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esscminaelouca · 3 years
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Nome: Wilhelmina Heidi Elisabeth Anna Eleanor Mechthild Amalia Beatrice Von Habsburg. 
Pai: Wolfgang Habsburg, investigado pelo ECA desde 1997.
Mãe: Alina Habsburg (não tá vendo o que acontece na sua casa não mulher??)
Irmãos: Niklas, cinco anos mais jovem, para a sorte dele.
Idade: 23 anos, tá ficando velha, hein fia?
Data de aniversário: 01/01, pra começar o ano com choro e falta de ar.
Signo: Capricórnio. 
Ascendente: Escorpião. 
Apelidos: Willa, Mina, Willanás, Lúcifer.
Nacionalidade: austríaca. 
Local de nascimento: Viena, Áustria. 
Sexualidade: Heterossexual. KKKKKKKKKKKKKKK SHADE NEVER MADE ANYBODY LESS GAY 
Status de relacionamento: noiva 6x. 
Línguas que sabe falar: Alemão, inglês, norueguês, sueco, finlandês, dinamarquês e russo. 
Especialidade: Assassinato de noivos.
Livro preferido: Vade Mecum, de preferência se ela puder editar no docs. 
Estilo musical preferido: o som do sofrimento masculino.
Religião: Se ela tiver alguma vai pro inferno. 
Manias: Explodir as coisas.
Fobias: Democracia.
Vícios: Gaslighting e tortura psicológica.
Inspos: Tywin Lannister (Game of Thrones), lady Macbeth, Scar (Rei Leão), Leona assassina vingativa. 
Faceclaim: Bridget Satterlee. 
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esscminaelouca · 5 years
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                𝐖𝐈𝐋𝐇𝐄𝐋𝐌𝐈𝐍𝐀 𝐇𝐀𝐁𝐒𝐁𝐔𝐑𝐆 & 𝗮𝘀𝘁𝗿𝗮𝗹 𝘮𝘢𝘱
𝗖𝗔𝗣𝗥𝗜𝗖𝗢𝗥𝗡 𝘚𝘜𝘕 : They may be in pursuit of status and power, and some dark side Capricorns get there by any means necessary. A trait of the SeaGoat is being unusually preoccupied with reality and climbing the ladder of success. These are the masters of the physical realm, and widely admired for what they’re able to accomplish. Some deal with a lot of responsibility when they're young, and may take on the parent role.
𝗦𝗖𝗢𝗥𝗣𝗜𝗢 𝘔𝘖𝘖𝘕: Some people instinctively want to lean on them, and other less brave folk run a little scared. Lunar Scorpios have exceptional “radar” that allows them to size up a situation and a person quickly and expertly.
𝗟𝗘𝗢 𝘙𝘐𝘚𝘐𝘕𝘎: Born with Leo on your Rising you are likely to find that a sense of authority and the opportunity for creative self-expression is necessary if your are to maintain your selfhood. 
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esscminaelouca · 5 years
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Ah, sua querida família... Por um lado, pessoas por quem Wilhelmina nutria certo apreço; estrategistas, governantes, conquistadores e guerreiros, e por mais que o avô houvesse quase levado a Casa Habsburg para a lama, fora Wolfgang que restaurara o orgulho da monarquia austríaca, passando os mesmos princípios para Willa. Por outro lado, bem... Havia seus queridos primos ingleses. Parentes por parte de Alina, e aqueles que a austríaca não fazia questão de ter qualquer contato aprofundado, afinal, eram dois nomes desprezíveis ou insignificantes: Thomas Altumsolis e @kiaradeanjo. O primeiro, simplesmente era enfadonho e irritante; já a segunda... Ah, ela bem poderia ficar quieta uma vez ou outra, para evitar certos escândalos ––– mas aparentemente, isso era impossível para Kiara. E por falar na prima, veja só quem adentrava o recinto no momento. Os tornozelos de Habsburg estavam cruzados sobre as calças acinzentadas, os fios dourados caindo soltos nos ombros, e a austríaca não pode deixar de repuxar os lábios para cima quando avistou Altumsolis. " ––– Ah, mein liebe, Kiara..." Ronronou, acomodando-se preguiçosamente na poltrona. " ––– Há quanto tempo não temos uma... Boa conversa, huh."
