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democratacristao · 4 years
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                                                𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄
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                    Don't 𝖆𝖛𝖔𝖎𝖉 it, don't 𝓯𝓮𝓪𝓻 it! Embrace your 𝕡𝕚𝕣𝕒𝕥𝕖 spirit                                   We ❛ sail with captain 𝐇𝐄𝐒𝐒𝐄 ᴛᴏɴɪɢʜᴛ                                            For 𝙖𝙙𝙫𝙚𝙣𝙩𝙪𝙧𝙚 and 𝘨𝘭𝘰𝘳𝘺                                           And an 𝖚𝖓𝖋𝖔𝖗𝖌𝖊𝖙𝖙𝖆𝖇𝖑𝖊 story                                    We sail with captain 𝐇𝐄𝐒𝐒𝐄 𝓉𝑜𝓃𝒾𝑔𝒽𝓉
   Sentia a luz das três da tarde queimar a pele morena, ao mesmo tempo que o vento vindo do leste trazia a deliciosa sensação de frescor. Os cachos castanhos, novamente continham o salitre dos meses em alto mar, e se dissesse que não sentira uma falta singular em permanecer, no final das tardes, ao mastro do traquete, estaria mentindo descaradamente --- afinal, não é como se seus vinte e quatro anos no The Red North não houvessem proporcionado um momento ou outro de agradabilidade, por mais que estas fossem tão simples quanto subir ao mastro e passar seu tempo livre na companhia de uma gaita e celeumas familiares. Mas era acompanhado dos ventos e do calor, que estava atrelada também a sensação favorita de Ishmael Vlahakis: liberdade. Ora, também uma sensação um tanto recente, não? Afinal, a tal liberdade ainda era uma… Nova conhecida do ex pirata; mas não, ele não nutria nenhum desejo em retornar a pirataria. 
   Tinha uma ideia particular de liberdade enraizada no subconsciente. Desbravar mares, fugir de policiais armados, furtar os pertences alheios enquanto os entretêm em uma boa conversa, e no final do dia, gastar o que conquistou em tabernas enquanto brinda com os companheiros de viagem --- não que esses fossem fiéis aliados, afinal, em sua maioria, não passavam de ladrões que fariam o que fosse preciso para salvar a própria pele; e isso incluía entregar quem quer que fosse preciso entregar, desde um desconhecido, até seus melhores amigos. O conceito de lealdade de Vlahakis era, então, extremamente danificado por esta e outras razões, juntamente com certos valores morais, e também, sua visão sobre os que possuíam o sangue azul nas veias. Um tanto irônico, já que ele mesmo possuía o sangue anil, não? E talvez ele mesmo houvesse pensado por essa vertente, não fossem as inúmeras falácias sobre ele ser um azul diferente; afinal, de um ponto de vista sociológico, Ishmael era tão Azul quanto Amala e Kamala eram humanas. Não era tratado como um, não se portava como um… Então, não era um. Era tão vermelho quanto todos os tripulantes, até mesmo para os soldados que outrora tentaram capturá-lo; o único que o viu como genuinamente um azul, ao aportarem novamente em Helsinki, fora Zircon Vlahakis. Fosse puramente graças a sorte ou aos olhos cirúrgicos do rei reconhecerem a semelhança física escandalosa que o filho mais jovem tinha com Kestrel, ele fora levado ao palácio, e reconhecido oficialmente como filho mais jovem do rei e da rainha da Finlândia --- ou melhor, o filho único de ambos, mas esse é assunto para outra história. 
