Tumgik
hard-to-be-a-saint · 3 years
Text
é. amanhã vou em um bairro de rico de novo. me surpreendi que o pensamento que ronda a minha cabeça não é o de achar um namorado por lá. óbvio que eu pensei nisso, mas não com tanta insistência. meu medo é me perder por lá
8 notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 3 years
Text
Minhas primeiras metas
Hoje tomei uma decisão. Quer dizer, recentemente tenho tomado muitas decisões. Devo isso, creio, ao longo período que eu passei sozinha nesses últimos meses, indo e voltando do trabalho, olhando o mar pelo caminho, ouvindo Djavan pelo caminho. Transformei algumas dessas decisões em metas para 2021, é o que todo mundo faz. Eu, no entanto, nunca o tinha feito: nunca tive grandes expectativas sobre mim mesma. E eu lido bem com isso. Tudo bem, vamos lá: aprender um pouco mais de turco, aprofundar o italiano, ser menos dependente do celular, não ouvir música no banho, evitar superestímulos desnecessários. Por fim, a decisão para qual dedico esse texto. 
Não sei, realmente, o motivo das minhas entregas passadas. Exceto por uma ou outra, nenhuma delas partiu do tesão que eu tinha pela pessoa. Era, quase sempre, por conveniência, solidão, carência, álcool, tesão hormonal. Dentro dos exemplares de homens por quem eu tive tesão, nunca era uma coisa involuntária, quer dizer, a vontade não vinha só pelo olhar, pelo falar, pelo estar presente. O estímulo tinha que existir. 
Assim, nenhuma das minhas transas até agora foi 100% satisfatória. Com isso, quero não só me referir a orgasmo, mas à sensação de delírio que tanto me é descrita. Nunca foi um homem que eu olhei e falei: que homem, porra. E isso é algo que me causa bastante preocupação, pois, dadas as referências que temos de homens exemplares, não é preciso muito pra tirar essa reação de uma mulher. Minha decisão, portanto, consiste em não me entregar para alguém, a não ser que eu realmente queira. Que realmente faça por merecer. Que seja homem de verdade. Não menino, que ainda mora com a mãe, que ainda não se decidiu da vida, que não me passa segurança, que não me passa orgulho. Alguém que não minha intuição não desmereça. É disso mesmo que eu preciso. Um Homem, como Yaman, como Ömer, como Serkan. (Sim, muito viciada em novela turca). Sei, obviamente, que esses homens são impossíveis, pois são fictícios. Mas essa, agora, precisa ser minha referência. Se o homem que quiser me comer não for igual a esses homens, qualquer decisão que eu tomar vai ter que ser com minha mente esclarecida que este homem não vai me impressionar, que este homem tem que pagar meu Uber, que este homem vai pagar a conta do jantar, que este homem precisa ser mais alto que eu, que precisa morar sozinho, que precisa ter uma casa decente, que precisa ter um carro ou pelo menos dinheiro pra pagar o aplicativo. 
Não meço meu valor em dinheiro ou futilidades materiais. Mas este homem vai medir. E essa é a única linguagem que eles entendem.
0 notes
hard-to-be-a-saint · 4 years
Text
UTOPIA
Eu penso que, quando eu me apaixonar, vai ser como um sopro de ar fresco. Como entrar em contato com a natureza depois de um longo tempo na poluição da cidade. Como tomar um banho bem gelado num dia quente, ou depois de um dia inteiro fora de casa. Revigorante, talvez seja essa a palavra. Não que eu odeie a posição na qual estou agora, mas só imagino que vai ser assim. Imagino também que vou saber logo quando conhecer a pessoa, quando estiver ciente dos trejeitos - não à primeira vista, mas à primeira análise. 
0 notes
hard-to-be-a-saint · 4 years
Text
a insustentável leveza do (nosso) ser
das coisas que eu me lembro, poucas delas têm o peso real de quando existiram. porque não existem mais e, agora, não passam de projeções. por exemplo, quando estávamos juntos, naquele dia 18, imediatamente lembro de quando caiu a noite e caiu a chuva, e foi ótimo. mas, só com esforço, lembro de quando, à tarde e depois de mim, você chegou e nos cumprimentamos e não houve conversa engajada. mas nós estávamos lado a lado porque eu insisti. sei que não deveria. mas é minha sina. insistir em insistir mesmo quando tem algo me avisando para não, mesmo quando eu forçadamente o abafo. e tá tudo bem, sabe, não há nada de errado nisso. quer dizer, deve ter sim, só que agora isso não me interessa, porque, convenhamos, sou nova demais pra isso. ou talvez velha demais. não sei a diferença e, novamente, não me importo.
