Tumgik
dearestashesoflust · 7 months
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this is so aziracrow coded
At birth, everyone gets a “devil” and “angel” on their shoulders, meant to guide them through life. For some reason, your devil and angel have always treated you like a child they share custody of.
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dearestashesoflust · 9 months
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05. Set. 2023
Queridas Cinzas do Desejo,
Tem essa música do cantor Hozier (mais conhecido por seu hit gay Take Me to Church) chamada Unknow. Existe uma parte em específico da música em que a letra diz:
"Do you know I could break beneath the weight of the goodness, love, I still carry for you?"
Onde a tradução seria (em minhas palavras):
"Você sabia que eu poderia me quebrar sob o peso da bondade que ainda carrego por você, amor?"
Este pequeno e único trecho dessa canção me trouxe reflexões; a primeira é de que Hozier é um poeta do melhor tipo — só alguém extremamente talentoso poderia fazer soar tão profundamente melancólico (o único motivo para eu ter transcrito o trecho em sua língua original) em uma língua que não possuí consigo a palavra 'saúdade' em seu vocabulário.
A segunda é de que terminar ciclos que não se fecharam por nossa própria vontade é doloroso. Extremamente.
Recentemente, uma de minhas amigas (melhor amiga) discutiu feíssimo com uma outra amiga (melhor amiga dela) porque a tal — aparentemente, não possuo todas as versões — desaparecera do convívio e esquecera o aniversário da Amiga Número Um. Devo admitir, não vi motivos para a discussão. Não vi motivos para a raiva exacerbada, ou o ressentimento. Devo admitir também que estou ciente de que somos pedaços de poeira cósmicas num universo infinito e, portanto, minha opinião (não-requisitada) não importa um único puto para quem quer que interesse.
Afinal, cada um cria seus limites. Aquilo que é capaz de aceitar em uma relação, e aquilo que não é. Parte de mim (talvez uma parte até mais ressentida) pensa que Amiga Número Um só está acostumada á ser considerada. Lembrada. Querida. Requisitada. Nunca, nunca, esquecida.
Então, alguém esquece. Desconsidera. E isso é um tipo de baque; é compreender que não somos insubstituíveis, mesmo que estejamos acostumados a ser.
Estou acostumada á estar só. Filha única de mãe solo, com painho issues e blá-blá-blá, todos os traumas que a vida seja capaz de me conceder. A questão é que sou frequentemente esquecida, mais porque tenho meu próprio ritmo para viver as coisas. Para ter experiências e sentir. O mundo parece estar no 220 o tempo inteiro, correndo atrás de um relógio que está em seus últimos segundos e essa Alice aqui não tem pressa para ir atrás desse coelho branco — não. Essa Alice aqui sabe onde é o buraco para o País das Maravilhas, só não sabe se vale á pena mesmo cair de cabeça nele.
Eu não vivo, assisto viver. Por isso, apesar de lindo, não posso me conectar com o trecho de Unknow do Hozier. Não me arrisco o suficiente para ganhar, e portanto não sei do sentimento de perder. Não tenho bondade escondida, pois sei bem o que fazer com minha bondade — orgulho-me em dizer que tento sempre entregar minha bondade ao mundo. Um dia, eu morrerei. E tudo que sobrará de mim é uma casca vazia e um caixote de madeira feito para aqueles que têm vivido chorarem seus prantos e os vermes se enredarem pelas frestas — não tenho dinheiro, não tenho beleza, mal tenho talento. Tudo que tenho são minhas boas intenções, que nem sempre são muito boas e nem sempre são o suficiente, mas aqui está. Distribua entre vocês. Serei boa, mas não comigo.
Já minha Amiga Número Um — ela chora. Manda mensagens aos prantos, dizendo que está acabada pela discussão. Ela não sabe o que fazer com esse peso capaz de parti-la ao meio, tamanha a bondade que carrega pelo seu amor.
Eu lamento por ela. Lamento muito. Não compreendo seus motivos — mas de quê eu compreendo? Nada.
Sou poeira estelar em um universo infinito.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 9 months
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I wish gay people were real :(
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dearestashesoflust · 1 year
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28. Jun. 2023 (02:10 A.M)
Queridas Cinzas do Desejo,
28 é meu número favorito. Nunca entendi porque as pessoas tem números favoritos. Ainda não compreendo; se alguém me perguntasse os motivos pelos quais escolhi este entre todas as infinidades de números, não saberia o que dizer. Por falar em infinidades, nunca vi alguém responder 'qual o seu número favorito?' com números grandes e específicos, como '3.428'.
Bem, não é por isso que escrevo. É só um pensamento bobo que me ocorreu ao conferir á data. Estou aqui por motivos mais profundos e tão fúteis quanto números.
Não posso dormir. E palavras é tudo que tenho, e muitas vezes, tudo que sou.
