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Aliados libertando a França WW II
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Arado Ar 65 Histórico Categoria(s):......................çaça monopostoPrimeiro Vôo:.....................................1931 (65A) Primeira entrega: ........................Final de 1933 (65E) Última entrega:
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A guerra mais rápida da história.
A guerra mais rápida da história.
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A guerra mais rápida da história durou aproximadamente 40 minutos.
A Guerra Anglo-Zanzibar foi travada entre o Reino Unido e o Sultanato de Zanzibar em 27 de agosto de 1896. Considerada a guerra mais curta da história, a Guerra Anglo-Zanzibar começou às 9:00 da manhã e durou cerca de 40 minutos. A causa imediata da guerra foi a morte do sultão pró-britânico Hamad bin Thuwaini em 25 de agosto de…
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Qual a história por trás da imagem do homem que sorri estando prestes a ser executado.
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BRASIL - COLETÂNEA DE FOTOS COLORIDAS DIGITALMENTE - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
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Fotos coloridas da Brasil 2ª Guerra.
A Força Expedicionária Brasileira (conhecida também pela sigla FEB) foi uma força militar constituída na sua totalidade por 25.834 homens e mulheres, que durante a Segunda Guerra Mundial foi responsável pela participação do Brasil ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, em suas duas últimas fases — o rompimento da Linha Gótica e a Ofensiva Aliada final naquela frente. Tal força (incluídos todos os rodízios e substituições) era formada por uma divisão de infantaria completa (também batizada como 1ª DIE, 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária), uma esquadrilha de reconhecimento e esquadrão de caças1° Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira na Itália. O lema de campanha, "A cobra está fumando", era uma alusão irônica ao que se afirmava à época de sua formação, que seria "Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa" 
 FEB – Do Início ao Fim
Uma história esquecida sobre brasileiros que lutaram na Itália.
 Pouco conhecida, quando não completamente esquecida é a participação do Brasil no maior conflito bélico do século XX (e por que não da humanidade), que envolveu nações dos cinco continentes e assistiu á combates se desenrolando de norte à sul e de leste à oeste. Combatendo nas areias do Saara, nas gélidas águas do Atlântico Norte, nas paradisíacas praias do Pacifico, ou nas paisagens européias tão conhecidas, a guerra estendeu-se de 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia por forças nazistas, iniciando-se como mais um conflito tipicamente europeu, alcançando em pouco tempo a África, Ásia e por fim as Américas; findando apenas em agosto de 1945 após dois bombardeios atômicos contra cidades japonesas.
Anualmente assistimos a algum novo lançamento de Hollywood falando sobre os Marines que lutaram em Iwo Jima, os Rangers que desembarcaram na Normandia ou ainda os homens da 101th Airborne que saltaram por trás das linhas inimigas no dia D, e vibramos a cada cena de batalha e agradecemos por termos sido libertos da ameaça nazista. Porém, enquanto glorificamos os feitos históricos de outros paises, esquecemos nossa própria participação naquele conflito, a qual não se limitou apenas a acompanhar os fatos enquanto oscilávamos entre Berlim ou Washington e muito menos nos aliamos aos Estados Unidos em troca de uma siderúrgica ou por mera pressão destes. A participação brasileira na guerra foi voluntária, resultado dos interesses nacionais (industrialização) e conveniências políticas e ainda, contou com pleno apoio da população a partir do momento em que a agressão do Eixo contra a frota mercante nacional atingiu seu ápice em meados de agosto de 1942, vitimando mais de 500 brasileiros, mortos em decorrência do torpedeamento de seis navios que serviam à navegação de cabotagem, trafegando a poucas milhas da costa e realizando a ligação entre as regiões sul/ sudeste e o nordeste, consistindo na única ligação entre os extremos do Brasil.
Desde a implantação do Estado Novo no Brasil, um regime totalitário de caráter fascista, em fins de 1937, o que até então consistia em uma relação amigável com a Alemanha Nazista se converteu em uma série de desentendimentos diplomáticos, tendo como pivô a política varguista de integrar a colônia alemã ao país, coibindo o financiamento alemão às escolas e ainda, cortando a influencia política do nazismo através do combate direto ao partido nazista. Com relações rompidas desde meados de 1938 com a Alemanha, o Brasil passou a aproximar-se dos Estados Unidos, estreitando os laços de amizade com àquela nação e foi além, atuou em favor de um acordo de segurança continental, o qual asseguraria a proteção do continente contra qualquer ingerência externa. Os temores do Brasil se justificavam em razão dos acontecimentos que levaram à Crise de Munique onde a Alemanha teve suas reivindicações territoriais aceitas sob a alegação de estar apenas reunindo o povo alemão.
Desde o começo de 1941 o Brasil já assumia uma postura cada vez mais favorável aos norte-americanos, situação que se tornou escancarada após o ataque japonês a Pearl Harbor. Enquanto a Alemanha declarava guerra aos EUA nos dias finais daquele ano, unidades de patrulha e soldados estadunidenses chegavam ao Brasil, e daqui operaram com pleno consentimento do governo. O Brasil fazia sua decisão, a qual seria ratificada na III Conferência de Consulta, realizada em janeiro de 1942 e que, no dia 28, resultou no rompimento de relações diplomáticas das Repúblicas Americanas com os paises do Eixo. A guerra chegava ao continente e a partir de fevereiro os alemães enviaram seus U-boats contra o litoral norte-americano, dando inicio a uma campanha que, até agosto daquele ano, vitimou inúmeros mercantes brasileiros.
Em resultado aos ataques realizados na costa brasileira, que mobilizaram a população que saiu às ruas em protesto, finalmente o Brasil oficializava sua entrada na guerra. Participando do esforço de defesa do saliente nordeste do Brasil, patrulhando o Atlântico Sul em busca aos submarinos inimigos e prestando segurança aos mercantes que levavam importantes recursos para suprir o esforço de guerra aliado, as forças armadas brasileiras lutavam para aprenderem as novas técnicas de combate, bem como se modernizavam com material de procedência norte-americana que chegavam cada vez mais em quantidade. Logo a recém criada Força Aérea Brasileira estava voando caças P.40, bombardeiros B.25 e aeronaves de patrulha Ventura e Catalina; o Exército Brasileiro recebia carros de combate, peças de artilharia e diversos veículos; e a Marinha do Brasil passaria a operar navios de guerra submarina.
Porém, a medida em que a ameaça de uma invasão nazista contra o Brasil, através da costa oeste da África, usando Fernando de Noronha como escala, se afastava, a prioridade para o recebimento de armas era deslocado para a URSS e Inglaterra, o que representaria atrasos no re-aparelhamento das forças brasileiras. O bem sucedido desembarque anglo-americano no norte da África (Operação Torch) havia afastado esta possibilidade, e logo o governo brasileiro assumiu a iniciativa em propor ao presidente norte-americano o preparo e envio de uma força expedicionária brasileira ao norte da África, atuando decisivamente na proteção do continente. Apesar da recusa inicial dos ingleses, a persistência brasileira e o apoio americano resultaram, a partir de 1943, na seleção e preparo de uma força brasileira que tomaria lugar no front do Mediterrâneo. Mais do que a manutenção do fluxo de material bélico para o Exército, o envio desta força representou o importante aprendizado de novas técnicas de combate e ainda, marcou na memória dos italianos a presença dos brasileiros na luta contra o nazi-fascismo.
 A cobra vai fumar!
Em fins de 1944 chegou à Itália o primeiro escalão, de um total de cinco que somaram 25 mil expedicionários brasileiros, que tinham como missão romper a “Linha Gotica” que se constituía na ultima defesa nazista na Itália antes de se entrar em território alemão! Para aqueles que julgaram ser mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ir à guerra, não tardou para que os Brasileiros entrassem em ação obtendo seu batismo de fogo libertando as cidades de Massarosa, Camaiore e Monte Prano, tendo a seguir combatido nos Apeninos e sofrido com os rigores do inverno.
Apesar da inexperiência e dificuldades, cumpriram com cada missão que lhes foram atribuídas como unidade integrante ao IV Corpo do V Exército norte-americano, atuando através da Linha Gótica e Apeninos.
Em monte Castelo os “pracinhas” (como eram chamados os soldados brasileiros) enfrentaram mais do que as “lurdinhas” dos “tedescos” (como eram chamadas as metralhadoras MG.42 e os alemães, respectivamente), uma vez que o inverno vieram com rigor. As três tentativas de se tomar a posição alemã em Monte Castelo, realizadas em dezembro de 1944 fracassaram porém, com o fim do rígido inverno os brasileiros mais uma vez tentaram o feito, o que foi conseguido em fevereiro.
Porém a atuação brasileira no conflito não se limitou ao envio de soldados à Itália, uma vez que também foram enviados uma esquadrilha de observação (a 1º ELO) encarregada em prestar apoio à artilharia expedicionária da FEB; e ainda, um Esquadrão de Caças da FAB (1ºGAvC) que voou com os caças-bombardeiro P.47D Thunderbolt no TO Italiano. No Atlântico Sul, a partir de meados de 1943 cada vez mais a proteção aos comboios aliados era repassada à Marinha do Brasil, que contou com apoio de unidades de patrulha da FAB, que registraram inúmeros ataques contra os submersíveis do Eixo e ainda, o afundamento do U.199 por um Catalina comandado pelo Tenente Torres, que posteriormente se tornaria veterano na campanha do 1ºGAvC na Itália, somando 99 missões de combate em missões de ataque ao solo e bombardeio.
 A ofensiva da Primavera: abril de 1945
Embora a tomada do Monte Castelo seja a mais conhecida das ações realizadas pelos brasileiros na Segunda Guerra Mundial, houve outros momentos de gloria para os expedicionários brasileiros, em especial durante a Ofensiva da Primavera de 1945, a ultima grande operação aliada na Itália. E foi neste período que os militares da 1º Divisão de Infantaria Expedicionária e os pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça provaram que os brasileiros não estavam na Itália apenas para passear mas sim, para lutarem com bravura e provarem seu valor.
 A tomada de Montese: 14 de abril de 1945.
Buscando abreviar a guerra na Itália, na primavera de 1945 todas as forças aliadas foram mobilizadas em uma importante ofensiva, que deveria eliminar o remanescente das forças nazistas, que já exaustas e sem suprimentos sucumbiriam facilmente.
Acatando sugestão do próprio comandante Brasileiro, Gen Mascarenha de Morais, a missão de capturar Montese foi entregue à FEB, se constituindo de vital importância a fim de abrir livre passagem as forças aliadas (5º exercito americano e 8º exercito britânico) para o Vale do rio Pó. Montese ficava próximo as províncias de Bolonha e Modena, em uma posição elevada, o que favorecia os defensores.
Sem apoio das forças aliadas, pela primeira e única vez a FEB operou de forma integrada seus elementos de artilharia expedicionária, os três regimentos de infantaria e o esquadrão de reconhecimento (este mecanizado, empregando os veículos M.8 Greyhound).
