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escritorahelena · 1 year
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The Goldbergs - Década de 80 em 10 temporadas
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Na última semana foi ao ar o último episódio da série The Goldbergs. Série da ABC e que durou incríveis 10 anos - fala sério, hoje em dia poucas séries duram tanto assim com a mesma qualidade do começo.
Inicialmente, ela contava histórias da adolescência de produtor e criador, Adam Goldberg (Imaginary Mary, Acampamento do Papai) , e todo final de episódio um vídeo (real do verdadeiro Adam) relacionado com a história era mostrado.
Apesar do protagonista ser o jovem entusiasta pelo cinema, na minha opinião, Beverly, mãe de Adam é que era a verdadeira dona das cenas.
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Beverly é uma personagem extremamente protetora com quem ama, principalmente com seus filhos. Em quase todos os episódios os colocavam em uma situação embaraçosa, tudo porque queria aproveitar mais o tempo com eles antes que crescessem, para evitar que o mundo os machucasse ou simplesmente para demonstrar todo o amor que sentia por eles.
Na série, Adam tem dois irmãos: Barry e Erica. Barry é o filho do meio, tem uma autoestima estratosférica e deseja ser rapper. Já Erica, a filha mais velha, é "a mais legal" entre os três e a que consegue ser diferente da família, ou seja: percebe de primeira as maluquices da mãe e tenta não ir na onda da família, além de sonhar em ser cantora.
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O pai de Adam, Murray, é ranzinza e no tempo que está em casa, não sai de sua poltrona por nada! Chama por moron (idiota, em português) seus filhos e, apesar de sempre querer cortar a animação deles pela raiz, se preocupa e ama profundamente todos eles.
Não poderia deixar de citar pops e pop-pop, avôs de Adam. Pops é pai de Beverly e o avô que apoia o neto em tudo, qualquer ideia que o Adam tinha, era Pops quem estava ao lado dele para tornar real. Pop-pop é pai de Murray e o oposto de pops, pois é um senhor antipático e hostil, mas é aquela história: família. Assim como seu filho, por baixo da casca negativa, existe um homem que ama a família.
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Temos no elenco diversos outros personagens: Dave Kim, JTP (grupo de amigos do Barry). Lainey, Brea, Dana e diversos outros que compuseram a série durante essa década em que esteve no ar.
The Goldbergs tem diversas referências a clássicos lançados nos anos 80. Como Adam é amante do cinema e nerd assumido, ao longo das temporadas existiram diversas brechas para referências e recriações de cenas icônicas. Assistimos os irmãos Goldbergs crescerem, tomarem suas decisões, encararem seus erros, acertos e se tornarem adultos. Foi muito bom acompanhar.
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Assim como Wonder Years, assistir The Goldbergs é imergir em uma família com suas peculiaridades, qualidades e defeitos. Percebemos que não importa qual década seja, uma família que tem o amor como união, sempre irá permanecer unida e única.
The Goldbergs vai fazer muita falta na minha grade de séries e me pergunto quando será que alguma outra irá aparecer com a mesma essência. Mesmo que nem toda família seja perfeita, dentro de sua própria imperfeição, dá um quentinho no coração ver algo do tipo.
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escritorahelena · 1 year
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O que posso (e quero) compartilhar?
15 anos atrás eu não tinha nenhum problema para encontrar temas para bloguear por aí na internet. Qualquer coisa já servia para que eu criasse um post no meu finado blog, o timing da internet na época era esse, já que sinônimo de conteúdo era textos e textos - ou então um post com alguma imagem e um pequeno texto acompanhando. Isso para todos os assuntos: moda, humor, famosos, curiosidades, enfim, o texto dominava.
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GIF por nemfrogfilms
Depois, com o Instagram e Facebook, as imagens começaram a tomar conta da internet, a popularização do YouTube fez com que aos poucos nós (eu!) fossemos cada vez mais para o lado audiovisual do conteúdo e... o blog perdeu a vez. Ao longo desse tempo, tentei por diversas vezes retomar com blogs, mas eu sempre acabava me rendendo ao que era rápido para ser consumido e visualmente mais atrativo.
Agora, perto dos meus 30 anos e vendo passos tímidos da volta do blog com as inscrições em newsletters, voltei a sentir que estava em um lugar conhecido e confortável da internet que foi minha casa durante a adolescência. Mas a pergunta que mais me ronda é: eu consigo novamente ser tão fluída sobre minha vida e meus pensamentos nesse local que está muito mais habitado do que era há 1 década e meia?
