❝ you wanna lose a limb? beat it, fucker. ❞ (soluço com ciúmes).

˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀flashback, doze anos atrás.

apesar do afeto entre ambos ser visível aos olhos de qualquer um, não estavam em um relacionamento público, então astrid ainda era cortejada por terceiros mesmo que não desse qualquer abertura para aproximação. ao ouvir os elogios exagerados do desconhecido, demonstrava-se pronta para cortar a tentativa de flerte e se afastar, mas soluço foi mais rápido. não esperava uma reação daquelas, porém era praticamente impossível controlar o sorriso que surgiu no rosto. pequeno, quase imperceptível, mas orgulhoso. "você o ouviu." reiterou, deixando claro que aquela também era a sua vontade. voltando-se para o namorado, astrid o acertou sem muita força com o cotovelo, em um ato brincalhão. "não lembro quando foi a última vez que te vi irritado assim." uns passos para frente, o rosto tão próximo que conseguia sentir a respiração do moreno contra o rosto. "eu gostei." a risada dava o tom da brincadeira, o selar pelos lábios semelhantes também.

"Do you have a name or can I just call you mine?" (soluço).

˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀flashback, oito anos atrás.

uma das diversas coisas que astrid admirava em soluço, era seu bom humor. poderia ter tido um dia cansativo, pensamentos estressantes e atividades que a tirariam do sério normalmente, porém tudo se tornava mais fácil ao lado do outro. ter sido puxada pela cintura foi uma surpresa, mas não o pequeno selar que veio junto à ação, a fazendo rir. "você sabe, eu já sou sua," retribuiu o beijo, envolvendo-o pelo pescoço em um abraço afetuoso. "então pode me chamar do que quiser." contribuiu com a brincadeira, o sorriso se mantendo na expressão. "inclusive, sabe do que eu descobri que gosto de ser chamada? sua esposa." recém casados, astrid ainda não tinha se acostumado com o novo título que aquela relação recebeu, mas era como se a ficha caísse um pouco mais a cada dia. talvez, por isso, fizesse tanta questão de trocar afetos simples como aquele com soluço; não era mais o garoto pequeno que perturbava aos quinze, nem o namorado com problemas de comunicação aos dezoito ou o noivo inseguro aos vinte, era agora seu marido. a pessoa com quem havia prometido passar o resto da vida.

EMILIA CLARKE as Daenerys Targaryen in Game of Thrones (2011-2019) ↳ 1.01 | "Winter is Coming"

The Lion King: How well do you face responsibility?

muito bem, na verdade. astrid é reconhecida como uma líder nata por qualquer um que já a tenha visto lidar com grupos, porém demorou um tempo até aceitar esse fato. hoje em dia, é responsável pelo treinamento de novos guerreiros e líder do exército de berk.

Cruella DeVille- Describe your style

em berk, astrid era conhecida por vestir roupas leves e confortáveis. estava sempre de azul, ou usando tons terrosos. um colete de couro para protegê-la durante as aventuras e uma blusa de manga cumprida por baixo, para mantê-la aquecida. no reino dos perdidos, tenta manter sua personalidade enquanto usa também vestidos sem muitas camadas, roupas mais frescas já que a neve não é mais tão presente quanto na ilha e sapatos abertos, ainda que só esteja acostumada com botas. o azul ainda permanece em suas vestimentas, mas é possível ser vista com o traje padrão que usava em berk enquanto interage com dragões ou treina novos guerreiros perdidos. calças ainda são a preferência.

hc + 💌 for a romance-themed headcanon

soluço foi a primeira pessoa pela qual astrid se apaixonou. demorou um bom tempo para perceber que o garoto gostava dela, enquanto ainda eram adolescentes, mas desde que se permitiu viver essa paixão, não se arrependeu nem um dia sequer. todas as experiências românticas que teve, viveu com o marido e, hoje em dia, pode afirmar com certeza que ele é a pessoa que mais lhe conhece no mundo.

hiccstrid (taylor's version): dancing with our hands tied.

i could've spent forever with your hands in my pockets, picture of your face in an invisible locket, you said there was nothing in the world that could stop it [ … ] and, darling, you had turned my bed into a sacred oasis.