Meu cerébro, por exemplo. Agora mesmo, não para de falar. Sempre tem algo á dizer e á recordar. Nunca — nunca mesmo — está quieto. Lá. Existindo.
Quando pus minha cabeça no travesseiro esta noite, completamente ciente de que teria de acordar cedo, senti algo pesado se estendendo no meu estômago; o tipo de sensação que antecede um ataque de pânico (e eu o tive). Mesmo assim, depois que me tirou o sono, á paz, e até mesmo o fôlego, meu cerébro não está satisfeito — e, por isso, não se cala. Portanto, estamos aqui para fazer as vontades de menino mimado dele, não as minhas.
Gostaria que púdessemos lamentar, de uma única vez, todos os lamentos de uma vida. Assim, não teríamos de perder o sono em nome da tristeza que se corrói. Gostaria, também, que pudéssemos pedir os perdões de todos os erros cometidos, que cometemos e que cometeremos, sem pestanejar. Gostaria que não vivéssemos em uma era onde há tanta cobrança para sermos sociáveis, mesmo nos períodos mais tristes de nossas vidas.
Gostaria de não precisar me explicar, mas preciso. Preciso lhes dizer: 'Olha, eu realmente os deixei, mas não por que não os amava, mas porque eu não amava á mim. Não amava viver. Mas sou outra pessoa, agora, e esta pessoa lamenta por todas as feridas que abriu tentando curar as dela.'
Gostaria de ter mais coragem. Aceitar que nunca poderei agradar á todos, e que no fim, posso até não agradar ninguém. Gostaria de controlar minha língua quando irritada, e de ser mais honesta comigo mesma. Gostaria de controlar meus pensamentos, sentimentos e ímpetos, e o mais importante: gostaria de não precisar lidar com os confrontos de se viver.
Em outras palavras, eu adoraria ser perfeita. Perfeitamente sociável; perfeitamente gentil. Perfeita no passado, perfeita no presente, perfeira no futuro. E ser completamente satisfeita em ser perfeita. Com uma perfeita noite de sono.
Mais do que qualquer outra coisa: adoraria viver em uma época onde Internet simplesmente não existe. Assim, não existiria ghosting para que eu cometesse. Não é que eu não goste de você, eu só não quero responder mensagens.
Sinceramente (Feliz, cerébro?),
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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this is the plot of lilo & stitch
A child has brought home a “puppy” and is insisting on keeping it. The “puppy” is most certainly NOT a puppy, but seems pretty content with the situation anyway.
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dearestashesoflust · 1 year
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cats domesticated us by developing a cry that mimics a human baby and being approximately the size of a human baby, thus playing on our natural instincts to nurture them. also boosted their odds by being carriers of toxoplasmosis, which may effect human behavior positively in their favor. like, dogs showed up and said “feed us and we’ll help you” but cats said “I’m taking shortcuts”
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dearestashesoflust · 1 year
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sla me dá uma pena dos outros países que quando veem a foto de um milho no mês de junho não pensam imediataments em OLHA A COBRAAAA
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Corn-tney
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dearestashesoflust · 1 year
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We need everyone's help right now to protect the rainforest and Indigenous People
The Amazon Rainforest is under a massive threat. I know you've heard this a million times, but this is different. There is a piece of legislation that will decimate the rights of Indigenous people of Brazil, who have been protecting the rainforest. It's unfathomably bad. It has majority support. And they're voting tomorrow. As reported here, the Bill allows "the Brazilian government to find energy resources, set up military bases, develop strategic roads, and implement commercial agriculture on protected Indigenous tribal lands, without any prior discussion with the affected peoples."
The thing you can do—and I know this sounds overly simple—is sign this petition—and tell your friends to do the same: SIGN HERE.
As reported here, the Bill allows "the Brazilian government to find energy resources, set up military bases, develop strategic roads, and implement commercial agriculture on protected Indigenous tribal lands, without any prior discussion with the affected peoples."
Again, this bill has majority support. You may be wondering, why will a petition signed by people who don't live in Brazil make any difference? Because it will give those opposing it political air cover. It will show the world is with them.
But we need a LOT of signatures.
Please do this simple act and spread the word.
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dearestashesoflust · 1 year
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dearestashesoflust · 1 year
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11. Maio. 2023
Queridas cinzas do desejo,
Certa vez, disseram-me (mais especificamente, meu padrasto) que do amor, sempre pedi demais. Pouco mais de um ano, percebi que é verdade.
Culpo — além de mim mesma — os livros. Todos os lindos romances escritos por mulheres tão apaixonadas por amor quanto eu que li na mais tenra idade. Culpo todos os poemas, votos e histórias de épicas que terminam em tragédia pelo simples ato de amar.
