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glitchprimate · 7 months
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Por: Martina Graaf
Todos nós que estávamos assistindo aquele fatídico Grammy de 2026, tivemos uma surpresa muito agradável quando chegamos nas categorias de Rock. Mesmo tendo músicas de peso concorrendo ao prêmio naquela noite, quem levou o prêmio foi a emocionante Win For Us, de Caleb Roth.
Mas por que uma surpresa? Caleb apareceu na cena com Hillbilly, que era um álbum country, um gênero que venhamos e convenhamos, não é um gênero comum no mercado nos dias de hoje. Caleb fez e até hoje faz história no mundo do country, e com Tennessean, o cantor não faz mais do que reafirmar seu poder como artista expoente do gênero.
Todas as músicas de Tennessean carregam, de alguma maneira, alguma carga emocional; temos faixas que expõem a dor de perdermos alguém muito querido (como é o exemplo a potente Hillbilly Highway), a conexão com alguém que amamos, e o mais importante de tudo; a conexão com quem nós somos, de onde nós viemos, e tudo o que nos fez ser quem nós somos hoje.
Tennessean é um álbum de um artista que não esquece suas raízes, e não cede a músicas radiofônicas para fazer sucesso. Podemos perceber em Tennessean que nem mesmo após o sucesso comercial de Hillbilly, Caleb se entregou a uma música mais "acessível", pois podemos ver exemplos como Southern Boy, talvez a faixa mais acústica do álbum.
Caleb Roth iniciou um ciclo com Hillbilly, e fecha o mesmo de forma magnífica com a faixa título, Tennessean. Se Caleb Roth já parecia ser um artista promissor e Hillbilly, em Tennessean, ele bateu o martelo e se firmou na indústria como um dos nomes de maior qualidade da mesma.
Caleb Roth não precisa tentar outros gêneros, não precisa se mostrar inovador a todo momento. Ele não precisa sair do country, pois ele é o country.
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glitchprimate · 10 months
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O primeiro álbum de estúdio de Blanca Flores não é um álbum ambicioso. Na verdade, esse álbum é quase o puro oposto disso; como a própria artista diz, é um álbum que tem a única intenção de ser um álbum pop dançante e divertido. E a cantora atinge em cheio o seu objetivo.
O álbum de Blanca é um álbum leve e que flui de uma maneira magnífica; as transições de uma música para a outra são muito boas,sem perder a coesão. Blanca consegue se destacar ao fazer um álbum pop ao qual não fique maçante com o passar das faixas (o que é um erro muito fácil de cometer quando se há uma proposta igual a do álbum de Blanca).
Blanca se mostra promissora em seu álbum de estreia, e se mostra uma artista no mínimo interessante.
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glitchprimate · 11 months
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By: Nina Dobrev
O EP novo de Claire Camaraderie nos traz muito do que já vimos anteriormente da artista, nos singles que antecederam esse projeto. Trazendo muitas influências do House Rap e da cultura do Ballroom, Claire trouxe um EP que definitivamente foi feito para exaltar essa cultura e provavelmente estar nos principais clubes de 2027.
As batidas no projeto são um pouco repetitivas, não demonstrando tanta mudança durante o projeto (isso, é claro, tirando o final), onde as duas últimas músicas se diferem um pouco, mas sem sair da proposta do álbum.
É aquele papo, é inovador e revolucionário? Não, são sons que nós já estamos acostumados a ouvir, e o EP talvez nem tenha esse objetivo. Esse é um projeto ruim? Também não. Claire Camaraderie, apesar de ter esses pormenores de repetição em seu projeto, o torna um tanto quanto cansativo, porém as músicas isoladas são muito boas e mostra o poder de Claire tanto como rapper quanto como artista.
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glitchprimate · 11 months
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By: Nina Dobrev
O EP novo de Claire Camaraderie nos traz muito do que já vimos anteriormente da artista, nos singles que antecederam esse projeto. Trazendo muitas influências do House Rap e da cultura do Ballroom, Claire trouxe um EP que definitivamente foi feito para exaltar essa cultura e provavelmente estar nos principais clubes de 2027.