   Fora ali que se iniciou o seu maior pesadelo; uma prisão de ouro, e ao mesmo tempo que Ishmael tinha comida todos os dias a mesa, roupas lavadas e inteiras, e uma moradia que daria inveja aos menos abastados, tinha também, acima de tudo, uma arma apontada na cabeça --- seja no sentido figurativo ou literal. Se fosse embora, ele estaria condenado; mas se permanecesse, estaria amaldiçoado, julgado pela própria consciência. Ora, não era ele que caçoava dos azuis em mesas de tabernas? Que os tratava como egocêntricos e mimados, desprovidos de qualquer empatia pelos que viviam às suas custas --- afinal, havia visto de perto a fome, a pobreza e o tratamento para com os marginais. Nada além de vermes para os azuis; e agora, ora! Se vestia como eles, agia como eles, e frequentava o mesmo lugar que eles --- até simpatizava com alguns deles… Ou melhor, se apaixonara por uma. Se os demais vissem aquilo, certamente ele teria virado a nova chacota na mesa de bar. O garoto a quem havia sido confiada a lealdade vermelha, que havia sido criado com eles, comido do seu pão e bebido do seu vinho, agora, os desprezando, pois encontrou um apoio mais confortável com sua família de sangue azul. Havia esquecido dos vermelhos em prol do próprio conforto. Elijah sabia que pensavam assim, mas não queria confirmar as supostas palavras alheias --- não! Pensava que um dia escaparia das garras dos Vlahakis, assim como o fizera da prisão inglesa há anos atrás. Encontraria quem fosse seu alicerce, voluntariamente ou não, em algum plano mirabolante de fuga, escaparia de Verdare, e retornaria ao seu navio --- e é claro, contaria como ele não se curvou a vida Anil, mesmo com todos os fatos o convidando a fazê-lo, assim como sereias convidavam os marinheiros ao afogamento, segundo as lendas. Ele? Bem, não queria dizer que cedera ao canto da sereia… Que não se afogara em beleza e luxúria, assim como a maioria dos marinheiros o fariam, mas… 
   Mas seria uma mentira descarada. Como o canto da sereia podia ser sedutor, não? Em poucos meses, Ishmael teria lhe dado nomes e sobrenomes: Felícia Hybern, Briana e Verena Brunelleschi, Alric Von Losch, Kiara Altumsolis, Elizabeth Windsor… Lorsan Vlahakis. Se os Azuis eram tão desprovidos de humanidade, se eram egocêntricos ao ponto de deixar vermelhos marginalizados e sem piedade alguma, por que Ishmael gostava tanto deles? Por que achava Felícia linda? Por que amava suas conversas com Briana? Por que apreciava até demais a companhia de Verena? Por que se divertia com Kiara? E por que em nome de todos os santos, admirava Lorsan? O meio irmão, afinal, era a junção de tudo que o mais jovem mais desprezava; mas ironicamente, fora um dos que mais havia lhe ensinado; disciplina, lealdade, respeito. E por muito tempo, resistira a essa singular admiração que havia desenvolvido por eles --- ele negava. Negava que havia se apaixonado, negava achar Briana fascinante, e negava pensar que deveria ser mais como Lorsan, por mais que soubesse que jamais conseguiria faze-lo --- simplesmente fugia por completo da sua natureza, mesmo se fosse criado de acordo com o protocolo anil a sua vida inteira. E negava tudo isso não por uma ideologia própria, mas por pensar no que os demais pensariam se soubesse que ele estava gostando do seu novo ciclo social. Haveria de se livrar das amarras de ouro para ser livre mais uma vez… Mas o que, afinal, era liberdade? 
   Liberdade é desbravar mares turbulentos. É viajar pelo mundo, conversar com pessoas, se aventurar em terras desconhecidas e correr perigo quase constantemente --- ora, a liberdade era emocionante, arriscada, e não deixava o nível de adrenalina baixar jamais, certo? Bom… Errado. Ishmael tinha tudo isso e um pouco mais quando fizera parte da pirataria: adrenalina, emoções, riscos, viagens, conversas… Mas liberdade? Nunca o tivera. Atrelado psicologicamente a um grupo ou uma pessoa, sempre ponderando o que deveria falar na frente deles quando tinha uma nova opinião que ele sabia que iria de encontro com o que seus amigos pensavam; quando sabia que eles debochariam se dissesse algo que fosse contrário ao estilo de vida que levavam. Um dos maiores exemplos foi quando finalmente se aceitou como católico. Tinha Jesus Cristo como seu Salvador, e São Pedro como santo padroeiro, acreditando de corpo e alma na existência divina de Algo Maior. Levava até um crucifixo de prata no peito, mas… Mas jamais o revelara para a tripulação. Não por vergonha de Cristo, mas sim, por medo. Medo do que fariam com ele, do que pensariam dele, ou se o descartariam assim que soubessem que seus valores haviam mudado graças a leitura da Bíblia Sagrada e algumas esporádicas idas a capelas. Por mais que não estivesse em uma prisão física, estava em uma psicológica, e acredite, ela tinha muros enormes. E em como na maioria de relações tóxicas e abusivas, apenas percebeu isso tempos e tempos depois de se desvencilhar dela, mesmo que houvesse o feito a força. Afinal, liberdade é poder falar o que pensa sem medo de ser julgado, deserdado ou rejeitado por causa dos ideais. É amar quem quisesse, admirar quem quisesse, sem medo do que os demais haveriam de pensar… Muitas vezes liberdade não significa ir, e sim, ficar. 