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GIF por elyahpottah
Depois que você começa a ser low profile na internet, é difícil voltar a compartilhar as coisas que acontece na vida. Os assuntos passam a ser divididos em duas categorias: pessoal demais e irrelevante demais. Não que a internet não esteja lotada de coisas irrelevantes - muito do meu entretenimento dela vem por meio desses assuntos -, mas o que é irrelevante que merece ser compartilhado e o que não é?
Enquanto escrevo isso, aumenta meu achismo de que esse post é um dos assuntos irrelevantes que estão sendo compartilhados na internet. Afinal, não estou aqui para agregar no seu conhecimento, resolvi criar o post somente para eu divagar sobre o que posso compartilhar na internet.
É divertido postar algo sem um objetivo específico, desaparece a sensação de que preciso oferecer um conteúdo de qualidade. Estou começando a achar que postar na internet também deve ser treinado até conseguir ser algo natural e automático. Estou há 23 anos nessas terras e ainda aprendo o be-a-bá enquanto tiro meu diploma de expert no assunto.
Que coisa, não?
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escritorahelena · 3 years
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O que te fazer ser um escritor?
Já por alguns meses tenho pensado se ainda posso me considerar escritora. A depressão e ansiedade que me fazem duvidar do que sou capaz, que fazem com que eu não me leve a sério, fazem com que eu não tenha ânimo para fazer nada; ainda existe a necessidade de ter um trabalho para me manter. Todos esses fatores me levaram a travar na escrita.
O último trabalho que lancei já vai completar 1 ano. E foi um conto. Não menosprezando contos, claro, mas eu gosto é de histórias longas; então nessa situação, um conto é uma vitória, mas também era uma prova de que eu não estava performando da maneira que gostaria.
Para deixar minha autoanálise ainda mais crítica, há alguns dias uma conta verificada postou isso no Twitter:
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Minha cabeça ficou um caos. Eu havia mesmo deixado de ser uma escritora? Com 1 livro e 3 contos publicados, eu virei apenas uma pessoa que escreveu em alguns momentos da vida e que não pode ser considerada escritora?
O que faz com que alguém se torne um escritor? É viver disso? É utilizar cada tempo livre para trabalhar com isso? Outros tipos de mentalidade, de pessoas, não poderiam se considerar? Era errado? Qual denominação me encaixo?
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Apesar de hoje não me sentir mais a vontade para falar por aí que sou escritora, eu ainda escrevo. Mesmo que sejam algumas poucas palavras espaçadas em dias e semanas. E acho errado alguém querer cagar regra em cima do que as pessoas se denominam.
Se me sentisse apta para continuar me chamando de escritora, eu sairia por aí falando que sou uma. Mesmo com meu lançamento mais recente ter sido um conto há 1 ano.
Por falar em cagar regra, talvez tenha parecido pelo título do post que eu iria fazer isso aqui em algum momento, mas na realidade é uma pergunta que me faço com frequência absurda.
Talvez eu ainda demore um bom tempo para saber o que me faz ser escritora. Mas de uma coisa eu tenho certeza: você tem a autonomia de saber quando pode ser considerado, de quando é a hora de se apresentar dessa maneira e buscar reconhecimento. Não é uma conta verificada que vai definir isso por você.
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Acho que no final é isso que importa, né? Seja cantor de karaokê, roteirista de gaveta ou escritor de uma história só, o importante é cada um se sentir bem no lugar em que está e em qualquer título que decidiu levar consigo. O mundo já é difícil demais, não podemos deixar que uma conta verificada o torne pior.
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escritorahelena · 4 years
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Quero ganhar livros físicos para resenhar, e agora?
O título pode ser um pouco curto, mas já manda a ideia desse post inteirinho! Eu como escritora e com (quase!) título de especialista em marketing digital, tenho total propriedade para conversar especialmente com você, instagrammer literário, sobre a famosa troca de livros por resenhas.
Inúmeras vezes recebi propostas na minha DM para eu enviar o livro físico em troca de resenha (mas meus caros, meu foco é ebook). Já cheguei a falar sobre isso nos meus stories e alguns resenhistas falaram que ajudou muito eles a saber o que fazer para conseguir mais parcerias.
Então para ajudar mais pessoas, resolvi criar esse post. Espero, de coração, que após lê-lo, vocês consigam aumentar a quantidade de autores parceiros!
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O que o escritor quer?
Depois de meses trabalhando na ideia e escrita. Depois de procurar mundo e fundos por uma boa revisão, diagramação e capa; o escritor, independente ou não, quer que todo mundo conheça a sua obra.
É claro que ele quer ver de volta, e com um certo lucro, todo o dinheiro que ele gastou com seu livro. Um livro a preço de custo de R$ 28, não é apenas 28 reais, ainda tem o investimento emocional e de tempo que precisa ser transformado em números.
