Tumgik
j3ff21-blog · 6 years
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Queria conversar :/
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j3ff21-blog · 6 years
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Autossuficiência
Na indelicadeza egocêntrica do meu ser, mediante observações profundas e intrínsecas, me abriguei numa espécie de casulo protetor silenciando tudo e todos a minha volta. Busquei respostas nas minhas idas e vindas tempestuosas, tais quais um tsunami, que concentram grande força e fúria para ganhar forma.
Minhas escolhas escorrem pelos meus olhos e banham meu rosto com um néctar salgado que simboliza a intensidade do meu sentir. Foram tantas decisões equivocadas, tantos passos tortos por linhas retas e tantas decepções camufladas por sucessos efêmeros que levei ao máximo a minha crença em terceiros.
Decidi, a partir do momento em que me consumei autossuficiente, não acreditar mais em quem não devota em mim a mesma lealdade e apreço. Me abriguei em mim para de mim saber mais, para de mim ter mais orgulho e para refletir sobre meu rumo.
Nesta pseudovitória sobre meus anseios, receios e monólogos prolongados sigo firme na imaculada visão idealista pertencente a mim. Tal dia eu rompo minha crosta protetora e retorno a bater minhas asas. Corrente de vento nenhuma me tirará do meu rumo, pois eu sou, por motivos de ter sido forjado do aço carnal e da dor psíquica, a própria tempestade.
Jefferson Ricarto.
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j3ff21-blog · 6 years
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21
Oi. Eu tenho 21 anos, e pois é, não sei o que fazer da minha vida. Isso mesmo! Não faço ideia do que fazer da minha vida. E assim, não é nem não saber o que fazer da minha vida, mas sim saber o que escolher para fazer na minha vida. E por que escolher? Por que me arriscar apenas em uma coisa, sendo que tenho o mundo todo pela frente? E eu o tenho? Sinceramente eu não sei. 
Às vezes nos prendemos por tão pouco. E às vezes tão pouco e um pouco tão grande ao ponto de ser muito, que idealizar a vida perfeita até parece coisa de gente sem noção. Uma palavra mal colocada e você compromete toda uma frase, um paço mal calculado e você estraga toda a coreografia. 
São coisas pequenas que por serem tão pequenas perdem a importância que à elas deveria ter sido dada há tempos e que nos fazem vacilantes e descuidados. É realmente muito frustrante errar por pouco, viu? Você já se sente péssimo errando em algo que não seria de se surpreender errar, agora se imagine errando por uma falha microscópica!? Pois é. É punk!
Mas cometermos o erro de nos cobrarmos por coisas que vão além do nosso empenho e dedicação é uma espécie viciosa de mártir, e que se você não se cuidar, pode se tornar um dependente das próprias dores. É se fazer sentir a mesma coisa sempre sem ao menos tentar melhorar e não cometer mais do mesmo. 
Agora imagine-se daqui há uns 15 anos exercendo aquilo que você, aos 17, julgou ser o melhor para você. Você se vê feliz? Se vê bem financeiramente? Como você está? Está careca? Tem filhos? Essas coisas não podemos responder. Essas coisas nós não temos como saber pois na vida tudo é bastante inconstante e até mesmo aquilo que é efetivado se torna um fardo pois somos seres evolutivos. Se nem nossas células se estagnam por que nós o faríamos?
Então você aí, que provavelmente esteja passando por esta crise de identidade que vem de brinde com os 21 anos vividos, saiba que além de não estar só você também não está errado em se sentir contrariado por culturas impostas à pessoas como nós de já "ser alguém na vida" ao ingressar à casa dos vinte e tantos. Te apressa no que te faz bem, te arrisca, te prova! 
Obviamente vocês que talvez irão ler tudo isso vão pensar que é fácil ter um pensamento formado sobre tudo, mas eu vos digo que, assim como o saudoso Raul Seixas, eu sou uma metamorfose ambulante. Minhas ideias consistem em pensamentos que estão e estarão sempre mudando, pois é assim que as coisas funcionam. 
O pecado do século é dar pause no vídeo e sentar em cima do controle remoto.​
                                                                                    Jefferson Ricarto.
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