𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐑𝐓𝐄𝐆𝐀 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘. 

Sofia Carson is Victoria Ortega ( student ): Futura estilista de marca própria, atriz de Hollywood, cantora na Brodway. A garota que sonha alto, mas que nunca desiste. Determinação e dedicação poderia ser o nome dela. Quer ser famosa, quer ter seu nome reconhecido pelo mundo e vai fazer acontecer sem nunca esquecer daqueles que estão ao seu lado quando ainda está começando. Faça o bem sem olhar a quem. Lute e trabalhe pelo que deseja. Tenha orgulho de quem é. Nada, nem ninguém pode te parar.

Penélope Cruz is Estela Ortega neé Ambrose ( actress ): A mulher que Victoria mais se orgulha no mundo. Cresceu em uma família pobre mas queria ter seu nome estampado nos letreiros dos cinemas. Correu atrás! Ainda jovem conseguiu passar de modelo a atriz e ganhar os Estados Unidos mesmo nascida na Colômbia dentro de uma indústria preconceituosa. Mostrou-se mais do que o esteriótipo da latina, mas um verdadeiro talento que jamais será apagado.

Javier Bardem is Roman Ortega ( manager ): Ele sabia! No momento que olhou nos olhos de Estela que era ela a estrela que ele procurava e que seu coração iria amar. Seria ela a chave de seu sucesso como empresário, mas também sua oportunidade de mudar a vida de alguém. Constituiriam família e fariam uma jornada juntos pelo amor a arte. 

Sônia Braga is Raquel Ambrose neé Antunez ( ex cooker ): Uma mulher forte que apesar das dificuldades, deu a volta por cima. Deu a vida por Estela, porque ela quis! Oh sim, a determinação é de família. O marido não a fez ficar em casa enquanto trabalhava, mas foi sua escolha estar lá para a pequena que seria sua companheira e lhe daria uma neta para seguir os mesmos passos. As três mulheres sendo melhores amigas por uma vida. 

Shawn Mendes is Colby North ( student ): Não nasceu um Ortega, é verdade, mas sangue nunca definiu uma família. Roman e Estela amam o menino, o criam como um filho. Victoria o ama ainda mais. É o seu irmão mais velho, aquele que ela nunca teve enquanto bebê, mas que apareceu para preencher o vazio dentro daquela mansão. Ela se orgulha dele, procura entender seus motivos e quer que tenha a vida que tanto sonha. Acredita que Colby pode dar a volta por cima, orgulhar-se de quem é, de sua história e mudar o final dela para um melhor. Fará de tudo por isso e por ele. 

Sandra Bullock is Laura North ( maid ): Ela não precisa ser alguém de Hollywood para ganhar o coração de Estela ou de Victoria. Basta ser a mulher que é! Elas sabem a história da mulher, batalhou tanto para criar seu filho e merece um lugar de destaque. É parte da família também. Por Estela já teria sido promovida a qualquer cargo que quisesse ou sequer precisaria trabalhar, afinal nada paga a confiança de ter a melhor amiga ao lado. E para Victoria, nada paga o conforto de ter uma segunda mãe para amar. 

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victzrias‌.

“Claro que sim, amor! Senta lá perto da quadra que a gente bate um papo nos tempos livres do treino.” Sugeriu, já sendo acostumada a fazer aquele tipo de coisa com outros amigos. Era impossível ficar concentrada nos passos 100% do tempo, afinal. E bom, adorava a companhia de Colby! Jamais a negaria. “Eu também espero… Acho que vai dar. Papai é muito bom no que faz. Ele que garantiu a carreira da minha mãe, não é?” Deu de ombros. Já havia até se cansado de ouvir a história de como seu pai havia descoberto a jovem latina Estela e a tornado uma estrela mundial. Soltou uma risada diante da brincadeira alheia, mas assentiu com a cabeça. “Eu não duvido mesmo! E ela está precisando… Não sei se você lembra, mas o aniversário dela é mês que vem e ela vai fazer os temidos 40 anos. Está muito nervosa porque me disse que quarenta anos é a idade que a indústria descarta as atrizes. Eu tentei convencer ela que não, porque não temos Meryl Streep aí? Judi Dench, Maggie Smith… E todas essas que eu falei já passaram dos 70 anos! Mamãe está na flor da idade, mas já está com essa neura achando que nunca mais vai conseguir um papel na vida.” Negou com a cabeça ao pensar na situação alheia. “Mas eu estou pensando de fazermos uma festinha pra ela, o que acha? Algo animado aqui em casa mesmo com a gente, abuelita e todos os funcionários, para ela esquecer o número.” 

