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Ele tinha calculado mal o risco, é. Mas pior: tinha uma parte de Matías que sempre gostava um pouco quando Ellie ficava zangada. Ele se levantou do sofá com uma careta quando o joelho repuxou e seguiu a namorada na direção do banheiro com seu andar errado. "Eu sei, parei. Não é engraçado." Obrigou-se a ficar sério, parando na porta. "Mas não dá pra você deixar a Rachel entrar na sua cabeça com as coisas que ela disse. Ela só falou porque queria te machucar."

Ellie se enfiou debaixo do chuveiro, ignorando a presença de Mat ainda que tivesse certeza que ele a seguiria por conta de sua clara chateação. "Eu não deixo, qual é." Disse e não conseguiu convencer nem a si mesma, quem dirá Matías. "É só que é uma merda perceber o quão claramente ela pensa que isso aqui é temporário. Que eu sou só uma aventura pra você e que logo você vai querer voltar pra vidinha pacata que ela te oferecia."

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Mat respondeu como se fosse óbvio. "Claro, foi feito com amor." Sabendo que estava brincando com o perigo, continuou em tom de ponderação: "Ela é boa cozinheira, deve tá gostoso. Você não sentiu o cheiro?" Matías acabou misturando as palavras com uma risada no final da frase, mas havia certo sentido no que ele dizia. Se Ellie não estivesse ali, certamente teria comido a lasanha. Ele a segurou no pulso, sorrindo com a visão dela de baixo para cima. "I'm kidding, baby. Mas a gente precisa mesmo ir embora daqui. Vamos tomar um banho e sair."

Ellie sentiu as sobrancelhas se afunilarem mais e mais em uma expressão zangada com o que ouvia dele. Foi péssimo. Ela se lembrou da porcaria do queijo quente que havia feito pra ele alguns dias atrás e ficou ainda mais chateada. "That is not funny." Puxou o braço pelo qual Mat segurava o pulso — o que provavelmente foi inteligente para não levar um tapa — e se ergueu. "She is your ex and she invaded your house, there's nothing funny about that." Ellie disse com frieza e lhe deu as costas para fazer o caminho até o banheiro.

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Certo, Mat concluiu que estava tudo apaziguado. Ele se deitou quando ela se sentou, observando-a se esticar e pensando pela enésima vez na vida que era a mulher mais gostosa que já tinha visto. "Nós dois precisamos." Banho. Ele olhou para o sofá e pensou que nunca uma luz negra poderia chegar perto daquele estofado. Seu olhar, então, caiu para seu joelho, o que estava fodido. Doía um pouco. "Mas vai na frente. Vou checar o que tem pra comer... já que você jogou minha comida no lixo." A pobre Rachel tinha provavelmente feito o prato que costumava fazer e Mat adorava, achando que o agradaria como antigamente. Era um dos motivos que ele desejou sair dali em uma viagem de escape, ainda podia sentir a presença da Fox em sua casa, imaginá-la limpando os cantos e cozinhando em seu fogão.

Ela virou um pouco o corpo na direção de Mat deitado atrás de si, espalmando uma das mãos no inferior de seu abdômen. A menção da comida de Rachel a inflamou um pouquinho, especialmente a parte do “minha comida”. “Desculpe, você pretendia comer?” Ellie piscou os cílios pra ele, o tom de voz doce e muito sarcástico. Não se arrependia da ação infantil de jogar fora o preparo da outra, pensando que já era ruim o suficiente que ainda conseguia sentir o cheiro dos produtos de limpeza nos cômodos.

