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– Pê Fraiz (fraizteconta)
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Cineraria
Minhas cores derretem no tapete que assombrei
Minhas roupas pesavam dois saturnos
Minha fala clamava você com gravidade
Há força em gestos que domam a ausência
Em meu lar não há conforto
Então me pus a sentir o risco
A sensação desagradável
O desafeto vil da cobiça
Por esporte, abracei flores de plástico
Por intimidação mordi frutas de isopor
Por tentação, me desfiz de toda virilidade
Por desacato, desenhei meu teatro em escritórios
O amor é um fio de prata que me carrega
Ao que nomeio de pura repulsa
Fingir afetos, subir anéis de dedos
Coincidir tatos hemorrágicos
Meus olhos tem a cor da urgência
Esfregue tua terra no canto do meu rosto
Desiniba seus cômodos, afogue sua cozinha em murmúrios
E eu comerei das paixões que pularem para fora dos lírios
Envelhecer na indiferença desses tempos
Um pecado cantado com pessimismo
Desfiar nós cegos de temperamentos questionáveis
Vestir camisas, abotoar buracos, desinventar botos
Desabotoar a natureza dos teatros
Desnaturalizar os banquetes
Desumanizar naturezas mortas
Convencer o estímulo a desistir
Ensanguentar dias tediosos
Com azulejos sujos de açougues
Rezar o timbre de mictórios
Espairecer até desencarnar...
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“Meu silencio grita, meu olhar entrega, mas ninguém percebe.”
— Renato Russo
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Sinto, como se tivesse dormido por um lonnngo tempo. E esse sentimento que chegou ta mexendo fundo aqui. Fazia tempo que a vida estava meio tons pasteis e agora voltou o arco íris.
Mas, estou viva, estou vivendo, estou feliz.
Será que apenas feliz é o suficiente?
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“Ela tem coração, coração demais talvez.”
— Marcel Proust, from The Complete Works; “Remembrance of Things Past”
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Às vezes, da um aperto no peito.
A gente quer dizer tanta coisa
mas sente que não deve
e nem pode.
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Estava nervoso, a tempos queria falar com ela, mas não sabia se tinha as palavras certas para descrever o que sentia. Era estranho, se preocupar com alguém, sentir atração e admiração, por um completo estranho.
Tudo o que era, tudo que sempre foi, estava mudando, seus sonhos estavam mudando, sua perspectiva de mundo não era mais a mesma.
E se não conseguisse se expressar, ela iria entendê-lo?
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talvez eu tenha me tornado mais oca do que imaginava, mas vazia e ávida por qualquer mínima emoção do que eu pensaria que poderia ficar. dolorosamente vejo meu reflexo no espelho, olhos inchados, lábios rachados e cabelo descontrolado. tão faminta por qualquer mísera migalha de emoção, tão sedenta para sentir intensamente qualquer coisa. desesperada para sentir que estou de fato viva.
talvez eu não esteja só perdida em alguma encruzilhada da vida, como também quebrada de formas inimagináveis.
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