   O sol ainda brilhava forte no céu quando o navio de carga inglês aportou. As vozes retumbantes dos homens ecoavam no cenário como um grande celeuma, e o som das ondas salgadas batendo na madeira no cais e nos navios aportados eram como instrumentos atrás do coro. As nuvens alvas e gaivotas voando em bandos compunham uma pintura harmoniosa, assim como o brilho do sol refletindo na água esverdeada; e tudo indicava que o local estava completamente em paz --- um dia comum, com trabalhadores comuns cumprindo seus ofícios. Ninguém que se importasse em demasia com um garoto que descia do mastro escorregando por uma corda, assim como costumava fazer no antigo navio. Havia se certificado que a carta havia chegado a ela mesmo antes de aportarem --- dizia que a corte inglesa precisava da presença da princesa polonesa pelos arredores, e nada mais. E os olhos, azuis como o Pacífico, já vasculhavam o ambiente a procura da noiva antes mesmo dos pés descalços se enterrassem na areia. Tolice pensar que estaria no porto; o ponto de encontro havia sido em um local um tanto mais distante, entre a praia e o palácio --- mas os minutos de caminhada foram como horas, antes de Ishmael reconhecer os tão familiares fios loiros de Hybern; por sorte, ela não havia ainda notado sua presença. “ --- Eu ouvi dizer…” Iniciou, assim que se aproximou da figura da namorada. “ … Que esses navios, lá do porto, um dia foram dominados por ingleses, tão cruéis quanto os próprio bandidos em alto mar. Não poupavam nem mesmo moças tão lindas… Mas eu tenho certeza que se fossemos nós naquela tripulação, nos sairíamos muito bem. Você não, Licy?” A felicidade transbordava dos olhos azuis, assim como transbordavam do sorriso --- e Ishmael poderia facilmente chorar de alegria. Estava finalmente em casa. 
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democratacristao · 5 years
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“ --- Acabar em pizza?” Uma gargalhada deixou a garganta do moreno assim que o brasileiro. Algumas expressões claramente não tinham sentido algum, mas o Brasil, aparentemente, conseguia se superar. De onde havia surgido? De uma discussão com italianos? Depois da origem de alguns nomes no Brasil graças aos italianos, Hesse não duvidava de mais nada. “ --- Nunca escutei.” Proferiu com sinceridade, dando levemente de ombros. “ --- Como ficaria no inglês? It all ends up in pizza? Interessante... Vou passar a usar de agora em diante.” 
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democratacristao‌:
“ ––– Não tem explicação. E não faz sentido. Por que o chamam assim então?” Declarou simplesmente, franzindo o cenho a medida que deixara o sorriso curioso adornar os lábios. Já estivera no Brasil uma única vez, mas incrivelmente, foi apenas uma parada ––– sem saques, sem furtos. E para o Hesse que sempre apreciara a praia e o verão, Rio de Janeiro era um lugar extremamente agradável. Sorte de Emanuel. “ ––– Sou todo ouvidos.” Proferiu, pendendo levemente a cabeça para o lado. 
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Emanuel soltou uma risada, dando de ombros diante da pergunta. “Cara, não sei!“ Sabia que não era a resposta que Ishmael esperava ou gostaria de ouvir, mas há vezes em que só é possível aceitar algo como é, ao invés de tentar entender. Talvez houvesse alguma explicação que ficara perdida no tempo e nunca alcançara o príncipe, e ele já superara aquilo. Se esbaldava com as histórias que ouvia na cozinha, com criados. “Certo, existe uma expressão no Brasil que é acabar em pizza. Quer dizer que não dá em nada, sabe? Que alguma coisa que deveria ser resolvida, no fim das contas, foi deixada de lado pelas pessoas envolvidas. Ou algo assim.” Gesticulou, ansioso para chegar ao ponto. “Já ouviu a expressão antes? O conceito acredito que é familiar pra todos.”
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democratacristao · 5 years
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“ ---- Vejamos, duas pessoas aparentemente inexperientes na dança... Talvez possamos ter um pouco de sorte, huh?” Ergueu a sobrancelha, alargando discretamente o sorriso. A verdade é que a valsa em sua versão mais simples tinha regras básicas e fáceis de seguir, não podendo ocasionar em qualquer incidente além de simples pisões nos pés ---- o que ele já se atentava a não fazer. “ ---- Hércules?” Pendeu a cabeça para o lado assim que começou a seguir o ritmo da dança junto a Brunelleschi. Um nome diferente para uma criança, haveria de confessar. Porém, longe de ser feio; uma figura emblemática da mitologia, e agora, Hesse se perguntava se fora esse o motivo da escolha de Briana. “ ---- Bem, pelo visto está controlando a força ao chutar. Ela está guardada para o Leão de Neméia, certo?” Mitologia grega era outro assunto que o interessava ligeiramente, por mais que conhecesse apenas de forma superficial. A bem da verdade, não era um especialista em assuntos que acabava por conversar sobre com o alheio, possuindo conhecimento apenas de fontes avulsas ---- alguém me disse, ou li em algum lugar... Nada realmente aprofundado; e nem teria como, certo? Mesmo assim, não era um adepto ao método tradicional de educação, considerando as salas de aula chatas e enfadonhas. “ --- Foi essa a homenagem? Digo, ao Hércules da mitologia?” 
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democratacristao. 