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"Yeah!" Mat balançou sua cabeça fazendo que sim, que ela tinha feito aquilo, mas não se importava realmente, estava fazendo charme. E deu certo, Ellie o mimou com um beijo na região. "Desde nunca, é." Ponderou, começando a sorrir bem pouco. "Mas eu quero que me prometa uma coisa. Que vai me deixar pagar por um jantar ou alguma outra coisa quando a gente estiver lá." Era fato que ele não tinha como bancar aquela viagem. Ellie tinha. Provavelmente dezenas de viagens do tipo e não sentiria nada na sua conta bancária. Mas o orgulho de Matías se incomodava um tanto mesmo assim, só não o suficiente para abafar a vontade maluca de fugir que estava sentindo.

Deu um segundo beijo carinhoso na região machucada enquanto Mat fazia sua condição, esse mais longo. Ela sorriu contra a pele. “Tudo bem.” Aceitou o acordo sem dificuldades, mesmo que pensasse ser desnecessário. Ellie sabia que ele ficaria mais feliz assim, e aparentemente ela vivia para deixá-lo feliz. Ela se inclinou na direção dele e deixou um beijo muito leve nos lábios masculinos. “Vou pedir pro Diego cuidar de tudo, e falar com Halle…” Evitou fazer uma caretinha, porque sabia que a agente sempre tão calma ficaria puta com a ideia. Ellie se mexeu para se sentar, colocando as pernas para fora do sofá e erguendo os braços em alongamento. “I need a shower.”

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Matías deitou as costas contra o encosto do sofá, relaxando depois de ter descido do ápice. Com a cabeça meio aérea, levantou a mão que Ellie tinha cravado as unhas e passou a língua na região, nas costas machucadinhas, para só depois levar os dedos molhados para a boca. "I feel great, baby, don't worry." Olhou para ela. Bom, sentia um pouco de dor no joelho fodido, mas procurou disfarçar, caso contrário, Ellie nunca mais transaria com ele de novo. "You okay? I mean, look at this." Com uma risada pelo nariz, ele mostrou as costas da mão. Depois ficou sério. "Eu estava falando de verdade... sobre a viagem."

Com um grunhido, Ellie girou o corpo, deitando-se de barriga pra baixo e se apoiando nos braços. Ela fitou as marcas de unha na mão de Mat e levou alguns segundos para se dar conta de que eram recentes. “I did that? Fuck. Estava tentando não te deixar se machucar mais, e no fim eu quem te machuquei.” Riu fraco e tirou uma das mãos de baixo do corpo para segurar a alheia. “I’m sorry, let me see that.” Ellie levou as costas da mão ferida para os lábios, fitando-o nos olhos enquanto o Riegler reforçava falar sério sobre a viagem. “Eu também. Desde quando é difícil me convencer de fazer alguma loucura, cariño?”

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Ellie xingou alguns palavrões e respondeu com dificuldade. Mat sabia que estava quase gozando e foi ainda mais rápido, com a mão dela por cima sem realmente guiar a sua. Ela nem devia saber que ainda o segurava, tanto é que fincou as unhas na pele do Riegler, um ardor gostoso enquanto a observava meio de lado, um pedaço do rosto que mudava com a onda de prazer. Matías continuou tocando para ela naquela velocidade, prolongando o orgasmo o máximo que podia, ao mesmo tempo em que a fodia forte. Seus músculos doíam em alguns pontos, provavelmente aqueles que ainda estavam lesionados, mas ele não parou. Escalou no prazer que estava sentindo, mais e mais alto, até gozar também, forte, deitando a boca no pescoço de Ellie para grunhir contra a pele dela. O orgasmo se arrastou mais dessa vez, pareceu alguns segundos deliciosamente maior e fez o corpo do homem espasmar com o choque.

Puta merda. Seu corpo inteiro tremia, como se Ellie tivesse corrido uma maratona. Se para ela estava assim... Preocupou-se imediatamente com Mat, ouvindo-o gozar e virando o rosto para estudar seu rosto. "You're fucking crazy. Are you okay?" Ela desfincou as unhas da mão masculina e a ergueu ao rosto dele, preocupada, esperando que ele não tivesse se machucado no processo.