Acreditei, por alguns anos, que não pedi demais dos homens aos quais me atraio. Minha lista termina em três itens:
1. Respeite-me
2. Ame-me
3. Assegure-me
Mas, recentemente, uma amiga de uma amiga, depois de ouvir minhas exigências, disse: "Ah, querida! Um homem nunca tem os três."
Um homem nunca tem os três.
Refleti sobre isso. Por que um homem nunca tem os três? Onde se perderam os amores devotos? E, por Deus, posso ir até lá?
Mas a verdade é que falhei. Falhei em ver o amor, não como as fantasias que tanto admirei, mas como é em realidade. O amor não é direito, e sim privilégio.
Há vários pré-requisitos para se ser amado — amada, amade; amante. — e por vezes, notei: não cumpro parte deles. E mais! Aqueles que cumprem, não têm garantia. Porque o amor não possuí os três, e se ama, não respeita. Se respeita, não assegura. Se assegura, não ama e por assim se guia o ciclo os (des)amados.
Amei, e traí.
Amei, e bati.
Amei, e matei.
A poesia mais curta de todas. O único amor que presenciei, o que dói. O que dilacera. E quando digo isso á pessoas próximas, me respondem: Que amor não é assim?
O amor dá e cobra, afinal. Eles não querem que saibam, e ainda sim lhe direi: essa história de uma vida sem amor não é vida é tudo balela; a verdade é que uma vida sem amor é mais fácil de ser vivida.
Certa vez vi escrito: 'O que é o luto, se não o amor persistindo?' — faz anos, e achei a frase tão bonita. Não me recordo do autor, e talvez sequer esteja escrevendo-a corretamente, mas a idéia geral está aí.
Hoje, leio e penso: e o que é o amor, se não o eterno luto?
(Nega)ção — que amo, que amei, que sou amado.
Raiva — produzo em quem amo, vivi com quem amei, passo com quem tenho amado.
Barganh(o)a — os gostos de quem amo, as ações de quem amei, faço por quem tenho amado.
De(pressão) — afeta á quem amo, sobrevivi com quem amei, condeno-me por quem tenho amado.
Aceit(o)ação — que não amo, que não amei, que não fui amado.
Mas, por favor, caro leitor perdido (ou seria encontrado?) na página do Tumblr, não tome a visão pessimista da vida que só a mim pertence. Talvez, estejamos amando na língua incorreta. Eu, particularmente, adoro o amor em arábe:
"Me perguntaram: você a ama até a morte?
Eu disse: fale dela em minha tumba, e veja como me traz de volta á vida."
— Mahmoud Darwish
Ou
"Dê-me uma filha com seu coração teimoso, ou igual temperamento. Dê-me filhos com seus olhos escuros brilhantes, ou seu sorriso encantador. Para que assim, mesmo depois que tivermos partido, o mundo encontre neles todos os motivos pelos quais a amei."
— Nizar Qabbani
É. Talvez o ser-humano saiba amar.
Só não a mim.
Talvez tudo que estive fazendo — no último ano ou desde o início deste texto, quem sabe? — é tentando aliviar á dor de simplesmente não ser amável.
Bem. Pelo menos sou boa nisso.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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23. Mar. 2023
Queridas Cinzas do Desejo,
Não sei porque tenho tanto medo de macular as coisas que a mim pertencem.
Ouço muito dizer sobre legado. Deixar sua marca no mundo, coisas que irão viver muito além de nós e marcará nossos nomes na história. Ninguém nunca fala sobre o antônimo disso — primeiro, porque o termo sequer existe. Segundo, porque ninguém fala dos covardes.
Bem, eu vou.
Aqui, neste post, jaz todos os sem nomes, que desenharam todas as perspectivas de um plano infálivel para uma Revolução em suas camas antes de caírem no sono e jamais pensar sobre tal coisa outra vez. Jaz os poetas, musicistas, escritores e rebeldes da escuridão, que jamais foram iluminados por lâmpadas ou velas, se não pela parca luz da Lua de suas madrugas insone.
Jaz aqui todos os cadernos com letras rebuscadas, todas as taças estilhaçadas que já transbordaram devaneios e bons sonhos. Jaz todos os Joãos e Marias que morreram em suas gaiolas e fornos, temerosos de enganarem a Bruxa, quando estavam rodeados pela mais doce geléia feita dos planos arriscados demais.
Convido, além disso, todos os acomodados, os quietos, os simples. Aqueles que se afogaram em seu mar de incertezas produzidos pelos maremotos das situações inóspitas que aceitamos por pensarmos que não haveria nada melhor naquele pedaço de ilha vibrante ao longe do oceano, então para quê perder o fôlego nadando até lá?
Venham vocês, também, que 'amanhã será um dia melhor para fazer isso', mas o amanhã é o apelido da inexistência, e precisou fitar a morte nos olhos para saber, porque os vivos não entendem muito sobre 'não existir'.