A tomada de Montese revelou aos “pracinhas” uma nova e cruel forma de guerra, a “guerra urbana” com combates dentro da cidade, envolvendo a tomada de cada casa, o que favorecia aos defensores na realização de emboscadas e armadilhas!
As 13:30hrs de 14 de abril as forças brasileiras adentraram na cidade e deram inicio a batalha, na qual a atuação brasileira foi exemplar, tendo cobrado 430 baixas aos brasileiros e 189 civis. Em resultado da ação dos brasileiros, no dia seguinte houve a rendição das forças alemãs e a cidade foi declarada segura no dia 16.
Durante tal ação, as forças da FEB se viram sob fogo de toda a artilharia alemã, o que facilitou o avanço da 10Th Divisão de Infantaria de Montanha americana.
Em resultado a vitória brasileira, a população de Montese renomeou uma de suas praças com o nome de Piazza Brasile como forma de homenagear seus libertadores.
Montese se revelou a mais sangrenta batalha em que o Brasil tomou parte desde a Guerra do Paraguai, tanto que das cerca de 1.121 casas que haviam na cidade, mais de 800 foram destruídas em resultado das batalhas e resultou no maior numero de baixas da FEB.
Depois de Montese, a FEB não se envolveria em batalhas tão violentas, porém se manteria em combate e computaria a captura da 148º Divisão de Infantaria Alemã e da 90º Divisão Panzer, dentre outras totalizando um total de 14.779 prisioneiros nos seus 9 meses de combate na Itália obtendo 20 vitórias e tido enfrentado 9 divisões nazistas e 3 italianas.
 O dia da Caça: 22 de abril de 1945
Tendo chegado a Itália em fins de 1944, a unidade era composta por quatro esquadrilhas, e após tímido começo, logo mostrou seu valor, atuando em missões de ataque ao solo na importante missão de ‘estrangular’ as forças inimigas, deixando-as sem linhas de suprimentos, além de prestar apoio as tropas aliadas, como a ação realizada em fevereiro de 1945 em que caças da FAB atacaram posições inimigas em Monte Castelo e contribuíram para a vitória dos Pracinhas Brasileiros. Desde que chegara ao Teatro de Operações, os brasileiros não receberiam novos pilotos em reposição àqueles que eram abatidos (Derrubados pelo inimigo, sendo dado como mortos ou desaparecidos) ou ainda afastados por motivos de saúde. Quando no inicio de Abril de 1945 se iniciaram as operações da primavera, e das quatro esquadrilhas iniciais, os brasileiros alinhavam apenas três. Mesmo os brasileiros já acumulando mais que o dobro de missões em combate que os aviadores americanos (cerca de 60 missões em média, contra as 25 dos americanos, que então regressavam para casa!) ainda assim todos se recusaram a serem substituídos por um esquadrão americano nas operações que se seguiriam em abril, respondendo sozinhos pelos ataques na área que lhes fora designada e que era de dimensões iguais as entregues a esquadrões completos! Sendo os pilotos brasileiros todos voluntários, quando seguiram para a Itália, não aceitariam desistir estando tão próximos da vitória. Com apenas 22 pilotos em condições de combate, as ordens de atacar e destruir qualquer unidade nazista em movimento foi rigorosamente seguida! E no dia 6 teve inicio as missões, que levaram todos os pilotos a voarem diariamente e sem folga. Entre 6 e 29 de abril (quando a ofensiva teve fim) os brasileiros voaram 5% do total de missões realizadas pelo XXII Comando Aerotático da Força Aérea americana, sendo que os resultados obtidos pelos brasileiros foram de longe muito superiores ao de unidades americanas, sendo que de todos os alvos destruídos naquele Teatro de Operações coube ao 1º Braziliam Fighter Group a destruição de 15% do total de veículos inimigos e 28% das pontes, além de danificarem 36% dos depósitos de combustível e 85% dos depósitos de munições inimigas! Antes da ofensiva final de abril, os brasileiros recebiam instruções sobre seus alvos diretamente dos americanos porém, durante os 23 dias da ofensiva, operaram de forma independente, selecionando o que atacariam em sua área de operação e provaram sua plena capacidade, contrariando a impressão inicial do comando americano do 350th Fighter group. Mas a avalanche brasileira se faria mais arrasadora no dia 22 de abril, quando em um total de 11 missões “Sentaram a pua” no inimigo, totalizando 44 surtidas (cada missão contava com quatro caças), nas quais todos voaram duas vezes no mesmo dia enquanto alguns chegaram a decolar uma terceira vez! Pela manhã, logo foi localizada uma grande coluna inimiga deslocando-se, cruzando um rio: a ‘área de caça’ já havia sido localizada e prontamente os caças lançaram suas bombas, dispararam seus foguetes e esvaziaram seus cofres de munição “ponto .50″. Logo outros caças vieram e assim as missões de sucederam ao longo daquele dia até que do poderoso exercito alemão, que se retiravam ordenadamente com destino aos Alpes, onde resistiriam por mais algum tempo graças as dificuldades impostas pelo terreno e receberiam reforços, nada restasse que não destroços de seus veículos e soldados em fuga desesperada! Diante do excepcional desempenho em combate apresentado pelos Brasileiros no esforço de guerra contra o Nazi-Facismo, o comandante do 350th Fighter Group (o mesmo que meses antes, ao saber que teria um esquadrão brasileiro integrado a sua unidade duvidou do desempenho dos pilotos brasileiros!) recomendou que a unidade Brasileira fosse indicada a receber a mais alta condecoração que poderia ser atribuída pelo governo norte-americano a uma unidade estrangeira: a Presidencial Unit CItation! Abaixo trecho da recomendação do comandante do 350Th FG, a qual foi acatada e, apesar do atraso, recebida pelos pilotos brasileiros do 1ºGAvC onde, todo piloto que serve hoje na unidade ostenta um passante azul, indicativo da condecoração proferida à unidade quando de sua destacada atuação no Teatro de Operações Italiano. Cabe ressaltar que além dos pilotos brasileiros, apenas outros dois esquadrões estrangeiros foram agraciados com esta mesma condecoração!
 “Proponho-vos seja o 1º Grupo de Caça Brasileiro citado pelos relevantes feitos realizados no conflito armado contra o inimigo, no dia 22 de abril de 1945. Este Grupo entrou em combate numa época em que era máxima a oposição da anti-aérea aos caças-bombardeiro. Suas perdas têm sido constantes e pesadas e têm tido poucas substituições. À medida que se tornaram menos numerosos cada um passou a voar mais, expondo-se com maior freqüência. Mesmo assim, em várias ocasiões, tive que refreá-los quando queriam continuar voando, porque considerei que já haviam ultrapassado o limite de resistência. A perícia e a coragem demonstradas nada deixam a desejar. chamo-vos a atenção para a esplêndida exibição do seu excelente trabalho contra todas as formas de interdição e coordenação de alvos. Em minha opinião, seus ataques na região de San Benedetto, no dia 22 de abril de 1945, ajudaram a preparar o caminho para a cabeça de ponte estabelecida pelos Aliados, no dia seguinte, na mesma região. A fim de completar isso, o 1º Grupo de Caça Brasileiro, em seus feitos, excedeu os de todos os outros Grupos e sofreu sérias perdas. Acredito estar refletindo o sentimento de todos os que conheceram o trabalho do 1º Grupo de Caça Brasileiro, ao recomendar que eles recebam a Citação Presidencial de Unidade (PUC – Presidencial Unit Citation). Tal citação é, não só meritória, mas tornar-se-ia carinhosa à lembrança dos brasileiros, na comemoração dos esforços que foram desenvolvidos neste Teatro de Operações”.
 Breve balanço da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial
Desde o dia 2 de julho de 1944, quando o primeiro escalão da FEB seguiu em direção à Itália, os expedicionários brasileiros combateram durante sete meses e dezenove dias na Itália, tendo iniciado sua campanha em 16 de setembro, quando um batalhão do 6º Regimento de infantaria iniciou sua marcha na frente do rio Serchio, em uma ação que resultou na conquista de Camaiore.
A FEB lutou em duas frentes, a primeira, no rio Serchio no outono de 1944, e a segunda e mais difícil a do rio Reno (na Itália, não Alemanha) ao norte de Pistoia (na cordilheira dos Apeninos). Neste TO, partindo do Quartel General de Porreta-Terme, a FEB conquistou Monte Castelo (22 de fevereiro) e Montese (14 de abril).
A campanha brasileira na Itália concluiu-se a 2 de maio de 1945, quando foi declarado o cessar fogo no front italiano. De um total de 25.445 soldados enviados ao front o Brasil contabilizou 443 baixas e cerca de 3.000 feridos. Sobre a composição da tropa, que consistiu em uma Divisão de Infantaria Expedicionária, 98% dos oficiais eram militares de carreira, enquanto entre os Praças, 49% eram civis que foram recrutados para a luta.
 As unidades integrantes da Divisão de Infantaria Expedicionária foram:
- 1º Regimento de Infantaria (Sampaio) RJ. (152 baixas)
- 6º Regimento de Infantaria, Caçapava – SP. (109 baixas)
- 11º Regimento de Infantaria, São João Del Rei – MG. (134 baixas)
- 4 grupos de artilharia.
- 9º Batalhão de engenharia, Aquidauana – MT.
- 1 esquadrão de reconhecimento (cavalaria).
- 1º Batalhão de Saúde, organizado em Valença.
- e tropas especiais, corpos auxiliares e 67 enfermeiras
Com o fim da guerra na Europa, os expedicionários brasileiros foram convidados para comporem uma força de ocupação na Áustria, convite prontamente recusado pelo governo Vargas, que se empenhou em trazer de volta e desmobilizar o mais rapidamente possível a FEB, ofuscando os feitos desta no combate a regimes totalitaristas com os quais seu governo guardava muitas semelhanças. Mesmo com o pronto restabelecimento da democracia, mediante eleições presidenciais no final de 1945, os feitos da FEB na guerra foram sendo esquecidos e hoje, muito pouco se conhece sobre as batalhas de Monte Castelo, Castelnuovo, Montese, Camaiore, e tantas outras regiões da Itália libertas pelos soldados brasileiros. Infelizmente, enquanto nossos veteranos tem total reconhecimento e gratidão da população italiana, aqui no Brasil continuamos ignorando seus feitos.
Quando comparado ao esforço empreendido por outras nações, que enviaram bem mais do que uma Divisão de Infantaria e um Esquadrão de caças-bombardeio, os números da participação brasileira se revelam modestos porém, ao considerarmos o contexto em que as Forças Armadas Brasileiras se encontravam na década de 1930: com material bélico defasado e obsoleto, em quantidades insuficientes para prover a mínima defesa ao país; e ainda, a doutrina da tropa ainda estava sob influencia da missão militar francesa dos anos vinte, não podemos ignorar as conquistas alcançadas pelos brasileiros, especialmente nas batalhas de Montese (combate em ambiente urbano onde, cada janela pode abrigar uma metralhadora) e Monte Castelo (combate em montanha) onde os soldados colheram importantes resultados com o mínimo de baixas.
