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dani-do · 1 year
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OPEN STARTER
"Caralho!", resmungou indo em direção a proa do iate, na expectativa de ficar sozinha.
Dani não acreditava que deu o azar de encontrar o homem sobre o qual publicou uma matéria na semana anterior. A manchete, destacada na capa do jornal Papiro Daily, dizia sem pudor: 'Homem misterioso revelado: entenda quem está por trás da falsificação das três obras do Le Musée d'Éternité', com a assinatura logo abaixo: 'por Doh Dani'. Ela não se arrependia, muito pelo contrário, estava orgulhosa de um trabalho tão minucioso em tão pouco tempo — além de sempre ter um sabor delicioso derrubar homens brancos, ricos e corruptos. Mas esse não era o ponto. A questão que a irritava era o fato de que, mesmo rastejando, aqueles parasitas filhos da puta ainda tinham seu valor. O sabor era amargo, no fim das contas.
O encontro, é claro, não foi dos melhores, ameaças e palavrões foram ditos, isso sem contar as ofensas misóginas ditas pelo filho da puta que não tirava o sorriso do rosto, como se estivesse feliz em vê-la.
"Mas que caralho!", chutou o chão de leve, procurando o maço de cigarros na bolsa preta.
Sequer olhava para frente quando não só encontrou o que queria, como fechou os olhos e contou até dez, tentando se livrar da irritação de uma nova dor de cabeça: estava sem cigarros.
"Puta que me pariu, viu!", praguejou e abriu os olhos, observando as luzes da cidade.
Decidida a extravasar, jogou a bolsa no chão de madeira e se aproximou do corrimão da proa. Ao segurar com firmeza no metal, começou a desabafar com a água, em coreano:
"Por que eu preciso passar por essas coisas? Já não é suficiente tudo o que vêm acontecendo?", perguntou retoricamente e respondeu a si mesma em seguida: "É, exatamente, não é justo!", bufou irritada e subiu em um dos corrimãos, inclinando o corpo para frente e se debruçando como uma criança inconsequente e dramática. "Shibal! Esse filho da puta! Se eu não tivesse no meio de uma festa e ele não fosse a porra de humano, seria uma estaca bem enfiada no peito! Só uma!"
Foi então que ouviu um barulho atrás de si e, ainda segurando firme na barra de ferro, ergueu o corpo olhando para trás, vendo muse. "Oi, tudo... bem?, foi a única coisa que disse, pensando no quão estranho deveria ser para a pessoa vê-la pendurada no corrimão de um iate parado, xingando em coreano, quase dando uma de Rose Dawson em Titanic.
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• @nesfantpontos
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dani-do · 1 year
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Dani olhou para o lado ao escutar a voz feminina e sorriu simpática. Era mesmo uma baita de uma festa, mas ainda estava presa em seu verdadeiro eu introvertido. Umedeceu os lábios e pegou uma taça de champanhe quando o garçom passou oferecendo à ela e a mulher do seu lado. Dani tinha a sensação que a conhecia, só não se lembrava de onde. Interrompeu os pensamentos quando a escutou falar, sem remorso, de Antonio, achando divertida a sua sinceridade. Enfim a fitou, mantendo o sorriso nos lábios. "Não precisa se desculpar...", a tranquilizou. "Não é como se a maioria das pessoas aqui se importassem com o que a cidade tem passado.", arqueou as sobrancelhas, se arrependendo de imediato por ser tão bocuda. Não era da conta de ninguém sua opinião!, não por maldade, mas porque vivia em constante alerta e desconfiança. Sentia que não podia confiar em ninguém. "Carmilla é uma figura nova para mim, por mais que soubesse quem ela é pelos jornais.", respondeu, bebendo um gole pequeno de sua bebida. "Já o senhor D'Avilla visitou a minha escola uma vez para falar sobre a cidade. Eu era pequena, mas lembro um pouco dele, era um homem simpático.", balançou a cabeça positivamente, lembrando das falas horríveis de sua avó sobre o falecido. "Pelo modo como você falou, acho que não conheceu o senhor D'Avilla, não é? E Carmilla, conhece?", perguntou mais por educação do que tudo e, em seguida, estendeu uma de suas mãos na direção da mulher. "Eu sou a Dani, prazer em te conhecer!".