“Que bom que está com fome, porque eu estou fazendo um perfil bem grande para todo mundo! Eu vou colocar ele no forno e vai levar uns vinte minutos para assar direitinho, mas ainda tem empanadas que eu fiz com o Angelo ontem, se quiser usar de aperitivo. Sei que você gosta delas.” Victoria simplesmente amava o fato de ter Colby em casa por perto. Não crescera com irmãos, então tê-lo ali para lhe fazer companhia aquecia o coração. Só ainda não sabia como lidar com o fato dele mentir sobre sua verdadeira família. Diante da fala alheia, Victoria não conseguiu evitar sair de seu posto atrás da pia e correu até o amigo, para abraçá-lo sem encostar as mãos sujas e estalar um beijo apertado na bochecha alheia. “Love you so much, babe. Meu príncipe.” Voltou para a pia e pegou a travessa com o perfil, colocando-o dentro do forno. “Eu também estou com essa fé, Colby! Gosto de pensar sempre positivo, porque é esse tipo de pensamento que atrai coisa boa. Não o contrário.” Fechou o forno e lavou as mãos para ajudar o amigo a arrumar a mesa. “Acho que sua mãe está ajeitando os quartos agora se quiser passar para ver. Pedi pra ela fazer aquela misturinha que deixa o quarto com cheirinho de morango! Eu amo demais.”

&. ━━ ❛ Assentiu, marcando então a presença no treino do dia seguinte. Tinha que concordar que o pai de Victoria conseguia encontrar grandes estrelas e a maior de todas sempre seria Estela. Ao menos, aos olhos de Colby que era um grande fã da mulher. Concordou, torcendo para que as coisas dessem certo com a nova atriz em questão. Franziu o cenho, querendo rir daquilo. “ Nós temos Betty White até hoje e ela tem... Nove e oito anos?! Já devem estar pensando em um papel perfeito pra ela e ela mal sabe. ” Balançou a cabeça, brincando ao tamborilar os dedos no balcão enquanto mantinha um sorriso. “ E a mamãe Ortega sequer parece que está indo pros quarenta. Ela não deveria se preocupar com essas coisas e acho que vai ser assim por um bom tempo. A genética de vocês é muito boa. ” Riu. “ Uma festa pra ela? Pode contar comigo! Minha mãe também vai adorar a ideia. Ela sabe fazer um bolo muito gostoso e também e ela aprendeu a decorar depois de ter trabalhado em uma confeitaria. ” Conseguia se lembrar dos bolos temáticos que a mãe fazia para si na infância, chegando a ter um com tema de Jurassic Park, um de seus filmes favoritos. “ Podemos fazer algo surpresa pra ela, hm? Alguém a distrai enquanto arrumamos as coisas! ”

Quando ouviu sobre as empanadas era como uma criança em pleno natal, elétrico e esperando pelo presente que tanto esperava. “ Não sabia que tinha feito empanadas! ” Era compreensível, levando em conta que Victoria havia recebido alguém do colégio em casa. Nessas horas Colby não existia e aquela era a própria escolha dele, querendo evitar ser visto e descoberto. Se surpreendeu com o abraço e o beijo na bochecha, sentindo o rosto esquentar pela timidez, mas ainda assim sorrindo doce para a garota após rir levemente da reação dela. “ Love you, princess! ” Conseguiu depositar um beijo no topo da cabeça dela, vendo-a então voltar a sua posição. Vic tinha todos os motivos do mundo para se manter positiva, por ser exatamente aquilo que ela dissera; atrairia assim coisas positivas. E Colby torcia por ela do fundo de seu coração. " Pensar negativo não traz nenhuma vantagem. ” Adicionou por fim, terminando de arrumar a mesa para todos comerem depois. Prendeu uma das empanadas entre os dentes, pegando a mochila e jogando atrás das costas. “ Ah, você tem que ver o de baunilha! Vou falar pra ela fazer um pro seu quarto. Você vai adorar! E eu só vou falar com ela rapidinho e deixar isso aqui no meu quarto. Já volto, ok? ” Ao passar pela garota deixou um beijo carinhoso na bochecha dela, indo atrás de sua mãe pela casa. Alguns minutos depois voltou a cozinha já vestido com roupas casuais e sem a mochila. “ Meu deus, Vicky, o cheiro deve tá indo até o colégio! ”

audchvlier‌.