Lembre-se: um, dois, três; um, dois, três… O ritmo constante da valsa em nada se assemelhava as celeumas, mas Ishmael haveria de se acostumar um dia ––– afinal, descobrira que não era um completo descoordenado, possuindo até certa facilidade em seguir o ritmo da música. Contudo, ainda era principiante, e não se interessava pela modalidade a ponto de dedicar suas horas a praticá-la. Apenas o… Necessário seria o suficiente. “ ––– Pisar nos seus pés? Jamais! Que tipo de pessoa você acha que eu sou, Bri?” Indagou para a amiga, em clara jocosidade. por mais que não estivesse certo de que manteria a promessa; contudo, era sua genuína intenção. Uma das mãos morenas segurou a destra da italiana, e a outra fora levada a cintura. Deveriam se aproximar e iniciar a dança, porém, ali mesmo já encontravam um desafio que tinha nome e sobrenome: Hércules Brunelleschi. Não sabia exatamente com quanto tempo de gravidez Briana estava, mas era o suficiente para que o caçula quisesse participar da dança. “ ––– Com Verena, éramos só eu e ela. Agora, temos eu, você, e ele. Acho que vai ser um pouco… Diferente. É bom irmos nos acostumando.” Apertou os olhos azuis, repuxando os lábios discretamente para cima em um sorriso amistoso e satisfeito. Não era de forma alguma um problema para o ex pirata. E então, com a declaração seguinte de Briana, Ishmael apenas assentiu com a cabeça, e iniciou os passos que havia aprendido há alguns meses, mesmo que faltasse a música no ambiente; aprendera que ela não era de suma importância. Um, dois, três, um, dois, três, rodopia. E na última parte, Ishmael estendeu o braço, ainda segurando a mão da amiga, para que ela desse um giro. 
Uma informação que o finlandês não precisava ter acesso era de que seria muito provável que a própria Briana fosse a responsável por alguns pisões em seus pés. E, bem, seria uma maravilha poder culpar a falta de coordenação provinda da gestação, mas a verdade é que as suas habilidades para dança nunca tinham sido das melhores. Sabia o básico que era esperado para qualquer princesa, porém, muitas das vezes, contava com a fiel ajuda de Xeno para não passar por nenhuma vergonha em bailes de gala. ❛ —— Eu só queria garantir que nenhum acidente viesse a acontecer, oras! ❜ A princesa italiana garantiu de maneira tão bem humorada quanto ele, não demorando muito a unir seus corpos, à medida do possível, em uma pose clássica para o estilo de dança. ❛ —— O que posso fazer se ele quer participar? Hércules parece gostar muito de música. ❜ Aquele não era um comentário que era feito em vão. Briana podia jurar que sentia que seu filho tinha alguma ligação com a música! Conseguia sentir os efeitos em sua barriga toda vez que estava em algum ambiente com música. E a inquietude da criança que insistia em chutar seu ventre naquele exato momento – em um eternar da sua felicidade, acreditava — comprovava as suas suspeitas.  ❛ —— Ele está me chutando nesse exato momento. ❜ Confidenciou ao amigo da maneira espontânea, mesmo que estivesse concentrada em acompanhá-lo nos passos da dança tão batida entre os nobres.
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democratacristao · 5 years
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Se havia algo que o Hesse mais novo não era, era estratégico. Pensava que as coisas poderiam ser deveras simples, e as pessoas que simplesmente complicavam graças a uma sede incompreensível de poder ou uma megalomania que custava caro demais. Governar poderia ser simples, afinal, uma população educada e bem alimentada era uma população satisfeita, não? Bem... Não. Um povo sempre teria o que reclamar, mas leigo no assunto como era, e partindo do ponto de vista de uma criação com vermelhos, não é como se Ishmael acreditasse nisso. “ ---- Mas isso não poderia ser mudado caso os outros não pensassem em invadir o país dos outros? Digo, eles são reis! Tem dinheiro, tem terras, não é como se estivessem brigando para sobreviver. Isso que não dá para entender. Você arrisca o bem estar do seu povo, sua própria família, seu reino e você mesmo por... Mais terras? Mais pessoas para cuidar. Isso a preço de poder... Não vale a pena e não faz sentido.” Ele não queria governar para guerras. Já vira a morte de perto mais de uma vez e poderia garantir que não era uma cena bonita ---- longe disso. A bem da verdade, elas fizeram com que o garoto fosse completamente averso a matar, mesmo que fosse por necessidade. E quando ele era obrigado a fazê-lo... Significava dias trancafiado no quarto remoendo o feito. Afinal, era um dos Mandamentos, certo? Não matarás. “ ---- E como isso pode ser mudado? Talvez com um novo sistema educacional... Que poderia também colocar vermelhos e azuis como iguais.” A hipótese realmente fazia sentido para Hesse, por mais que estivesse longe de ser eficiente. Deveria ser do cerne do ser humano, afinal. A briga por mais poder vinha desde a História Antiga. 
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“ ––– Não, não dá pra entender!” Desde que decidira que estava realmente empenhado em ser um príncipe melhor, Ishmael desvencilhara-se um pouco da história pela história e começara a estudar o lado político desta. E agora, apenas confirmava que as pessoas que estavam no poder poderiam ser um pouco mais cautelosas, ou diplomáticas ou… “ ––– Eles pegam tanto dinheiro e investem em bomba. Bomba! É caro para produzir, e enquanto isso, tem tanta gente passando fome. Ou seja, investem dinheiro em destruição, que apenas vai danificar mais o país por coisas idiotas como mais poder ou conquistar a terra alheia. Deixa os outros com a terra deles! Não é tão difícil.” E claro, ainda era um leigo no assunto. 