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esscminaelouca · 5 years
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Bridget photographed by Krissy
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esscminaelouca · 5 years
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betinhc‌:
⊰ ˙ ˖ ¸    Sua atenção foi atraída para a austríaca enquanto retirava os brincos, deixando-os sobre a penteadeira e observando-a através do espelho com um sorriso lateral. Em outras circunstâncias provavelmente não estaria tão à vontade com a loira em seu quarto, no entanto, como ela mesmo dizia, aquele era um momento digno de comemoração. ❝ —— Vencemos a batalha, mas não acredito que a guerra tenha chego ao fim. ❞ Comentou, por alto. Sua intenção não era subestima-las, no entanto, sabia que Robert não deixaria aquilo barato. Um riso jocoso ecoou pelo cômodo conforme aproximava-se da outra monarca, sentando-se no braço da poltrona ocupada por Willa à medida em que pousava os olhos nela. ❝ —— Alguns simplesmente não nascem para reinar… ❞ Ironizou com um leve dar de ombros, embora aquilo não estivesse longe de seu raciocínio real. Robert poderia ter desejado o trono que pertencera à seu pai, mas além de ter perdido o direito pela nascença, o homem simplesmente não tinha tato. Já ela… O elogio que chegou à seus ouvidos fizera com que queimasse minimamente por dentro, sentindo o calor em seu rosto e região da clavícula. Nunca se acostumaria. O sorriso nos lábios da outra, no entanto, a fazia sentir-se confortável, e com o deslizar do braço pelo encosto da poltrona, ela permitiu aproximar-se um pouco mais, deixando uma piscadela à ela. ❝ —— Digamos que eu tive bastante inspiração. Essa vitória é nossa, mein liebe. ❞
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Não era a primeira vez que se atrevia na situação ––– lembrava-se de anos atrás, quando ela e Nastya tiveram uma noite deveras interessante, e Wilhelmina descobriu que não eram apenas homens que lhe agradavam, apesar de também gostar deles ––– gostava de ambos, e para os padrões tão conservadores da Áustria, e da maioria das culturas que a cercavam, Willa seria uma garota considerada promíscua; mas cautelosa o suficiente para manter os seus casos em segredo. " ––– Oh, certamente, mein liebe." Concordou, os lábios sendo levemente puxados em um sorriso que esboçava desprezo. Wilhelmina tinha a auto estima deveras elevada, possuindo a certeza de que elas eliminariam toda e qualquer ameaça que schatz Robert pudesse representar. " ––– A guerra não acabou, tampouco nossos dias de planejamento." Ponderou, e por mais que o proferir fosse verdadeiro, o sorriso malicioso ainda adornava seus lábios. Há tempos que não tinha uma noite com uma garota, e parte de si estava ansiando por elas de volta ––– e por mais recatada que a britânica pudesse parecer, não impedia que Wilhelmina viesse lançando olhares interessados nos últimos dias. Sempre achara-a uma mulher muito atraente, e não sabia exatamente porque não havia demonstrado interesse antes. " ––– Mas para mim, schatz, sempre é um prazer as noites ao seu lado. Devo agradecer ao nosso querido Robert por torná-las mais frequentes?" Não era uma pergunta que necessitava de resposta; os olhos castanhos da austríaca permaneciam na inglesa, uma malícia evidente, e quase perversa, presentes neles. Esquadrinharam a região do rosto, parando por um tempo considerável nos lábios fartos ––– e neste momento, Willa não pôde evitar morder os seus próprios, imaginando o gosto que eles teriam. Depois, seguiram para as curvas do corpo, e então, Habsburg voltou-se novamente para o rosto, alargando o sorriso. 
" ––– Oh, I see it." Ronronou, e deixou que um riso breve deixasse a garganta ao ouvir o proferir em alemão deixar os lábios alheios. Os dígitos permitiram-se percorrer a extremidade do vestido da amiga; formal demais, para sua infelicidade. Nada que pudesse ser arrancado com apenas um puxão; mas Wilhelmina já a despia com os olhos. Discretamente, deixou o rosto aproximar-se do dela, umedecendo inconscientemente os próprios lábios. " ––– Mas somos boas garotas, my darling... A ideia de vitória, de vingança... Deliciosas, não acha?" Não apenas estas, completou mentalmente, mas deixou o pensamento evidente no olhar.
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esscminaelouca · 5 years
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ivmfree‌:
Os lábios foram dobrados e comprimidos em uma linha fina, e o brasileiro era a imagem de alguém que tenta segurar a irritação do lado de dentro da boca. Os separou devagar, em câmera lenta, o queixo se projetando ainda que os ombros não saíssem do lugar. “Não tem ninguém gritando aqui.” A fala saíra lenta e baixa, o grave da voz vibrando a garganta de maneira hostil, a acidez evidenciando o deboche trocado. Esboçara um sorrisinho cínico ao final das palavras e se arrumou, então, a olhando por cima ao soltar uma risada tão sem som quanto sem humor. Agora ela era palhaça? “Ah, existe a possibilidade de sair alguma verdade de você? Achei que era inviável pro seu tipo de programação, legal saber que rolou um upgrade.” Robozona do mal, era o que Wilhelmina era para Emanuel. 
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" ––– Ótimo." Respondeu simplesmente, dando levemente de ombros ao faze-lo. Ah, schatz Emanuel era sempre tão... Inflamável. Sentimental demais, e talvez um tanto descontrolado; ou pelo menos era isso que Wilhelmina pensava do ataque que o brasileiro estava tendo no momento sobre algo que acontecera há um período de tempo considerável. Amor e ódio... Sentimentos tão próximos, não? Willa poderia até se sentir honrada pela irritabilidade do brasileiro que claramente não nutria qualquer indiferença por ela, contudo, não o achava considerável e este nível. " ––– Seu vocabulário sempre foi... Singular, mein liebe." Ronronou, o sorriso irônico ainda presente nos lábios. " ––– Mas garanto que você se surpreenderia com as possibilidades, huh. Não seria a primeira vez."
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esscminaelouca · 5 years
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brilhabriana‌:
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❛ —— Sim? ❜ Briana perguntou inicialmente de maneira vaga, elevando seu olhar das linhas do livro sobre psicologia infantil que praticamente devorava há alguns bons minutos. Estava empenhada em descobrir como fazer com que Cassie não sentisse tanto a chegada de seu irmão e queria aproveitar a deixa dada por Verena naquela noite para aproveitar a sua pesquisa. Todavia, a visão da figura de Wilhelmina arrancou-lhe um suspiro pesado e a sua expressão facial não parecia ser exatamente animada quando a sua mão direita gesticulou o lugar vago ao seu lado no banco.  ❛ —— Fique à vontade. ❜ Disse de maneira seca, voltando a olhar para as páginas do exemplar que tinha em mãos. Não tinha falado com a austríaca desde a confusão no último trabalho em grupo que tinham feito, mas, também, não era como se estivesse achando ruim. Existiam muitas coisas na austríaca que a incomodavam há um bom tempo e o desrespeito a sua autoridade durante o trabalho tinha sido o estopim para que perdesse por completo a sua paciência com a princesa.