Eu quero, principalmente, aqueles que acreditavam piamente em suas idéias. Que sabiam de sua própria genialidade, mas pensavam que a tal era feita para alguém 'mais genial'. Alguém que saiba mais. Caso remexa, acabará estragando aquilo que pode ser ótimo. Grande. Imortal. Eu sei quem vocês são. Eu os vejo, nas sombras de meu reflexo.
Venham todos! Tragam seus poemas, canções e histórias! Tragam seus planos mirabolantes, seus recitais impulsivos, suas idéias invasivas. Faremos um sarau de lamentações, na calada da noite, para que ninguém veja. Riremos de nossa eterna desgraça humana, pois, por Deus, nós bem sabemos que corajosos são apenas centenas, e covardes são milhões.
Convidoo-os, e sei da verdade. Vocês ficarão honrados com o convite, mas não virão. Não querem que eu saiba seus rostos. Porque somos covardes. E quem quer falar de covardes?
Não nós. — ecoam as vozes nas sombras.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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07. Fev. 2023
Queridas Cinzas do Desejo,
Acabei de assistir o filme Encontro Marcado (Meet Joe Black de 1998, no título original), e devo começar este texto dizendo que não é a primeira vez que assisto á este filme, e nem á segunda, como a terceira. As primeiras duas vezes fora pela Netflix, e lhes digo que assim que os créditos subiram, eu havia decidido que mostraria á minha mãe na manhã seguinte.
O filme tem por elenco Brad Pitt (no auge da beleza dos anos 90) e Anthony Hopkiss (á qual tenho á sensação de que sempre foi velho), assim como Claire Forlani como interesse amoroso. Só por este elenco, se pode imaginar que estaríamos diante de boas atuações, certo? Certo. Mas, só bons atores não fazem uma história, e a premissa é a seguinte:
William Perrish (Anthony Hopkiss) é um magnata bem-sucedido do ramo da comunicação, viúvo e prestes á comemorar os aúteros 65 anos de vida. De cara, nós nos familiarizamos com sua família, composta por duas filhas, sendo uma delas Susan (Claire Forlani), Quince, marido da família mais velha o óbvio alívio cômico deste meio e Drew, jovem e bonito, braço direito de Will e um casinho de Susan — e eu digo 'casinho' pois eles não são namorados, noivos ou qualquer outra coisa, e até mesmo Will percebe que a química dos dois é de dois pinguins.
Acontece que Will teve muito da vida, e espera que sua filha Susan tenha uma experiência tão completa quanto. Tendo sido um homem apaixonado por sua esposa — e durante certas cenas, prova-se ainda ser —, explica á ela que gosta de Drew mas que não sente a faísca entre eles o suficiente para saber que é amor dos bons.
Susan caçoa do pai por um momento, e logo o assunto é deixado de lado. Porém, nesta mesma manhã, Susan conhece um rapaz na lanchonete recém-chegado á cidade, perto de seu trabalho. Divertido e conversador, bom de lábia e um aparente irmão gentil (com o rosto de Brad Pitt, o quê é um puta bonús), ela parece sentir a faísca. Eles flertam por alguns momentos, e ela ri de suas piadas, e quando se despedem diante da lanchonete, eles ficam se olhando por cima do ombro no maior clichê romântico de todos.
Porém, aparentemente, ninguém avisou ao recém-chegado que se deve olhar para os lados antes de atrevessar, e em uma cena que não deveria ser tão brutalmente impactante, o Brad Pitt vai com Deus.
Deve-se imaginar minha surpresa, certo? Eu fiquei uns cinco minutos fitando a tela pausada de meu computador com sonoro horror, não entendo mais nada do quê aconteceria. Mas isso foi da primeira vez.
Nesta mesma noite, a filha mais velha de Will (e a menos favorita) Alisson organiza um jantar na casa do pai para toda á família conversar sobre os preparativos da festa de aniversário que está por vir, quando alguém aparece á porta. Will manda a visita inesperada para a biblioteca, e depois de assistirmos á um dos diálogos mais filósificos e macabros, repentinamente, Brad Pitt retornou á tela.
Desta vez, porém, ele não é um rapaz falante e sedutor de uma Cafeteria. Desta vez, ele é a Morte. Isso, você leu bem. A Morte tomou o corpo do rapaz depois de seu acidente e começou a perambular por aí até encontrar Will Parrish (novo terror noturno desbloqueado) — Mas, por que Will Parrish?
Porque a Morte, que já tinha o Will como alvo para á sua próxima passagem, ouviu o discurso sobre amor súblime e irrevogável que o velho fez á Susan, e decidiu que estava na hora ter também um pouco dessa faísca. Portanto, oferece um trato á ele: guiá-lo pelo mundo humano e seus prazeres, e em troca, Will terá mais tempo para viver.