Este pequeno artigo consiste em um breve resumo da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, destinando-se a estimular a reflexão sobre a maneira como “cultuamos” heróis estrangeiros em detrimento de nossos próprios heróis. A campanha da FEB durante a Segunda Guerra mundial é a história de gente simples, pessoas que vieram do morro, do engenho, dos cafezais, da boa terra do coco, da choupana onde um é pouco…
Texto: Anderson Luiz Salafia Licenciado em História pela UNISA.
Referencia http://www.portalfeb.com.br/armamento/feb-do-inicio-ao-fim/
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Dia D - 6 de junho de 1944.
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Histórias das Guerras do dia 06 de junho de 1944 teve incio a
OPERAÇÃO OVERLORD.
Dia D, o Desembarques da Normandia.
 Os desembarques na Normandia consistiram nas operações de desembarque que ocorreram na terça-feira, 6 de Junho de 1944, da invasão dos Aliados da Normandia na Operação Overlord durante a Segunda Guerra Mundial. Com o nome de código Operação Neptuno e muitas vezes referido como o Dia D, foi a maior invasão por mar da história. A operação deu início à libertação dos territórios ocupados da Europa noroeste pelos alemães do controlo nazi e implantou os alicerces da vitória dos Aliados na Frente Ocidental.
O planeamento para a operação começou em 1943. Nos meses que antecederam a invasão, os Aliados colocaram em prática um engodo de grandes dimensões com o nome de código "Operação Guarda-Costas", para iludir os alemães em relação à data e local do principal desembarque Aliado. As condições atmosféricas do Dia D estavam longe do ideal e a operação teve de ser adiada em 24 horas; um novo adiamento teria significado um atraso de pelo menos duas semanas, pois os responsáveis pela elaboração do plano da invasão tinham definido requisitos para as fases da lua, as marés e a hora do dia, o que significava que apenas alguns dias de cada mês eram considerados adequados. Adolf Hitler colocou o marechal-de-campo Erwin Rommel no comando do exército alemão e no desenvolvimento de fortificações ao longo da Muralha do Atlântico para antecipar uma invasão dos Aliados.
Os desembarques anfíbios foram precedidos por um extenso e intensivo bombardeamento aéreo e naval e um assalto aéreo, com o lançamento de 24 mil homens norte-americanos, britânicos e canadianos que foram aerotransportados pouco depois da meia-noite. A infantaria Aliada e as divisões blindadas começaram o desembarque na costa da França às 6h30. O local de destino era 80 km de litoral na costa da Normandia, que tinham sido divididos em cinco sectores: Utah, Omaha, Gold, Juno e Sword. O vento forte que se fazia sentir desviou as embarcações de desembarque mais para leste da sua posição planeada, especialmente em Utah e Omaha. Os homens desembarcaram sob fogo pesado de armas posicionadas para as praias, e a costa estava minada e coberta com obstáculos, tais como estacas de madeira, de metal, tripés, e arame farpado, tornando o trabalho de limpeza das praias difícil e perigoso. As baixas foram mais pesadas em Omaha, com suas altas falésias. Em Gold, Juno e Sword, várias cidades fortificadas foram libertadas com combates casa-a-casa, e duas armas de grande dimensão posicionadas em Gold foram desactivadas, utilizando tanques especializados.
Os Aliados não conseguiram alcançar qualquer um dos seus objectivos no primeiro dia. Carentan, St. Lô e Bayeux permaneceram em mãos alemãs, enquanto Caen, um objectivo importante, só foi capturado no dia 21 de Julho. Apenas duas das praias (Juno e Gold) foram tomadas no primeiro dia e todos as cinco praias só foram unidas no dia 12 de Junho; no entanto, a operação ganhou uma posição que os Aliados expandiram gradualmente nos meses seguintes. Estima-se as vítimas alemãs no Dia D entre 4 a 9 mil homens. No lado Aliado, as vítimas ascenderam a 10 mil, com 4414 mortos confirmados.
 Antecedentes.
Após a invasão da União Soviética pelo exército alemão em Junho de 1941, o líder soviético Josef Stalin começou a pressionar os seus novos aliados para a criação de uma segunda frente na Europa Ocidental.[2] No final de Maio de 1942, a União Soviética e os Estados Unidos fizeram um anúncio conjunto de que "... foi alcançado um completo entendimento em relação à necessidade urgente da criação de uma segunda frente na Europa em 1942."[3] No Entanto, o Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill convenceu o Presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt a adiar prometida invasão pois, mesmo com a ajuda norte-americana, os Aliados não tinham as forças adequadas para essa acção.
Em vez de um regresso imediato a França, os Aliados ocidentais passaram por ofensivas no Teatro de Operações do Mediterrâneo, onde as tropas britânicas já estavam estacionados. Em meados de 1943, a campanha no Norte de África foi bem sucedida. Em seguida, os Aliados deram início à invasão da Sicília em Julho de 1943, e, posteriormente, invadiram o continente italiano em Setembro do mesmo ano. Até então, as forças soviéticas estavam na ofensiva e obtiveram uma grande vitória na Batalha de Estalingrado. A decisão de empreender uma invasão atravessando o canal no ano seguinte foi tomada na Conferência Trident em Washington, em Maio de 1943.. O planeamento Inicial foi restringido pelo número de embarcações de desembarque, a maioria dos quais já estavam em operação no Mediterrâneo e Pacífico. Na Conferência de Teerão, em Novembro de 1943, Roosevelt e Churchill prometeram a Estaline que iriam abrir a tão adiada segunda frente em Maio de 1944.
Reunião do Quartel-General Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas (SHAEF), 1 de Fevereiro de 1944. Linha de frente: Marechal-do-Ar Arthur Tedder; General Dwight D. Eisenhower; General Bernard Montgomery. Fila de trás: Tenente-General Omar Bradley; Almirante Bertram Ramsay; Marechal-do-Ar Trafford Leigh-Mallory; Tenente-General Walter Bedell Smith.
Foram considerados quatro locais para o desembarques: Bretanha, a Península de Cotentin, Normandia e Pas-de-Calais. Como a Bretanha e a Cotentin são penínsulas, teria sido possível aos alemães cortar o avanço dos Aliados num istmo estreito, sendo que que estes locais foram rejeitados. Como Pas-de-Calais era o ponto mais próximo na Europa continental para a Grã-Bretanha, os alemães consideravam que este seria a zona de desembarque mais provável, e tinham já construído uma sistema de fortificações de grande dimensão. Mas este local oferecia poucas oportunidades de expansão pois a área é delimitada por numerosos rios e canais, enquanto os desembarques numa frente ampla na Normandia permitiriam ameaças simultâneas contra o porto de Cherbourg, portos costeiros mais a oeste na Bretanha, e um ataque terrestre em direcção a Paris, e, eventualmente, para a Alemanha. A Normandia foi, portanto, escolhida como o local para os desembarques. O pior inconveniente da costa da Normandia - a falta de instalações portuárias — seria superado através da colocação de portos artificiais, os Portos Mulberry. Um conjunto de tanques especializados, apelidado de Hobart's Funnies, foram criados para lidar com as condições esperadas durante a Campanha da Normandia, tal como escalar paredões e fornecer suporte na praia.
Os Aliados planearam iniciar a invasão a 1 de Maio de 1944. O esboço inicial do plano foi aceite na Conferência de Quebec , em Agosto de 1943. O general Dwight D. Eisenhower foi nomeado comandante do Quartel-general Supremo das Forças Aliadas Expedicionárias (SHAEF). O general Bernard Montgomery foi nomeado como comandante do 21.º Grupo de Exército o qual concentrou todas as forças terrestres envolvidas na invasão. Em 31 de Dezembro de 1943, Eisenhower e Montgomery viram o plano pela primeira, o qual propunha desembarques anfíbios por três divisões com mais duas divisões de apoio. Os dois generais imediatamente insistiram que a escala da invasão inicial ser ampliada para cinco divisões, com tropas aerotransportadas, compostas por três divisões adicionais, para permitir operações numa ampla frente e acelerar a captura de Cherbourg. A necessidade de adquirir ou produzir mais embarcações de desembarque para a expansão da operação significava que a invasão teve de ser adiado para Junho. No total, trinta e nove divisões Aliadas estariam presentes para a Batalha da Normandia: vinte e duas norte-americanas, doze Inglesas, três canadianas, uma polca e uma francesa, totalizando mais de um milhão de tropastodos sob o comando britânico..
Operações
Operação Overlord foi o nome atribuído para o estabelecimento de bases no Continente. A primeira fase, a invasão anfíbia e estabelecimento de uma base de partida segura, tinha o nome de código Operação Neptuno. Para obter a superioridade aérea necessária para garantir o sucesso da invasão, os Aliados realizaram uma campanha de bombardeamentos (nome de código Operação Pointblank) direccionados às indústrias de produção de aeronaves, abastecimento de combustível e aeródromos. Nos meses que precederam a invasão, foram realizadas acções de engodo, com o nome de código Operação Bodyguard, para impedir que os alemães tivessem conhecimento do local e hora da invasão.
Os desembarques seriam precedidos por operações aerotransportadas perto de Caen, no flanco oriental, para controlar as pontes do rio Orne e a zona norte de Carentan no flanco oeste. Os norte-Americanos que desembarcariam nas praias de Utah e Omaha, teriam o objectivo de capturar Carentan e St. Lô no primeiro dia e, em seguida, bloquear a península de Cotentin e, eventualmente, capturar as instalações portuárias em Cherbourg. Os britânicos das praias de Sword e Gold e os canadianos da praia Juno, iriam proteger o flanco norte-americano e tentar estabelecer aeroportos perto de Caen. Numa segunda fase, seria realizada uma tentativa para conquistar todo o território a norte da linha Avranches-Falaise nas três semanas seguintes. Montgomery previa uma batalha com cerca de noventa dias de duração, até todas as forças Aliadas terem alcançado o rio Sena.
 Planos de engodo
Debaixo da protecção da Operação Bodyguard, os Aliados realizaram diversas operações concebidas para iludir os alemães em relação à data e ao local dos desembarques Aliados.[23]A Operação Fortitude incluía Fortitude Noth, uma campanha de desinformação que utilizava transmissões de rádio falsas para levar os alemães a crer que estava iminente um ataque na Noruega,[24] e Fortitude South, que consistia na informação, falsa, da criação de um fictício Primeiro Grupo de Exército dos Estados Unidos, sob o comando do tenente-general George S. Patton, supostamente localizada em Kent e Sussex. Fortitude South tinha a intenção de enganar os alemães levando-os a acreditar que o ataque principal teria lugar em Calais. Mensagens genuíno de rádio do 21.º de Grupo de Exército foram encaminhados para Kent via telefone fixo e, em seguida, difundidas, para dar aos alemães a impressão de que a maioria das tropas Aliadas estava lá estacionada. Patton esteve em Inglaterra até 6 de Julho, continuando, assim, a enganar os Alemães e levando-os a crer que um segundo ataque teria lugar em Calais.
