas era sempre o que deixava ele e sua mente sãos. Percebeu uma movimentação de Tilden como se algo estivesse na mente do mesmo, e como ele já havia desistido de tentar estudar naquele dia decidiu ajudar o amigo. “Se continuar caminhando assim vai criar uma foça.” Tilden merecia ser provocado, ainda mais após tudo que ele havia feito Johnny fazer. Se Tilden não tivesse desafiado ele, nada daquilo teria acontecido e ele ainda estaria sofrendo por gostar de Adelaide.
O que deixava o garoto mais tranquilo era saber que a vida amorosa de seu colega talvez fosse pior que a dele. Eles eram definitivamente melhores amigos, pois nenhum dos dois sabia como reagir a seus sentimentos. Mesmo que não usasse palavras, Johnny sabia dos sentimentos de Tilden por Daisy. Por mais complicado que fosse, era uma das coisas que ele tinha certeza que se ajeitariam com o tempo. “Posso adivinhar? Cabelo ruivo, perfume agradável, metade do meu tamanho?” Ainda assim, Tilden parecia estar preso em outro mundo. Johnny pegou seu travesseiro e tacou na cabeça do colega. “Terra chamando Toots. Desse jeito vou começar acreditar que algo muito sério aconteceu. Estou a algum tempo tentando chamar sua atenção. Se continuar assim os outros garotos vão começar a caçoar e eu não vou te defender.” Claro que ele defenderia, após dar risada junto com seus outros colegas. 
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johnnyfield · 8 years
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johnnyfield · 8 years
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c-kouchner :
A curiosidade, talvez, fosse um dos maiores traços da personalidade de Crystal Lenora Kouchner, um dos que nunca a deixavam nem nos piores momentos. Por esse motivo, o interessa da Gryffindor no possível relacionamento de Johnny cresceu subitamente após a primeira menção, fazendo com que a atenção dela fosse injustamente dividida entre o jogo de cartas e o mais novo assunto com o ruivo. A morena bateu a varinha rapidamente em cima do bolo de cartas ainda disposto entre os dois para que o jogo não fosse continuado sozinho até que eles estivessem prontos. – Assim não seremos pegos de surpresa pelas explosões. – Explicou no momento seguinte, arrumando a postura para prestar ainda mais atenção no problema do outro, apoiando ambas as mãos nas pernas e esperando que ele continuasse.
Durante o relato do mais novo, Crystal apenas assentiu brevemente pensando em como poderia ajuda-lo e precisou, no mínimo uma dúzia de vezes, se forçar a manter-se calada para não atrapalha-lo, afinal não era uma de suas virtudes a arte de ouvir, mesmo que fosse algo que ela já trabalhava há bastante tempo, dificilmente Crystal não interrompia alguém nos momentos errados. Precisou umedecer os lábios momentaneamente, em um movimento pensativo antes de suspirar brevemente e finalmente responde-lo, com uma voz tranquila, ainda tentando organizar seu raciocínio da melhor forma possível. – Wow, parece complicado, hein? – Indagou com um riso curto e fraco, balançando a cabeça momentaneamente para focar na resposta que daria sem se prolongar muito. – Você precisa pensar no que isso te trouxe de bom e no que você pode fazer para as partes ruins se tornarem em coisas boas, ok? Eu sei, eu sei, pode não fazer muito sentido, mas pensa comigo. Se Ade não tivesse beijado você, você nunca teria certeza absoluta de que só a via como amiga. Sim, mesmo que você se apaixonasse por outra garota, ainda ficaria com isso na sua cabeça. – Tentou explicar, gesticulando ritmicamente as mãos para como se esses movimentos o fizessem compreender melhor o que ela queria dizer. Tentar tirar o melhor de tudo o que acontecia, até dos piores momentos, o mais difícil que fosse, sempre fora algo que fez parte de Crystal e tentar fazer com que os outros enxergassem dessa forma nunca fora uma tarefa muito fácil.
– A garota que você… saiu, ver isso com certeza não foi algo bom, mas foi assim que você notou que realmente não estava dividido, certo? Então é um ponto importante… – Continuou abrindo um sorriso seguro, ainda que não muito largo, mostrando que realmente via por esse lado. – O que você tentou fazer para que ela entendesse o que aconteceu? Vocês se falaram? Você mandou alguma coisa pra ela? … Não, espera, primeiro de tudo, eu a conheço? – A pergunta teve uma ênfase maior do que todo seu discurso anterior e rapidamente os olhos cristalinos da francesa olharam nos dos Gryffindor esperando alguma resposta concreta de quem poderia ser a tal “garota incrível” que ele conhecera.