Uma parte dela dizia para deixar aquilo de lado e sair dali, principalmente após observar a expressão inocente no rosto do garoto, porém, a outra parte insistia em dizer que, embora sua atitude não fosse a das mais nobres, precisava proteger sua família, mesmo que alguns princípios estivessem sendo deixados de lado. “Eu descobri mentiras.” Falou, deixando um pequeno sorriso se formar em seus lábios. Apesar de existir culpa dentro de si por ter criado tal situação, suas expressões faciais permaneciam serenas, como se Audrey estivesse iniciando uma conversa casual. “Tem uma pessoa nessa escola que diz ser rica, quando na verdade não é. Você sabe de quem estou falando?”

&. ━━ ❛ No momento em que ela respondera com a primeira sentença soube que aquilo era um erro e que ele deveria fugir para bem longe, mas sequer conseguia sair do lugar, paralisado em sua cadeira temendo ser pego. A serenidade de Audrey era assustadora para Colby e ele sentia que aquilo estava longe de ser um bom sinal, engolindo o seco e piscando nervoso. “ T-Tem? Eu não sei, Audrey... Quem é? ” Pensou que seria válido arriscar, tendo uma pontada de esperança de que não era sobre ele que ela falava. Esperança, ou ingenuidade, Colby apenas sabia que sua paz parecia próxima do fim. “ Acho que não é bom falar sobre isso... Talvez a pessoa tenha um bom motivo pra querer que ninguém saiba. ”

Clover → Sirius

Clover: felizmente não

Clover: tive meio que um passeio para conhecer a UCLA e ver um campeonato aí das líderes de torcida

Clover: foi legal, mas cansei muito rapido

Clover: é estranho voltar a ver meus amigos depois de tanto tempo...

Clover: fizesse muitos trabalhos? de que?

Sirius: wow

Sirius: Meu colégio teve o mesmo passeio???!!

Sirius: mas eu não fui pq tava sem dinheiro e não achei certo pedir pros patrões da minha mãe

Sirius: mas pelo menos já pode descansar agora, hm?

Sirius: o campeonato da torcida foi legal ao menos? tem piruetas entao acho que da pra se distrair lol

Sirius: biologia e física, também tive meus projetos de robótica... você quase fica sem pen pal, clover

shawn mendes: the tour ♡

rileynavarro‌.

Realmente, ele não parecia ser a pessoa certa, afinal, tinha o título de nerd e se estava ali antes da chegada dos bolsistas, muito provavelmente nunca pisara numa escola pública e, consequentemente, estava mais que adaptado à loucura da Armstrong. — Eu quero, mas… está tudo bem para você mesmo? — indagou. Navarro conseguia aprender com facilidade, mas era difícil quando o professor estava acima demais de seu nível e se sentia uma alienígena por desconhecer um termo ou outro. — Sério, se você puder fazer isso, eu seria imensamente grata. Estou muito perto de enlouquecer.

&. ━━ ❛ “ Claro que sim! Eu... Gosto de estudar. Tá, isso soou muito mais nerd do que precisava, mas é a verdade. ” Riu, mas estava sendo sincero. Além de tudo gostava de ajudar os outros então estava juntando duas coisas que gostava. Não havia como dar errado. “ É só me dizer quais pontos você realmente tá em dúvida que eu posso focar mais nisso e você vai aprender rapidinho. Podemos marcar no final de semana se quiser! ” As vezes Colby se esquecia de que as pessoas tinham vida social além da escola e que muitas odiavam estudar finais de semana e por isso não conseguia conter a empolgação com a ideia. 

