Tumgik
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Ainda que turvas as nuvens no céu E a procura às estrelas, se faça incessante Mova-se pra dentro de ti Percorra os caminhos de cada sentir Percebe o pulsar no teu peito? O quanto se expande a procura da vida? Por qual narina tu puxas o ar? O que pensas quando não está a pensar? De que é feito o solo que te toca os pés? E o solo do teu coração, como cultivas? Como floresce a tua coragem Em dar voz a voz que tudo em ti reinvindica? Viu o sol ao amanhecer que aquece sua pele? A brisa que te afaga a face? A chuva que te lava os anseios? A forma como renasce, desabrocha, se refaz e se faz ser a cada dia? Se olhou no espelho com calma pra se perder na imensidão do seu olhar? Pra ver como teu cabelo cai sobre o meio sorriso satisfeito por ser beleza na bagunça que és? E esta beleza que vem de dentro Num relance insano de ver os estilhaços que te cortaram as asas e hoje te impulsionam a voar Não pela falta de medo, mas por perceber que és tão imenso em si que insanidade seria não mergulhar em seu próprio mar Mar, amar, recomeçar Primeiro nos passos convictos das pernas que te sustentam os sonhos Primeiro por ti, por tua geografia de dentro Por tuas descobertas sobre sua mente Teu corpo, tua alma, tua complexidade Teu ser E amando-te primeiro, aceitando as partes que te completam por si só Aquelas em que és sombra no canto escuro do quarto onde guarda os sonhos que jogou fora E aquelas em que é luz, que reluz e toca tão fundo ao outro por ir além de você Assim, poderás inundar o mundo com tua alma, com teu ser, com teu coração e com teu amor Você saberá, sentirá e ainda que com medo vai perceber que já é tão inteira que nada nem ninguém te fará perder o que já está em você Vai se sentir pronta pra começar de novo, tentar de novo, sonhar de novo, amar... Não existe volta quando se dá o primeiro passo. E se não agora, quando?
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Cada flor tem seu tempo certo para desabrochar e mostrar sua verdadeira beleza, algumas demoram mais do que outras, depende da espécie já que existem diversas, mas depende principalmente da forma como as cultiva.
A preparação do solo para que sustente suas raízes, a intenção que você coloca para que cresça forte, os componentes necessários para ajudar em sua proteção, regar de acordo com o tempo que ela precisa e estar atento cada dia às suas mudanças.
No entanto não há como ver as flores mais lindas se não estiver disposto a colocar as mãos na terra, a estar nesse processo até seu crescimento, sujar os pés e renovar seu espírito porque nesse momento você também se faz semente, pequena, encontrando as raízes emaranhadas no solo firme do seu coração, deixando pra trás o solo que não é mais fértil, com vontade de ser mais, de se colocar para fora e encontrar a verdadeira beleza que vem de você.
Não sei que tipo de semente você é ou a qual espécie pertence, mas num derradeiro cultivo vejo flores lindas em você... Na verdade vejo um jardim inteiro quando se permite florescer não somente na primavera.
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Aos poucos, sem pressa, o sol desponta atrás das montanhas colorindo o céu com tons quentes, acolhendo uma nova chance de continuar tentando.
O caminho ainda é longo, com curvas sem placas de indicação, com subidas difíceis, com picos de uma respiração ofegante, mas a mochila está carregada com tanta vontade de viver, de amar quem segue ao lado neste caminho, que a caminhada se torna mais tranquila.
Aquela montanha que a noite esconde a lua me convida a ir até ela, e ela sabe que eu vou, mas não quero ir sozinha e nem ir por mim. Há vida lá fora, há pessoas do outro lado que não vemos, há necessidades, há sonhos, há luta por sobrevivência... Não é pela montanha em si, mas pelo horizonte atrás de cada uma que ainda precisarei subir.
No fim do caminho ninguém chega sozinho, mas se a vista nos levar além do que temos, além de quem somos, você caminha comigo?
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Os holofotes me encaravam com suas luzes fluorescentes assim que as cortinas se abriam... O único som presente no palco era o da minha respiração ofegante, Hesitei. O medo da plateia se levantar em busca da saída sem ao menos ouvir minha história fez com que eu representasse a mim mesma na tentativa de encenar o show que eles gostariam de assistir. Foi perfeito! Os aplausos finais ecoaram pelo teatro, os holofotes voltaram, a platéia queria mais, o que certamente eu faria nos dias seguintes. 
Quando as cortinas se fecharam, olhei no espelho, retirei a máscara, a maquiagem, despi-me do ego, da arrogância, da inveja, da ganância, da hipocrisia... Minha essência estava diante do espelho e encarar quem realmente somos nem sempre é fácil... Me propus a encarar quem eu era e assim estar de pé naquele palco no dia seguinte. 
Novamente as cortinas se abriram, os holofotes iluminaram alguém que não estava mais encenando, do palco vi a platéia se levantar e sair, talvez fosse a falta de máscaras, de ego, de frases feitas... Mas me mantive ali, pela primeira vez transparente, sem encenações e como me encarei no espelho esperei as pessoas encararem o feio e o belo de quem eu era sendo somente eu, enfim livre... Poucos resolveram ficar, mas eram os que realmente valiam a pena ter ao lado no palco da vida! 
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