Muitas das estações de radar alemãs na costa francesa, foram destruídos na preparação para o desembarque. Além disso, na noite antes da invasão, um pequeno grupo de operadores do Serviço Aéreo Especial (SAS) lançou para-quedistas falsos sobre Le Havre e Isigny. Esses manequins fizeram os alemães acreditar que tinha ocorrido um lançamento de tropas aerotransportadas. Na mesma noite, durante a Operação Taxable, o Nº Esquadrão N.º 617 da RAF, largou tiras de "janelas", folhas de metal que causaram erros de leitura nos radares, e interpretado pelos operadores de radares alemães como um comboio naval perto de Le Havre. A ilusão foi ampliada por um grupo de pequenas embarcações a rebocar balões barragem. Uma ilusão semelhante foi realizada perto de Boulogne-sur-Mer na zona de Pas-de-Calais, pelo Esquadrão N.º 218 da RAF na Operação de Glimmer.
 Condições meteorológicas
Os estrategas da invasão determinaram um conjunto de condições que envolviam as fase da Lua, as marés, e a hora do dia que seria satisfatório em apenas alguns dias em cada mês. Uma Lua cheia era desejável, pois iria fornecer uma iluminação aos pilotos dos aviões e dar origem a marés mais altas. Os Aliados queriam agendar o desembarques para pouco antes do amanhecer, a meio caminho entre a maré baixa e alta, no período da vazante. Isso iria melhorar a visibilidade dos obstáculos na praia, além de minimizar a quantidade de tempo que os homens estariam expostos a céu aberto. Eisenhower pensado no dia 5 de Junho como data para o assalto. No entanto, a 4 de Junho, as condições eram inadequadas para um desembarque: os ventos fortes e o mar agitado tornou impossível realizar o lançamento de embarcações de desembarque, e as nuvens baixas iriam impedir que aeronaves encontrassem os seus alvos.
O capitão James Stagg da Royal Air Force (RAF) reuniu-se com Eisenhower na noite de 4 de Junho. Ele e a sua equipa de meteorologia previam que o tempo iria melhorar o suficiente para a invasão prosseguir no dia 6 de Junho. As próximas datas disponíveis com a condições ideais das maré (mas sem a desejável Lua cheia) seriam duas semanas mais tarde, a partir de 18 a 20 de Junho. O adiamento da invasão requeria a mobilização dos homens e navios para se posicionarem para cruzar o canal, o que poderia aumentar o risco de os planos para a invasão fossem detectados. Depois de muita discussão com os outros oficiais superiores, Eisenhower decidiu que a invasão devia avançar no dia 6 de Junho. Estava prevista uma grande tempestade na costa da Normandia para o período de 19 a 22 de Junho, o que teria impedido os desembarques.
O controlo Aliado do Atlântico significava que os meteorologistas alemães tinham menos informação do que os Aliados acerca dos padrões meteorológicos. Como o centro meteorológico da Luftwaffe em Paris previa duas semanas da tempestades, muitos comandantes da Wehrmacht deixaram os seus cargos para participar em jogos de guerra em Rennes, e muitos homens de várias unidades tiveram direito a licença.[36] O marechal-de-campo Erwin Rommel voltou para a Alemanha para estar no aniversário da sua mulher e para se encontrar com Hitler para tentar obter mais Panzers.
 Ordem de batalha das forças alemãs
A Alemanha nazi tinha à sua disposição cinquenta divisões em França e Países Baixos, com mais dezoito estacionados na Dinamarca e na Noruega. Quinze divisões estavam em processo de formação na Alemanha. As perdas em combate durante a guerra, especialmente na Frente Oriental, significavam que os alemães já não tinham uma reserva de homens jovens. Os soldados alemães eram, agora, em média, seis anos mais velhos do que suas contra-partes Aliadas. Muitos na área da Normandia eram Ostlegionen (legiões do leste) – conscritos e voluntários da Rússia, da Mongólia e outras áreas da União Soviética. Foram fornecidos principalmente com equipamentos capturado de baixa qualidade e não tinham transporte motorizado. Muitas unidades alemãs estavam fragilizadas.
Comandante supremo alemão: Adolf Hitler
• Oberbefehlshaber Oeste (Comandante Supremo do Oeste; OB-Oeste): Marechal-de-Campo Gerd von Rundstedt
• (Grupo Panzer Oeste: General Leo Geyr von Schweppenburg)
• Grupo de Exércitos B: Marechal-de-Campo Erwin Rommel
o 7.º Exército: Generaloberst Friedrich Dollmann
 LXXXIV Corpo: General der Artillerie Erich Marcks
 Península de Cotentin
As forças Aliadas que desembarcaram na praia "Utah" enfrentaram as seguintes unidades alemãs estacionadas na península de Cotentin:
• 709.ª Divisão de Infantaria Estática, sob o Generalleutnant Karl-Wilhelm von Schlieben, com 12 320 homens, muitos deles Ostlegionen (não-alemão conscritos, recrutados a partir de prisioneiros de guerra soviéticos, georgianos e polacos).
o 729.º Regimento de Granadeiros
o 739.º Regimento de Granadeiros
o 919.º Regimento de Granadeiros
 Sector Grandcamps
Os americanos que desembarcaram na praia "Omaha" enfrentaram as seguinte tropas alemãs:
• 352.ª Divisão de Infantaria, sob o Generalleutnant Dietrich Kraiss, num total de 12 mil homens trazidos por Rommel em 15 de Março e reforçada por dois outros regimentos.
o 914.º Regimento de Granadeiros.
o 915.º Regimento de Granadeiros (como reserva).
o 916.º Regimento de Granadeiros.
o 726.º Regimento de Infantaria (da 716.ª Divisão de Infantaria).
o 352.º Regimento de Artilharia.
As forças Aliadas que desembarcaram na praia "Gold" e "Juno" enfrentaram os seguintes elementos da 352.ª Divisão de Infantaria alemã:
• 914.º Regimento de Granadeiros.
• 915t.º Regimento de Granadeiros.
• 916.º Regimento de Granadeiros.
• 352.º Regimento de Artilharia.
 Forças em redor de Caen
As forças Aliadas que atacaram as prais de "Gold", "Juno" e "Sword" enfrentaram as seguintes unidades alemãs:
• 716.ª Divisão de Infantaria Estática, comandada pelo Generalleutnant Wilhelm Richter. Com 7 mil homens, a divisão estava subdimensionada.
o 736.º Regimento de Infantaria.
o 1716.º Regimento de Artilharia.
• 21.ª Divisão Panzer, (sul de Caen), comandada pelo Generalmajor Edgar Feuchtinger incluía 146 tanques e 50 armas de assalto, além de apoiar a infantaria e a artilharia.
o 100.º Regimento Panzer.
o 125.º Regimento Panzergrenadier.
o 192.º Regimento Panzergrenadier.
o 155.º Panzer Regimento de Artilharia Panzer.
 Muralha do Atlântico
Alarmado com as incursões em St Nazaire e Dieppe em 1942, Hitler ordenou a construção de fortificações ao longo de toda a costa Atlântica, desde a Espanha até à Noruega, para proteger contra a prevista invasão dos Aliados. Ele imaginou de 15 mil posições ocupadas por 300 mil tropas, mas a falta de recursos, particularmente de betão e mão-de-obra, fez com que a maioria das fortificações e obstáculos nunca fossem construídas. Como o local de invasão esperado era Pas-de-Calais, esta zona foi fortemente protegida. Na região da Normandia, as melhores fortificações foram concentradas nas instalações portuárias em Cherbourg e Saint-Malo. Rommel foi designado para supervisionar a construção de novas fortificações ao longo da esperada frente de invasão frente, que se estendiam desde a Holanda até Cherbourg, e foi-lhe dado o comando do recém-formado Grupo de Exércitos B que inclui o 7.º Exército, o 15.º Exército e as forças que guardavam a Holanda. As tropas de reserva para este grupo incluíam a 2.ª, 21.ª e 116.ª Divisões Panzer.
Rommel acreditava que a costa da Normandia poderia ser um possível ponto de desembarque para a invasão, o que o levou a ordenar a construção de extensas construções de defesa ao longo da costa. Além de bases de betão para a colocação de armamento posicionadas em pontos estratégicos ao longo da costa, deu instruções para a colocação de estacas de madeira, metal, tripés, minas, e obstáculos anti-tanque de grande dimensão para serem colocados nas praias para assim atrasar a aproximação das embarcações de desembarque e impedir o movimento de tanques.Esperando que os Aliados desembarcassem durante a maré alta, para evitar que a infantaria pudesse ficar muito tempo exposta na praia, Rommel ordenou que muitos destes obstáculos fossem colocados na marca de água alta. Os rolos de de arame farpado, armadilhas, e a remoção da cobertura do solo fez a abordagem perigosa para a infantaria.
Com as ordens de Rommel, o número de minas ao longo da costa triplicou.] A ofensiva aérea Aliada sobre a Alemanha enfraqueceu a Luftwaffe e estabeleceu a supremacia aérea sobre a Europa ocidental, o que deixou Rommel de alerta pois sabia que não poderia esperar um apoio aéreo eficaz. A Luftwaffe apenas podia reunir 815 aeronaves sobre a Normandia, em comparação com os 9543 Aliadas. Rommel organizou armadilhas em estacas conhecidas como Rommelspargel (espargos de Rommel) para serem instaladas nos campos tentando dissuadir, assim, os lançamentos aéreos.
 Reserva de blindados
Rommel acreditava que a melhor hipótese que a Alemanha tinha era parar a invasão na praia. Solicitou que as reservas blindadas, especialmente tanques, fossem estacionadas o mais perto possível da costa. Rundstedt, Geyr e outros comandantes superiores opuseram-se. Eles acreditavam que a invasão não poderia ser travada nas praias. Geyr argumentou a favor de uma doutrina convencional: manter as formações Panzer concentradas numa posição central em torno de Paris e Rouen, mobilizá-las apenas quando as forças Aliadas principais tivessem sido identificadas. Também observou que, na Campanha italiana, as unidades blindados estacionadas perto da costa tinham sido danificadas por bombardeamentos navais. Rommel achou que, por causa da supremacia aérea Aliada, o movimento em larga escala de tanques não seria possível com a invasão em curso. Hitler tomou a decisão final, que foi deixar três divisões Panzer sob o comando de Geyr e dar a Rommel o controlo operacional de mais três reservas. Hitler assumiu o controlo pessoal de quatro divisões como reservas estratégicas, só para serem usadas com a sua ordem directa.
 Ordem de batalha dos Aliados
Zonas norte-americanas
O contingente do Exército ascendia a cerca de 73 mil homens, incluindo 15,6 mil das divisões aerotransportadas.