Todo escritor, ok talvez eu esteja generalizando, quer viver de seus livros e histórias. Para isso, ele também precisa de uma rede de distribuição – hoje em dia, ela precisa ser principalmente online. E é aí que você resenhista pode entrar!
Medos e incertezas
Você chegou com a maior simpatia do mundo no direct do escritor, pensando que está usando a melhor abordagem possível para que ele pense “é irresistível, vou topar”; mas o escritor negou?! Ele foi bobo por perder essa oportunidade bem legal? Afinal, você vai ter em mãos o livro, então pode falar com toda a certeza para seus seguidores a respeito da qualidade e consistência física e imaterial dele.
Mas não é bem assim. Lembra que no tópico anterior falei sobre preços? Então, para o escritor há um preço a ser pago por ele. E você não é o único resenhista que ele vai investir. O medo de “pagar” pela resenha e não ter nenhum retorno financeiro ou de reconhecimento existe. O que pode ajudar ele a saber que você é o resenhista certo que vai gerar a influência desejada?
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“Eu sou influencer?”
Sim resenhista, você é um influencer! A partir do momento em que trabalha para ajudar as pessoas a conhecerem e opinarem sobre certo assunto e que tem êxito nisso, você se torna um. Ser influencer não significa ter centenas de milhares de seguidores, você pode ter 2k e ter uma taxa de influência maior do que quem tem 20 ou 200k.
Não precisa então ficar louco por mais e mais seguidores, o importante é conquistar “o coração” dos que você tem. Existem dois tipos de influencers que se encaixam do que estou querendo dizer: “autoridade” e “micro influencer”.
Autoridade, como dá para supor pelo nome, é aquele influencer especializado no assunto. Por exemplo, se você trabalha com direito, claro que vai seguir aquele advogado que sempre posta dicas e exemplos de casos fictícios que vão te ajudar a encarar novas maneiras de ver o direito.
O micro influencer é aquela pessoa que tem um número limitado de seguidores, mas que eles são altamente engajados por acreditar na autenticidade apresentada pela pessoa. Hoje em dia com tantos publiposts e esforços para parecer o que não é, às vezes um perfil com 3k seguidores consegue ter mais influência por ser mais crível do que alguém com 300k.
Mas então como saber se você influencia seus seguidores?
Métricas!
Para qualquer trabalho de influencer é importante saber quais são suas métricas. Elas envolvem:
Seguidores
Curtidas
Comentários
Salvos
Visitas ao perfil
Contas alcançadas
Cliques no site
Impressões (visualizações de posts)
Visualizações de stories
Para que fique mais fácil, converta seu perfil em uma conta comercial. O Instagram disponibiliza todos esses dados para você. Saiba qual alcance você tem para que consiga valorizar o seu trabalho!
Lembre-se: é melhor ter 2k seguidores com 100 que interagem nas fotos do que 15k com 40 curtidas e mais nada.
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Faça seu Mídia Kit
Analisou suas métricas, e agora? Agora junte as informações e apresente para os autores de sua escolha! Mostre para ele que vale a pena uma parceria com você. Disponibilize seu alcance, suas curtidas, comentários, impressões… o que você achar bacana. Afinal, o escritor quer sua resenha faça com que outros tenham vontade de ler o livro.
Fale um pouco sobre você, sobre suas resenhas. Teve alguma que gerou muitos comentários ou algumas pessoas vieram contar que foram atrás do livro depois de ter visto você falar dele? Tudo isso conta a seu favor.
“Ainda não tenho um bom engajamento, o que fazer?”
O segredo para uma rede social bem sucedida? Engajamento de público. Incite comentários, utilize os recursos de interatividade dos stories, recomende para ser recomendado. Hoje em dia, o que vale não é apenas a quantidade, mas principalmente a qualidade.
Faça parceria com ebooks, com outros IG’s literários, fale sobre os livros da sua estante, enfim! Foque no seu crescimento e na sua rede de contatos. Ou você acha que aquele top resenhista que até cobra pela resenha chegou já impondo valor? Quanto mais “autoridade” você tiver no assunto, maiores serão as chances de você ter o perfil do Instagram que sempre sonhou.
Espero que eu tenha ajudado vocês! Se tiver alguma dúvida em como analisar as métricas do seu perfil ou como montar um Mídia Kit, minha caixinha de perguntas aqui do Tumblr e meu direct no Instagram estão abertos. Espero que tenha muito sucesso e um ano repleto de leituras de parceiros!