@paidedragao.

🧪 TEST TUBE — if you knew you were going to die tomorrow, what is one thing you absolutely have to resolve and/or do before then?

como uma boa guerreira, astrid não teme a morte pois não a enxerga como o fim e entende que alcançará valhalla quando chegar a hora. porém, sabendo o dia de sua partida, prepararia as pessoas amadas ao seu redor para que não fossem pegas de surpresa e escolheria quem comandaria os exércitos de berk em sua ausência. além disso, passaria um tempo de qualidade com os pais e o marido, apenas para que tivessem memórias finais boas. nada muito grande a ser resolvido, pois astrid iria em paz sabendo que os reencontraria em asgard, ao lado de odin.

👀 a time my muse told a lie.

astrid odeia que duvidem de suas palavras então tenta não dar motivos e, como consequência, raramente mente sobre alguma coisa. prefere conversar, entender o que pode ser feito e agir frente à isso. as únicas exceções acontecem quando perguntam sobre como ela está se sentindo e não confia na pessoa o suficiente para responder com sinceridade, ou apenas sente que não consegue falar sobre os próprios sentimentos no momento.

prompt: "your hair looks… good. and your waist is… very supportive."

onde: casa de alta costura e boutique house of devil.

com quem: @jackgelado.

apesar de ter contato direto com a costureira de berk, depois da festividade para os perdidos, astrid ficou curiosa com o quão talentosa cruella poderia ser. sabia que as coleções já estavam prontas, que o ideal seria apenas escolher uma das peças para comprar, porém queria algo único, especial e que fizesse sentido dentro da realidade ativa de guerreira. afinal, não poderia ser pega de surpresa e não conseguir lutar por causa de um vestido longo ou pesado demais. a visita à casa de alta costura era a primeira de muitas, onde experimentaria a base da roupa escolhida e suas medidas seriam ajustadas. "bom, eu concordo." assentiu, ainda que não esperasse a companhia de mais alguém naquele cômodo. o reflexo no espelho era encarado com alegria, bem diferente de como poderia ser encontrada durante o festival. "as tranças sempre combinaram comigo, só não entendi onde minha cintura entra nisso." os olhos foram estreitados, desviando o olhar da própria roupa para o reflexo da companhia.

prompt: "this place made me feel worthless."

onde: o lago.

com quem: @perdidadragon.

astrid cortava os céus montada em stormfly apenas porque precisava do vento gélido contra o rosto, precisava se desprender da realidade por alguns minutos e nada funcionava tão bem quanto a companhia de sua alma-espelho. uma pausa foi feita para que a dragão pudesse descansar e beber um pouco da água do lago, porém não muito longe de onde pousaram, conseguiu visualizar mary anne. não haviam tido a chance de conversar após todo o incidente com pride lands, então mesmo que astrid não soubesse como se aproximar dos perdidos, o fez, sentando-se ao lado dela. "de que lugar estamos falando, exatamente?" por sorte não precisou ser quem puxava assunto, apenas se mostrava disposta a ouvi-la. "de qualquer forma, todos somos úteis em qualquer lugar que estivermos. só precisamos focar nas nossas melhores habilidades e aprimorar as piores."

“ whenever we talk , i feel like there’s a lot more going on inside you than you ever let anyone see . ” , tiana

"talvez seja verdade." ponderou um pouco antes de responder, acabando por assentir. nunca havia encarado daquela forma, mas era uma observação válida. "quando se cresce em um campo de treino, você aprende a controlar não apenas o seu corpo, mas as suas emoções." acomodou-se melhor na cadeira, permitindo-se compartilhar um pouco de si. tiana parecia interessada em saber e astrid não se importava em falar sobre. "precisa ser forte e, às vezes, isso significa abrir mão de se abrir para as pessoas." um leve riso, sem humor, antes de finalizar a explicação: "mas tenho trabalhado nessas questões. hoje em dia, por exemplo, já entendi que posso ser forte e aberta sobre o que eu sinto, ao mesmo tempo."