As batidas no projeto são um pouco repetitivas, não demonstrando tanta mudança durante o projeto (isso, é claro, tirando o final), onde as duas últimas músicas se diferem um pouco, mas sem sair da proposta do álbum.
É aquele papo, é inovador e revolucionário? Não, são sons que nós já estamos acostumados a ouvir, e o EP talvez nem tenha esse objetivo. Esse é um projeto ruim? Também não. Claire Camaraderie, apesar de ter esses pormenores de repetição em seu projeto, o torna um tanto quanto cansativo, porém as músicas isoladas são muito boas e mostra o poder de Claire tanto como rapper quanto como artista.
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glitchprimate · 1 year
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Catherine Valentina: um pouco sobre a decadência elegante da Era de Ouro de Hollywood
Marilyn Monroe sofria de depressão severa; Judy Garland tinha vício em barbitúricos, adquirido depois de sua experiência traumática enquanto vivia Dorothy no clássico O Mágico de Oz (1937), o que acabou levando a sua morte precoce aos 47 anos. Elizabeth Taylor tinha vício em cigarros e bebidas alcoólicas, enquanto Grace Kelly não teve uma vida feliz após integrar a realeza de Mônaco, tendo que ter abdicado de toda a sua meteórica carreira.
Nesse contexto da Old Hollywood, e os excessos que eram cometidos nessa Época de Ouro do cinema, temos a personagem Catherine Valentinova, o alterego da prestigiada diretora italiana Alessia Cappucini que hoje tem 34 anos.
Catherine Valentinova é um personagem que, assim como suas inspirações, morreu de forma trágica e precoce; a história que Alessia narra sob o alterego fala sobre uma estrela de Hollywood que, devido a todos os seus problemas de ego, narcisismo e um perfeccionismo nada saudável, acaba surtando e incendiando um dos teatros principais de Hollywood, pouco antes de sua trágica morte em um manicômio poucos meses depois, aos 29 anos.
Catherine surgiu em um momento de frustração para Alessia, que estava em um momento baixo de sua carreira. Após perder inúmeras vezes o Oscar (não tendo ganhado até hoje), a artista se atirou no mundo musical tentando trazer toda essa aura cinematográfica que ela trazia em seus filmes.
Às vezes com uma sonoridade um tanto quanto peculiar, lembrando muito a música de cabarés do início do século XX, Catherine é na verdade uma alegoria do que a fama pode fazer com o ser humano.
A geração de hoje pode não conhecer muito Catherine Valentinova, que vem da segunda geração de artistas. Após se reerguer em sua carreira cinematográfica, Alessia deixou o projeto um pouco de lado, já estando há seis anos sem lançar nenhum projeto. Porém, tem voltado para a sua carreira musical ultimamente, e apesar de ter tido inúmeros adiamentos, a história de Catherine que foi apresentada no EP Mediocre e em seu até então único álbum The Omen irá continuar. Quem sabe finalmente veremos a versão completa dessa história, que já está há quase seis anos sem nenhum capítulo novo? Será que a sonoridade vintage e suas letras sobre a decadência hollywoodiana irão agradar a nova geração que se forma?
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glitchprimate · 1 year
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By: Ekaterina Dmitri
Já diria o ditado; nunca duvide do poder de uma mulher cor... Ou melhor, com raiva. Vivien Turner, em seu novo álbum de estúdio, canaliza as suas dores de uma maneira magnífica.
O lirismo de Vivien sempre foi algo muito envolto da poesia; ela definitivamente não é uma artista tão direta, e a forma como ela encontrou nas metáforas e poesias forma de demonstrar seus sentimentos de uma maneira tão sublime, é algo a se aplaudir.
Os arranjos do álbum também não deixam ele cair em um estado de monotonia; a artista soube o momento certo em que deveria parar com uma sonoridade, e partir para outro rumo sonoro, tudo isso sem perder a coesão. Isso sem falar da nossa música favorita, Watercolor, que canaliza raiva de Vivien mas de um jeito Vivien de ser; totalmente poético, mas, ainda assim, visceral.
Vivien trouxe uma ótima sequência ao também ótimo The Cocoon And The Butterfly. Se Vivien tentou se aposentar por achar que não chegaria naquele nível novamente, nós aconselhamos a fazer mais música, pois Fold Your Hands... é a prova que sim, ela consegue.