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democratacristao · 5 years
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democratacristao · 5 years
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betinhc‌:
⊰ ˙ ˖ ¸    Julgava a forma de Ishmael levar a vida, mas imaginava não poder culpá-lo. Havia crescido sob a influência de vermelhos, que além desta condição, eram verdadeiros bárbaros aos olhos da inglesa. Talvez, se passasse algum tempo próxima dele… A linha de raciocínio fora interrompida ao ouvir o apelido, a cabeça pendendo na direção do Hesse com estranhamento visível em seu semblante. Sequer Hakon, com quem possuía maior intimidade, a chamava daquela forma. Por hora, no entanto, deixaria o ponto de lado, meneando levemente a cabeça em concordância. ❝ —— A admiração causa isso nas pessoas. A necessidade de sempre tocar no assunto. Mas espero que tenha ouvido apenas as boas histórias. ❞ Brincou, embora fosse notável a pitada de superioridade impressa em suas palavras. Aprendera com Edward que estar na boca do outros era bom, fazia com que ganhassem visibilidade, mesmo quando a propaganda era negativa. ❝ —— Adotivo. ❞ Repetiu, como se testasse a palavra, no entanto, um riso quase sem humor acompanhou o gesto. Adotivos tinham outro nome de onde ela havia vindo, e, bem, bastardos não eram vistos com bons olhos. Para sua sorte, ela imaginava, o sangue dos Windsor não carregavam aquela vergonha. ❝ —— Eu também ouvi histórias. E nelas, diz-se que ele o levou como uma moeda de troca. Como pode nutrir tamanha admiração por alguém assim? ❞
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Gálatas 3:28: "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus." E era exatamente assim que Ishmael enxergava a vida. Ora, se o Senhor falou, quem era ele para contradizer, não? Contudo, Elizabeth não parecia seguir a mesma linha de raciocínio, sendo da típica vertente que acredita na superioridade de sangue. Ah, por favor! Para alguém que se interessava demais sobre história do Velho Mundo, era impossível não comparar a dita superioridade sanguínea e outros atos extremamente ditatoriais do passado, e que levou milhões a morte; passados mais de 300 anos, parecia não ter surtido efeito em nada. Julgava a forma de Elizabeth levar a vida, mas imaginava não poder culpá-la. Havia crescido sob a influência de azuis. " ––– Ah, isso eu não garanto. Ouvi as boas histórias, as ruins, as duvidosas... Prefere que eu comece por qual?" A indagação, claramente jocosa, veio acompanhado do apertar dos olhos azuis e de um pender de cabeça ao encarar a figura da morena. Há algum tempo aprendera a ignorar a pitada de superioridade nas atitudes da inglesa; na verdade, mordia a língua para não respondê-las; e Hesse realmente estava tentando ser um príncipe melhor, mas as vezes era tão difícil... " ––– É verdade." Disse simplesmente, dando levemente de ombros; era um fato, e contra fatos não há argumentos. A verdade é que há algum tempo, graças a ajuda de Briana, Ishmael vinha desvencilhando essa imagem heróica do Capitão, passando a vê-lo de forma mais crua; o homem era cruel, principalmente quando lembrava dos castigos violentos que sofrera quando criança, que ele acreditava piamente que haviam servido apenas para dar-lhe educação. Contudo, Elizabeth havia acabado de entrar no seu jogo favorito. " ––– É simples, Lizzy. Da mesma forma que você nutre uma tremenda admiração por governantes firmes e conquistadores do passado, como Alexandre ou Napoleão. Homens responsáveis não apenas por tomar as terras alheias, mas por milhões de mortes pelo mundo. Agora, me responda você: como pode nutrir tamanha admiração por alguém assim?"
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democratacristao · 5 years
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malak-ln‌:
- Infelizmente a maioria ainda é. - Ele dá um riso baixo. - Consigo contar com apenas dois dedos quantas pessoas não são assim, ou que não me trataram dessa forma. - Comenta com sinceridade em sua voz. Malak não cresceu na corte, não desfrutou de criados e regalias e o que mais a vida monarca pode proporcionar e o que sabe do mundo externo é apenas o que foi obrigado a ler a respeito ou o que ouvia dos azuis pelo laboratório. - Menos mal então. Uma pessoa a menos pra criar mais problemas. - Nottet dá um estalo com a língua como quem chega a uma boa conclusão. - Entendo o seu ponto de vista, mas se o seu objetivo é querer explaná-la para os demais… Só posso te dizer boa sorte. - Assente. - Lembro de ter lido alguma vez, em algum lugar, sobre isso. Quando a carne é boa, nem o osso o animal quer soltar. Alguma coisa assim. 