“By the way, thank you… for saving my life.“ (soluço).

˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀flashback, quatorze anos atrás.

sendo filha de uma guerreira, os movimentos vinham naturais para astrid. conseguia se lembrar do dia exato em que decidiu seguir os passos da matriarca, sendo presenteada com o primeiro machado que havia segurado na vida e que empunhava naquele momento. seu objetivo era ser cooperativa ao grupo, concluir a missão que lhes foi dada e provar, para qualquer um que quisesse ver, o quão bem conseguia lutar. porém o que antes era apenas dever, acabou se tornando um ato heroico quando abriu um corte na panturrilha de um dos inimigos, que esperava o momento certo para atacar soluço por trás. protegê-lo foi uma ação tão automática que só percebeu que o havia feito quando recebeu o agradecimento. "por nada, agora você me deve uma." uma piscadela foi dada na direção do moreno, o peito subindo e descendo pelo esforço excessivo, ainda que um sorriso orgulhoso não abandonasse a face. a destra fez questão de bagunçar os fios alheios em pura perturbação, mantendo os olhos nos semelhantes antes de continuar: "tome mais cuidado da próxima vez, precisamos de você." talvez não fosse algo tão grupal quanto os ditos davam a entender, mas definitivamente era mais fácil do que expor o quanto se importava com soluço.

“But they say if you dream a thing more than once, it’s sure to come true.”

foi impossível para astrid não delinear um pequeno sorriso nos lábios com os ditos de christine. não costumava ser a pessoa que apenas sonha, sendo mais conhecida por tomar o que é seu por direito depois de muita coragem e perseverança, porém, com os últimos acontecimentos, conseguia sim pensar em um único desejo que não dependia apenas de si. "espero que estejam certos." o tom transbordava esperança e era o mesmo que usava para conversar com os deuses, interceder por algo que tanto queria e não via a hora de ter. "você concorda com isso? também tem algo que queira tanto assim, a ponto de sonhar repetidas vezes?"

astrid estava em completo estágio de negação. após o ocorrido, não havia se permitido sofrer o luto porque estava ocupada demais tentando ser forte. tanto que quando soluço apresentou a ideia de saírem, não precisou pensar duas vezes antes de aceitar. precisava sair daquela casa, daquele quarto, da própria mente. "você se lembra do nosso primeiro encontro, é?" o tom era bem humorado, a expressão leve. acreditava que se pudesse se entreter com alguma coisa, a dor iria embora, então daria o seu melhor para engajar na conversa. a presença do marido sempre ajudava, sorvete também. "não é cedo demais. apesar de... tudo... eu ainda espero ter uma miniatura nossa nos meus braços. e essa sorveteria pode ser a primeira viagem de dragão que ele, ou ela, fará. consegue imaginar algo tão pequeno em cima do toothless?" não conseguia nomear a perda, porém a ideia de uma criança haddock-hofferson ainda lhe fazia aquecer o coração. a viagem de dragão foi mencionada apenas porque não se via morando naquele reino por tanto tempo, planejava uma volta para berk onde a vida dos dois parecia perfeita. era o que astrid desejava. "eu esqueço como você é o safado mais fofo que já existiu." um riso foi dado após o dito, quase sussurrado para se certificar que mais ninguém ouviria. "como pode me dizer essas coisas e ainda ficar vermelhinho assim?" soltava as mãos, que até então estavam entrelaçadas, para que pudesse empurrar o braço do marido exatamente como fazia quando eram adolescentes. era óbvio que era brincadeira, que não se constrangia nem um pouco com aquelas palavras. era apenas mais um dos detalhes que astrid amava tanto em soluço. "eu... eu ainda não sei como me sinto." a risada se fez presente novamente, porém dessa vez sem humor. apesar de conversar sobre tudo com o marido, talvez fosse um assunto que ainda não estivesse pronta para tocar. "e não se preocupe, não está indo rápido demais. eu adoro a ideia da viagem e todo o planejamento, meus pais vão ficar muito felizes em saber que estamos pensando em dar netos pra eles, mas primeiro a situação dos perdidos precisa ser resolvida." levantou o ponto porque foi um combinado dos dois: com toda aquela confusão, o melhor a fazer seria esperar por um momento mais tranquilo para tentarem gestar. "então poderemos viajar, construir móveis personalizados para a criança e aproveitar o momento juntos." um pequeno sorriso tranquilizador foi fixado na expressão da loira. tudo parecia fora do lugar, mas sabia que resolveriam e que no futuro nada daquilo passaria de uma história engraçada de um período que não voltaria mais.

starter fechado!