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Sentiu a mão cobrir a sua e deixou Ellie levá-lo até a boceta, entendendo o que ela queria. Mat passou a estimular o clitóris e, ao mesmo tempo, mantinha a foda absurdamente gostosa. "Yeah." Ele respondeu com o fôlego completamente bagunçado, mas estava consciente de prometer a uma pessoa que cobrava as promessas. Ellie era suficientemente louca para topar cada proposta que ele fazia. "Não vou te cansar? Não vai enjoar?" Continuou, brincando.

"Fuck." Ellie xingou novamente, os dedos de Mat pressionando o lugar exato que precisava ser pressionado. "Fuck, fuck, fuck." Matías havia perguntado alguma coisa, o que havia sido mesmo? "I can't." Ela disse, a princípio referindo-se à resposta que não conseguia dar, mas em seguida o cérebro voltou a funcionar. "I can't get tired of you. Ever." A mão feminina ainda estava por cima da maior e Ellie fincou as unhas nela quando gozou de novo, ainda mais forte do que as duas primeiras vezes. Ela virou o rosto contra o estofado, tentando abafar o volume do gemido.

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Depois o esforço cobraria um preço, mas Mat não pensava em dor, nem no que podia ou não fazer, a posição nem era assim de exigir muito dele. Ele passou a sair e entrar de volta na mulher. Um braço estava acima, sobre a cabeça deles, sustentando seu corpo um pouco mais elevado. A outra mão foi para frente, para um dos seios de Ellie, apertando o volume com força. Em outra ocasião, ele teria pesado melhor a proposta que fez, o que estava exigindo ou deixando de exigir, mas no momento pouco estava se fodendo. "Vou te comer na praia, no avião, no banheiro do restaurante, em todo lugar." Mat prometeu, fodido de tesão, e colou os lábios na têmpora de Ellie, deixando um beijo distraído no local e aumentando a velocidade com que metia nela.

A posição a beneficiava muito, Ellie o sentia por completo ali, cada pedaço. Seu quadril passou a se mover para encontrá-lo, um parte minúscula do seu cérebro sendo capaz de lembrá-la que ele não deveria estar fazendo muito esforço. Ellie gemeu com as promessas que Mat fazia. "Sounds like a great trip already." Ela disse com dificuldade, descendo a mão da nuca alheia para cobrir a masculina que estava em seu seio. "Sabe que vou te cobrar dessa promessa, né?" Ela guiou a mão dele para o meio das pernas, forçando-o a tocá-la no clitóris e gemendo mais alto com ambas os estímulos.

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Mat tateou um pouco antes de prosseguir, sorrindo com o fôlego cortado com a memória de Ellie. A viagem. Sabia de que viagem ela falava, mais do que gostava de admitir. "Yeah, you do." Agora, sim, a penetrou. Entrou devagar e, porra, estava muito gostoso. Ainda assim, Matías não deixou a conversa de lado. Perguntou junto ao ouvido da mulher: "Are you sure? Vai adiar todos os seus planos pra fugir comigo pra Montevidéu?" Ellie estava lançando um álbum, afinal, e aquela não era uma viagem de fazer em um dia e voltar no outro.

Mat entrou dentro dela e Ellie se esqueceu do que falavam, tanto que levou alguns segundos para processar quando ele a questionou se tinha certeza. Ah, a viagem, certo. Era um bom momento para convencê-la, Matías poderia pedir por qualquer coisa no mundo no momento que Ellie teria dito sim. "Yes." Disse, erguendo a mão para segurá-lo pela nuca atrás de si. Caralho, era muito gostoso. "They'll be mad. But let them be mad."

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Ela sugou seus dedos e Matías assumiu uma expressão de dor, mas era puro tesão. Para completar, ao responder sua proposta maluca, Ellie escolheu um dos lugares que tinha maior apelo emocional para o Riegler. "I mean it, cariño." Respondeu, porque falava muito sério. "Vamos fugir. Amanhã. Hoje." Mat, então, envolveu seu pau e deslizou a mão pela extensão lentamente, algumas vezes, antes de levar a cabeça para a entrada de Ellie.