Praia Utah
• VII Corpo de Exército comandado pelo Major-General J. Lawton Collins
o 4.ª Divisão de Infantaria: Major-General Raymond O. Barton
o 82.ª Divisão Aerotransportada: Major-General Matthew Ridgway
o 90.ª Divisão de Infantaria: Brigadeiro-General Jay W. MacKelvie.
o 101.ª Divisão Aerotransportada: Major-General Maxwell D. Taylor.
Praia Omaha
• V Corpo de Exército comandado pelo Major-General Leonard T. Gerow, tornando-se 34 250 homens.
o 1.ª Divisão de Infantaria: Major-General Clarence R. Huebner.
o 29.ª Divisão de Infantaria: Major-General Charles H. Gerhardt.
Zonas britânicas e canadianas[editar | editar código-fonte]
Comandos Royal Marine associados com a 3.ª Divisão de Infantaria caminham para o interior da Praia Sword, 6 de Junho de 1944
Comandante do Segundo Exército (Grã-Bretanha e Canadá): Tenente-General Sir Miles Dempsey.
No geral, o contingente do Segundo Exército consistia de 83 115 homens, 61 715 deles britânicos. As unidades navais e aéreas de apoio britânicas incluíam um grande número de pessoal das nações Aliadas, incluindo vários esquadrões da RAF dirigidos por tripulação das colónias. Por exemplo, a contribuição australiano para a operação incluiu um esquadrão regular da Royal Australian Air Force (RAAF), nove esquadrões Article XV, e centenas de funcionários ligado às unidades da RAF e navios de guerra RN. A RAF forneceu dois terços das aeronaves envolvidas na invasão.
Praia Gold
• XXX Corpo de Exército comandado pelo Tenente-General Gerard Bucknal.
o 50.º Divisão de Infantaria (Northumbrian): Major-General D. A. H. Graham.
Praia Juno
• I Corpo de Exército britânico comandado pelo Tenente-General John Crocker.
o 3.ª Divisão Canadiana: Major-General Vara Keller.
Praia Sword
• I Corpo de Exército britânico comandado pelo Tenente-General John Crocker.
o 3.ª Divisão de Infantaria: Major-General Tom Rennie.
o 6.ª Divisão Aerotransportada: Major-General R.N. Gale.
79.ª Divisão Blindada: Major-General Percy Hobart forneceu veículos blindados especializados que apoiaram os desembarques em todas as praias no sector do Segundo Exército.
 Coordenação com a Resistência francesa
Através do Estado-maior des Forces Françaises de l'Intérieur (Forças Francesas do Interior) baseadas em Londres, o Executivo de Operações Especiais britânico organizou uma campanha de sabotagem a ser implementada pela a Resistência francesa. Os Aliados desenvolveram quatro planos para a Resistência levar a cabo no Dia D e nos dias seguintes:
• Plano Vert: 15 dias de operação para sabotar o sistema ferroviário;
• Plano Bleu: destruição das instalações eléctricas;
• Plano Tortue: operação destinada a atrasar as potenciais forças inimigas que iriam reforçar o Eixo na Normandia.
• Plano de Violet: corte dos sistemas de comunicação telefónicos subterrâneos e cabos de telex.
A resistência foi informada para realizar aquelas acções através de mensagens de pessoais transmitidas pelo serviço francês da BBC de Londres. Várias centenas de mensagens, as quais podem consistir em trechos de poesia, citações de literatura, ou frases aleatórias, foram regularmente transmitidos, mascarando as poucas que eram realmente significativas. Nas semanas que antecederam os desembarques, foram distribuídas listas de mensagens e os seus significados aos grupos de resistência. Um aumento na actividade de rádio no dia 5 de Junho foi correctamente interpretado pelos serviços de informação alemães como uma invasão iminente ou em curso. No entanto, devido ao elevado volume de mensagens falsas anteriores e à desinformação, a maioria das unidades ignorou o aviso.
No dia 5 de junho às 21h15 a Rádio Londres alertou a resistência francesa para o início da operação com a difusão do verso de um poema de Paul Verlaine: "Os soluços graves/dos violinos suaves/do outono/ferem a minh'alma/num langor de calma/e sono".
Um relatório de 1965 do Centro de Análise de Informações da Contra-insurgência detalha os resultados das sabotagens da Resistência francesa : "no sudeste, foram destruídas 52 locomotivas a 6 de Junho e a linha de caminhos-de-ferro foi cortada em mais de 500 locais. A Normandia ficou isolada a 7 Junho.
 Actividade naval
As operações navais para a invasão foram descritas pelo historiador Correlli Barnett como um "uma obra-prima de planeamento nunca ultrapassada".No comando geral estava o almirante britânico Sir Bertram Ramsay, que tinha servido como Oficial de Bandeira em Dover durante a evacuação de Dunkirk quatro anos antes. Foi também responsável pelo planeamento naval da invasão do Norte de África em 1942, e por uma das duas frotas de transporte de tropas para a invasão da Sicília no ano seguinte.
A frota de invasão era composta por 6969 embarcações de oito países: 1213 navios de guerra, 4126 embarcações de desembarque de vários tipos, 736 embarcações auxiliares e 864 navios mercantes. A maioria da frota era de origem britânica, a qual forneceu 892 navios de guerra e 3261 embarcações de desembarque. REF 77 As tropas de marinha ascendiam a 195 700. A frota de invasão foi separada entre Força Naval Ocidental (comandada pelo almirante Alan G Kirk) para dar apoio aos sectores norte-americanos, e Força Naval Oriental (comandada pelo almirante Sir Philip Vian) nos sectores britânico e canadiano. A frota incluía cinco couraçados, 20 cruzadores, 65 contra-torpedeiros e dois monitores[81] As embarcações alemãs na zona no Dia D consistiam em três barcos-torpedos, 29 lanchas de ataque rápidas, 36 barcos R e 36 caça-minas e barcos-patrulha REF 91 Os alemães também possuíam vários U-Boot, e todas as aproximações às praias tinham sido densamente minadas.
Perdas navais[editar | editar código-fonte]
Às 05:10, quatro embarcações-torpedo chegaram perto da Força Leste e lançaram quinze torpedos, afundando o contra-torpedeiro norueguês HNoMS Svenner ao largo da praia Sword, falhando osmas falta a navios de guerra HMS Warspite e Ramillies. Depois do ataque, as embarcações alemãs fugiram para leste paras uma cortina de fumo que tinha sido lançada pela RAF para proteger a frota da artilharia de longo alcance em Le Havre. As perdas Aliados devido às minas incluíram o USS Corry ao largo de Utah e o USS PC-1261, um barco-patrulha de 57 m. Para além disso, muitas embarcações de desembarque foram destruídas
Bombardeamentos
Os bombardeamentos sobre a Normandia começaram por volta da meia-noite, com mais de 2200 britânicos, canadianos e norte-americanos bombardeiros a atacar alvos ao longo da costa e interior. O bombardeamento ao longo da costa foi, no geral, ineficaz em Omaha pois as nuvens baixas existentes dificultavam a visibilidade dos alvos. Preocupados em infligir baixas nas suas próprias tropas, muitos bombardeiros atrasaram os seus ataques e não conseguiu atingir as defesas de praia. Os alemães tinham 570 aeronaves estacionadas na Normandia e Países Baixos no Dia D, e outros 964 na Alemanha.
Os caça-minas começaram a limpeza dos canais para a frota de ataque poder navegar em segurança pouco depois da meia-noite, e terminou pouco depois do amanhecer sem encontrar oposição. A Força Ocidental incluía os couraçados Arkansas, Nevada e Texas, além de oito cruzadores, 28 contra-torpedeiros e um monitor.[87] A Força Oriental incluía os navios de guerra Ramillies e Warspite e o monitor Roberts, 12 cruzadores e 37 contra-torpedeiros. O bombardeamento naval sobre as áreas por trás da praia começou às 05:45, quando ainda estava escuro, com os artilheiros a alterar os seus alvos na praia assim que o dia começava a despontar, às 05:50. Como estava previsto o desembarque das tropas em Utah e Omaha às 06:30 (uma hora mais cedo do que as praias britânicas), estas áreas foram bombardeadas apenas durante 40 minutos antes de as tropas de assalto começarem o desembarque.
Operações aerotransportadas
O sucesso dos desembarques anfíbios dependia da criação de uma base segura a partir da qual se podia expandir a linha de praia por forma a permitir a constituição de uma força bem equipada capaz de avançar. As forças anfíbias estavam particularmente vulneráveis aos fortes contra-ataques do inimigo até antes da chegada de tropas suficientes à linha de praia. Para retardar ou eliminar a capacidade do inimigo de se organizar e lançar contra-ataques durante este período crítico, as operações aerotransportadas foram utilizados para conquistar objectivos-chave, tais como pontes, estradas e outros pontos de terreno, particularmente nos flancos este e oeste das áreas de desembarque. Os lançamentos de tropas aerotransportadas a alguma distância atrás das praias também tinham por objectivo facilitar a saída do das forças anfíbias das praias, e, em alguns casos, para neutralizar as defesas de costa dos alemães e mais rapidamente expandir a área das bases Nas praias.
As 82.ª e 101.ª Divisões Aerotransportadas dos EUA recebam missões a oeste da praia Utah, onde eles esperavam capturar e controlar os poucos caminhos estreitos através de terrenos que tinham sido intencionalmente inundados pelos alemães. Relatórios dos serviços de informações Aliados em meados de Maio acerca da chegada da 91.ª Divisão de Infantaria alemã, significava as zonas inicialmente previstas para os lançamentos aéreos tinham de ser deslocadas para leste e sul. A 6.ª Divisão Aerotransportada britânica, no flanco oriental, foi designada para capturar intactas as pontes sobre o Canal de Caen e rio Orne, destruir cinco pontes sobre o rio Dives cerca de 10 km a leste, e destruir a bateria de Mervill direccionada sobre a praia Sword.
Aos pára-quedistas da França Livre da Brigada britânica das SAS foram atribuídos objectivos na Bretanha, entre de 5 de Junho e Agosto, nas Operações Dingson, Samwest, e Cooney. O correspondente de guerra da BBC Robert Barr descreveu a cena dos pára-quedistas a prepararem-se para entrar nos aviões:
As suas faces estavam escurecidas com cacau; as facas estavam atadas aos seus tornozelos; as metralhadoras presas aos suas cinturas; bandoleiras e granadas de mão, rolos de corda, pick handles, espadas, botes de borracha penduradas à sua volta, e alguns detalhes pessoais, como um rapaz que levava um jornal para ler no avião ... Havia um toque familiar acerca da forma como se estavam a preparar, apesar de já o terem feito antes. Bem, sim, eles já tinham subido a bordo várias vezes como esta – alguns deles vinte, trinta, quarenta vezes, mas nunca foi como agora. Este este o primeiro salto de combate para cada um deles.
Norte-americanas
Os desembarques aéreos norte-americanos começaram com a chegada dos desbravadores às 00:15. A navegação foi difícil por causa da presença de um banco de nuvens espessas, e, como resultado, apenas uma em cinco zonas de aterragem de pára-quedistas foi correctamente marcada com sinais de radar e lâmpadas de Aldis.