𝐬𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐨 is with @hofferscn

na sorveteria frozen flavors . . .

estavam na sorveteria frozen flavors, um lugar que ambos adoravam por seu clima descontraído e sabores surpreendentes. ele olhou para a esposa com um sorriso caloroso, segurando seu sorvete de baunilha com calda de caramelo. "é como se este fosse o nosso primeiro encontro, não é?" disse ele, brincando. "só que desta vez, eu não preciso fingir que sei como montar um dragão para impressionar você." ele tomou uma colherada de sorvete e, depois de um momento de hesitação, acrescentou com um brilho nos olhos: "mas, falando sério, eu já estou ansioso para trazer nosso pequeno príncipe ou princesa de berk para tomar sorvete aqui. o que você acha? talvez seja cedo demais para falar sobre isso, mas só de pensar já me deixa animado."

 ele deu um pequeno sorriso tímido, como se estivesse compartilhando um segredo especial com ela. soluço segurou a mão de astrid, entrelaçando os dedos com os dela. "e claro, a melhor parte de tudo isso é fazer o bebê, não é?" ele deu uma risada suave, mas ficou um pouco vermelho ao perceber o quão direto tinha sido. "quer dizer, não é todos os dias que se pode planejar algo assim, certo?"

ele deu uma olhada ao redor para ter certeza de que ninguém estava ouvindo demais, embora a ideia de compartilhar algo íntimo com ela o deixasse animado. "eu só queria dizer que estou realmente feliz por estarmos juntos, por podermos compartilhar esses momentos. e você, como se sente sobre tudo isso? não estou indo rápido demais, estou?" soluço sabia que astrid era forte e independente, mas queria ter certeza de que ela estava confortável com tudo. enquanto tomava outro pedaço de sorvete, soluço continuou: "bem, se está tudo bem, temos muito a planejar, não é? eu estava pensando... que tal uma pequena viagem só para nós dois antes do bebê chegar? algo para lembrarmos dos velhos tempos, mas com uma pequena dose de aventura. o que acha?" era uma ideia que ele tinha há algum tempo, e esperava que ela gostasse.

onde: residência (temporária) haddock-hofferson.

quando: na manhã seguinte ao caos.

com quem: @paidedragao.

astrid não conseguia mais contar nos dedos das duas mãos quanto tempo conhecia soluço. não saberia identificar na história dos dois quando se apaixonou, quando o viu como seu porto seguro ou quando ele se tornou tudo o que a guerreira precisava. porém haviam datas que guardava na memória, como o dia do casamento dos dois e aquele fatídico dia depois da destruição de pride lands. após o matrimônio, a possibilidade de ter filhos era explorada com calma; astrid era uma guerreira, ainda tinha um exército para liderar e soluço ainda tinha um mundo pra explorar. porém o início das tentativas aconteceu de forma muito natural e, quando perceberam, um mês depois, estavam rindo do fato, nus no chão do quarto que dividiam.

aviso de gatilho: a escrita restante explora a possibilidade de gravidez e um aborto espontâneo.