Quem quer mais tempo para viver? Mas, era os anos 90, e ninguém tinha o desejo suicida dos jovens de hoje (como eu), por isso William aceita. Agora, a Morte, á qual ele apresenta para as pessoas e sua família pelo nome de Joe Black — uhum, é daí mesmo que vem o título! — estará perambulando ao seu lado com rosto de modelo, vivendo sob seu teto, comendo da sua comida...
E se apaixonando pela sua filha.
Pois é, meus amigos. A Morte também ama.
Nas primeiras duas vezes em que assisti, passei todo o filme pensando que a idéia era demonstrar que Joe (Morte) e Susan não estavam apaixonados, que não era amor. Eu compreendi tal coisa pelos discursos dos próprios personagens.
Will insiste que eles mal se conhecem (o que é verdade), que a faísca não pode existie porque a Morte não sabe o quê é amor (o que pode ser verdade), e que Susan está presa aos momentos que viveu com o jovem da Cafeteria, e por isso pensar ter sentimentos pelo Morte.
Tem também o discurso de Quince, que quando questionado por Joe Black sobre seu amor por Allison, ele diz que sabe ser amor porque ambos se conhecem profundamente, ás partes horríveis e as partes boas, e amam mesmo assim. E até mesmo Joe sabe que por esconder sua identidade de Susan, talvez eles não se amem.
Mas, neste terceira vez, eu compreendi á mensagem. Porque eu sempre pensei que o romance — o amor, pertencia á Susan e o moço sem nome da Cafeteria.
Só que, então, Joe revela á verdade á Susan. Não só revela, como mostra. Sem sequer dizer uma palavra. E quando a pergunta "quem é você?" entra em questão, ela sabe, mas diz:
'Você é o Joe.'
E eles se abraçam. Susan implora para que ele diga que a ama, e Joe diz que não só a ama naquele momento, como para sempre. E ele promete que ela sempre terá o quê teve na cafeteria.
Em seguida, diz: "Obrigado por me amar."
Porque era amor. Amor súblime e irreparável. Porque mesmo depois de Susan sabe do pior e maior segredo inimáginável, ele é Joe. O Joe dela. E ela ainda o ama. Mas Joe não pode ficar. Ele desejaria, mas não pode. Então, ele decide dar á ela o que pode, oferecendo o rapaz da cafeteria de volta.
E, veja bem, logo no ínicio do filme, William confronta Joe Black perguntando se ele não poderia oferecer á ele uma excessão á Morte. Pois todas ás regras têm uma. E tudo que Joe responde é: "Essa regra não tem."
O rapaz da cafeteria está morto. Não existe como discutir isso. Logo no ínicio do filme, ele já badalou os sinos para a Cidade do Pé Junto. Só que, para Susan, ele abre a excessão. Ele retorna a alma do rapaz de volta ao corpo e o faz retornar á ela.
E foi extremamente meláncólico assistir Susan se dando conta de quê não é a Morte. De que é o rapaz, e Joe se foi. Ela é quase apática, antes de partir para a aceitação. Ela amou súblimemente, teve um fogaréu inteiro, e agora...
Agora, terá de se contentar com uma simples faísca.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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05. Jan. 2023 (12:26 A.M)
Queridas Cinzas do Desejo,
Há alguns dias (muito poucos, aliás) foi Ano-Novo, a comemoração humana quê comemora uma rota completa da terra ao redor do Sol. Explico-lhes algo tão básico pois criei em minha mente a seguinte teoria: daqui á milhares de anos, a Internet será os fósseis do futuro, e irão encontrar a sandice que chamo de blog — e talvez eles não comemorem algo tão simples quanto translação.
Pensando bem, talvez o Ano-Novo seja o único feriado criado á base da ciência, e não da religião ou capitalismo. Mesmo assim, nós, humanos, sempre damos um jeito de por nossas crenças em destaque: seja por uma oração de Ano-Novo ou pular sete ondas para Iemanjá.
Não é disso de quê quero falar, porém; Mas, como já devem estar acostumados, eu quase nunca vou direto ao ponto. Geralmente, dou voltas e mais voltas no quê deveria ser só uma introdução inicial, pois algo sempre me vem a mente enquanto escrevo. Contudo, como este blog é meu não irei me culpar por isso. Eu decido quê será relevante ou não.
Opa. Fiz outra vez.
A questão é quê: desejo escrever um romance de época. Tenho todos os diálogos em mente, a dinâmica dos personagens, tudo muito perfeitamente mal estruturado. Pensei em tudo numa única madrugada — e, se posso deixar a modéstia de lado, me parece muito bom. É sobre um casamento arranjado, na Era Eduardiana — os pais da moça e do rapaz decidem, ainda quando crianças, como irá acontecer para cobrir á divída de jogo de um deles.