O lufano ficou incrivelmente surpreso com a capacidade de Crystal de se lembrar do jogo mesmo durante a conversa. Ele nem mesmo se importava em sua mente tudo já havia explodido de uma forma ou de outra. O jogo seria somente mais uma representação disso. Bem que ele queria que o que tivesse explodido fosse como no jogo, e que logo com um toque de varinha tudo se ajeitasse. As coisas no mundo bruxo eram simples algumas vezes. Com o feitiço certo você poderia arrumar suas coisas, com os ingredientes certos fazer alguém se apaixonar por você. Johnny não entendia como coisas tão complexas se tornavam tão simples, mas assim era o mundo bruxo. Infelizmente, seus problemas pertenciam ao mundo real. Não era nem mesmo parte de feitiços ou poções. Ah, se ele pudesse fazer algo para voltar ao tempo. Mexer com o tempo era algo complicado demais, e não deveria ser feito. Ele não queria estar tão corado como estava sem graça em ter que falar sobre aquilo com Crystal, da mesma forma como ele não queria contar para Tilden, e o mesmo acabasse rindo dele.
Tentou analisar o conselho de Crystal. A garota sempre parecia empolgada demais, e não imaginava que a mesma fosse dar um conselho tão sério quanto aquele para ele. Durante isso, Johnny ficou completamente imerso em seus pensamentos. Ele sempre viu Ade como irmã. Em sua mente a possibilidade dos dois estarem juntas era quase impossível, afinal, ele era Johnny Mayfield, e ela era Adelaide Lochrin. Não era como havia sido com Glenda Chittock, onde eles eram melhores amigos, mas ele sempre acreditou que ela também gostava dele, e mesmo quando terminaram continuaram amigos. Johnny sempre tivera a mania de misturar as coisas. Ele era alguém muito conectado a seus sentimentos, e estando dentro dele tantas coisas era um pouco difícil não se ver preso a todas aquelas confusões. Eles eram apenas adolescentes afinais. Mas ele lembrava-se de tudo. Da forma como havia sido desafiado, da forma como ele e Greta se divertiram em Hogsmead, e da forma como algo nele se machucou vendo ela machucada enquanto ele beijava Ade. Tudo estava tão errado. “Eu não sei, Crys. Parece só que eu cometi um grande erro. Ade sempre foi só como uma irmã, e estávamos bêbados. Está vendo? É, por isso, que nós jovens não devemos beber. Só fazemos coisas erradas nesse estado, e nos arrependemos.” Ele suspirou, e com a ponta de sua varinha ficou mexendo nas pedras do chão em que estavam sentados.
Deu de ombros, inalando um pouco de ar. Começou a pensar em Greta e novamente algo veio em seu peito, um sentimento angustiante. “Não sei se conhecem, mas todos já ouviram algum comentário sobre ela. Seu nome é Greta Catchlove. Ela está no sétimo ano como nós. Ela pertence a Slytherin. Uma das alunas mais inteligentes e esforçadas do castelo. Passa boa parte do tempo na biblioteca.” Ele basicamente havia decorado tudo que havia para saber de conhecimento comum sobre ela. Recusava a falar das coisas comuns como das coisas que ela era chamada pelos corredores. Ou o jeito que todos agiam como se ela fosse intocável. Agora quanto a parte se ele havia tentando fazer algo? Como ele havia tentando. Era o que mais ele fazia. Tentar fazer com que Greta o perdoasse. “Sim. Eu já tentei fazer de tudo um pouco. Já pedi desculpas, já fui atrás dela inúmeras vezes. Tentei falar com ela na biblioteca é como se eu nem mesmo existisse. Vou tentar falar com as amigas dela para ver se tem algo de errado e o tratamento é o mesmo. Pensei que ela realmente me odiava, e que não poderia fazer nada para que ela me perdoasse. Então eu deveria abrir mão, mas no último baile que teve...eu tentei de novo. Cantei para ela, como forma de pedir desculpas. Não é como se ela tivesse me desculpado, mas ela também disse para eu não desistir. Sério, Crys. Não faço ideia do que fazer.” Com isso ele deixou os dois braços caírem ao seu lado deitando a cabeça ao chão. Imaginava que a garota já deveria estar rindo a esse ponto. Do quão patético ele estava sendo. O fato era que Johnny não gostava de não saber o que fazer. Ele gostava de entender as coisas, e naquele momento eram poucas as coisas que ele sabia.
