Tumgik
ethan-walker · 11 years
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O que se passa?
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Alguém poderia me ajudar? Por favor!
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ethan-walker · 11 years
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Cansado. Essa era a palavra que descrevia Ethan nos últimos tempos. Cansado daquele lugar, cansado da pessoas. Cansado por ainda continuar vivendo, se é que estar preso ali pode-se chamar de viver. Sua cabeça borbulhava em mil ideias para fugir daquele inferno, mas por mais que pudesse, algo ainda o prendia e o fazia pensar que havia uma esperança de ficar ali. E mesmo que não quisesse, sabia o único motivo que ainda o mantinha passivo. 
A cama que antes parecia dura, agora era como estar deitado numa nuvem. Seus músculos relaxaram e a falta do único travesseiro que ele utilizava para colocar nas costas, o fez colocar os dois braços atrás da cabeça e apoiá-la nas mãos e como sempre fazia, começou a fitar o teto prestes a devorá-lo numa curiosidade a ansiedade desconhecidas. De repente, a figura de Jessica aparecera e Ethan sentiu todos os músculos se contraírem novamente seguido de um arrepio por toda a sua espinha. Riu sozinho de tal bobagem.
Não tinha noção alguma de tempo, portanto não sabia que horas eram, mas ouviu o barulho de algumas portas batendo e logo imaginou que seria o banho de sol. Estava certo. A porta de seu quarto fora aberta rapidamente e como de costume, a voz do segurança saiu rasgando todo o silêncio que pairava por ali. Com muito esforço, Ethan se levantou e esperou que o homem que possuía mais armas do que roupas o algemasse e levasse para fora do prédio, onde a luz do Sol atingiu-lhe em cheio nos olhos, fazendo com que se fechassem com força pelo tempo que não vira o mesmo. Após isso, seus punhos foram soltos e seu corpo empurrado sem delicadeza alguma para a grama verde e extremamente saudável, diferente do resto das pessoas que habitavam o hospital. A área do jardim era a única coisa que arrancava um tímido sorriso de canto dele, seria capaz de passar o resto de seus dias deitado no que ele gostava de chamar de "colchão natural". Porém, não o fez. Caminhou até uma das poucas árvores dali e sentou-se, recostando o corpo no tronco. Preferiu fechar os olhos do que acompanhar malucos doentios caminhando sem rumo algum pelo extenso jardim e, quando os abriu, deparou-se com uma silhueta conhecida.
Doutora Jessica Hadley. 
Enquanto ela caminhava, a leve brisa movimentava os fios castanhos num ritmo lento e encantador. Era a figura de um anjo bem na sua frente e por mais que desejasse tê-la nos seus braços e saciar toda a vontade que tinha de fazê-la sua, não podia. Não depois de ter agido de forma rude e infantil com a mesma. Seu corpo ousou tentar se levantar e correr até a mulher para acabar com o sofrimento pelo qual Ethan passava e não se deixava demonstrar e novamente, não o fez, precisaria arranjar outra maneira de chegar até Jessica sem precisar de presença física. Mas como? 
A ideia não demorou muito para chegar. Uma enfermeira andava distraída enquanto fazia algumas anotações no pequeno bloquinho que tinha em mãos. Ethan calmamente foi até ela e tentou parecer o mais gentil possível ao pedi-la uma folha e a caneta. A expressão da mulher foi um pouco  negativa. - Por que, Ethan? - ela o perguntou desconfiada. 
- Não vou tentar nenhum tipo de assassinato, só preciso disso e que você entregue esse papel para a doutora Hadley. Faz isso por mim e eu te juro que não faço uma rebelião. - forçou uma simpatia inexistente. A enfermeira pensou por alguns instantes e bufou apreensiva, mas não hesitou em arrancar um pequeno pedaço de papel e entregar junto da caneta para o paciente. Em rabiscos rápidos, ele conseguiu escrever poucas e objetivas palavras. 