A moça é criada em um convento, e o rapaz — herdeiro de um ducado — solto pelo mundo, como geralmente é. Mas isso não a torna uma protagonista sem sal, inocente e recatada; vivendo longe dos julgamentos da alta sociedade, trabalhando tanto quanto qualquer noviça, ela é extremamente livre em suas escolhas, e sempre é lembrada de seu futuro sendo Duquesa.
Com seus dezenove anos, o pai do tal rapaz morre, deixando para ele algumas divídas, um título e uma noiva com um contrato assinado para cumprir, que ameaça tirar metade de sua herança caso não respeite ás cláusulas matrimoniais para as mãos do Marquês, pai da moça. Então, contrariado, o rapaz deixa sua vida de solteirão para trás e casa-se com a moça no mesmo dia em que a conhece, no Altar.
Só há um único problema: eles se odeiam. No primeiro café-da-manhã juntos, já percebem como não é possível haver qualquer concordância entre eles. Aos sons de bater de portas, pés (e bengalas) e berros, eles vão levando á vida de casados — mesmo quê ela cuide dele quando está acamado, e ele garanta os melhores livros dela na biblioteca.
Eles que quebram coisas, arruinam trabalhos, se engalfinham como cães e gatos, tornam á vida um do outro simplesmente miserável.
E se apaixonam.
Não tenho nomes, lugares, planejamento, nada. Só uma boa idéia, com alguns bons diálogos, e montagem para ilustrar as primeiras cenas que planejo escrever.
E é uma idéia simplesmente tão boa, mas tão boa...
...que temo estragá-la.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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23. Dez. 2022 (01:52 A.M)
Queridas Cinzas do Desejo,
É 2022 por muito pouco tempo, devo reiterar. E volto-lhe, algum tempo depois de meu último post, para dizer-lhe que sim, escrevi.
Inclusive, mais recentemente (para não lhe dizer neste exato minuto) terminei um manuscrito da história citada em outrora em meus posts, mas especificamente no segundo, acredito, sobre os soldados apaixonados na Trégua de Natal — e é a descrição de um diário.
Neste manuscrito, escrevi á frase 'ímpeto de tolice humana' em uma declaração mais do quê gloriosa, devo dizer, pus-me a pensar, repentinamente: quais seriam os ímpetos de tolica humana?
Algum exemplo famoso seria Eva, que ouviu á uma serpente falar, e ao invés de escapar para as montanhas, teve o ímpeto tolo de ouvir seus conselhos e comer da maldita maçã — agora, sou obrigada á ter cólicas todo mês por conta.
Ou quando Tróia viu um presente do povo inimigo em meio á uma guerra e decidiu 'uhm...por que não por este belíssimo cavalo para dentro de meus domínios?' em um ímpeto mais do quê apenas tolo.
Não consigo lembrar-me de mais nenhum bom exemplo, mas certamente há. Sexo sem camisinha, por exemplo, é um ímpetuoso hábito constante e completamente tolo.
Amor é um ato tolo e ímpetuoso. E vivemos desesperadamente dele, ou de sua falta.
Estamos fadados á constantes ímpetos; o meu, neste momento, seria comer um pouco de pasta de amendoim da geladeira. A natureza humana pode ser controlada, mas áqueles que controlam, cuidado com os impulsos, e mais ainda com os sentimentos que os desencadeiam.
Tolices são geniais. Adoro a impossibilidade.
E por fim, o mais importante de tudo:
Não há motivos para este texto. Só o escrevo pelo velho ímpeto tolo de minha natureza humana.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 1 year
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12. Dez. 2022 (00:14 A.M)
Queridas Cinzas do Desejo,
Nos últimos dias, eu fiz 20 anos, o Brasil perdeu para a Croácia nas Quartas de Final na Copa do Mundo (em minha opinião, por má administração de Tite) e eu ando bastante inspirada — cheia das mais loucas idéias.
Mas não o suficiente para escrever.
Até mesmo agora, eu sinto que as minhas palavras enquanto eu as disponho neste post, soam sem sentido. E são tão boas idéias... (fanfics no geral, mas se fanfic não fosse arte, O Fantasma da Ópera: Love Never Dies não teriam tão boas músicas), mas como fazê-las funcionar? Como descrevê-las de modo que soem tão coscientes que minhas palavras tenham diálogos longos com suas almas? Como fazê-los rir, chorar e se apaixonar com cada declive de letra, só por ter a intenção de fazê-lo?
Como ler algo e saber: isto sim é o que faço de mais certo.
Eu quero sussurrar em seus ouvidos sobre o amor, bebedeiras e lágrimas. Desejo cantarolar longos risos e boas horas. Quero o desespero de amantes, saudades dos amigos, tudo isto enlaçado com fitas e mais fitas de sinônimos, antônimos e boa gramática.