Vamos fugir. Amanhã. Hoje. "I mean it too." A última palavra soou fraca, sentindo a ameaça do pau em sua entrada. Aqui Ellie já havia se esquecido dos machucados de Mat, de sua hesitação em deixá-lo comê-la, de suas responsabilidades, tudo. "Let's fucking go. Eu te devo uma viagem, afinal. Há uns dez anos." Lembrou-se aleatoriamente disso, como se só então tivesse se dado conta de que haviam combinado uma viagem antes de Ellie receber a ligação da gravadora, a que mudaria sua vida para sempre. Nunca haviam cumprido os planos.

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Bom que não estivesse saciada, porque Mat se sentia longe disso. Estivera trancado nos últimos dias, isolado de tudo que gosta de fazer, e agora queria o oposto. "Anywhere. We should drive." Ele nivelou os rostos, colando sua boca na orelha de Ellie. "A gente pega um avião, foge pra uma cabana, qualquer coisa." Deslizando os dedos para fora do corpo dela, Mat percebeu que estavam encharcados de tudo, do líquido dela, do líquido dele. Ele levou a mão até a boca de Ellie na frente e roçou os dedos melados em seus lábios. "Foge comigo."

Ellie suspirou com o movimento dentro dela, se esforçando muito para ouvir o que Matías tinha para dizer ao pé de seu ouvido. "Fuck." Foi a resposta dela, então os dedos saíram e de repente estavam em seus lábios. Estavam úmidos e Ellie os tomou na boca, chupando o gozo de ambos dali. Porra. "Should we go to Montevideo?" Disse, por fim, empinando a bunda contra ele.

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"Are you?" Ele perguntou de volta, encontrando toda a bagunça úmida que era o meio das pernas de Ellie naquele momento. Sentiu a entrada da boceta como se quisesse aprender o caminho, enfiando um dedo, depois dois. Mat sabia que a posição era gostosa para as mulheres, estimulando o ponto secreto que têm dentro delas. "We should go somewhere." Ele disse de repente, dando vazão a um pensamento aleatório, entrando e saindo de Ellie com os dedos até se sentir duro o suficiente para substituí-los. "I wanna leave this house."

"I don't think I ever will." Disse com dificuldade, porque Matías enfiava um, dois dedos dentro dela. Caralho, estava sensível. O interior de Ellie apertou os dedos masculinos. Ela pendeu um pouco a cabeça pra trás. "Where should we go?" Sabe-se lá como conseguiu formular a pergunta, tratando como se, é claro, se ele quisesse sair, sairiam.

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Foi a primeira vez que a escutou falar do que aconteceu quase como se tivesse sido uma boa ideia. Matías não respondeu. Ele ergueu o rosto, a fitou nos olhos por alguns segundos como se perguntasse "você tá falando sério?" e, então, beijou sua boca de novo, um beijo intenso, forte. As línguas se enroscaram e estava com tanto desejo que não percebeu quando a virou de costas novamente. Grudando a boca na pela nua das costas de Ellie, Mat desceu uma mão para senti-la no meio das pernas, por baixo, antecipando o caminho que queria fazer para foder a mulher de novo.

Ellie sustentou o olhar dele e interpretou algo positivo ali dentro, o que foi confirmado com o beijo intenso que recebeu em seguida. A mão de Mat se movimentou para girá-la, ao que ela acatou com um som baixinho de aprovação. "You're not done?" Perguntou baixinho, com um tom leve de piada, sentindo o caminho da mão masculina e, também, o pau endurecendo agora em suas costas.