"Esteja esperando por mim, doutora. Eu aparecerei."
Dobrou o papel algumas vezes e o entregou para a enfermeira que tentava espiar o que ele escrevia. Esperava que seu pequeno planinho desse certo. 
Things I'll never say || Jessica & Ethan
Jessica batia a caneta em sua mesa seguindo um ritmo uniforme. Já fazia um bom tempo que estava no Asylum Of Ohio e foi ali que ela aprendera algumas coisas básicas. Que não tinha aprendido na escola, tampouco na Universidade. Não tinha prendido com os pais, com os relacionamentos… simplesmente não tinha aprendido. Na verdade, podia tirar uma experiência semelhante que envolvia a morte da irmã. Mas algo tornava aquele sentimento de perda e saudade um pouco mais intenso. O fato era que desde que chegara ao hospital psiquiátrico não tinha visto os pais. Eles se comunicavam por ligações e emails, mas não era a mesma coisa que chegar em casa e ter os Hadley a esperando para o jantar. Ela nunca sentira tanta falta deles na vida. E se fosse levar em consideração os meses que passou na Europa e os anos que passou longe de casa, visitando-os apenas nos finais de semana, nem era para tanto.
Mas estar sujeita a lidar com as pessoas daquele lugar, e com todas as emoções que lhe atingiam como navalhas, poderia explicar o porquê de estar tão vulnerável como estava. Respirou fundo antes de fechar a pasta que insistia em ler e reler repetidas vezes. Talvez fosse por causa daquela pessoa em especial que estivesse daquele jeito. Fosse como fosse, só sabia que precisava de colo e de alguém que a escutasse naquele momento. Seria demais pedir um dia de folga ou pedir para que os pais fossem ali visitá-la? Talvez sim… talvez não.
Ao invés de tomar qualquer decisão, Jessica deixou sua sala. Determinada a caminhar para colocar os pensamentos no lugar. Ou pelo menos tentar fazer isso. Estava acostumada a reprimir sentimentos, a esconder o que realmente pensava e tudo o mais. Fizera isso no período de luto pela irmã, e o resultado? Uma tentativa de suicídio e muitos outros problemas que foram apenas crescendo como uma bola de neve. Mas ela simplesmente não conseguia se expor de tal forma. Sempre foi de sofrer calada.
A doutora estava certa de que uma caminhada pelos jardins resolveria seu problema por ora, e realmente esperava estar certa daquilo. Estar em contato com a natureza e estar sozinha sempre lhe trazia paz. Esperava que no Asylum não fosse muito diferente. Passou por todos os corredores e quando finalmente alcançou a área aberta, respirou funco começando a sua caminhada.
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ethan-walker · 11 years
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Não faço esse tipo de coisa...
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E você?
Oi?
-
Também não! Ahn… Aprontou mais alguma?
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ethan-walker · 11 years
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Entendi. Bem... você pode recolher sua mão, odeio isso. 
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Sou Ethan Walker. 
Oi?
-
-encolhe os ombros- É eu sou nova aqui, mais meu nome é Annabelle ou melhor Anna.-estende uma das mão para cumprimenta-lo- E você é…?
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ethan-walker · 11 years
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Jenny... 
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Oi?
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ethan-walker · 11 years
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Nada diferente do normal, e você?
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Oi?
-
Como está?
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ethan-walker · 11 years
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Oi Violet. 
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Oi?
-
Ethan! -sorri-
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ethan-walker · 11 years
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Acho que não te conheço. Como se chama? 
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Oi?
-
Olá?-sorri
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ethan-walker · 11 years
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Você é...?
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Oi?
-
Olá
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ethan-walker · 11 years
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Oi?
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ethan-walker · 11 years
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Suma Doutora, vá embora antes que eu perca mais a cabeça. 
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Boa noite?