Utópico pensar que era uma mulher pacífica, ou que suas atitudes tinham as melhores intenções ––– cada uma delas era calculadamente movidas por interesses próprios, ou da nação. Tampouco era tola para não saber que Briana poderia ser um tanto... Inflexível se tratando de certos assuntos, e sua intenção com a italiana não era discutir ou alfinetar, mas simplesmente tentar manter as alianças e a convivências amena ––– isto é, sem futuros conflitos envolvendo nações ––– de ambas equilibrada na medida do possível. Mas se Briana se recusasse... Shame. " ––– Não vai levar muito tempo, mein schatz..." Iniciou, sentando-se no banco vazio ao seu lado. " ––– Mas creio que eu e você sabemos que... Picuinhas pessoais não nos apetece, tampouco será edificante para negócios futuros." Pretendia ser breve, principalmente sabendo que a outra simplesmente proferiria uma resposta monosilábica; não era do seu feitio permanecer. " ––– Então não venho aqui atrapalhar sua leitura por muito tempo, mas apenas para garantir que deixemos as diferenças de lado futuramente. Para o bem de... Todos."
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esscminaelouca · 5 years
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rcddutchex‌:
                        Um sorriso delicado surgiu ao ouvir as tais notícias do jornal. Não, não era sobre a economia na Grécia ou sobre a educação na França, foi a escolha em mencionar o primeiro filho do duque da Normandia que fez a vermelha estremecer. Era como descobrir um fato novo, de repente, ligações das mais diversas apareciam em lugares inusitados. Lembrava-se de quando começara a aprender a ler, com apenas quatro anos, em como de repente, letras surgiam em lugares que ela tinha certeza que nunca estivera ali antes. Em placas, em livros, na embalagem de seu shampoo de cabelo… Todos os lugares os pequenos desenhos agora se transformavam em letras. Agora, anos mais tarde, o mesmo fenômeno acontecia com a duquesa, só que com bebês. Por mais que tentasse se lembrar, não conseguia se recordar de ouvir falar tanto sobre crianças como atualmente. Será que alguma outra nobre estivera grávida antes e Johanna havia falhado em notar? Se publicava boletins informativos sobre nascimentos dos jovens nobres? Normalmente associavam pequenos enjoos a gravidez? Era como se o tópico estivesse sempre ali, as espreita a lembrando de coisas que ela não queria se lembrar. — — Nepotismo é uma benção. — — O tom era neutro, e apesar de estar sendo irônica, sabia que talvez a opinião da austríaca fosse aquela. — — Engraçado como ultimamente se tem falado tanto sobre bebês… Eu não me lembrava de ser um assunto tão comum antes. Você que esteve aqui durante todo esse tempo sabe me dizer o que anda acontecendo nessa ilha?
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Algumas garotas haviam nascido para ser mães. Cuidar, nutrir, ser um dos alicerces de uma família feliz e bem estruturada. Outras, haviam nascido para comandar exércitos, falar em público e lidar com questões financeiras e diplomáticas de uma nação, por mais que, na maioria dos países, aquilo não fosse muito bem visto. Mas fato é que nenhuma era mais forte ou mais fraca do que a outra; eram apenas vocações e circunstâncias diferentes. Wilhelmina era o exemplo vivo disso; por mais que não fosse tão querida pelos colegas, fato era que era uma mulher inteligente, determinada, e uma líder nata ––– por mais que possuísse ideias sádicas e megalomaníacas quando se tratava de seus inimigos, seguindo ao pé da letra a regra do dividir para conquistar. Contudo, se fosse posta como matriarca de uma família, não demoraria muito para esta ruir; e se um dia tivesse um filho, bem... Que o mundo tivesse piedade da criança; o único método de educação que a austríaca conhecia era o de Wolfgang, e ele não era nem um pouco gentil. " ––– Ah, é mesmo?" Indagou simplesmente, sendo esta uma pergunta retórica. Teve que se esforçar, contudo, para não franzir o cenho diante a informação. Gravidez, fertilidade... Um assunto um tanto delicado para uma Wilhelmina que já havia vivido a experiência de uma gravidez ––– por mais que não houvesse levado-a até o fim. " ––– Temo que eu não seja ligada as fofocas de Hyacinthum, schatz, mas se são bebês o seu assunto de interesse, creio que a única que passa por uma gravidez no momento é nossa querida Briana... Ou pelo menos, é o que temos... Confirmado." Os olhos castanhos agora esquadrinhavam a figura de Johanna com certa... Curiosidade. " ––– Mas me diga, dein schatz (1) Lorcan e você já decidiram o nome dele. Ou dela?" E mesmo com quem não possuía apreço, não passara despercebido aos olhos de Willa os sintomas da vermelha. Tentava ao máximo conter as atitudes desagradáveis, afinal, liebe Joan era deveras sem graça quando se tratava dos seus comentários criativos ––– ela simplesmente deixava o ambiente. Mas no momento, por mais que o tom de voz não obtivesse tanta perversidade quanto de costume, Willa deixava evidenciar sua certeza sobre a situação de Roseberg. 