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" ––– Está andando com as pessoas erradas, huh?" Ergueu uma das sobrancelhas, repuxando discretamente os lábios para cima numa expressão entre o curioso e o amistoso. Não discordava totalmente do outro, porém, também não poderia dizer que era totalmente adepto as suas palavras ––– e claro, ainda tinha o dito lugar de fala. Apesar de não ser tratado como um, Ishmael era um príncipe azul, e tinha os privilégios destes ––– o preconceito que viria a sofrer era de forma muito mais mascarada; não era um vermelho de sangue, mas sim, de criação. Isso também não era bem visto pelo alheio. " ––– Privilégios." Declarou simplesmente, erguendo ambas as palmas das mãos para cima; fazer o quê? " ––– Deveriam viver como vermelhos por pelo menos um dia, ou apenas visitá-los, ver como vivem ou... Sei lá. Só é degradante ver empenho demais para guerras, mortes e destruição e de menos para o bem estar da população, que é realmente a obrigação deles." Deles... Falava como se não estivesse também na linha do trono. A verdade é que evitava encarar esse fato há meses. Estava se dedicando a parar de fingir que não era um azul, e passar a ver a Coroa como uma virtude, e não um fardo; e a bem da verdade, não era fácil para alguém que nunca desejou poder. 
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democratacristao · 5 years
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brilhabriana‌:
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❛ —— É bom que realmente não esteja enferrujado porque seria uma bela maldade pisar nos meus pés. ❜ O comentário carregava a leveza de Briana com a situação, a sua mão direita sendo prontamente estendida para que pudesse alcançar a dele com o intuito de que fossem juntos para o centro da sala de dança. Quando tinha sugerido que praticassem um pouco de dança era por um motivo bem prático: se Ishmael conseguisse dançar consigo, naquele estado, conseguiria dançar com qualquer uma. Além disso, pensando em si mesma, era bom para gestante aproveitar a pausa das dores em suas costas para fazer algo que pudesse ajudar com a melhora da sua circulação sanguínea. ❛ —— Lembre-se também de não me deixar cair! ❜ Agora, sua voz carregava um pouco mais de seriedade, seu olhar sendo fixado ao semblante do rapaz enquanto o corpo parava de frente para o dele. Uma queda naquela altura da gestação poderia ser bem séria, mas, claramente, não acreditava que ele pudesse derrubá-la ou não embarcaria naquela situação. ❛ —— Ma andiamo! Me mostre o que Verena te mostrou. ❜ A princesa pediu depois de dar as suas devidas ressalvas, abrindo um sorriso para seu amigo. 
Lembre-se: um, dois, três; um, dois, três... O ritmo constante da valsa em nada se assemelhava as celeumas, mas Ishmael haveria de se acostumar um dia ––– afinal, descobrira que não era um completo descoordenado, possuindo até certa facilidade em seguir o ritmo da música. Contudo, ainda era principiante, e não se interessava pela modalidade a ponto de dedicar suas horas a praticá-la. Apenas o... Necessário seria o suficiente. " ––– Pisar nos seus pés? Jamais! Que tipo de pessoa você acha que eu sou, Bri?" Indagou para a amiga, em clara jocosidade. por mais que não estivesse certo de que manteria a promessa; contudo, era sua genuína intenção. Uma das mãos morenas segurou a destra da italiana, e a outra fora levada a cintura. Deveriam se aproximar e iniciar a dança, porém, ali mesmo já encontravam um desafio que tinha nome e sobrenome: Hércules Brunelleschi. Não sabia exatamente com quanto tempo de gravidez Briana estava, mas era o suficiente para que o caçula quisesse participar da dança. " ––– Com Verena, éramos só eu e ela. Agora, temos eu, você, e ele. Acho que vai ser um pouco... Diferente. É bom irmos nos acostumando." Apertou os olhos azuis, repuxando os lábios discretamente para cima em um sorriso amistoso e satisfeito. Não era de forma alguma um problema para o ex pirata. E então, com a declaração seguinte de Briana, Ishmael apenas assentiu com a cabeça, e iniciou os passos que havia aprendido há alguns meses, mesmo que faltasse a música no ambiente; aprendera que ela não era de suma importância. Um, dois, três, um, dois, três, rodopia. E na última parte, Ishmael estendeu o braço, ainda segurando a mão da amiga, para que ela desse um giro. 
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democratacristao · 5 years
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malak-ln‌:
- Acho que… Não importa o quão evoluído o ser humano seja, ele ainda vai continuar sendo territorial e ambicioso. - Fala com indiferença ao dar de ombros numa exposição de um pensamento tão pessoal. - O instinto de sobrevivência e o anseio pelo que é do outro sempre vai prevalecer na maioria. - Completa enquanto brinca com os próprios dedos e olhar baixo. Talvez aquelas palavras não tenham sido ditas para ele, talvez tenha sido para qualquer outra pessoa ou até mesmo para nenhuma delas, mas aquilo fizeram as suas saltar para fora sem convite ou sem intenção alguma de conversar, entretanto… - Até que enfim alguém sensato no meio desse circo de aberrações mimadas e egocêntricas.