Os pára-quedistas das 82.ª e 101.ª Divisões Aerotransportadas, mais de 13 mil homens, foram transportados em Douglas C-47 Skytrains do IX Comando de Transporte de Tropas. Para evitar voar sobre a frota de invasão, os aviões fizeram a aproximação a partir de oeste sobre a península de Cotentin saindo sobre a praia Utah. Os pára-quedistas da 101.ª Divisão de Aerotransporte foram lançados cerca das 01:30, tendo por missão controlar os caminhos atrás da praia Utah, e destruir as estradas e a pontes ferroviárias sobre o rio Douve.
Os C-47 não podiam voar em formação cerrada por causa da espessa cobertura de nuvens, e muitos pára-quedistas foram lançados muito longe das suas zonas previstas. Muitos aviões voavam a tão baixa altitude que ficaram debaixo do fogo tanto das antiaéreas como de metralhadoras. Alguns pára-quedistas morreram ao embaterem no solo pois os seus pára-quedas não tiveram tempo para abrir, e outros afogaram-se nos campos alagados. A sua reunião em unidade de combate foi dificultado pela escassez de rádios e pela natureza do terreno com as suas sebes, muros de pedra, e pântanos. Algumas unidades só chegaram aos seus destinos à tarde, altura em que vários caminhos já tinham sido limpos por membros da 4.ª Divisão de Infantaria desde a praia.
As tropas da 82.ª Divisão Aerotransportada começou a chegar por volta das 02:30, e o seu objectivo principal era a captura de duas pontes sobre o rio Merderet e a destruição de duas pontes sobre o Douve. Na margem oriental do rio, 75% dp pára-quedistas aterraram dentro ou perto da zona alvo e, nas duas horas seguintes, capturaram o importante entroncamento de Sainte-Mère-Église (a primeira cidade a ser libertada na invasão) e continuaram a preparar a protecção do flanco oriental. Devido à incapacidade de os desbravadores não terem conseguido marcar a zona de aterragem correctamente, os dois regimentos lançados no lado oeste do rio Merderet ficaram dispersos, sendo que apenas 4% aterrou na zona alvo. Muitos caíram em zonas pantanosa e morreram. Os pára-quedistas reuniram-se em pequenos grupos, habitualmente uma combinação de homens de várias hierarquias de diferentes unidades, e tentaram concentrar-se nos objectivos mais próximos. Conseguiram, de início, capturar a ponte do rio Merderet em La Fière, mas não conseguiram controlá-la, originando vários combates nos dias seguintes. Os reforços chegaram através de planador cerca das 04:00 (Missão Chicago e Missão Detroit), 21:00 (Missão Keokuk e Missão Elmira), com tropas adicionais e equipamento pesado. Tal como tinha sucedido com os pára-quedistas, muitos planadores aterraram longe das zonas previstas. Mesmo aqueles que aterraram nos sítios indicados passaram por dificuldades, com as cargas mais pesadas como os Jeeps a tombarem nas aterragens e a saírem pelas fuselagens de madeira, e, em alguns casos, a esmagarem o pessoal a bordo.
Um dia depois, apenas 2500 homens da 101.ª e 2 mil da 82.ª estavam sob o controlo das suas divisões, cerca de um terço das forças lançadas por via aérea. Esta dispersão teve o efeito de confundir os alemães e de fragmentar a sua resposta. o 7.ª Exército recebeu informações acerca do lançamento de tropas às 01:20, mas Rundstedt não acreditou, de início, que estava a decorrer uma grande operação. A destruição de estações de radar ao longo da costa da Normandia na semana que antecedeu a invasão levou a que os alemães só puderam detectar a frota em aproximação às 02:00.
 Britânicas e canadianas
A primeira acção Aliada do Dia D foi a Operação Deadstick, um ataque com planadores às 00:16 à Ponte Pegasus sobre o Canal Caen e à ponte (actual Ponte Horsa) sobre o rio Orne, a cera de 800 metros a este. Ambas as pontes foram capturadas rapidamente e intactas, apenas com ligeiras baixas, pelos membros da 5.ª Brigada de Pára-quedistas e da 7.º Batalhão de Pára-quedistas. As cinco pontes sobre o rio Dives foram destruídas facilmente pela 3.ª Brigada de Pára-quedistas. Entretanto, os desbravadores que tinham por missão a instalação de sinais luminosos e faróis para mais lançamentos de pára-quedistas (previsto chegarem às 00:50 para controlar a zona de aterragens a norte de Ranville) desviaram-se da direcção inicial e tiveram que instalar os apoios à navegação demasiado a este. Muitos pára-quedistas, também empurrados para este, aterraram longe da sua zona prevista; alguns demoraram horas, ou mesmo dias, a reunirem-se com as suas unidades. O major-general Richard Gale chegou na terceira vaga de planadores às 03:30, juntamente com equipamento como armas anti-tanque e jeeps, e mais tropas para ajudar a defender a zona de contra-ataques, defesa esta que estava a ser realizada por forças próximas dos desembarques. Às 02:00, o comandante da 716.ª Divisão de Infantaria alemã deu ordens a Feuchtinger para deslocar a sua 21.ª Divisão Panzer para uma posição de contra-ataque. Contudo, como esta divisão fazia parte da reserva de blindados, Feuchtinger viu-se obrigado a pedir autorização ao OKW antes de proceder em conformidade. Feuchtinger só recebeu uma resposta às 09:00, mas no entretanto, por sua própria iniciativa, preparou um grupo de combate (incluindo tanques) para fazer frente às forças britànicas a leste do Orne.
Apenas 160 homens de um total de 600 do 9.º Batalhão com a tarefa de eliminar baterias inimigas em Merville chegaram ao local de encontro. O tenente-coronel Terence Otway, encarregado da operação, decidiu prosseguir com a operação, pois o objectivo tinha de ser destruído pelas 06:00 para evitar que disparassem sobre a frota da invasão e as tropas de desembarque na praia Sword. Durante a Batalha da Bateria de Merville, as forças Aliadas destruíram as baterias com explosivos plásticos com um custo de 75 vítimas. No local encontraram canhões de 75 mm em vez da esperada artilharia pesada de costa de 150 mm. As restantes forças de Otway retiraram-se com a ajuda de alguns membros do 1.º Batalhão de Pára-quedistas canadiano.
Com esta acção, o último objectivo do Dia D da 6.ª Divisão Aerotransportada britânica foi atingido. Às 12:00 recebam reforços dos comandos da 1.ª Brigada de Serviço Especial, que desembarcaram na praia Sword, e da 6.ª Brigada Aerotransportada, que chegaram em planadores às 21:00 na Operação Mallard.
 Zonas de desembarque
Tanques
Alguns veículos de desembarque foram modificados de forma a puderem efectuar disparos de proximidade, e os tanques anfíbios Duplex-Drive auto-propulsionados (Tanque DD), especialmente desenhados para os desembarques na Normandia, desembarcariam um pouco antes da infantaria para providenciarem fogo de cobertura. No entanto, foram poucos aqueles que chegaram antes da infantaria, e muitos afundaram-se mesmo antes de chegarem a terra, em particular à praia de Omaha.
 Praia Utah
A praia Utah ficava na zona defendida por dois batalhões do 919.º Regimento de Granadeiros. As tropas do 8.º Regimento de Infantaria da 4.ª Divisão de Infantaria foram as primeiras a desembarcar, cerca das 06:30. A embarcação onde seguiam foi arrastada para sul devido às fortes correntes, ficando a 2 000 jardas (1 8 km) da zona planeada de desembarque. Este local acabou por se revelar melhor, pois havia apenas uma posição defensiva na proximidade em vez de dois, e os bombardeiros do IX Comando de Bombardeiros tinha já bombardeado as defesas a uma altitude mais baixa que o devido, infligindo, dessa forma, danos avultados. A adicionar, as fortes correntes tinham levado para terra muitos dos obstáculos submarinos. O comandante assistente da 4.ª Divisão de Infantaria, brigadeiro-general Theodore Roosevelt, Jr., o primeiro oficial superior a desembarcar, decidiu "começar a guerra a partir daqui", e deu instruções para que as embarcações de desembarque alterassem a sua rota.
Aos batalhões do assalto inicial seguiram-se 28 tanques DD e várias equipas de engenharia e demolição para retirarem obstáculos da praia e limpar a zona directamente atrás de e minas. Foram abertos caminhos na zona de rebentação para que as tropas e os tanques desembarcassem mais rapidamente. As equipas de combate começaram a sair da praia cerca das 09:00, com alguma infantaria a atravessar os campos inundados em vez de seguirem por uma única estrada. Ao longo do dia foram-se sucedendo várias escaramuças com elementos do 919.º Regimento de Granadeiros, que estavam armados com armas antitanque e espingardas. O principal ponto de defesa na zona e uma área de 1 300 jardas (1 2 km) para sul foram controladas por volta do meio-dia. A 4.ª Divisão de Infantaria não alcançou todos os objectivos planeados para o Dia D na praia Utah, em parte porque desembarcaram demasiado para sul, mas colocaram em terra 21 mil tropas com apenas 197 baixas.
 Pointe du Hoc
Pointe du Hoc, um proeminente cabo situado entre as praias Utah e Omaha, foi atribuído a duzentos homens do 2.º Batalhão de Rangers, comandado pelo tenente-coronel James Rudder. A sua missão era escalar a escarpa de 30m com a ajuda de ganchos, cordas e escadas para destruir a bateria de costa localizada no topo. As escarpas estavam defendidas pela 352.ª Divisão de Infantaria alemã e por colaboradores franceses. Os contratorpedeiros Aliados Satterlee e Talybont providenciaram fogo de cobertura. Depois de escalarem as escarpas, os Rangers descobriram que as armas já tinham sido retiradas. Mais tarde acabaram por o armamento, sem guarda mas pronto a ser utilizado, num pomar a 550 metros (600 yd) a sul do ponto previsto, e destruíram-no com o recurso a explosivos.
Os agora isolados Rangers evitaram vários contra-ataques do 914.º Regimento de Granadeiros alemães. Os homens que estavam nesta zona ficaram isolados e alguns foram capturados. Ao entardecer do dia D+1, Rudder tinha apenas 90 homens em condições de combater. A ajuda só chegou no dia D+2, quando os membros do 743.º Batalhão de Tanques e outros chegaram. Naquela altura, os homens de Rudder já não tinham munições e utilizavam armas capturadas aos alemães. Foram vários os homens que morreram, pois as armas alemãs faziam um barulho característico, e, como consequência, foram confundidos com o inimigo. No final dos combates, as baixas dos Rangers ascendiam a 135 mortos e feridos, enquanto os alemães tinham perdido 50 homens e 40 foram capturados. Vários colaboradores franceses foram executados.