embora definir as coisas, organizar e classificar seja muito mais prático, tira toda a emoção da coisa. tira toda a graça dos momentos, da sensação esmagadora de não saber o que fazer que agora decido ser a intensidade que me falta. intensidade é, às vezes, não querer saber o que está acontecendo. é não querer definições elaboradas. é não querer entender a razão por de trás de cada movimento, acontecimento, fenômeno. intensidade é aceitar as coisas como são. é aceitar que entender não é ter controle; é perdê-lo por tentar demais. quando a gente conversou sobre isso, em nossos últimos dias, eu não tinha noção. talvez agora eu também não tenha. e eu posso nem querer ter. mas facilitaria muito mais as coisas se eu soubesse o que elas são não por definição, mas por experiência, instinto.
queria ter instinto quando eu me deixei ficar até as 4h da manhã nos bares, quando eu soube que não iria voltar pra casa, quando me convidou pra dormir na sua, quando me emprestou a camisa do lula, quando tirou de mim a camisa do lula e tudo o que havia de mais, quando me acariciou até 9h da manhã, quando me fez café, quando me apresentou aquela música que me deixou constrangida pela beleza, quando me deixou em casa. instinto não pra fugir, não me arrependo de nada, não faria diferente. mas instinto pra me preparar, pra amaciar a queda. 
e, mais uma vez, não há como saber a natureza de nossas decisões. se foram certas ou equivocadas. mas eu julgo as minhas e julgo as suas. julgo porque ainda estou afetada, mesmo que esse afeto seja esporádico. e espero que eu chegue ao ponto que estava antes de você aparecer: o de aceitação e convivência, quando sermos ou não sermos ainda não era uma questão. 
1 note · View note
hard-to-be-a-saint · 4 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
5K notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 4 years
Text
a insustentável leveza do (nosso) ser
das coisas que eu me lembro, poucas delas têm o peso real de quando existiram. porque não existem mais e, agora, não passam de projeções. por exemplo, quando estávamos juntos, naquele dia 18, imediatamente lembro de quando caiu a noite e caiu a chuva, e foi ótimo. mas, só com esforço, lembro de quando, à tarde e depois de mim, você chegou e nos cumprimentamos e não houve conversa engajada. mas nós estávamos lado a lado porque eu insisti. sei que não deveria. mas é minha sina. insistir em insistir mesmo quando tem algo me avisando para não, mesmo quando eu forçadamente o abafo. e tá tudo bem, sabe, não há nada de errado nisso. quer dizer, deve ter sim, só que agora isso não me interessa, porque, convenhamos, sou nova demais pra isso. ou talvez velha demais. não sei a diferença e, novamente, não me importo.
embora definir as coisas, organizar e classificar seja muito mais prático, tira toda a emoção da coisa. tira toda a graça dos momentos, da sensação esmagadora de não saber o que fazer que agora decido ser a intensidade que me falta. intensidade é, às vezes, não querer saber o que está acontecendo. é não querer definições elaboradas. é não querer entender a razão por de trás de cada movimento, acontecimento, fenômeno. intensidade é aceitar as coisas como são. é aceitar que entender não é ter controle; é perdê-lo por tentar demais. quando a gente conversou sobre isso, em nossos últimos dias, eu não tinha noção. talvez agora eu também não tenha. e eu posso nem querer ter. mas facilitaria muito mais as coisas se eu soubesse o que elas são não por definição, mas por experiência, instinto.
queria ter instinto quando eu me deixei ficar até as 4h da manhã nos bares, quando eu soube que não iria voltar pra casa, quando me convidou pra dormir na sua, quando me emprestou a camisa do lula, quando tirou de mim a camisa do lula e tudo o que havia de mais, quando me acariciou até 9h da manhã, quando me fez café, quando me apresentou aquela música que me deixou constrangida pela beleza, quando me deixou em casa. instinto não pra fugir, não me arrependo de nada, não faria diferente. mas instinto pra me preparar, pra amaciar a queda. 
e, mais uma vez, não há como saber a natureza de nossas decisões. se foram certas ou equivocadas. mas eu julgo as minhas e julgo as suas. julgo porque ainda estou afetada, mesmo que esse afeto seja esporádico. e espero que eu chegue ao ponto que estava antes de você aparecer: o de aceitação e convivência, quando sermos ou não sermos ainda não era uma questão. 