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" ––– Esse é o ponto. Qual é o propósito de tanto território e ambição? O status e o poder não vale tudo o que custa para obtê-lo. Afinal, qual é a finalidade de tanto poder?" Ele realmente estava tentando entender, mas falhava miseravelmente em cada tentativa. Não havia sido criado como um monarca, mas sim, como um vermelho. Entendia bem os problemas destes, e o que eles sofriam devido a ambição desenfreada dos azuis que, por algum motivo, estavam no poder absoluto de tudo. Pensava que quando ele e Felícia fossem rei e rainha, prezariam por paz e bem estar. Era tudo o que um povo queria; contudo, haveria de aprender como fazê-lo. Afinal, um monarca também tinha que ser levado a sério, certo? " ––– Não são todos assim..." Defendeu, pensando nos amigos que tinha feito na sua estadia. " ––– Veja, já é possível encontrar quem não quisesse jogar uma bomba atômica ou aderir a dominação mundial por aqui, huh." Declarou, sorriso jocoso presente nos lábios.
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democratacristao · 5 years
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" ––– Ele contava histórias. Histórias da sua corte, little Betty." Não é como se tivesse a liberdade de chamar @betinhc por esse apelido ––– ou por qualquer outro ––– mas as palavras simplesmente saíam da sua boca antes que ele pudesse filtrá-las. E desde que descobrira que Bartholomew e a monarca compartilhavam certo grau de parentesco, encontraram finalmente um assunto em comum para dialogar sobre. Lizzie não era a pessoa mais tolerante ou flexível do mundo, mas nada que houvesse genuinamente afastado o ex pirata até o momento. " ––– Eu era como alguém quase... Adotivo. Um tanto esquisito, pensando por um lado." E um riso sem humor escapou dos lábios do moreno, seguido de um balançar da cabeça em negativo. Há um tempo ainda tentava digerir o quão cego era em relação ao seu capitão; o via com admiração, como um exemplo de sobrevivente, quando o homem não passava de alguém tão perverso como tantos outros que ele mesmo julgava. 
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democratacristao · 5 years
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" ––– Não sou um completo leigo, Bri..." Era um pensamento otimista, visto que Verena Brunelleschi já havia ensinado ele a dançar. Contudo, isso fora há muito tempo, e não é como se Ishmael estivesse praticado ao longo do ano. Na verdade, até pouco tempo atrás, não poderia estar mais desinteressado em suas obrigações como príncipe, mas agora, depois da visita de Zircon e Kestrel, Ishmael finalmente se tocara que não se tratava apenas dos Hesse ou da Finlândia ––– a situação tinha dimensões internacionais. E a forma com que ele se portava influenciaria diretamente no governo de Hakon e de Felícia ––– não acreditava que estava dizendo isso, mas fazia aquilo também pelo irmão mais velho. E para isso, @brilhabriana havia sido generosa o suficiente para o ajudar na questão da etiqueta. " ––– Verena me ensinou valsa, há uns bons meses atrás. Posso não estar completamente enferrujado." Sendo que nunca praticou. Era quase uma piada, mas o príncipe realmente estava empenhado. 
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democratacristao · 5 years
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" ––– Não, não dá pra entender!" Desde que decidira que estava realmente empenhado em ser um príncipe melhor, Ishmael desvencilhara-se um pouco da história pela história e começara a estudar o lado político desta. E agora, apenas confirmava que as pessoas que estavam no poder poderiam ser um pouco mais cautelosas, ou diplomáticas ou... " ––– Eles pegam tanto dinheiro e investem em bomba. Bomba! É caro para produzir, e enquanto isso, tem tanta gente passando fome. Ou seja, investem dinheiro em destruição, que apenas vai danificar mais o país por coisas idiotas como mais poder ou conquistar a terra alheia. Deixa os outros com a terra deles! Não é tão difícil." E claro, ainda era um leigo no assunto. 
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democratacristao · 5 years
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@endlxsswinter
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democratacristao · 5 years
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ivmfree‌:
Manu piscou algumas vezes, desanuviando a mente a tempo de ouvir uma parte da história. Gostava de histórias, também gostava da Antiga Era, mas esperava emoções maiores do que origem de palavras. “No Brasil, chamamos pão francês um pão que não teve origem lá, e sim na própria America do Sul. Explica essa, bebê.” O queixo foi erguido num desafio, as sobrancelhas arqueadas, o humor sempre presente. “Eu sei uma boa história de origem de expressão, quer ouvir?”