&. ━━ ❛ Encarava a garota ainda um pouco surpreso pela repentina aproximação. O instituto não era como nos filmes onde os nerds sofriam bullying da elite, mas ainda assim tanto Colby quanto Audrey sabiam que eles não trocavam muitas palavras, apenas quando era extremamente necessário. Não eram do mesmo grupo e muito menos do mesmo ciclo social e apesar de algo em si gritar para tomar cuidado com aquilo, o garoto ainda era inocente o suficiente para não ver mal em responder a loira. “ Hm, claro... ” Largou o lápis sobre o livro e se ajeitou para poder participar melhor da conversa. Aparentemente física poderia esperar. Não tinha ideia do que poderia ser a descoberta de Audrey e a confusão em seu rosto expressava aquilo claramente, mas estava curioso demais. “ O que? ”

Não era uma pessoa de fazer chantagem, pelo menos não até o momento em que realmente precisasse; e, bom, Colby sabia sobre um segredo dela, segredo esse que poderia ser usado contra Audrey a qualquer momento, então, nada mais justo que a garota soubesse algo sobre ele também. A descoberta foi feita por acaso, os dois eram vizinhos e, um belo dia, a líder de torcida flagrou uma cena na qual o garoto levava bronca de uma das empregadas de sua casa. Não precisou de muito para ligar os pontos e descobrir a verdade: Colby era filho daquela moça e a casa a qual vivia pertencia aos patrões. No dia seguinte, a líder de torcida o procurou por toda a escola, acabando por encontrá-lo na biblioteca. “Preciso falar com você.” Disse em um tom despreocupado, puxando uma cadeira vazia e sentando-se ao lado do garoto. “Você não vai acreditar no que eu descobri.” // @itscolby​

zachwry‌.

Tinha acabado de recuperar o celular, na aula de física tinham tomado ele por ter mexido na hora errada. E sua desculpa de que estava ansioso por algumas mensagens não comoveu ao professor e só pode tê-lo no fim da aula. A mão em seu ombro o assustou, estava compenetrado se atualizando nas mensagens e foi por isso. Virou-se com as sobrancelhas unidas, mas logo suavizando a expressão ao ver quem era. “Manda aí.” Disse com naturalidade, mesmo que agora só quisesse responder tudo que ficou pendente por causa do professor. Colocou o aparelho no bolso. 

“Vai com calma.” Balançou a cabeça em confusão com a forma como o outro falava, mas preferia ter continuado assim do que como ele puxou o assunto seguinte, fazendo Zachary congelar e sentir como se todo o seu corpo formigasse. Não sabia se era constrangimento ou nervoso, medo, mas ficou encarando o mais alto só sentindo aquilo. Querendo fugir. Não sabia ainda o que os beijos significavam, é claro que não tinha muito o que discutir, mas ainda não era algo que estava preparado pra nomear, muito menos expor. “Você- você não pode ter visto.” Soltou uma risada fraca, pouco convivente provavelmente, olhando em volta e preferindo puxar o amigo pelo antebraço até as escadas, conferindo se não tinha ninguém por ali. “Eu não sei… Digo, foi uma vez só.” Mentiu, porque tivera o baile, mas não ia entrar em muitos detalhes, não falou sobre isso direito nem com Jax. Suas mãos foram aos bolsos. “Você diz também por que…?”

&. ━━ ❛ Era um erro. Ele sabia. Não deveria ter chamado Zach para início de conversa. Ele sequer sabia do que o outro seria capaz de fazer para proteger seu segredo. Ok, talvez Colby estivesse sendo muito dramático, mas tinha plena certeza de que se pudesse voltaria no tempo e se impediria de soltar aquela bomba em cima do rapaz. Sequer tinha coragem de olhar nos olhos do outro, tamanho nervoso e vergonha por parecer um intrometido fofoqueiro. Claro, o segredo dele estaria seguro consigo. Poderia rir e dizer que era só uma brincadeira de mau-gosto, mas o momento para isso havia passado sem que percebesse e agora só restava encarar as consequências. “ E-Eu não quis ver... Não estava procurando por isso, só... Vi. ” Explicou-se, dando de ombros brevemente. Ótima defesa, Colby. “ Então você não tem muita experiência nisso, certo? ” Perguntou enquanto era puxado por ele. Soava sugestivo sem ao menos saber.