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escritorahelena · 4 years
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A arte de procrastinar (ou não)
Esses dias vi um post do New York Times intitulado “Why You Procrastinate (It Has Nothing to Do With Self-Control)”. E, após ler ele, fiquei pensando por um tempinho. Sou rainha em enrolar para escrever. Não tem nenhum texto ficcional que escrevi que não demorei pelo menos o dobro do tempo que eu planejava fazer e nunca soube qual era o motivo da minha procrastinação. A falta de vontade em escrever não vinha de bloqueios ou preguiça, eu apenas não conseguia me focar no texto – mesmo com um roteiro detalhado me acompanhando.
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Para mim, chega até ser engraçado acharem que paro de escrever por bloqueios. Queria que fosse. No final, quando paro para refletir, percebo que é mais carga emocional do que qualquer outra coisa. Sempre surge as dúvidas de: “Será que sou boa nisso? Alguém realmente vai querer? Será que vão se interessar pelo que estou escrevendo? Não acho que eu ou qualquer outra pessoa se importa muito com o que estou fazendo”. Então o desânimo bate e acabo deixando de lado.
A vontade de escrever ainda permanece latente, mas é como se minha insegurança se tornasse muito maior e massacrasse qualquer força de fazer minha cabeça pensar e meus dedos se moverem pelo teclado. Comecei esse post há uma semana e até agora não sei bem como vou terminar. Aparentemente, em algum momento da vida, todo escritor vai ter um pouco de vazio e baixo apreço pelo que é e o que faz.
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Acredito que a procrastinação ainda vai ser meu maior inimigo na área da escrita. Todo mundo que se aventura em documentar uma história que surgiu na própria cabeça acaba por ter algum. O meu é esse. Como se a insegurança e baixa auto-estima tivessem uma filha: a procrastinação. Quero escrever por muito tempo na minha vida, enquanto eu ainda puder. Existem histórias que ainda estão apenas no esboço e as que ainda virão para meus pensamentos. Quero registrar todas.
Acredito que a minha própria Jornada do Herói à la Joseph Campbell seja essa. Minha Hora 8 é vencer eu mesma, o grande confronto que tenho que enfrentar a cada história e texto novo. Mas o que seria da vida sem o grande desafio em cada coisa que nos propuséssemos a fazer? É claro que tudo seria melhor se as coisas fluíssem, só que daí a vida não seria do jeito que ela é.
Só falta imaginarmos se isso seria bom ou não.
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escritorahelena · 4 years
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Olá novamente(?)
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O complicado de estar há anos na internet sempre são os recomeços. Já tive inúmeros blogs por aí desde quando comecei a blogueirar há 13 anos. Então por mais que seja esquisito falar isso, é uma realidade: perdi a mão de como fazer o primeiro post.
A última vez que tive um espaço assim foi em 2018, era um site em formato de blog. Lá eu postava textos e coisas sobre séries. Mas não sei, chegou um momento em que simplesmente não ornava mais. Em 2019 comecei a trabalhar com marketing digital e vi que o blog pode ser algo bem mais simples e objetivo.
E cá estou eu. Sem domínio e sem grandes pretensões. Quer dizer, talvez um pouco, porque você está lendo isso aqui muito provavelmente depois de eu ter postado o link em alguma rede social.
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Eu ainda uso o Tumblr, mesmo após 9 anos. Mas é uma coisa mais em off e um espaço que gosto de ficar olhando fotos de lugares que minha condição financeira nunca vai deixar eu visitar.
Esse que criei agora é intencionalmente para blog. Sem blogspot, sem wordpress. Apenas tumblr. Sei lá, me passa uma visão de mais simplicidade.
Não sei controlar meu tempo ainda. Por mais que eu tente fazer cronogramas, meu 2019 ficou de pernas pro ar e não consigo mais segui-los. Uma pena, pois eu amava fazer e seguir. Mas queria um lugarzinho meu para falar sobre processos de escritas e qualquer outra coisa que me desse na telha.
Tenho um instagram em que posto umas conversas sobre escrita, mas convenhamos: nem todo mundo para a fim de ler texto naquela rede social. Mesmo assim continuo a fazer isso, vai que algum dia um ser abençoado leia e eu consiga ajudá-lo.
Enfim. Esse theme ainda não é o ideal, mas de todos que procurei, é o que mais curti. Vamos ver mais pra frente...
O ano novo traz pra gente metas que nos deixam realmente inspirados. Eu to aqui crente de que vou conseguir postar pelo menos uma vez na semana. Você está comigo? Espero que sim.
O Disqus não funcionou nesse theme, infelizmente. Não que aqui vá lotar de comentários, mas qualquer coisa que precisar, o Ask está aberto, é só clicar em Mensagem no seu lado esquerdo. Quem sabe você não sugere alguma coisa?
Acredito que por enquanto é isso. Aliás, amo usar gif em postagem de tumblr, me lembra a época que eu fazia textinhos e o pessoal reblogava.
Fique com o tchauzinho da galera de B99, até mais!
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