Que bom que você não precisa de mim, porque eu também não preciso de você, Walker. Nunca precisei, para falar a verdade. Isso não é uma piada, mas se para você eu falhei… então tudo bem, não vou perder meu tempo discutindo. Quais são as merdas dos motivos que me fazem não conseguir te odiar? Simplesmente porque eu acredito em você. Espero que seja um bom motivo. Se você não precisa de nenhum tipo de contato comigo, sugiro que dê meia volta e pare de fazer tempestade em copo d’água. E boa sorte tentando encontrar outra pessoa aqui dentro que não duvide da sua sanidade.
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ethan-walker · 11 years
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Homens maus + segurança, são duas coisas que não combinam, amigo. 
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Eles dão aquilo para se sentirem mais seguros, não se preocupe, não faz tão mal assim. Qual o teu nome?
Oi
=
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Preso? Mas… estranho, falaram pra mim que aqui era um refúgio dos homens maus. Disseram que aqui era um lugar seguro 
Eu não sei, estou confuso.. você sabe porque dão pra gente injeções antes de dormir? Paggy disse que são drogas. 
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ethan-walker · 11 years
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Mas é claro, preso há dois anos aqui, por que não estaria bem? 
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E você?
Oi
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Tudo bem com você? 
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ethan-walker · 11 years
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OI.
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Oi
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ethan-walker · 11 years
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Eu não preciso que peça desculpas, aliás, eu não preciso de nenhum tipo de contato com você. Não mais. Ajudar?! Você está aqui para me ajudar? Isso é algum tipo de piada, né? Tem câmeras aqui, nós estamos sendo filmados e vai sair um livro com todas essas coisas? Um filme, talvez? Porque se o seu objetivo era tentar me ajudar, foi completamente falho. E quais são as merdas dos motivos que te fazem não me odiar?! Porra, me odeie Doutora, acabe comigo, pise no que resta de Ethan Walker, termine o que você começou. 
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Boa noite?
Só não entendo porque você está me culpando por uma coisa que eu não fiz… mas se você acha mais fácil jogar a culpa das suas frustrações para cima de mim e me odiar. Vá em frente. Se isso te ajuda mesmo, ótimo, estou cumprindo meu objetivo. Eu estou aqui para te ajudar, não é? Então se você me odiar com todas as suas forças for fazer você se sentir melhor… eu não ligo. Porque esse é o meu trabalho, fazer você se sentir melhor. E devo ressaltar que agora é você quem merece palmas por ser um completo idiota.
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E não espere que eu peça desculpas, porque não posso me desculpar por algo que eu nem fiz. E já que você faz tanta questão, faço das suas palavras as minhas. Aja como se eu nunca tivesse entrado na sua vida. A única diferença é que não te odeio… por mais que eu queira, não consigo. Pense nisso, Walker. Ou melhor, não pense. 
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ethan-walker · 11 years
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Há vantagens nisso? 
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Ahn, oi.
De fato… as vantagens de ser psiquiatra…
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ethan-walker · 11 years
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  Tanto faz, Hadley. Você tem noção que acabou com a última gota de esperança que me restava no que eu ainda tenho coragem de chamar de coração? Caralho! 
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Só tenho uma última coisa para te pedir: se nós tivermos o azar de nos encontrarmos por aí, me ignore. Finja que eu não existo, me veja como um inútil grão de areia que teve o desprazer de cruzar o seu caminho. Eu realmente te odeio, Jessica Hadley, com todas as minhas forças. 
Boa noite?
Barbaridade, Ethan? Do que diabos você está falando. Ah, sobre nossa primeira e última sessão. Para sua informação, eu sou sim adulta o suficiente para separar minha vida profissional da pessoal… ok, nem tanto, já que agora você faz parte das duas, ou fazia, sei lá. A questão é que eu não te tirei da minha lista de pacientes, uma vez que são os diretores que resolvem esse tipo de coisa. Mas pensando bem, você nunca deveria ter entrado nela.
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