Ao se dar conta de que Zachary não deixara seu infeliz comentário passar despercebido arregalou os olhos, coçando ainda mais a nuca em puro nervosismo, mas no segundo seguinte tentou parecer tranquilo, enfiando as mãos nos bolsos da calça. “ Eu quis dizer... Garotos e garotas! Claro. Não é como se eu gostasse de... ” Parou por alguns segundos, se perguntando o quão patético estava sendo ao tentar mentir sobre aquilo. Era ótimo em mentir, mas haviam momentos em que simplesmente não conseguia, principalmente quando achava que já havia sido pego no pulo. Quando enfim conseguiu olhar o outro nos olhos finalizou a sentença. “ Garotos. ” Suspirou. “ Escuta, seu segredo tá seguro comigo. Eu não vou contar pra ninguém e se quiser a gente finge que essa conversa nem existe. Talvez seja melhor pra mim. ” porque estou muito perto de ter um ataque, completou mentalmente. “ Por favor, não conta pra ninguém. ” Entregou-se, mas achou que era melhor do que deixar em aberto e correr o risco de ter um de seus segredos espalhados. 

&. ━━ ❛ Estava finalizando o capítulo do livro quando começou a sentir que estava perdendo Araminta, o que até era compreensível em vista do tanto que haviam revisado na última hora. Quando ela mencionou o jogo soube que perdera a batalha já que era um assunto que o tirava de concentração completamente. Se espreguiçou com um sorriso no rosto, assentindo. “ Você quer dizer esse aqui? ” Enfiou a mão na mochila, puxando uma capa de um jogo recém-lançado. Sua mãe lhe dava uma mesada todos os meses e com sorte pode juntar para comprar aquele sem que os Ortega se oferecessem antes. Odiava abusar da gentileza daquela família. “ Podemos jogar na sua casa? Minha mãe está dando uma festa pros amigos chiques dela e ela vai acabar reclamando do som do jogo... ” Não deixava transparecer nenhum rastro de sua mentira, falando casual como se fosse algo de seu cotidiano. “ Se quiser eu até deixo contigo depois pra você jogar. Quero só ver quanto tempo você vai levar pra derrotar o boss final. ”

@itscolby​

Dando uma olhada para Colby, sabia exatamente o que precisava fazer para darem uma pausa dos estudos. Estava cansada, não aguentava mais ler sobre biologia e achava que já dava para entender a matéria ao menos naquela parte. Ele era um ótimo professor, além de muito paciente consigo, nunca deixaria de agradecer por ter a disposição necessária para ajudá-la. “Ei, lembra que você tinha me falado de um jogo novo? Que tinha comprado e tals? Bem que podia ir pegar e me mostrar, né. Faz tempo que eu não compro nenhum e você é o mais perto que eu tenho de conseguir sentir o gostinho de ter jogo novo.” Falou, dramática, pois sempre a aula do rapaz era interrompida para colocarem seus videogames em dia. Prioridades, né?

victzrias‌.

                  Naquela tarde Victoria decidira colocar a prova seus dotes culinários mais uma vez. Tinha o livro de receitas da avó sobre o balcão e havia escolhido um prato chamado Lechona, típico da Colômbia, de onde viera toda a sua família. Estava preparando o pernil para colocá-lo no forno quando notou a presença de Colby. Sorriu animadamente para o amigo e o chamou para se aproximar. Era muito bom ter ali uma pessoa que estava no mesmo ano que ela e com quem poderia conversar sobre a escola e afins. A mãe do amigo já trabalhava a um tempo para a família Ortega e era uma querida, Victoria e sua mãe a adoravam e Estela e seu ex marido fizeram questão de pagar os estudos do menino na mesma escola da filha em forma de agradecimento a todo o trabalho e dedicação da mulher ali dentro. “Hoje não teve, mi amor. Temos amanhã só.” O respondeu, voltando seus olhos para o pernil que já esteve marinando no limão desde cedo, pois ela queria prepará-lo para o almoço. Até mesmo pedira para que a cozinheira a deixasse ali e só fiscalizasse vez ou outra para saber se estava indo tudo certo. A mulher já estava acostumada a pequena Ortega se aventurar na cozinha. “E sim, mamãe foi para o spa e papai já voltou para a empresa. Lembra que ele falou que estava agenciando uma nova atriz francesa? Aparentemente ele conseguiu um filme para ela e precisa lidar com isso. Deve aparecer aqui por volta de quinze dias.” Já estava acostumada com aquela rotina envolvendo o pai, mas Estela era bem mais presente na casa. “Mamãe ficou a semana inteira reclamando que estava com dor nas costas, eu falei para ela ir logo fazer aquelas massagens e ela saiu quase agora. Deixou um beijo para você.” Explicou colocando o pernil na assadeira para recheá-lo com o arroz. “Não quero agora, mi amor… Estou com a mão suja.” Negou a garrafa de água com uma promessa de depois tomar um gole. “Hoje vamos ter um prato colombiano para o almoço.” Deixou uma piscadela cúmplice para Colby e voltou a rechear o perfil, ainda escutando o que ele lhe perguntava. “Te contaram certo! A cidade é lindíssima, adoro Los Angeles. Fomos em alguns museus, teve também o estúdio de uma atriz que é amiga de mamãe, conversei com ela um pouco… E a faculdade é ótima, apesar que você sabe que não quero estudar lá.” Victoria pretendia fazer uma faculdade voltada para artes e talvez não fosse permanecer no Estados Unidos para lá. “A apresentação, Colby… Tadinha da Barbara.” Virou-se para o amigo completamente e soltou um suspiro de pena. “Fomos perfeitas durante todo o desenrolar, mas na pose final, ela caiu e então ficamos em segundo lugar. Nos classificamos para a próxima fase, mas não levamos o troféu apenas por essa queda.”