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glitchprimate · 1 year
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By: Martina Graaf
Em um mundo como o ano de 2027 onde estamos em uma espiral de álbuns que sempre tentam ser conceituais a todo custo, nós temos alguém que vai contra essa proposta; Harmon Moore nos trouxe um álbum que nada mais é do que a música pop em seu estado puro. Mas isso não quer dizer algo ruim.
O que Harmon Moore trouxe com seu álbum de estreia foi pop com qualidade. Nesse álbum, Harmon não tem a ambição de criar todo um conceito extremamente bem estruturado e tudo mais, Harmon quer apenas contar sobre sua vida e suas experiências. E ela faz isso com louvor.
Talvez, seja por conta disso sucesso estrondoso da jovem artista; em um mundo onde estamos sempre tendo que lidar com ansiedades, e outras coisas ruins que o nosso dia a dia nos leva, o álbum de Moore nos traz um lugar onde podemos apenas botar nossos fones de ouvido e descansar do mundo à nossa volta.
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glitchprimate · 1 year
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By: Nina Dobrev
Klaus Henderson está de volta, com o seu primeiro disco que não é necessariamente conceitual. O produtor entregou projetos muitos excelentes nesses sete anos de carreira que se passaram, como é de exemplo o álbum de estreia Hello World, que foi algo extremamente genial.
Em Beyond, Klaus Henderson entra em uma zona de conforto que perdura durante todo o disco. O EDM agressivo, que parece ter sido retirado diretamente de um álbum industrial de 2005, e talvez essa fosse a real intenção, nós não sabemos.
O que pega em Beyond, é o álbum se estabelecer em uma sonoridade e não ter tanta mudança entre as faixas. Teve vários momentos durante o álbum em que parecia ser literalmente a mesma música, só que com uma letra diferente.
Da parte final do álbum é onde se encontram as letras com produção mais diferenciada, como é o caso da faixa com Dark Bae ou Dead Rave, que são ótimas para dar um ponto diferencial.
Sobre as composições, nós entendemos que ela tem que ser visceral, afinal é um álbum que fala sobre morte. Porém, em alguns momentos essa estética utilizada (ou pelo menos a forma como foi utilizada) nos dá a parecer que o álbum parece algo bem edgy apenas, apesar de ter momentos onde as composições nos remetem aos álbuns passados de Klaus.
Definitivamente esse não é um dos melhores projetos de Klaus Henderson, e na verdade é o único álbum que nós não aclamamos em sua imaculada carreira.
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glitchprimate · 1 year
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By: Nina Dobrev
O álbum novo da Magenta é algo que não conseguimos descrever. Juro que a viagem que esse álbum me levou eu não conseguiria embarcar nem se eu estivesse extremamente fora da realidade.
As letras parecem muito confusas. Apesar desse álbum falar de uma situação triste da qual Magenta passou, sejamos francos: se nós apenas lermos as letras, sem ler as explicações da letra em si, nós não faríamos ideia do que Magenta está falando e o álbum não ficaria tão coeso.
Este é um álbum que definitivamente foi feito para as pistas de dança, e irá fazer sucesso nos clubes ao redor do mundo. Porém, as narrativas que o álbum apresenta ocorrem de forma muito rápida, o que faz ser difícil nós processarmos o que está acontecendo.
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glitchprimate · 1 year
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By: Sebastián Huerta
Em seu terceiro álbum de estúdio, Sofía volta com mais alguns indiscutíveis bops e faixas que serão grandes sucessos. XT4S1S, La Tirita e cuatro veinte são faixas que são a forma certa de fazer uma música pop, com destaque para La Tirita que é uma faixa extremamente bem construída.
O problema de Desencanto é quando resolvemos pensar nele como um álbum; as faixas, sozinhas, funcionam muito bem, mas quando juntamos tudo em um álbum fica um pouco cansativo e às vezes até um pouco repetitivo. A melhor parte do álbum é a parte final, que é onde é mostrado mais versatilidade por parte da artista. Porém, as primeiras músicas quando juntas se tornam um tanto repetitivas.