a chegada dos perdidos foi uma surpresa para todos, mas mais ainda para o casal que precisou considerar a possibilidade de uma gestação em meio a toda aquela bagunça e incerteza. astrid ainda não tinha certeza se gestava, apenas contava os dias atrasados de sua menstruação e se perguntava como contaria para soluço que, agora que decidiram parar de tentar, ela poderia já estar grávida. a festividade de boas vindas aos perdidos se sucedeu, assim como o final inesquecível do baile em que se questionou se toda a sua ilha havia sido destruída também. como se já não bastasse, pesadelos inquietos fizeram parte da noite de astrid e a mulher acordou assustada, precisando tomar cuidado ao se levantar porque não queria acabar acordando o marido também. necessitava de um banho, de um café reforçado, de respostas; e foi criando uma lista mental que se despiu, permanecendo imóvel por alguns segundos ao encarar o líquido avermelhado que não deveria estar ali. engoliu a seco e, em silêncio, adentrou o espaço do chuveiro. de alguma forma, esperava que a água levasse a tristeza que havia sido instaurada no coração. não sabia se o sangue significava uma menstruação que até então só estava atrasada ou se a possibilidade de uma gravidez havia sido encerrada precocemente por causa de todo o estresse na noite anterior. conforme pensava e se culpava, os olhos enchiam de lágrimas. ao rolarem pelo rosto, se misturavam com a corrente e ali astrid percebeu que não teria qualquer controle do choro, que não teria como amenizar a dor ou fingir que já não pensava em nomes de bebês. cobrindo a boca com uma das mãos para pelo menos abafar os sons sofridos, sequer percebeu que não estava mais sozinha.

finalmente, tendo uma conversa que não se arrastava como todas as outras, astrid se permitiu apertar a mão de minah em um cumprimento. "me chamo astrid. e lembrarei da sua proposta." assentiu com o rosto e então se voltou para os biscoitos expostos junto aos chás. não oferecia ajuda em troca, como ela fazia, apenas porque não esperava que os perdidos permanecessem no reino por muito tempo. tinha esperança de que todos voltariam para seu devido lugar antes mesmo que eles tivessem a chance de se estabelecer. "e o que as pessoas do seu mundo estão fazendo pra mudar essa realidade?" quanto mais escutava, mais uma careta se formava em sua expressão. não conseguia ser neutra quando o assunto era injustiça e violência. "porque parece algo ruim pra todos, não faz nem sentido manter as coisas como estão."

(flashback, pré-plot drop)

Sorriu para si mesma. Ela era boa no que fazia, e agora tinha em suas mãos não só uma possível cliente, mas alguém interessada e até mesmo disposta a conversar. Como ela sentia falta de seu trabalho. De seus cantores famosos lhe dando trabalho. Ela passava horas e horas ao telefone brigando com seus clientes, mas no final, sabia que eles eram apenas vítimas de seus desejos e quem poderia culpá-los? Boa parte estava começando agora a entrar em seus vinte e poucos anos. Ela ainda se considerava até mesmo imatura algumas vezes e já estava chegando aos trinta. O que a fez pensar em como a idade funcionava por ali, pois todos pareciam tão bonitos e belos, até mesmo mais novos do que deveriam ser, mas não trabalharia isso agora, pois como a mulher a frente disse "ela não os conhecia." "Espero conhecer sou Minah." Ofereceu a mão da maneira mais gentil que pode, mesmo que secretamente, ela não fosse assim tão gentil, e estivesse sentindo falta de um café bem quente. "Se precisarem, e eu estiver aqui, o que com todo respeito, eu espero não estar...Quem sabe não possa ajudar?" Deu de ombros, mas ajudar todo um reino, será que Merlin a contrataria? Tinha que lembrar que se possível poderia vender seus trabalhos para ele. "Quanto os animais, eu não concordo com isso, por isso nem os tenho, mas são usados basicamente como acessórios. Óbviamente existem aqueles que os tratam como família, mas o resto? Deixam em pequenos espaços de moradia que chamamos de apartamento, onde eles não possuem muito espaço para correr ou brincar. Os têm só para tirar fotos? Não sei se possuem o conceito de fotos, mas como se fossem pinturas que levamos para cima e para baixo. Ou para proteção de casas. Sempre em coleiras. É bem...horrível, parando para pensar. Quanto a parte de seres humanos, ainda temos em muitos lugar do mundo meninas que são obrigadas a se casar contra sua vontade e muito jovens. Que são "compradas" por seus maridos. Temos exploração do trabalho. É um mundo bem ruim."