1 note · View note
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
não quero me privar das hipóteses
sabe, no meio da noite, quando eu a leitura começa a ficar obsoleta e meus pensamentos me levam a lembranças de um mundo antigo, onde eu e você não éramos tabus, tenho tendência a imaginar o que poderia estar acontecendo agora se tudo tivesse acontecido de maneira diferente... se eu não fosse tão dramática nem você tão negligente. 
eu sei que não muda nada tanto particípio passado. eu sei, e você sabe, que, ao escrever uma proposta de ação, um “poderia” te tira 40 pontos. não é diferente na vida, sabe, ficar imaginando, supondo, hipotetizando o que seria não serve como principio de ação. mas é tudo o que eu tenho quando me amarraram numa sala sem poder me expressar sem sofrer retaliações simbólicas - vindas até de mim mesma. entende? toda essa situação me trouxe grilhões que machucam e me limitam - a você -, e que de vez em quando me permito soltar pra dar uma volta com a única pessoa que sabe da minha situação, mas depois de alguns minutos de conversa volto cabisbaixa pro meu canto, me prendendo novamente, sufocando novamente, e a única coisa que eu tenho livre é o poderíamos. 
não quero me privar disso também. 
0 notes
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
chamazinha
sabe qual é o rolê de todo mundo admitir as coisas embaraçosas nas redes sociais? ninguém admite nada comprometedor de fato. por exemplo, ninguém admite que ama de menos. ninguém admite que, ao receber uma declaração, fica em estado de desespero, medo, receio, pura calamidade, ao pensar ‘talvez eu não ame essa pessoa na mesma intensidade que ela me ama’. ou ‘talvez essa pessoa me tenha em mais consideração do que eu tenho ela’. mas isso não direcionado a, sei lá, um cara que vive te enchendo o saco, mas sim àquela tua melhor amiga, que vocês já conversaram tanto e se entenderam tanto e compartilharam tanto. tu sabe que admira, mas no pacato das coisas não tem ânimo.
eu tô admitindo. tô admitindo que meu combustível não dura nem metade do caminho até a lua; que ás vezes não dou impulso suficiente; que minha intensidade em sentir não dura muito. que eu não valorizo quem eu realmente devo. eu não posso dar o que a pessoa merece, porque o que tenho a oferecer é sempre de menos. 
mas o que eu posso fazer, afinal? só admitir. 
1 note · View note
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
faz um ano, né. eu queria te contar que eu comecei a ouvir ângela ro ro de madrugada e que realmente aconteceu o que você falou que aconteceria, que eu ia decorar um trecho dos sobreviventes sem querer. tipo a oração do peregrino russo. fora isso, não aconteceu muito. me espanta que eu perca o interessa tão rapidamente. depois que a gente desligou o telefone e eu confessei que não conseguia distinguir a linha que divide o profundo dos episódios imprecisos, não aconteceu muito. não que os episódios imprecisos não tenham sua importância. mas aconteceu de eu descobrir que eu gosto muito de ficar. que eu tenho uma facilidade incrível em reordenar prioridades, especialmente quando algo horrível acontece. tanto tempo tentando te fazer entender o quanto eu era passageira. mas nem é, eu queria mesmo é criar vínculos que eu julgo serem enormes demais com pessoas que não fazem ideia do quanto estou me jogando naquilo. eu já te disse que me espanta também que, quando criança, eu sempre esquecesse um pouco como era a voz do meu pai se ele não ligasse no último domingo? pois é, acho que ficou na minha cabeça por um tempo assim exagerado aquele poema sobre a arte de perder. e a voz importa. a voz importa muito. tanto que o coração ficou um fiasco logo antes de eu dizer oi, de eu dizer nossa que estranho te ouvir de novo. é que no fundo a gente sempre lembra ou faz um esforço danado pra desenhar de novo qualquer indício. em todo caso eu posso descrever a sua voz, e ela é indecisa. lembra de uma madrugada de sábado que a gente bebeu um monte, cerveja quente e um troço diluído com tang, sei lá, só tinha pessoas chatas nesse dia e eu disse pra você que a gente era melhor em dupla. então a gente foi pra casa, deitar num colchão com lençol sujo e uma fila de copos pelo quarto. eu fiquei tão doida, que depois de dizer que a gente se bastava eu disse que não, que não tinha saída. e não tem mesmo não, tem só caminhos mais práticos. é que naquela noite, quase de manhã, parecia bastante viável nós dois sozinhos no mundo. parecia um caminho prático só ficar ali, sem trocar lençol ou catar os copos sujos acumulados.
3 notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
da série versos que associo à nossa imagem
we could've had it all
quando ouço esse verso, tudo o que penso é que sim, nós podíamos ter conquistado tudo isso que, eu sei que não é a tua, mas é a minha projeção. o que faz desse tudo apenas meu.