About to blow, Crystal&Johnny
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johnnyfield · 8 years
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johnnyfield · 8 years
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g-catch :
Assim que a mão dele segurou a sua, Catchlove quase deixou que um pequeno sorriso brotasse em seus lábios, mas ela não podia fazer aquilo se ainda queria se manter firme na decisão de ignora-lo, mesmo que ela já estivesse falhando nisso naquele momento. Se ela realmente queria ignora-lo, aceitar um convite para uma dança não era a melhor forma. Enquanto a música de fundo embalava a dança desconcertada de ambos, já que Johnny parecia que também não era um ótimo dançarino, Greta o encarava em silêncio esperando que ele falasse algo. Ela estava ali lhe dando a chance de se explicar, ou falar o que quisesse e a única coisa que ele conseguia fazer era lhe encarar. Parecia que ela não era a única que não sabia o que falar. 
O sorriso que ela tentava esconder, acabou surgindo quando ele pisou em seu pé e lhe pediu desculpas por isso. Bom, antes ele pisando no pé dela do que ela pisando no dele. “Não se preocupe, também não sei.” Disse sinceramente, e só então percebendo que todas aquelas paredes que ela tinha construído estavam ali desmanchando. Desde quando ela falava essas coisas pros outros? Geralmente mandava prestar atenção onde pisava ou coisas do tipo, na verdade, ela se quer dançava com alguém. Nem Jaime conseguia aquela dadiva, e olha que ele já havia tentado inúmeras vezes e teve todas elas recusadas. Esperava que o amigo não estivesse por ali ou que pelo menos não tivesse lhe enxergado, porque ele provavelmente iria rir dela depois e fazer mil perguntas. 
E foi por isso que o sorriso sumiu da mesma forma que surgiu, ela estava preparada pra aquela música acabar e então ela sair dali como se nada tivesse acontecido porque o ruivo se quer parecia disposto a falar alguma coisa. Se fosse daquele jeito, seria mais fácil ela manter toda aquela muralha intacta ou pelo menos conseguir reconstruí-la ainda naquela noite. Ela realmente não contava que Johnny ia usar seu dom musical ali. Assim que ele começou a sussurrar seu ouvido a letra de uma música totalmente desconhecida pra ela, já que não conhecia muito da cultura trouxa, a sonserina deixou que as pálpebras escondesse suas íris claras e ela entrasse em uma bolha só deles. Greta já não se importava mais com nada, a cada palavra cantada pela voz alheia, ela sentia cada tijolo de sua muralha sendo derrubados, um a um. Aquilo era um golpe baixíssimo. 
Ela podia imaginar pelo conteúdo da música o que ele queria dizer com aquilo, era que ele desistindo de tudo e era a forma dele de dizer que ia deixar ela ir embora e que qualquer coisa que tivesse acontecido entre eles estava acabado. E por um momento, ela sentiu um aperto no peito, não queria que aquele fosse o fim, mas ela não tinha coragem pra admitir. Assim que ele terminou a música, o lira respirou fundo. Sabendo o que viria a seguir, que ele provavelmente encerraria aquela dança e sairia dali, deixando ela mais uma vez com o coração em pedaços, igual da vez em que ela o ouvi beijando outra garota. Abriu os olhos, encarando o mais alto e a fala dele trouxe um alívio imenso pra ela. Mesmo assim, ela não sabia o que responder. “Eu…Oh Merlin.” Deixou que aquelas palavras sem sentido saísse de seus lábios, enquanto tentava se concentrar no que ia dizer. “Bem, eu nunca tinha dançado com alguém antes, acho que isso significa algo, não?” Foi só aquilo que conseguiu dizer, sabia que não era a reposta que Johnny esperava, sabia que aquilo não era o suficiente. Mas se quer sabia o que sentia por ela, se quer sabia o que pensar ou dizer. “Eu me importo.” Sussurrou num ato de coragem, sem saber se o lufano havia conseguido ouvir.