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esscminaelouca · 5 years
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" ––– Eu acredito, mein liebe..." Iniciou, a garrafa de champagne postada a pequena mesa de mármore a frente da austríaca. " ––– ... Que estamos em um momento digno de comemoração." Tanto para Willa, quanto para @betinhc; a ameaça do trono inglês havia sido devidamente eliminada pelas monarcas, e agora, tanto a Coroa de Elizabeth quanto as alianças de Wilhelmina estavam novamente estabilizadas. Além do mais, não é como se as garotas não dividissem certa intimidade, tampouco como se a austríaca não estivesse disposta a romper algumas barreiras a mais. " ––– O reinado do seu tio foi tão longo como... Deveria ser. Pobrezinho..." As palavras vieram acompanhadas do sorriso felino regado de uma ironia corrosiva. Era evidente o desprezo alheio por qualquer um que um dia viesse contra seus planos e suas ideias. " ––– Foi muito criativa durante o planejamento... Me pergunto se pode usar essa criatividade de outras formas."
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esscminaelouca · 5 years
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wcrzonc‌:
Presunçoso de sua parte fazer aquele anúncio, mas ele precisava saber. Era como se tudo que se passara entre os dois até então fosse falso, de modo que aquelas pretensões asseguradas inicialmente podiam não ser verídicas. Asseguraria que, dali para frente, fossem trabalhar apenas com a honestidade, quer Wilhelmina gostasse ou não. Podia ser perturbadoramente franco quando queria, sendo este o motivo pelo qual não suportava as dissimulações. No fim, ela também estava assumindo que o príncipe queria insistir no enlace — como se ele tivesse poder suficiente para decidir acerca daquilo, e não o pai.    ‘  O que haveria de diferente para que eu mudasse de ideia? ’ perguntou retoricamente, sustentando o olhar, como se o fato de ser traído não interferisse; só mostrava o quanto ele precisava tratar aquilo como uma negociata, para que não se decepcionasse com a garota. Ilusões passadas não teriam espaço no futuro deles, agora sabia, e mesmo certo encanto teria de ser deixado para trás. Não repudiaria Mina como tinha pensado naquela noite, mas também era como se pudesse vê-la em uma versão mais crua e menos idealizada. Ele não estava tão certo de que ela tivera as melhores intenções como dizia, mas também não via como poderia estar trabalhando em sentido contrário. Efetivamente estudava tudo o que podia sobre a Finlândia, mostrando um interesse até incomum para alguém que ainda não tinha se casado. Ainda assim, Hakon nunca tinha visto isso como necessariamente ruim.     ‘ Não é isso que faz de você uma mentirosa ’ disse calmamente, sem querer com essa acusação suscitar outro conflito, até porque ele já tinha deixado claro qual era o cerne do incômodo.     ‘ Dedicou-se a mim? ’ soltou riso curto e cético, negando com a cabeça o disparate.      ‘ Acho que ambos sabemos que era somente a você mesma que estava se dedicando ’ a parte dele que se importava tinha quebrado no momento em que constatou que a dita dedicação não passava de uma farsa. Hak sabia que ela usava das palavras como sua principal arma, Mina tinha nisso se especializado, e tivera o pai como professor. Era com a intenção de fazer com que o moreno se sentisse culpado que colocava as coisas naqueles termos, e mesmo que se sentisse responsável, não podia deixar que as coisas acabassem indo por aquele caminho novamente.     ‘ As coisas… saíram do controle ’ disse simplesmente, assumindo que ela se referia ao seu episódio explosivo.    ‘ Foi para isso que me chamou aqui? E você não foi clara sobre o que quer com a Finlândia ’
Assentiu brevemente com a cabeça, os olhos castanhos ainda repousados no noivo, e logo, um suspiro fora solto através dos lábios delicados. " ––– Lembro-me bem do dia em que nos conhecemos. O dia do torneio na Albânia... Acredito que já faz quatro anos. E acho que nunca te falei, mas me encantei por você no momento em que te vi; primeiramente, não apenas como amante, mas como alguém que eu sabia que poderia contar com ––– um alicerce em meio a desconhecidos. E me orgulho de dizer que eu estava certa." E então, os lábios repuxaram-se para os lados, em um relance de sorriso que iluminou o rosto da austríaca ––– era um semblante encantado, porém, melancólico. " ––– E depois de cinco noivados, quando meu rei anunciou que seria a este homem que eu haveria de pertencer..." Os dedos frágeis, então, permitiram-se tocar as mãos alheias, massageando-as delicadamente com o polegar. Hak sabia o quanto Willa gostava de suas mãos. " ––– Foi uma boa notícia para mim. Me casar com você, com o Hak que, você deve me permitir dizer-lhe, eu ardentemente admirava. Estava feliz na possibilidade do matrimônio com alguém que aprecio, que seria bom para mim. Digo, como marido, o seu amigo podia ser uma pessoa deveras... Difícil." Soltou, erguendo discretamente os ombros perante a frase. Nunca havia comentado sobre o ex com Hakon, nem com ninguém. Ele era uma pessoa por quem Willa nutria genuíno nojo. " ––– Com o tempo, fiquei feliz em ver que não éramos como os noivos daqui, que se desprezam ou mal se conhecem. Pelo contrário, somos iguais em tantos aspectos; fizemos coisas grandiosas juntos, eu e você. Eu confio a minha vida a você, mein liebe, há quatro anos, e sinceramente, acreditei que fizesse o mesmo comigo; achei que era digna de sua confiança, mas..." Deixou a frase morrer, como se precisasse recobrar-se dos seus sentidos