Em suma, nesse álbum Sofía continua a máquina de hits que sempre foi, porém sem tanto glamour quanto os seus projetos anteriores.
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glitchprimate · 1 year
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By: Nina Dobrev
Stefan Lancaster sempre, desde o início de sua carreira, é um artista que demora para ter novos lançamentos. Porém, a cada vez que retorna, podemos perceber algo; ele sempre trás uma coisa melhor que o seu projeto anterior. Com Tales from Other Trails, a ambição do artista não foi diferente e com certeza não passou despercebida.
Tales from Other Trails é uma experiência submerssiva, aonde nós conseguimos nos aprofundar em cada uma das histórias que são contadas, por conta da escrita do artista que faz você se sentir como se estivesse realmente dentro das histórias que nós somos apresentados.
A sonoridade dramática, agressiva e, por muitas de suas vezes, orquestral, é um ponto no qual nós conseguimos nos conectar ainda mais com o projeto, pois o instrumental acompanha os sentimentos da letra, fazendo tudo isso nos deixar ainda mais vidrados no álbum, prestando atenção em cada letra.
As contribuições de Agatha Melina e Golden Castles, são, talvez, a cereja do bolo, por conta que a sensacional interlude e File V são com certeza pontos altos do álbum.
O projeto de Stefan com certeza é um dos melhores do ano, mesmo que ainda tenha apenas começado, e estamos ansiosos para o desenvolvimento do conceito que o mesmo elaborou para esse álbum.
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glitchprimate · 1 year
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By: Ekaterina Dmitri
Em seu EP de estreia, a cantora estreante Chelsea nos mostra muita consistência; tanto em suas letras quanto em sua sonoridade.
O EP de estreia de Chelsea nos mostra que a cantora é uma grande aposta do mundo country, e que tem muito a oferecer. Com letras profundas e até mesmo um tanto quanto divertidas, como é o caso de Gravedigger, nós somos expostos a histórias de desilusões amorosas e até mesmo sobre a vida na cidade, como é o caso da última faixa.
Certamente a parte onde Chelsea mais acerta é em sua sonoridade, que se mantém coesa até o final do projeto, não o fazendo se tornar algo cansativo e dando para aproveitar todas as 6 faixas de maneira satisfatória. Não conhecíamos essa artista há um tempo atrás, mas com certeza estamos ansiosos para seu álbum de estreia!
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glitchprimate · 1 year
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By: Enes Kurt
É difícil não ter expectativas altas quando falamos de Caleb Roth; dono de um dos álbuns mais originais dos últimos anos, o cantor se aventura novamente, mostrando uma outra faceta sua, dessa vez no mundo do blues para nos dar um projeto totalmente ao vivo.
Caleb Roth é inegavelmente uma lenda do country, e quando comparamos esse projeto ao seu álbum de estreia, nós vemos um Caleb mais morno, e um Caleb com menos paixão. As músicas de Live at Chicago não impressionam, não nos mostram tanta emoção quanto projetos anteriores do artista, e se contenta em apenas ser um projeto "bom", nada mais do que isso.
Live at Chicago funciona quase como uma tentativa de mostrar algo como do tipo "olha, eu sei cantar outros ritmos musicais também", e realmente, Caleb sabe cantar outros ritmos musicais, tanto que vimos diversas influências em seu álbum de estreia que fizeram o projeto ser tão aclamado quanto é. Porém, Live at Chicago simplesmente não foi o que esperávamos para a grandeza de Caleb Roth.
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glitchprimate · 1 year
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AWA - Marés
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Logo após o Ribuliço, que foi um álbum meio "okay, bonitinho pra primeira tentativa", em seu segundo álbum AWA mostra o porquê precisa ser ouvido e mostra também como está se tornando um dos grandes ícones do MPB. Esse álbum tem as melhores composições e uma fluidez muito melhor do que o primeiro álbum do jovem artista, como é de exemplo "Românticos em Marte" que é de longe a melhor música da carreira de AWA.
O álbum flui de uma maneira na qual nós nem percebemos o tempo passando, mas ao mesmo tempo conseguimos absorver cada sílaba do que AWA tem a dizer. Marés é um dos melhores álbuns , e é um grande exemplo de um artista que pegou as críticas do primeiro álbum e evoluiu como artista, sem perder nem um pouco de sua essência que vimos no primeiro álbum. Um álbum que merece ser escutado.