0 notes
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
mesmo que eu saiba de cor e salteado o texto e o tom das tuas falas, não me lembro de as decorar uma vez sequer.
0 notes
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
alguém me lembra de fazer essa playlist
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Night Drive
-
Mr. Brightside - The Killers
Somebody Else - The 1975
I Feel It Coming - The Weeknd ft Daft Punk
Gemini Feed - Banks
PCH - Jaden Smith ft Willow Smith
A Little Death - The Neighbourhood
Night Drive - Part Time
A Change Of Heart - The 1975
As You Are - The Weeknd
Daddy Issues - The Neighbourhood
Intro - M83
Dreams - The Cranberries
Paris - The 1975
Sweet Disposition - The Temper Trap
All The Stars - SZA & Kendrick Lamar
Summertime Sadness - Lana Del Rey
5K notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 5 years
Text
dentre as coisas que você não faz ideia, está esta carta
tu provavelmente não sabe
mas toda vez que sou estimulada, tenho pensamentos que ultrapassam o limite de viabilidade e, às vezes, da verossimilhança. porque, talvez tu também não saibas, te tenho como a principal opção quando se trata desses assuntos. não posso evitar. não quero que, se por ocasião vieres a ler este texto, tu se engane: não sou apaixonada nem algo assim; mas tudo o que tenho relacionado a ti - o que a gente viveu (que, na minha opinião, não foi tão pouco quanto insisto em afirmar) - em minha cabeça se relaciona também às minhas projeções de relacionamentos futuros. tenho que aprender a deixar os pensamentos virem e irem, e agradecê-los por isso, aprendi isso estudando budismo. mas é tão difícil praticar enquanto escuto piano ballads, ou enquanto escuto aquela música de hozier que a gente dançou, agarradinhos, peito ao peito, eu te sentindo quase que por inteiro. a canção que não é enquadrada no jeitinho que eu geralmente classifico como a que precisa tocar nesse tipo de dança, mas que a gente conseguiu e foi tão único, e foi há quase um ano, e eu lembro com tanto carinho que eu quase fico satisfeita por escrever a próxima frase, porque eu sei que tu não darias o valor necessário.
 a música que tu sabe, mas muito provavelmente não se lembra. 
only blue or black days, electing strange perfections in any stranger i choose
0 notes
hard-to-be-a-saint · 6 years
Text
ás 17:00 você me enviou o link daquela musica com o clipe que dá um aperto no peito ‘eu to com uma vontade danada de te entregar todos os beijos que eu não te dei’. às 22:00 a carência me fez pensar em como eu te queria perto. instintivamente, te enviei o link daquela música da minha banda preferida ‘me tire para dançar, me pegue fodido, toque aquela velha guitarra e nós cantaremos’  aposto que você nem ouviu até o final. e tudo foi um erro.
te amar
te querer perto
mais perto ainda
e acima de tudo,
colocar uma parte de você em cada parte da minha playlist favorita.
você me fodeu baby, mas minhas músicas ainda são tuas
132 notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 6 years
Text
My Tumblr list of must-see movies
A list of 15 movies you must see before you die:
1. Notting Hill (1999) - Julia Roberts & Hugh Grant
2. Sleepless in Seattle (1993) - Meg Ryan & Tom Hanks
3. Sabrina (1995) - Harrison Ford, Julia Ormond, & Greg Kinnear
4. The Way Way Back (2013) - Steve Carell, Toni Colette, & Liam James
5. You’ve Got Mail (1998) - Meg Ryan & Tom Hanks
6. A Walk to Remember (2002) - Mandy Moore & Shane West
7. Kings of Summer (2013) - Nick Robinson, Moises Arias, & Gabriel Basso
8. Dead Poets Society (1989) - Robin Williams & Robert Sean Leonard
9. Breakfast Club (1985) - Molly Ringwald & Judd Nelson
10. Forrest Gump (1994) - Tom Hanks & Robin Wright
11. When Harry met Sally (1989) - Meg Ryan & Billy Crystal
12. The Blind Side (2009) - Sandra Bullock & Quinton Aaron
13. Pretty in Pink (1986) - Molly Ringwald & Jon Cryer
14. Steel Magnolias (1989) - Julia Roberts & Sally Field
15. Serendipity (2001) - John Cusack & Kate Beckinsale
6K notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 6 years
Text
Tumblr media
10 notes · View notes
hard-to-be-a-saint · 6 years
Text
muito obrigada à pessoa que deu um coração em um texto meu.
0 notes