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✶ open starter. @nesfantpontos.
Se fosse sincera, Elizabeth não tinha ideia do porquê de ter sido chamada para aquela festa. Os Sims podiam ser originários de Eden, mas sua influência na cidade era quase mínima — quando eram lembrados, a memória vinha permeada de tristeza, choque e melancolia, os pobres coitados que morreram na floresta. O convite também não devia ser mérito seu, já que estava de volta à cidade há menos de um ano e não fizera nada neste meio tempo para chamar a atenção da Amaranth Company ou de Carmilla Sevilla. Bom, esperava que não. Ele ainda chegara a sua porta, no entanto, e Elizabeth não queria dizer que recusara um convite para uma festa da mulher mais influente da cidade, então compareceu. Usava um de seus ternos de trabalho, o mais sofisticado que possuía (o que não era muita coisa), mas, em vez de usar uma blusa por baixo do paletó branco, abotoou-o sobre o sutiã e deixou-o aberto o suficiente para ainda expor um pouquinho de pele. Em nada enganaria os podres de rico de Eden, porém, se encontrasse outros perdidos como ela, talvez causasse uma boa impressão.
“Uma baita de uma festa, não é?” Perguntou para a pessoa ao seu lado, apenas para puxar assunto, pois sequer sabia o que fazer naquele lugar. “Não sei se o timing foi dos melhores, mas… quem sou eu para falar de um morto que nem conhecia.” A percepção de que sua fala podia ser mal interpretada veio um segundo mais tarde, logo após as palavras saírem de sua boca. “Meu Deus, que escrota. Desculpa. Você… conhecia Antonio D’Avila? Ou conhece Carmilla?”
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dani-do · 1 year
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Dani caminhava pela área de jogos com uma taça de champanhe em mãos. Caminhando sem pressa, observava as pessoas perdendo seu precioso dinheiro em jogos de azar tão idiotas. Queria dizer que sentia pena, mas estaria mentindo. Aproveitava a ocasião para observar rostos desconhecidos de homens e mulheres que, entre os perdedores, se destacavam. Se perguntava se eram vampiros ou humanos, considerando que os primeiros sempre jogariam sujo, pois em sua concepção não suportavam ser inferiores. E, de certo modo, não eram mesmo. Levou a taça até os lábios, pronta para sentir o gosto levemente doce da bebida, quando seu corpo colidiu com outro e uma pequena bagunça se iniciou: não chão haviam fichas, líquido derramado e pedaços da taça que devia ser mais cara que um mês de aluguel da jornalista. Em silêncio e sem esboçar reação, olhou para a parte de cima de seu vestido de mangas longas, agora molhada. Droga! Dani tinha que estar apresentável por toda a noite se quisesse chegar a algum lugar — mesmo que não soubesse que lugar era esse. Encarou o homem que a culpava. Segurou a língua e contou até três, abrindo um sorriso pequeno e fingindo preocupação. "Aí, caramba, me desculpa! Sou muito descuidada! Eu sinto muito mesmo!", abaixou-se para pegar algumas fichas, tomando cuidado com os cacos de vidro. Ergueu o corpo e esticou a mão, em uma tentativa de lhe entregar as fichas mais molhadas que atingiram o chão e se misturaram com o champanhe. "Eu devia ter percebido que você não estava olhando para lugar nenhum e desviado.", alfinetou com a voz doce.