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glitchprimate · 1 year
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Kierah - Vacations On The Moon
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By: Enes Kurt
Sendo um dos grandes titãs da música, Kierah desde o início de sua carreira foi uma artista que sempre buscou a reclusão. Nunca foi de fazer grandes divulgações, ou de estar presente na mídia por tanto tempo, e talvez seja por isso que as letras de Kierah são tão reais.
Hoje em dia, é muito difícil ver um álbum em que as emoções são mostradas de maneira crua e visceral, e conseguir explorar músicas sobre paixões, términos e coisas do gênero de uma forma extremamente… Puras, mas sem perder a qualidade das letras.
Kierah é uma grande artista por se entregar de corpo e alma ao que escreve, e Vacations On The Moon é mais uma comprovação disso. Kierah é uma artista que só escreve quando realmente está sentindo aquilo que está dizendo, e isso pode demorar quase uma década (intervalo entre Massive Attack e Vacations On The Moon) quanto em um ano, mas quando vir, vai vir um trabalho impecável.
O synthpop foi explorado de uma maneira muito coesa, e que não nos deixa cansados, mostrando também uma larga evolução em sua carreira.
O Vacations On The Moon é um trabalho excepcional, assim como tudo que ela já lançou na carreira. Uma coisa podemos ter certeza; Kierah não dá ponto sem nó.
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glitchprimate · 1 year
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QruBim - Synesthesia
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By: Enes Kurt
Synesthesia começa de uma forma um tanto quanto experimental, o que nos dá a ideia de que vai ser um álbum completo seguindo aquela estética um pouco mais bagunçada. Porém, esse artefato ficou apenas nas primeiras faixas do disco e o que nós tivemos foi algo incrivelmente linear.
QruBim trouxe com Synesthesia um projeto com letras escritas com sensibilidade, que é algo que observamos desde o início da carreira da artista, já se tornando uma característica de composição da artista. QruBim, em seus projetos, nunca falhou em nos dar essa sensação. Porém, o que incomoda um pouco nesse álbum é a sua linearidade constante quando vamos nos aproximando do final, aonde parece que cada vez mais, QruBim avança para uma zona de conforto e acaba estagnando.
Esse álbum, porém, é muito bom em seu liricismo, tendo como seus destaques Chaos, Smoke in Mirros e Aging Blue (ironicamente, as faixas onde QruBim fica mais confortável sonoramente, é aonde ela consegue brilhar liricamente). No geral, Synesthesia é um ótimo álbum, apesar de alguns pormenores.
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glitchprimate · 1 year
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Alec Bradshaw - Bittersweet Beginnings
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– By Martina Graaf
Estamos de volta aos anos 2000 no novo álbum de Alec Bradshaw. E quando eu me refiro aos anos 2000, eu não digo o pop rock do final da década, o pop punk do começo da década ou até mesmo do final dos anos 90. Eu estou falando de tudo junto e misturado.
Sabe aquela onda que ficou mais ou menos no meio dos anos 2000, conhecida popularmente como post grunge? Pois é, eu acredito que boa parte do álbum de Alec se enquadra nessa descrição, principalmente se pegarmos do meio pro final do álbum, que é a parte onde Alec brilha tanto em questão das composições serem mais pessoais, quanto as faixas que seguem certa linearidade.
Poderia ter sido uma ótimo proposta, se não fosse o começo do álbum; eu acredito que não tenha sido uma boa ideia colocar um pop punk e uma faixa que é o mais puro grunge seguidas uma da outra. São dois movimentos que, apesar de estarem dentro da bolha do rock, não se conectam entre si. Podemos ver a influência do punk de Alec em Self Inflicted, seguida do ápice instrumental do álbum (Broken Promises). Em questão de composição, Inner Security brilha e é a mais bem escrita faixa do álbum. Em resumo: vemos muitas influências aqui, e isso é algo muito bom, porém, nenhuma delas foi tão bem desenvolvida. Em seu álbum, Alec mostra ter potencial, só precisa se encontrar em sua música.
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