&. ━━ ❛ Observando o prato preparado por Victoria percebeu o quão faminto estava, em especial sabendo que a comida da garota sempre era deliciosa por isso não escondeu o sorriso ansioso para ela, ouvindo-a com atenção. “ Posso assistir o treino de amanhã? Terminei minha parte do projeto de robótica então tô com tempo livre e não quero gastar na biblioteca. ” Era um nerd, mas admitia que muitas vezes perdia algo interessante por estar com a cara enfiada em algum livro sobre um assunto que já sabia. A vida dos Ortega sempre fora algo incrível para Colby, embora ele sentisse que por vezes pudesse ser meio solitário para Victoria, com a ausência do pai dela. Ele mesmo sentia a ausência do pai e mal se lembrava do rosto do homem. Ainda assim ser rico parecia sinônimo de ter a vida dos sonhos, sempre fazendo algo diferente. “ Espero que as coisas deem certo pra essa menina. E que a mamãe Ortega se divirta no spa. Vai voltar com as costas melhor que as nossas. ” Brincou com um sorriso. 

“ Eu já tô me mordendo de fome e você ainda faz isso comigo... Falta muito? Aliás, precisa de ajuda em algo, Vicky? ” Se levantou, pronto para mostrar-se prestativo e foi até os armários, separando os talheres e pratos que usariam, levando-os para a mesa enquanto ouvia sobre a viagem. Gostaria de ter visto os museus, prometendo a si mesmo que guardaria dinheiro para fazer tais visitações da próxima vez, nem que fosse sozinho. “ Você vai encontrar a sua faculdade dos sonhos e vai ser a melhor de todas, certeza. Você é incrível, Vicky. ” A elogiou sem vergonha ou cerimônias, estando acostumado a fazer tal coisa. Victoria era como uma irmã mais nova na qual Colby tinha muito orgulho e amor por quem ela era e pelo o que ela e sua família fizeram por ele e sua mãe. Não entendia muito sobre líderes de torcida, mas sabia que quedas não eram algo que passava despercebido, ficando apreensivo ao ouvir aquilo. Imaginou como Barbara e todas as outras ficaram no momento e sentia muito. “ Ah, eu sinto muito por isso... Mas vocês vão se sair muito bem na próxima. Vão trazer o troféu pra gente e vão comemorar pra caramba. Anota só isso. ”

&. ━━ ❛ “ Psicose? Pulp Fiction! Se você disser E.T eu juro que surto. ” Avisou, sempre empolgado em ver filmes antigos. Tinha preferência por esses, apesar de ser fã de muitas obras mais atuais. “ James Dean? East of Eden ou Giant? De qualquer forma eu topo. A Chloe vai também? ”

— Adivinha o que vão passar no cinema só para clássicos? — Fez uma pausa, sabendo que não era esse o nome oficial do cinema, mas ninguém o chamava daquele jeito. — Okay, eu não lembro o nome, mas tem o James Dean.

 Quer assistir?

@itscolby​

Clover → Sirius

Clover: AAAAAA me desculpa pelo sumiço

Clover: eu não parei quieta esses dias graças ao colégio

Clover: mas finalmente estou em casa ✊😌

Sirius: hey (;

Sirius: muito trabalho????