Quero derramar minha alma em papel. Desenbolar em linhas o bolo em minha garganta. Quero ser Machado de Assis, e revolucionar; quero que se lembrem do meu nome quando se trata de decrever emoções.
Ou, talvez, eu só queira terminar um maldito texto.
Sinceramente,
Sua.
P.S: Posso considerar isso uma vitória? Não?
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dearestashesoflust · 2 years
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03. Nov. 2022
Queridas Cinzas do Desejo,
Muitas coisas aconteceram nos últimos dias as quais evitei comentar aqui; não por desconsideração, mas por esquecimento.
Luiz Inácio Lula da Silva é o novo presidente eleito do Brasil, com 50% dos votos contra Bolsona- ([glitch] [voz mecânica defazada] [error!] [censura]). Quando aconteceu, eu estava com pé torcido, presa ao sofá de casa — o que não me impediu de soltar altos berros de contentamento e mancar até os meus familiares em comemoração.
Alguns Bolsonari- ([glitch] [voz mecânica defazada]) estiveram fazendo greves nas principais estradas do Brasil, interditando aeroportos e vias, implorando por Intervenção Militar. Então, obedecendo á pedidos, os Militares apareceram com seus gáses lacrimogêneos e sprays de pimenta, concedendo um test-drive.
Foram acontecimentos divertidos. Porém, não são os principais motivos para que eu esteja aqui. São apenas coisas que pensei serem dignas de nota; a entrada, não o prato principal.
Quero falar sobre Hilda Furacão. A série Original Globo de 1998, baseada em livro homônimo de Roberto Drummond, de 1991. Tanto a série (como acredito que também tenha sido o livro, ao qual não tive o prazer de ler) tem um tom biográfico. Meio documental — não se enganem pelos termos difíceis. Não faço idéia do que estou falando.
Roberto Drummond, o autor, é um personagem recorrente e ativo na história contada, como um jornalista, amigo próximo de Hilda Furacão, que é seu objeto de estudo e pesquisa. Mas quem é Hilda Furacão?
Hilda é uma socialite mineira de Belo Horizonte. Nascida, crescida e cultivada em berço de ouro — e cultivada é a palavra. Linda (com o rosto da Ana Paula Arósio), a moça é reconhecida por sua postura, boa personalidade e o noivado com Juca, um estudante de Direito tão cheio da bafunfa quanto ela. Para mim, já era um absurdo porque a menina tinha dezessete anos, querendo casar-se no aniversário de dezoito. Casar. Com dezessete anos.
Mas é 1959. Deixei passar.
Hilda, faltando duas semanas para o casório, decide ir com sua amiga Dorinha numa cartomante conhecida, Madame Janete, que é certeira feito relógio. A cartomante diz á ela que o casório não vai acontecer, e que a moça será muito feliz — depois de comer o pão que o diabo amassou.
Mas ela está apaixonada por Juca! Quem será o homem de sua vida, se não ele?
Bem. De acordo com Madame Janete, o homem da vida de Hilda virá no meio de muita confusão. Quando ela perder um sapato do qual gosta muito, e esse rapaz encontrar; ele virá trazendo o sol e levando trevas.
Hilda odiou. Chama a mulher de louca! Diz que se casará, e mandará uma foto do casório no jornal com uma dedicatória, só para provocá-la! "O que Deus risca, ninguém rabisca.", diz a mulher. E, só por deboche, ainda diz que a moça volta. Que nem precisa pagar a primeira sessão! Deixa para a próxima.
No dia do casamento (e de seu aniversário de dezoito anos, o quê todos parecem ignorar), Hilda não quer se casar. Pede para chamarem o noivo; discute com ele. Juca diz que não se importa que ela tenha amantes, se for esse o caso, contanto que ela seja discreta e não manche sua reputação abandonando-o no altar.
Mas do amor, Hilda não aceita pouco. E depois de ouvir poucas e boas de sua mãe, e entreouvi-la comentando que a mandará para um sanatório — só para evitar a vergonha — Hilda pega suas coisas, as põe em um taxi e roda toda a Belo Horizonte vestida de noiva.
Mas Hilda nada faz pela metade. Meio escândalo é pitaco! Ela desce na Zona Boêmia, a vida noturna de Belo Horizonte; o antro de malefícios, o descanso do diabo. Tem de tudo por lá — inclusive os melhores personagens que você irá conhecer.
De cara, na tela, nos apresenta Cintura Fina, um homem gay que também se transveste nas horas vagas no Dancing. Em seguida, temos Maria Tomba Homem, uma prostituta de avenida. Leonor, uma romântica incurável, prostituta do Hotel Maravilhoso e muitos outros, os quais não tenho tempo de descrevê-los, mas tão memoráveis quanto.