 Praia Omaha
Omaha, a praia mais fortemente defendida, foi atribuída à 1.ª Divisão de Infantaria e à 29.ª Divisão de Infantaria. Ficaram frente-a-frente com a 352.ª Divisão de Infantaria alemã em vez de um esperado regimento. As fortes correntes marítimas empurraram muitas lanchas de desembarque para leste das posições pretendidas ou causaram muitos atrasos. Com receio de atingir as lanchas, muitos bombardeiros norte-americanos adiaram o lançamento das bombas e, como resultado, muitos obstáculos da praia Omaha mantiveram-se intactos quando os homens desembarcaram. Muitas das embarcações de desembarque ficaram presas nos baixios e as tropas tiveram de andar dentro de água, cerca de 50 m a 100 m, muitas vezes com água até ao pescoço, sob fogo até chegarem à praia. Apesar águas revoltas, os tanques DD de duas companhias do 741.º Batalhão de Tanques desembarcaram a 4600 m da costa; contudo, 27 dos 32 afundaram-se, com a morte de 33 homens. Alguns tanques, avariados na praia, continuaram a efectuar fogo de cobertura até ficarem sem munições ou ficarem submersos com a subida da maré.
As baixas ascenderam a dois mil devido ao fogo inimigo disparado de cima dos penhascos. Os problemas causados pela falta de limpeza dos obstáculos na praia levou a uma paragem dos desembarques às 08:30. Um grupo de contratorpedeiros chegou por volta desta hora para apoiar os desembarques através dos seus bombardeamentos. Sair da praia só era possível através de cinco ravinas fortemente defendidas, e, no final da manhã, apenas cerca de 600 homens conseguiu progredir. Ao meio-dia, quando o fogo da artilharia Aliada começou controlar a situação e aos alemães começaram a ficar sem munições, os norte-americanos conseguiram abrir alguns caminhos para sair da praia. Também começaram a limpar as ravinas das defesas inimigas de modo a os veículos puderem seguir caminho. A pequena posição de controlo estabelecida na praia foi expandida nos dias seguintes, sendo os objectivos do Dia D para a praia Omaha atingidos no dia D+3.
 Praia Gold
Os primeiros desembarques na praia Gold estavam previstos para as 07:25 devido às diferenças de marés entre esta praia e as dos norte-americanos. Os ventos fortes que se faziam sentir dificultaram as manobras das embarcações de desembarque, e os tanques anfíbios DD só começaram a desembarcar perto da costa ou directamente na praia em vez de saírem mais afastados como planeado. Três das quatro posições defensivas alemãs situadas na bateria de Longues-sur-Mer foram destruídas por fogo directo dos cruzadores Aliados Ajax e Argonaut às 06:20. A quarta posição continuou a disparar até à tarde, e a sua guarnição rendeu-se a 7 de Junho. Os ataques aéreos não atingiram a posição fortificada de Le Hamel, que tinha a sua canhoneira virada para leste para efectuar fogo de fileira ao longo da praia, e tinha uma parede de betão muito espessa do lado virado para a costa. A sua metralhadora de 75 mm continuou operacional até cerca das 16:00, quando um tanque modificado (AVRE) lançou um grande petardo na sua entrada traseira. Uma segunda casamata em La Rivière armada com uma metralhadora de 88 mm foi neutralizada por um tanque às 07:30.[157]
Entretanto, a infantaria começou a limpar casas fortemente fortificadas ao longo da costa avançando para o interior. O Comando N.º 47 avançou para o pequeno porto de Port-en-Bessin capturando-o no dia seguinte durante a Batalha de Port-en-Bessin. O sargento-mor Stanley Hollis recebeu a única Cruz Vitória atribuída no Dia D pelas suas acções durante um ataque a duas casamatas no topo de Mont Fleury. No flanco ocidental, o 1.º Batalhão do Real Regimento de Hampshire capturou Arromanches (futuro local de Mulberry "B"), e o contacto foi feito no flanco oriental com as forças canadianas na praia Juno.[161] Bayeux não foi capturada no primeiro dia devido a forte resistência da 352.ª Divisão de Infantaria alemã. Os Aliados sofreram cerca de mil baixas na praia Gold.
Praia Juno
O desembarque em Juno foi atrasado por causa da agitação marítima, e como os homens chegaram primeiro do que os seus blindados de apoio, sofreram várias baixas no desembarque. A maioria dos bombardeamentos realizados na costa não acertou nas defesas alemãs. Os caminhos para sair da praia foram efectuados, mas não sem dificuldades. Na Praia Mike do flanco oeste, uma enorme cratera foi enchida com um tanque AVRE abandonado e várias canas, e tapada para dar lugar a um ponte temporária. O tanque ficou no local original até 1972, data em que foi retirado e restaurado por membros dos Royal Engineers. A praia e as ruas próximas ficaram obstruídas pelo tráfego durante a maior parte do dia, dificultando a movimentação para o interior.
As principais defesas alemãs equipadas com metralhadoras de 75 mm, ninhos de metralhadoras, fortificações de betão, arame-farpado e minas estavam localizadas em Courseulles-sur-Mer, St Aubin-sur-Mere e Bernières-sur-Mer. As próprias cidades tinham de ser limpas com o recursos a combates casa-a-casa. A caminho de Bény-sur-Mer, os soldados entraram 3 milhas (5 km) para o interior, e descobriram que as estradas estavam defendidas por posições alemãs armadas com metralhadoras, que tiveram de ser neutralizadas antes do seu avanço prosseguir. Elementos da 9.ª Brigada de Infantaria Canadiana avançaram até às proximidades do aeródromo Caen – Carpiquet ao final da tarde, mas nesta altura já os blindados de apoio tinham poucas munições e as tropas decidiram escavar buracos para aí passarem a noite. O aeródromo só foi capturado um mês depois pois a zona em redor tornou-se no palco de vários combates. À noite, as posições defensivas dos Aliados estabelecidas nas praias Juno e Gold estendiam por uma área de 19 km de comprimento e 10 km de largura. As baixas em Juno foram de 961 homens.
 Praia Sword
Na praia Sword, 21 de 25 tanques DD conseguiram chegar a terra com sucesso para fornecerem fogo de cobertura à infantaria, a qual começou a desembarcar às 07h30. A praia estava fortemente minada e coberta de obstáculos, tornando o trabalho das equipas de limpeza difícil e perigosoCom as fortes rajadas de vento, as ondas eram mais frequentes do que o esperado, e tornava as manobras dos blindados difíceis. Rapidamente as praias foram ficando congestionadas. O brigadeiro Simon Fraser e a 1.ª Brigada de Serviços Especiais chegou na segunda vaga, acompanhado do soldado Bill Millin a tocar gaita-de-foles. Os membros do 4.º Comando entraram em Ouistreham para atacar por trás uma bateria alemã na costa. A torre de controlo e o posto de observação em betão só foram conquistados vários dias depois. As forças francesas comandadas por Philippe Kieffer (os primeiros soldados franceses a chegar à Normandia) atacaram e conquistaram o ponto-forte do casino em Riva Bella, com a ajuda de um dos tanques DD.
O ponto-forte 'Morris' perto de Colleville-sur-Mer foi capturado após uma hora de combates. O ponto-forte mais próximo, 'Hillman', quartel-general do 736.º Regimento de Infantaria, era um era um enorme complexo defensivo que tinha ficado praticamente incólume depois dos bombardeamentos da manhã. Só foi conquistado cerca das 20:15. O 2.º Batalhão, Infantaria Ligeira King's Shropshire, começou a avançar para a pé, ficando a poucos quilómetros da cidade, mas teve que recuar devido a pouco apoio dos blindados. Às 16 h, a 21.ª Divisão Panzer lançou um contra-ataque entre Sword e Juno e esteve próximo d de conseguir chegar ao Canal. Ficou frente-a-frente com a forte resistência da 3.ª Divisão britânica e acabou por ser chamada para dar apoio na área entre Caen e Bayeux. As estimativas das baixas Aliadas rondam os mil homens.
 Rescaldo
Os desembarques na Normandia foram a maior invasão marítima na história, com a participação de quase cinco mil veículos de desembarque e de assalto, 289 embarcações de escolta, e 277 draga-minas. Perto de 160 mil tropas atravessaram o Canal da Mancha no Dia D, e, no final de Junho, esse número era de 875 mil. As baixas Aliadas no primeiro dia foram, pelo menos, 10 mil com 4414 mortos confirmados. Os alemães perderam cerca de mil homens. Os planos da invasão Aliada previam a captura de Carentan, St. Lô, Caen e Bayeux no primeiro dia, com todas as praias (excepto Utah) ligadas a uma linha com 10 km a 16 km desde as praias; nenhum destes objectivos foi atingido. As cinco testas-de-ponte só foram unidas a 12 de Junho, altura em que os Aliados controlavam uma frente de 97 km de comprimento e 24 km de largura. Caen, o principal objectivo, mantinha-se ainda em mãos alemãs no final do Dia D e apenas foi conquistada a 21 de Julho. Os alemães deram ordens à população civil, excepto aos que eram considerados necessários ao esforço de guerra, para abandonarem as zonas de combate na Normandia. As baixas civis no primeiro e segundo dias da invasão são estimadas em cerca de três mil pessoas.