Sirius: fiquei um pouco atolado com os meus mas felizmente consegui fazer tudo sem enlouquecer 😪

Shawn Mendes discussing In My Blood with q’s Tom Power

&. ━━ ❛ “ A aula de química? Bem... N-Não sei se sou a pessoa certa pra te dizer isso. ” Tinha medo de responder algo que fosse magoar Riley, mordendo o lábio inferior em nervosismo antes de encolher os ombros. “ Mas... Eu posso te ajudar, se quiser. É sobre cálculo de pH, certo? ” Tentava soar o mais amigável e prestativo possível, mas ao mesmo tempo estava empolgado. Química era um dos assuntos favoritos dele. “ Posso anotar passo a passo da fórmula pra você e depois te explico. É bem mais simples do que parece. Não tem com o que se preocupar, Riley. ”

— É normal se sentir extremamente burro durante a aula do Sr. Hargrave? — Riley nunca sentiu grandes dificuldades com química, mas a matéria se tornou um desafio… assim como tudo naquele instituto. — Talvez ainda seja cedo para se desesperar, mas acho que minha cabeça está prestes a entrar em curto. — a morena precisava tirar notas boas nas provas, principalmente depois da confusão que se enfiara na maldita festa de Homecoming. A direção estava de olho em si e ela não podia decepcionar sua mãe.

@itscolby​

      𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓    ──     ›  @ ANGELO GRAY.

&. ━━ ❛ Após correr tanto Colby encontrava-se exausto. Atletismo era difícil para ele por ser levemente sedentário, mas ainda assim parecia a coisa mais simples para ele entre as outras opções e sua mãe exigia que o filho fizesse ao menos uma atividade física extra. Foi parando de correr aos poucos, finalmente colocando as mãos nos joelhos ao se curvar para frente, tentando relaxar os músculos e normalizar a respiração ofegante. Ao olhar para @angelobgray deixou o comentário escapar. “ Você também sentiu como se seu pulmão direito tivesse ficado pra trás depois da quinta volta? ” Dramatizou, fazendo uma careta enquanto ajeitava a postura. Para piorar estava suado e odiava aquela sensação, mas ainda estava longe de poder ir até o vestiário tomar um banho. Tinha mais exercícios pra fazer. 

Deu alguns passos, começando a dar alguns pulinhos para manter o corpo aquecido antes que acabasse realmente exausto e sem nenhuma condição de continuar. “ Você foi na viagem? Ouvi algumas histórias sobre o que rolou e fiquei curioso. ” Continuou puxando assunto, mas cada vez mais sentia que estava sendo apenas irritante. Talvez Angelo gostasse de se manter focado nos exercícios... Ou talvez ele não fosse com a cara de Colby. Tinha um enorme complexo com aquilo. Ainda assim se sentia um tanto só quando se tratava da equipe de atletismo. 

      𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓    ──     ›  @ VICTORIA ORTEGA.

&. ━━ ❛ O caminho de volta para a residência dos Ortega, que também era sua residência, sempre parecia um grande martírio para North já que ele temia ser seguido por alguém ou ser visto entrando numa casa que obviamente não era a dele. Por sorte nunca fora visto, ou ao menos achava que, não então não era tão ruim assim. Assim que pisasse dentro da casa estaria tranquilo. Todos os dias passava dentro da casa principal para cumprimentar a mãe e a família que permitiram que tivesse onde morar e estudar, o que incluía @victzrias mesmo que tivessem se visto no colégio. A encontrou na cozinha, lançando um sorriso caloroso para ela antes de ir até a geladeira para pegar água. “ Pensei que tivesse ficado para algum treino da torcida. Acho que ainda não entendi os horários. ” Riu breve, colocando um pouco de água num copo. “ Não vi seus pais por aqui... Eles saíram? ”

O motivo para perguntar sobre o casal era que gostava de mostrar que não estava jogando o dinheiro deles fora ou desperdiçando uma oportunidade perfeita, então Colby queria falar sobre notas e conquistas, de maneira humilde é claro. Bebeu a água em um gole rápido, em seguida pegou a garrafa e inclinou levemente na direção da garota, oferecendo para ela. “ Aliás, você não me contou da viagem! ” Lembrou, puxando um banquinho rente à bancada para se sentar. Colby não havia participado da viagem, não achava certo pedir mais dinheiro dos Ortega e sua mãe não era capaz de pagar. “ Como foi? Ouvi dizer que lá é muito bonito e que a faculdade era muito boa. Tinha algo com a torcida também, certo? ”