Hilda não só desce ali, como se hospeda no Hotel Maravilhoso, e por lá fica. Todos em Belo Horizonte ficam sabendo da socialite fujona e seu novo endereço, e os jornais e rádio estão loucos para mais detalhes sobre sua vida e o porquê fora parar lá. Toda a sociedade Mineira fica escandalizada quando a moça inicia seus trabalhos como prostituta na noite seguinte, uma fileira enorme de homens só esperando para se deitar com ela.
Hilda os trata devidamente, em uma educação súblime. Em suas palavras: "Eu me arrumo e me perfumo para eles, porque eles veêm aqui para sonhar." — e isso explica porque todos eles estão tomados pelo chamado 'Mal de Hilda', o terror das mulheres conservadoras. E essas senhoras, que nada tem o quê fazer da vida, decide protestar não só contra Hilda, mas contra toda a Zona Boêmia, desejando expulsá-los dali e mandá-los para um lugarzinho no meio do nada, chamado Cidade das Camélias.
E como, para eles, o diabo tem sua representante, eles querem um representante para os bons costumes e a religião: o Santo. Um Frei. O Malthus.
Malthus (acredito eu) tem um ano á mais que Hilda, e é um dos melhores amigos de Roberto (o autor e narrador) desde a infância. Conhecido como Santo Malthus, o destino dele é a Igreja — ou assim o fizeram pensar. Mas isto é pra outro post.
Malthus aceita a proposta de ser o rosto da procissão contra Hilda — e mais! Garante que vai exorcizá-la! Eu pensei: 'cê é doido! Mais fácil a furacão exorcizar você!
Mas não é que o bichinho foi? Na cara e na coragem. Uma procissão inteira para tentar exorcizá-la, e Hilda aparece pronta para qualquer desafio, em seu melhor vestido e em seu sapato favorito (hein? 'Tá entendendo para onde isso 'tá indo?).
Um confronto de filme, meu amores. Até certo ponto, o texto parece ter sido escrito para dar uma idéia de que ela estaria mesmo sendo exorcizada, até que ela se impõe. Ela empurra a cruz dele, um rosto contra o outro; ela de negro, ele de branco. Tudo para criar uma idéia de batalha, entre o bem e o mal. E, em um ato quase biblíco, chove. Caí uma tempestade.
Com tanta correria, Hilda caí. Seu sapato desprende e é carregado pelo corrêgo. Quando a levam para dentro do Hotel, a moça ainda implora por ele, mas ninguém dá ouvidos. Até que alguém o pega.
Sabe quem pega o sapato dela, meus amigos? Frei Malthus! Sim! O Santo é o amor da vida de Hilda Furacão!
Daí, me pergunto: por que essa série é tão importante que decidi descrevê-la aqui, meu mais recente refúgio?
Bem. Além, é claro, da premissa interessantíssima de uma paixão proibida entre um Frei e uma prostituta...
Não faço idéia.
Sinceramente,
Sua.
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dearestashesoflust · 2 years
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29. Out. 22
Queridas Cinzas do Desejo,
Tenho uma festa de Halloween hoje. Minhas duas melhores amigas me convidaram, e eu estive fazendo a fantasia por toda a semana. Estava animada. Até acordar esta manhã.
Eu as amo. Minha amigas. São pessoas maravilhosas, bem educadas, gentis, inteligentes e lindas. E eu as amo. E elas me amam também.
E, talvez, meu amor seja o motivo pelo qual me tornei desanimada em ir. Porque, caso eu for, indubitável e imutávelmente, minha insegurança irá junto.
Passarei todo o tempo pensando em como eu não sou bonita o suficiente, ou engraçada o suficiente, ou charmosa o suficiente para fazer companhia á elas. Como estarei distoando das estrelas súblimes quando sou um meteorito.
Eu me vi no espelho, esta manhã. E não gostei.
Não é um bom rosto. Ou um bom corpo. E meu cabelo parece ter acordado decidido á se unir neste complô terrível á minha auto-estima.
E agora, a fantasia que fiz, que passei horas fazendo junto á minha habilidosa e generosa mãe, que é tão maravilhosa, parece-me boa demais para mim. É linda; e ficaria ainda melhor em alguém que a valorizasse visualmente.
Fiz minhas unhas ontem. Minha mãe diz estarem incríveis; eu não sei se acredito nela. Estou encontrando tantos defeitos ultimamente, que me dói o estômago só de olhar. Estão pretas; talvez preto não combine comigo, como combina com outras pessoas.
Tenho medo de fazer tola de mim mesma. De todos me encararem e pensarem: 'Deus! Esta aqui se perdeu.'
Estou na minha cama. E quero chorar.
Mas paguei R$ 77,00 no ingresso. Vou nesta maldita festa.
Sinceramente (odiosamente também),
Sua.
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