ontem eu fiz bolinho de chuva de banana e fiz também chocolate quente. agora o T. quase pode comer coisas com leite, então, finalmente ele experimentou chocolate quente.
foi um dia cansativo, porém como a maioria tem sido, foi um bom dia.
eu achei que esse mês seria mais tranquilo, que eu conseguiria resolver coisas que vinham pendentes do ano, - mas que trouxa não, tive cinquenta semanas para resolver e achei que resolveria nas últimas duas - entretanto, nada sai como planejado na minha vida - é mesmo assim eu insisto em planejar. bom, péssima semana. não no sentindo literal. é só uma semana muito corrida e cansativa.
pegamos outra loja, ontem, segunda-feira. isso é bom, mas tornou tudo mais difícil. mas, coisas realmente boas também aconteceram:
recuperei o celular do t., que havia perdido no hospital;
hoje (19/12) fui finalmente ao último médico do ano. mesmo não tendo sido uma situação exatamente boa, foi o último, então isso que importa;
a dona moça limpou a casa pra gente. isso será um alívio e tanto durante a semana;
consegui usar o wall-i (o outro já tem dono) todos os dias até agora. e acabou de agarrar umas coisas entranhas no bichinho;
eu e o r. estamos nos esforçando muito e juntos por muito objetivos e em simples coisas;
domingo eu vi o céu com nuvens e o pôr-do-sol mais esplêndido da minha vida;
o r. me pediu em casamento. mesmo sem aliança - é que ele só descobriu agora que não precisamos casar de imediato e podemos ficar noivos por um longo tempo hehehe.
enfim, coisas boas aconteceram. apesar de todo o cansaço, todo acúmulo de função, todo acúmulo de trabalho, todas as poucas horas de sono e toda má alimentação, apesar de tudo, tiveram pequenos e esplêndidos momentos.
eis uma coisa que eu finalmente estou pronta para verbalizar: eu amo produções de época!
não sei explicar, só sei que algumas coisas me chamam muito atenção... as roupas, a forma como as pessoas se palavam e se portando, os costumes da época, a sociedade, o que importava ou não, arquitetura, problemas em voga, a beleza da época, o que era considerado bel9, apreciável e desejável.
gosto de viajar nesse mundo, nessas coisas que citei e em muitas outras coisas.
as vezes pequenas, mínimas coisas, que para mim fazem total diferença em como levo aquele dia. e decidi que, sempre que lembrar irei fotografar e irei colocando aqui. as vezes com um texto, as vezes só as fotos, talvez um compilado de fotos da semana...
e indo as consultas com a psicóloga, eu fui percebendo algumas coisas e decidi que deveria fotografar alguns momentos e pequenas coisinhas que iriam acontecendo ao decorrer da vida, que me mostrassem no futuro, que vivo bons momentos, que aproveito a vida e faço coisas legais, coisas que queria a muito tempo ou que simplesmente aconteceram e foram fantásticas.
bom, conversei com a psicóloga, e ela achou que fosse uma boa ideia. mas eu tinha um problema. eu não gosto de me expor, não gosto que as pessoas opinem nesse tipo de coisa tão pessoal e que serviria apenas PARA MIM. para eu ver nos momentos que estivesse mal, que estivesse me questionando se vivo, se minha vida estaria valendo realmente a pena. já que sim, com alguma frequência me perco um pouco sobre quem sou e o que quero.
bom, estamos no final de 2023, e só agora solucione esse problema e dei início a esse projeto. tive que pensar como fazer, e mais, perder o medo. medo de mim mesma. e tinha também a procrastinação e auto sabotagem. eu evoluí! estou aprendendo a lidar bem melhor com isso..
enfim, esse é o meu cantinho, e eu já me orgulho dele, só por ter conseguido começar
Você me usou. Você me usou pela minha vulnerabilidade no início, e foi se alimentando disso, e apresentando exatamente o que eu precisava, no momento que eu precisava. E você se aproveitou. E novamente, e novamente, e de novo...
E ainda hoje, muitas dessas coisas ainda doem.
Eu aceitei. Eu aceitei, sabendo, sentindo, que lá no fundo, só estava me sujeitando a isto, por não ter outra opção. Por não ter com quem contar, não ter um amparo, família, amigos, estrutura, independência, para tomar qualquer outra decisão que fosse. Por ser eternamente dependente, eu aceitei. Eu sabia, sempre soube, afinal. Mas o que poderia eu fazer a mais?
Eu aceitei, por tanto tempo, que me acustei. Me acustei a ceder, a aprender a não sentir, a esconder o que realmente sentia, até aprender a não sentir e ainda assim não se importar. Por que importar não mudaria nada. Então, aceitei.
Aceitei, com dor, com choro, com sofrimento, me desfazendo em mim, por não ter outra opção. Então, aceitei.
Aceitei, me satifiz, me defiz e me refizeram.
Hoje, sou eu. Sou o que tenho que ser da forma como deve ser. Então, aceitei.
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