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" ––– Não tem explicação. E não faz sentido. Por que o chamam assim então?" Declarou simplesmente, franzindo o cenho a medida que deixara o sorriso curioso adornar os lábios. Já estivera no Brasil uma única vez, mas incrivelmente, foi apenas uma parada ––– sem saques, sem furtos. E para o Hesse que sempre apreciara a praia e o verão, Rio de Janeiro era um lugar extremamente agradável. Sorte de Emanuel. " ––– Sou todo ouvidos." Proferiu, pendendo levemente a cabeça para o lado. 
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democratacristao · 5 years
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endlxsswinter‌:
— Infelizmente estou. Fazer o que, né? É isso ou ter que beber sozinho — resmungou, dando mais um gole na caneca de cerveja. Sveinar e Ishmael - sim, porque James nunca seria um nome que combinaria com ele - já eram conhecidos de longa data, algo que contribuía para que o tratasse de forma tão espontânea. — Nem a bebida é suficiente para que eu preste atenção nessa ladainha. Não sei como a Felícia aguenta… E essa é uma boa pergunta. Bebo tanto que nem eu sei quando estou sóbrio… Mas não deixe os outros saberem que faço meus turnos bêbado. Pode ficar meio feio pro meu lado, sabe como é.
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" ––– Nunca foi de muitos amigos, não é mesmo?" Proferiu em ironia, dando levemente de ombros quando mantinha o sorriso jocoso nos lábios, bebericando da caneca logo em seguida. Já estava mais do que acostumado com as respostas do outro, e sinceramente, não se incomodava de fato. " ––– A Felícia nunca reclamou, o que significa que ela é sensata." E entrava na onda do moreno, em momentos como tentativa de fuga de Hyacinthum e idas a capela aos domingos. " ––– Bobagem. Sóbrio, bêbado... Pra você nunca fez muita diferença; os dois estados são basicamente a mesma coisa."
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democratacristao · 5 years
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brilhabriana‌:
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❛ —— Nadinha? ❜ Briana questionou com um resquício de esperança, elevando ambas as sobrancelhas enquanto o olhar recheado de expectativa passava a analisar o príncipe. E, bem, as feições confusas que tomavam conta no rosto alheio já traziam a sua resposta! A sua mão direita se abaixou para a região de seu ventre e a região próxima a sua ventre fora coçado por cima do tecido da bata branca que vestia em uma discreta maneira de dissipar a sua frustração por sua explicação ter sido falha.  ❛ —— Quer saber? Esqueça. Posso tentar te explicar quando estiver perto de um quadro. ❜ Sugeriu em uma espécie de compensação, proferindo um curto suspiro logo em seguida.  ❛ —— Que tal falarmos sobre como está sendo o seu primeiro contato com os governantes? ❜
flashback
" ––– Nem uma palavra." Confirmou, erguendo levemente os ombros. Briana era uma gênia, e Ishmael, apenas um curioso das ciências humanas, e um estrategista trapaceiro na hora de encontrar saídas de emboscadas. Entender a tese da italiana exigiria certo conhecimento a mais, que ele não obtivera no navio. Foi apenas Briana tocar no assunto governantes que Elijah comprimiu os lábios e ergueu as sobrancelhas castanhas. Suas vestes eram mais requintadas do que as simples que costumava utilizar no dia a dia, e os fios cacheado, outrora bagunçados e desalinhados, estavam penteados para trás. Ishmael parecia um verdadeiro príncipe ––– tudo um pequeno teatro para Zircon e Kestrel, é claro. Não poderia ignorar seu posto para sempre, por mais que quisesse. " ––– Na verdade, vem sendo assustador." Disse com sinceridade, juntando as mãos. " ––– Pisar em ovos quando fala com cada um deles, não poder se dirigir por nenhum título fora das formalidades... Isso não é para mim, Bri. Eu sou um completo estranho aqui. Me sinto... Por fora de tudo."
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democratacristao · 5 years
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" ––– Tudo bem, temos um ponto." Foi o que disse de prontidão, assim que @wcrzonc abriu a porta. Imediatamente, adentrou nos aposentos alheios, sem prestar muita atenção no ambiente; para ele, todos os dormitórios eram iguais, por mais que os de Hak fossem mais organizados que os dele. " ––– Você e eu sabemos que nossos pais não batem bem da cabeça. Nenhum dos dois, não tome como ofensa, mas contra fatos não há argumentos." O próprio Ishmael amava Kestrel, mas era fato de que sua querida mãe era levemente instável. " ––– Mas..." E soltou um suspiro pelos lábios, os olhos azuis vívidos voltando-se para o irmão, enquanto o mais jovem comprimia os lábios.Naquele momento, tentava não demonstrar os trejeitos de pirata que sabia que o outro tanto detestava. Queria ser apenas o irmão caçula, e rezava para que Hak compreendesse e colaborasse consigo. Já não aguentava mais as discussões infantis, sem fundo algum. " ––– Talvez você não acredite, mas eu não quero envergonhar vocês. Nem a Felícia... Principalmente ela. Acho que depois de tudo, é o mínimo que posso fazer, por vocês. Só é mais difícil do que parece a... Situação como um todo. Então irmão... me ajuda?"
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