para continuar a falar o que desejava. " ––– ... Mas é com pesar que vejo que estamos deixando-nos desvirtuar. Estamos trocando as vivências e a confiança construída em quatro anos, por um momento de fúria. Tirando conclusões um sobre o outro a partir de, talvez, um mal entendido. E lhe pergunto agora, meu noivo... Essa troca vale a pena para você?" Os polegares continuavam a afagar as mãos alheias em movimentos circulares, e agora, Willa permitiu-se finalmente segurá-las, entrelaçando delicadamente seus dedos. Foi com a declaração seguinte de Hak que Willa assentiu levemente, deixando tilintar um riso sem humor na garganta. " ––– Muito bem." Declarou, os olhos ainda cravados aos do noivo. " ––– Agora, estou curiosa. Me diga onde você viu a mentira." A dúvida deixava-se evidenciar pelo tom de voz; nada afiado ou corrosivo, mas numa delicadeza quase frágil. Não é como se estivesse agindo como outra pessoa, mas deixando evidenciar seu lado mais fragilizado para Hak ––– um que ela não havia mostrado para ele desde que se conheciam. " ––– Por favor, não me ofenda. Não dessa forma." A cabeça era balançada em negativa " ––– Abra os olhos e os ouvidos para o que você diz sobre mim, e se pergunte se é realmente justo. Posso ter tomado a frente, mas jamais de forma tão egoísta, como você mesmo diz. Hak, você andava sempre tão cansado. Durante o tempo que dividimos os aposentos, eu não fui cega. Eu entendo o que são muitas responsabilidades, e me doía ver você desgastado daquele jeito. Eu queria vê-lo deitar e dormir uma noite inteira de sono pelo menos algumas vezes, para no dia seguinte, estar revigorado, e fazer o seu trabalho de príncipe, de rei, como ninguém jamais o fez. Mas as responsabilidades não se importam com nossas noites de sono, disso eu e você sabemos. Eu quis pelo menos uma vez cuidar de você, não apenas como sua princesa, mas como sua noiva, e como sua amante. Você pode não ter tido ciência dos projetos até o momento da sua concretização, mas eu tinha, e sempre estive do seu lado. Achei que você ia ficar satisfeito... Achei que confiasse." E pela primeira vez, Willa encarou o cenário janela afora. Um céu estrelado, assim como o teto da Torre de Astronomia; e tão logo, deixou um suspiro exausto escapulir os lábios. Ela estava exausta. " ––– Saíram... Saíram sim." Concordou, os olhos castanhos ainda no céu estrelado. " ––– O Lunae Messis provocou aquela reação em mim. Se não fosse a situação, não teria me inflamado; não teria me irritado, nem falado o que falei da forma que falei. Mas você também me humilhou." Você tem que se preocupar em me dar um herdeiro... Legítimo. Eram palavras difíceis de esquecer; como se ela não passasse de um objeto de procriação. " ––– Eu quero que a Finlândia seja o que ela tem o potencial de ser. Grandiosa, potente, invejada. A melhor educação, o melhor exército, os melhores desenvolvimentos... Um país mais exemplar do que já o é. Nunca trabalhei contra isso, e nunca trabalharei. Eu me importo, Hak. Me importo, e sempre vou me importar. Sou leal a bandeira, e sempre serei. E tenho certeza que você também quer o progresso do seu país. Acho que não somos tão diferentes."
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esscminaelouca · 5 years
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ivmfree‌:
Sua intenção ao dirigir-se a uma sala de estudos estava longe de ser o objetivo comum, e talvez por essa razão houvesse mesmo se distraído com companhias femininas à porta. A risada baixa dos diálogos superficiais preenchia o som ao redor, e ocasionalmente lhe dirigiam um “shhh” vindo das mesas. Abaixava o tom mas não movia-se ou se calava, parecendo achar ainda mais divertido conversar onde não devia. Foi somente quando a voz de Wilhelmina lhe alcançou, atrás de si, que sua postura mudou. Mein liebe é o caralho. Emanuel erguera os ombros ao virar-se, e rapidamente as garotas que lhe falavam pareceram evaporar dos arredores. “Não ocupo a porta inteira, Habsburg, tem nojo de me encostar?” Não tentava disfarçar a contrariedade de ter de interagir com a ex namorada, apesar de às vezes parecer possuir certo masoquismo em si. Por que não simplesmente virava-se para que ela passasse? Pensar que seu pai queria vê-los casados lhe parecia trágico. Empurrava nele a ideia de que corresse atrás de Willa e garantisse um noivado com a princesa, mesmo sabendo que já havia um noivo na história. Que ela jamais soubesse disso, ou seria insuportável.
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A paciência de Wilhelmina para assuntos do tipo era curta, quase inexistente. Havia tido namorados ao longo da sua vida, mas não é como se houvesse nutrido sentimentos verdadeiros por qualquer um deles, não se importando genuinamente em como suas atitudes atingiriam a vida alheia. E pelo visto, o brasileiro era um homem deveras... Sensibilizado, para não dizer instável. " ––– Claro que não." Declarou simplesmente, observado de soslaio, e com um sorriso discreto e debochado nos lábios, as garotas se afastarem do ambiente, uma por uma. " ––– Ah, não grite na biblioteca, mein liebe. É falta de educação." Ronronou, o deboche ainda presente na fala ––– não era ela quem se importaria com as regras de Hyacinthum; a própria Willa só as seguia para manter as devidas aparências. A declaração alheia, porém, fez os olhos castanhos da austríaca analisarem o brasileiro de cima a baixo, como se o estudasse; e ao findar do processo, elevou um dos cantos dos lábios, dando levemente de ombros. " ––– Prefere a verdade cruel ou a mentira agradável?"