Uma das coisas que o lufano não poderia deixar de se sentir era nervoso. Ele sabia que aquela era sua chance de fazer as coisas darem certo. Não importava o que ele fizesse naquela noite, ele tinha que convencer Greta a não desistir deles. Mesmo que eles não fossem um casal, ou tivessem tentado ser. Johnny queria tentar. Se arriscar para ver o que tinham mesmo que não fosse dar certo. Mesmo que fossem acabar assim discutindo, e cometendo um grande erro. O que ele não achava que seria. Ele simplesmente queria ter a chance de entender o que era aquele sentimento que havia sentido junto com Greta. De simplesmente relaxar. Deixar suas armaduras para baixo e ser um adolescente. Havia sido tão difícil para ele estar sempre no comando tentando fazer de tudo para que todos estivessem bem. Por mais que tivesse sido pouco tempo, ele havia esquecido seus deveres. Ele precisava se sentir assim...mais humano. Adolescente. Somente Greta havia feito ele se sentir dessa forma.
O garoto suava, enquanto milhares de coisas pareciam preencher sua mente para ele dizer ou fazer a coisa certa. Ainda assim, ele não era tão inteligente assim. Ele não era um mestre de etiqueta e não entendia como funcionava todo aquele sistema de casta bruxa. Já tentou pedir para algum colega lhe explicar, mas parecia tão errado. Greta, não parecia ser o tipo de pessoa que ele algum dia alcançaria. Como se ela também pertencesse a um mundo completamente diferente do dele, mas ele ainda não estava pronto para desistir. Se Johnny tinha alguma característica forte é que ele dificilmente desistia de alguma coisa. Havia aprendido com seu pai que mesmo dada a situação de sua mãe nunca havia saído do lado dela. Mesmo ela se esquecendo dele. Tentava manter um contato visual com a loira, mas os dois pareciam se esquivar disso. Como se tivessem entrado em uma bolha, e pudessem ignorar tudo que haviam passado. Como Johnny queria aquilo. Fingir que nada havia acontecido e apenas aproveitar a presença da garota. Não tinha toda aquela sorte.
Quando acabaram Johnny ficara chateado. Ele não queria que tivessem acabado. Queria cantar uma música que duraria para sempre, e que assim pudessem ficar daquela forma. Que nada mais importasse a não ser os dois dançando por um longo período de tempo. Em uma realidade que Greta não estava com raiva dele, e que eles estavam apenas ali. Esquecendo de seus problemas e suas responsabilidades. Era tão difícil assim? Por que não ficar daquela forma para sempre? Ele havia cometido poucos erros durante sua vida. Não queria que deixar Greta ir embora fosse o maior deles. Arrependimentos era o que enlouquecia as pessoas, e Johnny não queria ter um coração partido aos dezessete anos. Ele não queria ser um daqueles cantores que a vida inteira cantam sobre o quão machucado estão. Ele queria cantar sobre amor. Sobre as pessoas a sua volta. Sobre o quanto se importava com elas. Queria uma família, e ajudar sua mãe.  Naquele momento, ele só queria que a garota a sua frente o perdoasse também.
Sabia que pedir desculpas já não era mais o suficiente, e não os levaria a lugar algum. As palavras de Greta pareciam incentivá-lo. Ele estava pronto para entrar em um caminho sem volta, e Greta havia o trazido para o jogo. Quando a mesma abriu os olhos, ele pode encará-la como já fazia por dias. Como desejava fazer por anos. Se ela quisesse ele dançaria assim com ela todos os dias até ambos aprenderam a dançar. Até ele ser um dançarino profissional. Nem mesmo ligava para não ser um cantor. Não sabia que loucuras passava por sua mente. Era muito bem como se ele estivesse enfeitiçado, mas ele queria fazer qualquer coisa para que a garota não desistisse dele. “Acho que formamos o par perfeito, então.” Ele já havia dançado. Com sua mãe pelos corredores da casa quando eram pequenos. Em vezes que a mãe o confundia com seu pai. Ainda assim, ele era um péssimo dançarino. As palavras seguintes dela, então encheram o garoto de esperança. “Então eu não vou desistir de você, Catchlove.” Um sorriso triunfante apareceu em seu rosto. “Eu prometo que farei algo para você me perdoar. Eu prometo que vou te conquistar. Só não desista de mim, está bem?” Ainda segurava a mão da garota, e como um cavaleiro se afastou com uma reverencia enquanto beijava a mão da menina. “Foi um prazer, senhorita.” E assim como roubara um beijo de sua mão, roubou um beijo do rosto da menina. Ficando tão corado que seu rosto pode igualar a seu cabelo. A euforia havia o dominado. Nem tudo estava perdido afinal.
{Flashback} You can put some joy up on my face @Catchfield
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