A vitória Aliada na Normandia deveu-se a vários factores. Os preparativos alemães ao longo da Muralha do Atlântico só foram parcialmente terminados; pouco antes do Dia D, Rommel reportou que a construção estava apenas 18 por cento terminada em algumas zonas devido à deslocação de recursos para outros lados. As distracções provocadas com a Operação Fortitude foram bem sucedidas, obrigando os alemães a defenderam uma longa linha costeira. Os Aliados alcançaram e mantiveram a supremacia aérea, o que significou que os alemães não conseguiram efectuar observações dos preparativos em curso no Reino Unido nem lançar operações de bombardeamento aéreo. As infraestruturas de transportes em França foram fortemente destruídas pelos bombardeiros Aliados e Resistência francesa, dificultando o fornecimento de provisões e reforços. Alguns dos bombardeamentos iniciais não atingiram os alvos ou não tiveram a concentração suficiente para causar impacto, mas os blindados especializados funcionaram bem excepto em Omaha, fornecendo fogo de apoio às tropas que desembarcaram nas praias. A indecisão e um cadeia de comando complicada do lado alemão foram também factores para o sucesso Aliado
 Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desembarques_da_Normandia
https://exame.abril.com.br/…/o-antes-e-o-depois-do-dia-d-e…/
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O general alemão Otto Fretter-Pico , comandante da 148ª Divisão de Infantaria , e o general italiano Mario Carloni se rendem às tropas brasileiras em 28 de abril de 1945.Os entendimentos duraram da meia noite até às 5:30h do dia 29 de abril. Ficou estabelecido que a artilharia brasileira cessaria fogo. As unidades alemãs se apresentariam às 13:00h, entregando, inicialmente, seus feridos, única exigência dos alemães, que foi aceita pelo comando da FEB, por questões humanitárias. O General Mascarenhas de Moraes enviou para Colechio os seus Chefes de Estado-Maior e da 3ª Seção – Coronel Lima Brayner e o Tenente- Coronel Castelo Branco, a fim de relacionarem o material capturado (Relatório da Rendição). No horário marcado, apontou na estrada, ao sul de Ponte Scodogna, a primeira coluna de 13 ambulâncias inimigas repletas de feridos, que foram tratados e evacuados para Modena. Os demais combatentes se apresentariam aos postos de coleta de prisioneiros, sendo, mais tarde, conduzidos aos campos de concentração organizados em Ponte Scodogna e Felegara. Cerca de 20 mil homens, a maioria da 148ª DI, além de integrantes da 90ª Divisão Panzer Granadier e de italianos da Divisão Bersaglieri (San Marco e Monte Rosa), foram encaminhados para grandes áreas descampadas da região de Ponte Scodogna. Os soldados alemães, em grandes filas, depuseram as armas, observados pelos pracinhas brasileiros. Posteriormente, foram removidos para os campos de prisioneiros de guerra em Modena e em Florença, mantidos pelo Exército Norte-Americano. Enormes pilhas de armamentos e munição se formaram. Mais de dois mil e quinhentos veículos de todos os tipos e cerca de quatro mil cavalos foram entregues durante a rendição. Os comandantes das Divisões que se renderam ficaram por último, com a finalidade de manter a decisão de que todos se entregassem, pois havia dissidentes que não concordavam com a capitulação. No final da tarde de 29 de abril, após supervisionar todos os procedimentos e dando por encerrada a rendição das tropas alemãs e italianas, o primeiro comandante a se entregar foi o General Mário Carloni, com seus 18 oficiais do Estado-Maior. O General Zenóbio da Costa o conduziu até o QG do V Exército de Campanha, em Florença. Finalmente, às 18 horas do dia 30, foi a vez da rendição do comandante da divisão alemã com os 31 oficiais de seu estado-maior. O General Otto Fretter Pico foi entregue ao General Falconiére da Cunha para ser conduzido até a presença do General Mascarenhas de Moraes e, posteriormente, seguir para Florença. O inacreditável aconteceu! Uma divisão inteira dos mais destemidos e experientes combatentes germânicos, que lutaram no Afrika Korps e na frente russa, rendeu-se aos Pracinhas da FEB. A mesma tropa que combatemos no vale do rio Serchio, no batismo de fogo e no revés de Sommocolônia, agora se rendia incondicionalmente a nós, no vale do rio Pó. O Alto-Comando aliado ficou surpreso, um feito inédito e glorioso executado pela FEB. A 148ª Divisão de Infantaria foi a única unidade alemã que se rendeu integralmente antes do armistício de dois de maio, no teatro de operações italiano. Na Itália, deixamos 451 mortos (oito da FAB), dos quais 13 eram oficiais. Fizemos 20.573 prisioneiros, sendo dois oficiais-generais, 892 oficiais e 19.679 praças.
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Foto do general brasileiro João Batista Mascarenhas de Moraes, acompanhado por outros soldados brasileiros, recebendo frutas de camponesas italianas.
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A tensão e o cansaço de 23 dias na linha são mostrados pelos fuzileiros navais da equipe de combate 'C', 2/7 dos fuzileiros navais dos EUA, 1ª divisão marítima vista aqui exibindo bandeiras de batalha japonesas capturadas durante a batalha de Cape Gloucester. 14-15 de janeiro de 1944. (Fonte USMC 71602.)  
  #HDGHistória  #segunda guerra mundial  #historia  #guerra
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Alton Warren Knappenberger limpa seu BAR ( Browning Automatic Rifle ). Este jovem soldado foi condecorado com a maior condecoração militar dos Estados Unidos - a Medalha de Honra - por suas ações na Segunda Guerra Mundial. Durante a Batalha de Cisterna, na Itália, em 1° fevereiro de 1944 seu batalhão foi atacado por um pesado contra-ataque alemão, Knappenberger rastejou-se até uma colina exposta e se posicionou com o seu B.A.R.
Uma metralhadora inimiga a 78 metros de distância abriu fogo, e os projéteis caíram a menos de 15 cm dele. Levantando-se para uma posição ajoelhada, Knappenberger abriu fogo contra a metralhadora e neutralizou a arma, matou os dois alemães que a operavam e feriu um terceiro. Enquanto ele atirava nessa posição hostil, 2 alemães jogaram duas granadas em sua direção, mas Knappenberger matou os dois com uma rajada do seu rifle automático e incrivelmente não foi atingindo por nenhum estilhaço, mais tarde, uma segunda metralhadora abriu fogo sobre sua posição exposta de uma distância de 100 metros, e esta arma também foi silenciada por seus tiros precisos.
Sob fogo pesado de blindados e artilharia, com projéteis explodindo a 15 m dele, ele manteve sua posição precária e atirou em todos os soldados de infantaria inimigos armados com pistolas e metralhadoras que ele poderia localizar. Quando seu suprimento de munição se esgotou, ele se arrastou até um soldado alemão morto, pegou sua arma e o cinto de munições, retornou a sua posição e voltou a atirar para repelir o ataque alemão.
Finalmente, quando seu suprimento de munição se esgotou por completo, ele se juntou à sua companhia. A intrépida ação de Knappenberger interrompeu o ataque inimigo por mais de duas horas.
Knappenberger faleceu em 9 de junho de 2008 aos 84 anos na Pensilvânia.
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Pára-quedistas da 101ª Divisão Aerotransportada dos EUA exibem uma bandeira nazista capturada em uma vila perto de Utah Beach, Saint-Marcouf, França, junho de 1944.
Os precursores da 101.ª Divisão Aerotransportada abriram o caminho para o Dia D, no lançamento noturno de paraquedistas na madrugada antes da invasão. Eles descolaram da base de North Witham, tendo lá treinado com a 82.ª Divisão Aerotransportada. Os planadores foram particularmente ineficazes neste lançamento, com um elevado número de aparelhos acidentados e equipamento e pessoal perdido.
O soldado Ware aplica uma pintura de guerra de última hora ao soldado Plaudo, na Inglaterra em junho de 1944.
Os objetivos da 101st eram assegurar as quatro vias de acesso à Praia de Utah, entre St Martin-de-Varreville e Pouppeville, para garantir a saída da 4.ª Divisão de Infantaria da praia, no final da manhã.Os outros objetivos incluíam a destruição de uma bateria de artilharia de costa alemã em Saint-Martin-de-Varreville, a captura de edifícios próximos a Mésières, que se pensavam serem camaratas inimigas e um posto de comando da bateria de artilharia, a captura da eclusa do rio Douve em La Barquette (em frente a Carentan ), capturando as duas pequenas pontes no Douve em La Porte, em frente a Brévands, destruindo as pontes rodoviárias sobre o Douve em Saint-Côme-du-Mont e protegendo o vale do rio Douve. A sua missão secundária era proteger o flanco sul do VII Corpo.
Paraquedistas da 101.ª Divisão posam com um sinal de identificação aérea de um veículo nazi capturado dois dias após o desembarque na Normandia.
Os paraquedistas destruíram duas pontes ao longo da rodovia de Carentan e uma ponte ferroviária a oeste desta. Asseguraram o controlo das eclusas de La Barquette e estabeleceram uma cabeça-de-ponte sobre o rio Douve, localizada a nordeste de Carentan.
Neste processo, as unidades condicionaram ainda as comunicações alemãs, montaram bloqueios em estradas para dificultar o movimento dos seus reforços, estabeleceram uma linha defensiva entre a cabeça de praia e Valognes, limparam a área das zonas de lançamento até Les Forges e garantiram a ligação com a 82.ª Divisão Aerotransportada.
Duas ações de destaque aconteceram perto de Sainte Marie-du-Mont, por unidades do 506.º Regimento de Infantaria Paraquedista (506th PIR), as quais envolveram a captura e destruição de baterias de obuses de 105 mm do III Batalhão Alemão-191.º Regimento de Artilharia. Durante a manhã, uma pequena patrulha de soldados da Companhia E (Easy Company) 506.º PIR, comandada pelo 1.º Tenente Richard D. Winters enfrentou uma força três a quatro vezes superior e destruiu quatro armas, numa quinta chamada Brécourt Manor. Pelo comando desta operação, Winters foi mais tarde premiado com a Cruz de Serviços Distintos, e os seus homens com Estrelas de Prata e Bronze. Estes acontecimentos foram documentados no livro Band of Brothers e na aclamada minissérie de mesmo nome.
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Qual a história por trás do homem que sorri antes de ser executado por um soldado da Finlândia durante a Segunda Guerra Mundial?
AAHH! Eu adoro essa foto.
É sério adoro mesmo.
Quando vi ela hoje, sorri de volta para este cara.
Eu sou apenas mais um dos fãs dele.
E aposto que alguns de vocês após saberem da história também virarão fã deste cara.    
É uma foto maravilhosa!
Trágica, sim!
Mas maravilhosa.
Há dois homens na foto. Um carrasco, presumidamente, finlandês, e um espião soviético, o condenado, a vítima. Na imagem, é possível ver o espião soviético… bom… rindo do seu carrasco.
A foto foi descoberta nos arquivos finlandeses meio que por acaso. Ela era considerada confidencial, mas perdeu esse status no ano de 2006.
Na época, o Ministério da Defesa da Finlândia batizou a foto de Oficial Soviético de Inteligência Antes de Ser Baleado, Finlândia.
Essa foto foi tirada exatamente em Rukajärvi, na Carélia Oriental, em novembro de 1942. Ela ficou confidencial por todo esse tempo pois os finlandeses temiam que esse tipo de imagem pudesse ser usada como propaganda soviética.
 O que pouca gente sabe é que a foto do sorriso tem uma continuação. Duas, pra ser mais correto.
O primeiro tiro.
O tiro de misericórdia.
Na época, a Finlândia era aliada dos alemães na guerra contra os russos. Portanto, até que fazia sentido executarem um possível espião.
Bom, para o azar deles, só uma das pessoas da foto vai ser eternamente lembrada. Spoiler: não é o executor!
De volta ao sorriso mais bonito da Finlândia de 1942…
Ninguém sabe quem é o espião russo que morreu na Carélia em 1942. O que se sabe é que, é uma imagem incrível.
O espião sabe que morrerá em alguns segundos. Sabe que sangrará até a morte e que, em breve, será abandonado na neve e esquecido. Sua vida, sua experiência chegou ao fim. O que mais ele poderia fazer?
Sorrir.
E ficar eternizado por um sorriso…
Não de joelhos chorando e implorando, pois sabia que isso não mudaria o seu destino.
E ele seria somente apenas mais um dos executados durante a Segunda Guerra.
A morte sorriu para ele e ele sorriu de volta.
Com deboche e superioridade.
E sorriu não para o seu carrasco, mas para a câmera.
Ele queria que soubessem que não temia seu destino.
Que iria morrer orgulhoso.
Ele queria ser eternizado por esse momento.
Que jeito f*da de deixar o mundo e ficar eternizado, né?
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