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esscminaelouca · 5 years
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@penadinhc
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The Proposal (2009) dir. Anne Fletcher
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esscminaelouca · 5 years
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Não sabia exatamente onde ou quando começara seu desentendimento com @brilhabriana, mas este tornou-se evidente durante o dito trabalho em grupo que as princesas, junto a outros colegas, fizeram juntas. Natural que os colegas conversassem, e até se desvirtuassem do assunto, mas para Wilhelmina, o trabalho haveria de ser feito com prontidão. Não duvidava da capacidade de liderança de Briana, mas fato era que passara por cima, e aí o estranhamento de ambas tornou-se evidente. Picuinhas pessoais, conflitos adolescentes? Era o que parecia, mas nem Willa, nem Briana tinham tempo ou paciência para aquilo. " ––– Briana." Cumprimentou, um dos grossos volumes em um dos braços. " ––– Esse lugar está vago?"
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esscminaelouca · 5 years
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rcddutchex‌:
                    A sala com o orientador da instituição era sempre cheia. Muitos jovens herdeiros com muito ego e pouca responsabilidade ocupavam as poltronas da sala de espera com seus rostos cheio de espinhas e gravatas desajustadas. Não, Joan não esperava ali para receber uma bronca. Acontece que o Senhor Makau, além de orientador pedagógico, era um homem muito sábio no que tangia a política e também tinha diversos de outros tipos de trabalhos paralelos, além de ser um ótimo administrador. Joan estava ajudando-o durante seu tempo em Hyacinthum, e estava precisava conversar sobre algumas tutorias sobre geopolítica quando notou que além dos típicos adolescentes problemáticos, a austríaca estava lá. O sorriso discreto e a postura austera fez com que um suspiro profundo escapasse dos lábios da duquesa. — — Whilhelmina. — — Respondeu, em sua vez ao sentar-se ao lado da loira. De fato, não podia negar que as duas eram bastante parecidas em alguns aspectos. Ambas eram inteligentes quanto se tratava de política e economia, entendiam a importância da diplomacia e da guerra mas ao mesmo tempo ocupavam posições bem divergentes em cada um dos campos. Ter uma amizade entre elas sempre pareceu impossível, mas Joan sentiu a necessidade de puxar conversa ao vê-la folheando o jornal. — — Alguma notícia interessante hoje? — — Obviamente, ela já havia lido naquela manhã, quando tomara café da manhã no quarto, mas tinha pessoas demais na sala para que elas se ignorassem em termos que não fosse esquisito depois.
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A verdade é que jamais fora uma mulher amuada, possuindo certo bom humor, por mais que este fosse ácido, até mesmo perverso, e que, ela sabia, já atingira Roseberg mais de uma vez, fosse propositalmente ou não. Se fosse um pouco mais sensível, veria que a pobre Johanna jamais mereceu aquilo, por mais que sua imagem estivesse, para Willa, atrelada aos revoltosos que invadiram Aspen e deixaram-na entre a vida e a morte. E não é como se a austríaca tivesse sido diretamente cruel com Johanna ––– se tratava mais de frases extremamente polidas, educadas, mas ao mesmo tempo, corrosivas. E Habsburg sabia que Roseberg era inteligente para captá-las. Resultado? Desprezo mútuo. Mas ora, o que poderia ter de tão ruim em um diálogo na sala de espera? Willa certamente tentaria se comportar. Esperava, contudo, que precisasse chamar Johanna para sentar ao seu lado, mas ela mesma fez as honras, fazendo com que a austríaca erguesse uma sobrancelha em surpresa, mas repuxasse os lábios discretamente para o lado. " ––– Ah, nada de tão interessante. E economia grega continua em ascenção, o Ministro francês anunciou novos investimentos em educação, e... Ah, o Duque da Normandia acaba de ter... O primeiro filho. Um fato um tanto curioso para estar no jornal, não acha, schatz?" Era como se fosse uma conversa normal, entre duas conhecidas ––– e não era exatamente aquilo que elas eram?
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esscminaelouca · 5 years
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verenaotequerer‌:
                                                                                  𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 !
“I guess… Pappa pode ser bem ciumento, quando quer.” Concedeu ao dar de ombros, desmontando da moto após desligá-la. Não conhecia pai mais liberal do que Lorenzo, exceto quando o assunto era namorados: mesmo naquela instância, Nena devia admitir que dava algum trabalho, capaz de deixar esbranquiçar alguns fios de cabelo do príncipe regente. O primeiro namorado que efetivamente levara ao palazzo era, afinal, um mulherengo voraz. O mesmo namorado com quem perdeu a virgindade após uma das corridas de Formula 1, embalados pela emoção do pódio. Oh, ele apenas havia ganhado o bronze na data, mas ela era o seu verdadeiro ouro, dissera entre beijos, a uma Verena de quinze anos, subindo a barra do vestido comportado. E ele fora sua passagem para as cenas mais interessantes. Em que pese tivesse o descartado semanas depois, admitidamente entediada, não fora o único. Nena podia suspirar entre os corredores por todos os casais apaixonados, mas a verdade era que ela própria não conseguia se ver em um relacionamento que durasse mais do que alguns dias. Volatilidade e desinteresse cercavam a Brunelleschi, sempre sedenta para experimentar novos sabores e hobbies: não seria diferente com homens, vero? Ver-se presa a um relacionamento monogâmico combinava tanto com a italiana quanto xadrez e bolinhas no mesmo look! “Oh, Willie, você não deveria usar óculos! Seus olhos são bonitos demais para escondê-los atrás dessa coisa.” A própria Verena ignorava os poucos graus de astigmatismo, preferindo semicerrar os olhos para ver com mais clareza a sacrificar toda uma montagem com as molduras grossas que mamma certamente teria separado para ela. Bene, pelo menos os dottore recomendavam seu uso; Verena, à sua vez, não confiava neles. Negou levemente, gesticulando como a bela italiana que era, ciente de que ela podia ignorar todo o restante, até… “Você pegou a mania dele de destruir o quarto? Oh, Dio Mio! É contagiante ¹!” Reclamou, franzindo o nariz ao se recordar do tanto de vezes que encontrara o quarto de Hesse destruído por algum acesso de fúria. Ora, ela sabia que eles eram noivos; só não falava sobre aquilo com tanta frequência quanto recomendável.