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Mat quis reclamar quando ela interrompeu o beijo, mas Ellie logo voltou e falou sobre os hematomas em seu corpo. Matías tinha se olhado no espelho naquela manhã e passado um bom tempo checando o estado das manchas, que agora mesclavam tons de várias cores. As costelas e costas ainda estavam um tanto coloridas. Mesmo o rosto ainda tinha alguns hematomas. "Sexy?" Ele riu enquanto Ellie mordiscava seu queixo. "Hematomas te dão tesão?" Gostando dos amassos, Matías levou a boca até o pescoço feminino para deixar beijos molhados e mordidinhas na pele dela. A mão na bunda de Ellie trazia a pélvis alheia até a sua, roçando os corpos de um jeito que começava a endurecer seu pau de novo.

"Apparently." Ela deu uma risadinha sem ar, levando a mão até os fios bagunçados de Matías quando ele enfiou a cabeça em seu pescoço, deixando beijos e mordidas que pesavam sua respiração. "Mas é mais do que isso... ver seus hematomas me lembra do que você fez por mim. Como você me vingou daquele filho da puta. Unfortunately it makes you sexy as fuck." Ellie lhe arranhou a nuca, tremendo um pouco com a forma que roçava contra ele.

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Sorriu maior com a piada sobre a masmorra do sexo. "Mais um pouco eu começo a acreditar que você tem um cômodo assim de verdade em alguma casa. É a de Los Angeles?" Ele piscou, como se a dúvida repentina fosse séria. O toque da língua de Ellie na sua boca foi gostoso, Mat queria mais. "Não tem problema, daqui a pouco te enfureço de novo com alguma outra coisa." Ele voltou para o beijo, agora buscando passagem com a sua língua para dentro da boca da mulher. Sua mão voltou a escorregar para a bunda dela, os dedos se fechando mais forte na carne.

"Vou deixar você descobrir sozinho, depois." Brincou quanto à primeira provocação, já a segunda Ellie não teve a chance de responder. Deu uma breve risadinha que se derreteu quando ele intensificou ou beijo, ocupando sua boca com a língua e enroscando-a na feminina. Ela o beijou mais, um pouco mais forte, para em seguida recuar. "Sabe, não queria dizer isso, porque detesto reforçar seu mau comportamento." Começou, beijando-o mais uma vez, depois roçando os dentes em seu queixo. "But your bruises are kind of sexy."

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Ele estreitou os olhos, dando a ela a reação que provavelmente procurava. Tudo na brincadeira, embora fosse realmente ficar com ciúmes se viesse a acontecer de verdade. "Fine. I'll do it." Apertou o bumbum de Ellie, depois subiu a mão até as costas dela, sentindo sua pele, seu calor. Era gostoso. "Todos os seus clipes agora só vão ser comigo." Matías acabou rindo sem querer no final da frase, entregando a brincadeira. Com um sorriso, aproximou as bocas para um beijo leve.

Ela sorriu contra a boca dele, sentindo o beijo e os toques trazerem arrepios para sua pele. "Ótimo. Podemos fazer alguns clipes particulares também, gravar a gente pra eu poder deixar passando nas televisões da minha masmorra do sexo." Ellie deu uma risada da própria bobeira e o beijou de novo, abrindo a boca para que a língua roçasse contra os lábios masculinos. "Você é insuportável. Até alguns minutos atrás eu estava enfurecida. Quem disse que era pra me acalmar?"

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Mat a olhou com carinho. "That's great, baby." Que tenha se divertido, que adore a parte criativa do trabalho. Com a continuação da fala de Ellie, Matías acabou dando uma risada surpresa. "Depende. São só abraços e tal ou você vai fingir que tá dando pro cara?"

Com a palma da mão no peitoral masculino, Ellie subiu-a até o ombro e roçou as unhas ali, rindo fracamente com a pergunta de Mat. "Vai depender do que minha mente criativa inventar. We have some sexy songs on this album, who knows? I might need to do stuff." Estava exagerando, é claro, só para cutucá-lo, porque era divertido.