“Talvez não existam sinais. Talvez um colar é apenas um colar, e um puff é apenas um puff, talvez a gente não precise dar sentido a tudo. Talvez a gente não precise que o universo nos diga o que queremos, talvez já saibamos, bem lá no fundo.”

— Ted Mosby

Prefiro morrer de paixão

A morrer de tédio

Você disse que me amava até conhecer o pior que havia em mim. Falou o quanto eu era, como era mesmo? Intensa! Mas quando minha intensidade me fez te amar, ali não foi ruim. Não para você. E aí, com o tempo, percebi que talvez você não me quisesse tanto assim. Aos poucos, minha intensidade foi ficando menos chocante e fui me acostumando a te amar confortavelmente, mas dessa forma, já não era tão bom para ti. Você sempre gostou de uma agitação e tudo o que eu queria era tranquilidade. E aos poucos, não estávamos na mesma frequência. E foi quando percebi que para você, o pior de mim era quando eu amava em primeiro. Porque ao seu ver quando eu não estava louca, eu era um tédio. Quando não te ligava mil vezes, te amava menos. Quando eu saia ao invés de ir atrás das suas maluquices, eu era egoísta. Mas depois de tanto tempo, tantos amores, aprendi com quem dividir minha intensidade, meu amor e minha tranquilidade e com toda certeza, não é com você.

Camila Mendes

“Por muito tempo carreguei uma dor antiga, dessas que parece cicatrizar, mas nunca se totaliza. E a maldita ardia, pesava… Me tirava o ar. E ainda que eu tentasse fugir, no fim do dia, ela me encontrava, me abraçava e dormíamos como duas amigas. Mas sabia eu, do quanto ela me apunhalava pelas costas. Podia tomar milhares de banhos, rezar cem mil vezes ave-marias, mas não havia nada que pudesse tira-la de mim. Do meu corpo e da minha alma. Desse meu ser apodrecido. Com o tempo fui caindo pelos cantos, bebendo alguns goles de solidão e me afogando no meu próprio desgosto. Não existia escapatória ou luz no fim do túnel. A dor era tão velha, tão minha, que eu já nem me lembrava mais pelo qual motivo havíamos nos conhecido e o porquê dela estar tão enraizada em mim. Ela foi a única coisa que me restou. A única que permaneceu. A única que eu tinha certeza que jamais me deixaria e que nenhum outro alguém teria. Eu tinha companhia, mesmo estando só.”

—  Camila Mendes 

“Por muito tempo carreguei uma dor antiga, dessas que parece cicatrizar, mas nunca se totaliza. E a maldita ardia, pesava… Me tirava o ar. E ainda que eu tentasse fugir, no fim do dia, ela me encontrava, me abraçava e dormíamos como duas amigas. Mas sabia eu, do quanto ela me apunhalava pelas costas. Podia tomar milhares de banhos, rezar cem mil vezes ave-marias, mas não havia nada que pudesse tira-la de mim. Do meu corpo e da minha alma. Desse meu ser apodrecido. Com o tempo fui caindo pelos cantos, bebendo alguns goles de solidão e me afogando no meu próprio desgosto. Não existia escapatória ou luz no fim do túnel. A dor era tão velha, tão minha, que eu já nem me lembrava mais pelo qual motivo havíamos nos conhecido e o porquê dela estar tão enraizada em mim. Ela foi a única coisa que me restou. A única que permaneceu. A única que eu tinha certeza que jamais me deixaria e que nenhum outro alguém teria. Eu tinha companhia, mesmo estando só.”

—  Camila Mendes 

Não vou dizer que me permito ficar, mas de qualquer forma, ainda que eu não queira, eu fico. E mesmo que meus passos ligeiros me levem para longe, não sumo. Nunca. E lá está eu, como uma breve lembrança, aos fundos, indo embora, mas não totalmente, porque sempre me encontro no lugar em que parti.  Então, os anos se vão, os dias se perdem em uma corrida em direção ao fim. Mas o fim, não está lá. Recomeço aos tropeços, sigo em frente. Subo alguns andares,  mudo de direção, contorno a solidão e desço, me estabilizo e fico, mais um pouco, só por você.  - Camila Mendes 

“Acordei no meio da noite desejando que ao desbloquear a tela do meu celular tivessem mensagens suas iguais aquelas milhares de declarações que costumava deixar, mas elas já não mais existiam. Levantei da cama desapontada e com voz embargada como se o estômago tivesse levado um soco, me mostrando que não mais voltaria. Que talvez, suas palavras fossem dedicadas a outra. Peguei um copo e coloquei água, na esperança que ao tomá-la desceria todo o choro que ali na garganta entalado estava. Mas não, ele continuou preso como em um nó cego. Decidi então, voltar para cama que fria se encontrava e como em um sonho, senti o teu cheiro ao levantar os lençóis. E uma fração de segundos me perguntei o que havíamos feito para chegarmos ao fim. Onde foi que os nossos caminhos se desencontraram e por que aparentemente eu era a única a sofrer por isso? Só que logo me dei conta de que nunca teria a resposta para tal pergunta e sorri amargamente sem nem se quer abri meus lábios. É engraçado como ainda continuo te escrevendo como se um dia pudesse ler, me esquecendo de que você escolheu se apagar da minha história, me presenteando com a velha sensação de que perdi a memória e que uma hora perderei o ar. Deixando passar as suas palavras mais duras, dando a terrível expectativa de que não fez por maldade, mas fez e permitiu que o seu caráter falho falasse mais alto. Por estupidez? Fraqueza? Loucura? E quem é que sabe? Nem você sabe! Porém, posso dizer que sinto muito por enxergar que você não consegue se ajustar em sua própria pele e saí por aí tentando se preencher com almas tão rasas. E sabe qual é a melhor parte disso? É que você não merece minha esperança, minha perca de sono, minha voz embargada, minhas mãos calejadas de tanto te escrever e muito menos esse meu mar de emoções quando se é menor que uma piscina infantil. E aos poucos, me dei conta de que quem perdeu não foi eu,pois não optei por isso… Ganhei algumas dificuldades? E aranhaões que ardem todas as noites? Claro! E não posso negar que sinto falta daquele alguém que você teatralmente era, mas até nessa peça você perdeu o roteiro. E como eu já ia dizendo: você não merece…”

— Camila Mendes

Era amor, sempre foi. E agora, continua sendo. O único problema é que não dá mais, não sou capaz e nunca serei de te fazer feliz. Entenda, eu sempre sou corrompida quando o teu amor transborda em mim.

Camila Mendes

moonbyul | aya (suits ver.)  

There are other nights, and there will be other nights.