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" ––– Ah, eles sempre são, schatz. Cabe a nós saber lidar da... Melhor forma possível." Pontuou, dando levemente de ombros. Não era de gostar de se recordar de diversas experiências passadas, sendo boa parte delas deveras desagradável. Não era boa em abrir o seus sentimentos para outrem, seja por não conseguir faze-lo ou não o querer ––– assuntos emocionais lhe soavam piegas, e Habsburg preferia manter suas relações amorosas as mais superficiais possíveis. Sentimentos não eram necessários, tampouco requisitados para a loira, e ela parecia estar muito bem com isso. Ouvira dizer que a primeira vez era um momento deveras especial para uma garota, fosse pela explosão de sensações ou simplesmente a sensação de uma experiência nova. E Willa ouvia as meninas, quando eram adolescentes, fofocando sobre quando perderam a virgindade. Mas quando a própria Wilhelmina tentava se recordar sobre a primeira vez que tivera essa experiência... Bem, nem ela mesma lembrava-se com detalhes da noite, tampouco da pessoa, ou se fora por livre e expontânea vontade. Lembrava-se que fazia bons anos, mas não anulara as experiências seguintes ––– ou as próximas, já que nunca fora propriamente fiel, e não o pretendia ser. Ora, tampouco o fazia seu noivo. Ninguém haveria de culpá-la por ser adepta aos mesmos passos dele. " ––– Ah, eu não poderia concordar mais com você, mein liebe. Gosto mais das minhas lentes de contato do que deles, mas infelizmente, não enxergo nada sem eles. Um mal necessário, no momento." A vaidade era um traço que as princesas compartilhavam. " ––– Não falemos desse assunto, schatz. Não peguei mania de ninguém." Disse de prontidão, postando-se ao lado da amiga e pondo-se a caminhar. " ––– Sabe o que faria eu e você pensarmos em coisas... Mais agradáveis? A nova coleção da Chanel. Lançou semana passada, e as bolsas estão deslumbrantes."
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esscminaelouca · 5 years
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hxlstn‌:
Acabar com a guerra, ainda que não um interesse de Carl, era de Gustav. Até o momento o conflito só causara mortes e mais mortes, sem nenhum real ganho em ambas as partes. E se quisesse dar fim em tudo aquilo a austríaca podia ser de grande ajuda. Um sorriso discreto surgiu no canto de seus lábios com o cumprimento. ━━ Não havia lhe visto de óculos antes. ━ Comentou, casualmente. Podia se dizer alguém que guardava detalhes com muita facilidade e não conseguia se recordar de nenhuma situação aonde tivesse visto a garota os usando. ━━ Ah, sim. Tenha certeza disso. ━ Na verdade a reunião havia sido algum tipo de estranho reencontro entre os reis, que decidiram conversar apenas entre si, deixando o herdeiro a tentar decifrar qualquer informação que partilhavam. ━━ Acho que antes posso perguntar se vossa alteza está bem? ━ Se algo definitivamente não havia mudado nos últimos meses isso era os seus trejeitos galanteadores. Era quase impossível não os utilizar quando falava com as mulheres, e se fosse um pouco mais narcisista se orgulharia tremendamente disso. ━━ E, claro, se os planos de casamento com o de Hesse continuam? ━ Segundo o pai da princesa as bençãos aconteceriam o quanto antes, mas era melhor ouvir aquilo diretamente dela. Nem sempre os pensamentos dos monarcas estavam alinhados com os de seus herdeiros. Sabia disso melhor do que ninguém. ━━ Preciso escolher um presente para essa junção tão, hum, como posso dizer? Inesperada? ━ Brincou, o convite para tal casamento nunca chegaria para si e mesmo que chegasse sua presença poderia ser facilmente considerada um afronte. E ainda que não esperasse que os austríacos fossem se aliar dessa forma com os finlandeses não era exatamente inesperada. ━━ Brincadeiras de lado, acredito que poderíamos resolver uma questão de desvantagem para ambos os lados. ━ 
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Guerras a mantinham viva. Wilhelmina gostava do processo de planejar, organizar, discursar, disseminar, e depois, respirar o ar fresco da vitória ––– afinal, ela nunca jogava para perder, mesmo que, por vezes, precisasse jogar baixo ou fora das regras. Contudo, não era tola a ponto de não saber as consequências de conflitos, principalmente os que duravam tanto tempo, como o de Suécia e Finlândia. Manteria uma guerra se a possibilidade de conquistas de terras e submissão dos inimigos fizesse parte do planejamento, e claramente aquele não era o caso do atual conflito, que apenas gerava mortes desnecessárias e destruição de ambos os reinos. " ––– Não costumo utiliza-los. As lentes estão... Em falta." Ponderou simplesmente, e bem, não era uma mentira. Wilhelmina tampouco gostava de utilizar-se dos óculos, fazendo-o apenas quando o necessário ––– sem eles, era praticamente cega. " ––– Oh, estou perfeitamente bem, sehr. Muito... Atencioso da sua parte se preocupar." Claramente, faz ao seu tipo, e não é como se Willa não tivesse percebido os trejeitos galanteadores do alheio ––– ela os retribuía a sua própria maneira. " ––– As alianças estão estáveis." Pois para Habsburg, não passava daquilo: aliança. E uma bem vantajosa, que ela não estava disposta a largar. " ––– Assim como você e nossa querida Verena. Diga-me, mein liebe, como andam as coisas?" Quem deveria estar enlouquecendo com a possibilidade de viver em um lugar gélido como a Suécia, essa alguém era Brunelleschi. " ––– Ah, sempre foi criativo quando se trata de presentes. Tenho-as em alta conta, Holstein. Não me decepcione." E deixou os lábios repuxarem em um sorriso felino, num tom discretamente jocoso. Poderia não ser uma grande piadista, mas não é como se Habsburg não fosse dotada de humor ––– um humor corrosivo, muitas vezes, mas ainda assim, não era uma mulher amuada. " ––– É claro." Respondeu de prontidão, voltando os olhos castanhos para o loiro. Estava feliz em ter alguma mente pensante próxima a si; afinal, o quanto o seu reino ––– a própria Finlândia, que Wilhelmina já tinha como sua ––– economizaria sem necessitar de soldados, alimentos, bombas e armamentos em uma guerra necessária... Um dos motivos para desejar a trégua. " ––– Suécia e Finlândia... Essa briga já tem anos."
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esscminaelouca · 5 years
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wcrzonc‌:
Ele poderia optar por não seguir a instrução alheia, porém, no momento em que sussurrou ao seu ouvido, Hak deu aceno que seria percebido apenas pela moça, sabendo que negar apenas prolongaria aquela situação desagradável. Podia ter a ver com os falsos elogios proferidos pela loira, também; ele sempre fora facilmente adulado, mesmo quando sabia que ela não estava sendo completamente sincera. Ouvir de sua boca, e diante dos reis, indicava que não era intenção de Mina desmoralizá-lo completamente. Talvez, só talvez, não quisesse anulá-lo realmente. A torre de astronomia quase parecia zona neutra; terra de ninguém. Ele sabia que ali não corriam o risco de destruir nada, uma vez que seria um completo desperdício de belas obras, e ainda que não fosse sensível àquele tipo de beleza, ele não queria que mais alguém presenciasse seus estragos. Não era preciso que a austríaca desse qualquer aviso, mas o mais surpreendente era que não estivesse se mostrando viperina com ele. Isso não significava que as coisas estavam superadas entre os dois. Ainda sentia a sensação dos lábios femininos em sua bochecha, do beijo depositado antes que se encaminhasse para lá — outra encenação, claramente — quando se sentou ao lado dela, com um suspiro cansado.   ‘ Estou aqui ’ anunciou, como se não fosse óbvio, juntando as mãos com os cotovelos apoiados nos joelhos. Não imaginava que devesse se manter alerta ali, agora bem mais calmo do que estivera em seu quarto naquela noite. Duvidava, de toda forma, que ela tivesse lhe chamado para pedir desculpas.     ‘ Depois de hoje, só posso presumir que ainda quer manter esse noivado ’ especulou, virando-se para ela para que acompanhasse suas reações, já que nem sempre vocalizava tudo.      ‘ Se for isso, preciso que seja franca sobre o que pretende com meu reino ’
Por mais que fossem constantemente confundidas, a verdade é que paciência e controle eram virtudes completamente diferentes ––– e de fato, Wilhelmina parecia ser mais dotada da segunda do que da primeira. Infelizmente, a austríaca não possuía a capacidade de criar elos amorosos e sentimentais, tendo estes como uma fraqueza ou simplesmente não conseguindo assimilá-los, mas bem, aquilo não a impedia de ter gostado de Hak ––– ou melhor, do Hak que a protegia, cuidava, mimava e principalmente, deixava ela fazer o que quisesse; do Hak que ele mostrou ser no último ano, antes do episódio violento nos aposentos alheios, que fizera Willa franzir o cenho em estranhamento. Fora surpreendida, e não estava feliz com aquilo. “ ––– E suponho que você também.” Respondeu simplesmente, voltando os olhos castanhos para o finlandês. Ah, tão bonito. Sempre fora tão lindo… E por mais que a estética não fosse prioridade para a austríaca, ter uma posse tão bela na sua lista de pertences causava algum agrado nela, por mais que nada tão satisfatório quanto o poder que ela tanto almejava, quase de forma megalomaníaca. “ ––– Com o seu reino…” Repetiu, deixando que o pequeno sorriso sem humor fizesse-se presente nos lábios. “ ––– Sabe tanto quanto eu que tenho as melhores das intenções com seu reino desde que soube que um dia seria sua rainha.” As delicadas mãos foram repousadas uma em cima da outra, sobre os joelhos, e o queixo da austríaca permanecia constantemente levantado ––– uma atitude involuntária que ela carregava consigo há vinte e um anos. “ ––– Você sabe, e você presenciou. Não pode me chamar de mentirosa. Foi nos seus aposentos que eu virei noites mergulhada em livros, que devotei meus dias em prol da Finlândia, que procurei saber cada palavra a respeito da sua história economia e alianças. Eu dediquei a minha vida a você, Hakon.” Agora, contava uma mentira. Mas seus olhos não a entregavam, visto que não os abaixou, tampouco sua voz falhou na frase ––– não sentia qualquer remorso pelo ato. “ ––– Como você me retribuiu?” A pergunta era retórica, mas o tom de voz continuava sem qualquer traço viperino. Era aveludado, delicado, e incrivelmente pacífico. 
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