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“ É, eu tentei avisar… Straight Flush ”  frisou, orgulhoso, revelando suas cartas na mesa, e dando de ombros, como quem diz que não tinha culpa por ser muito bom no que fazia. “ E isso é tudo por hoje, senhores… Não queremos alimentar o vício ”  concluiu, arrastando em direção ao peito a pilha de fichas de pôquer antes que alguém apontasse alguma falcatrua, se apressando para deixar a mesa. Aqueles homens eram tão burros quanto ricos, mas Warren não queria abusar da sorte. No momento em que se virou com sua pequena fortuna, mal havia andado alguns metros quando acabou esbarrando em alguém e derrubando as fichas no chão. “ Puta merda! Você faz ideia de quanto eu ralei pra conseguir isso? ”
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dani-do · 1 year
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Dani fumava seu cigarro em um canto escondido, cansada de tanto socializar. Sua cabeça doía e podia jurar que as temporas estavam cansadas de tantos sorrisos falsos para pessoas que, futuramente, podiam ser bons contatos. Soltou a fumaça no ar, encostada em um dos lados de uma das pilastras do elegante iate e então ouviu alguém resmungar sobre a música que tocava. De início, ela segurou a risada. Era realmente um nome patético e devia soar ainda mais peculiar para os vampiros de Eden. Umedecendo os lábios, Dani inclinou seu corpo para frente, pronta para socializar mais uma vez, no entanto, diferente das pessoas com quem teve contato até então, aquele homem — ou vampiro, ela não sabia ainda — parecia ter a reação mais sincera da noite. Ao apoiar os braços no corrimão e inclinar I corpo para frente, virou o rosto na direção alheia, tragando e soltando a fumaça. "Já que está gostando tanto, você deve ouvir o outro hit da banda: I Burn For You. É tão romanticamente dramático que poderia facilmente substituir O Fantasma da Ópera nos teatros.", brincou, arqueando as sobrancelhas e sorrindo de forma breve. "Sou Dani, prazer em conhecê-lo.", desencostou o corpo da pilastra e esticou a mão livre na direção do homem, a espera de um cumprimento formal.
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os olhos azuis do griffin encarava a banda que tocava no Deck principal, a distância, encostado em uma das colunas do navio. Não parecia particularmente entretido, nem entediado. Parecia alheio até que, em um movimento consciente, ele inspirou longamente, expulsando a fumaça do cigarro de seus pulmões, fazendo uma névoa rodear seu rosto, ele comentou para ninguém em especial — “Fangs”…—- repetiu com escárnio. —- Que bloody tipo de música é essa?
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dani-do · 1 year
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━━━━━    CARMILLA’S TENURE
Dani não queria estar ali, porém não podia recusar o convite de Carmilla, uma mulher tão influente na cidade e quem, se tudo desse certo, ganharia a simpatia com o passar do tempo — a última coisa que queria era irritar as verdadeiras pessoas poderosas da cidade. Por isso, não mediu esforços em parecer apresentável: escolheu seu melhor e mais fino vestido, sapatos de salto e o bracelete que a mãe ganhou na época do noivado. Não podia deixar de fora, é claro, o anel de prata da família Doh onde o destaque estava na raposa de nove caudas dourada ao meio. 
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dani-do · 1 year
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━━━━━  TASK #01
Q1. Qual o nome do seu personagem? Há alguma razão por trás da escolha?
O nome de Dani foi escolhido por sua avó paterna. Seu pai, Yunoh, deixou que isso acontecesse mais em respeito à mãe do que por vontade própria. Doyeon [도연] significa madura e responsável por natureza, a avó achou que seria um bom nome para a segunda neta, considerando a realidade em que vivia. Já Dani, o nome pelo qual se apresenta — por ser mais fácil para os estadunidenses pronunciarem — também não foi escolhido à toa, significa deus é meu juiz e é assim que Dani pensa, apesar de não ter religião. Ambos os nomes são unissex e ela gosta disso.  
Q2. Quais os objetivos dela em Eden?
Procurar o pai que está desaparecido há quase um ano. Dani é jornalista investigativa e não abriu mão da profissão para se tornar alguém invisível em Eden, como seria mais fácil. Ao contrário, ela usa sua profissão e os artigos impactantes no Papiro Daily para desviar a atenção do que realmente faz: caçar vampiros. Além disso, sua profissão a coloca em contato com pessoas que têm muitas informações e ela sempre pode usar a de desculpa de que está investigando um caso de corrupção para sumir por dias ou justificar alguns pequenos delitos.  
Q3. Cite, pelo menos, 3 inspos que combinam com seu char.
1. OS WINCHESTER, não tem como falar só de um porque a história dela e da família é uma mistura do que os Winchester foram – até certo ponto – na série Supernatural. Ela é uma mistura de Dean e Sam Winchester, com personalidade própria e uma vida mais “comum”. 
2. GALE WEATHERS, ela é bem entrona, principalmente nas pesquisas de campo, como a jornalista da franquia Scream. A única diferença é que Gale é uma jornalista para a TV e Dani para o jornal. As duas tem personalidades parecidas, podem ser invasivas, incompreendidas, sinceras até demais e resilientes, porém Dani é menos extrovertida que Gale. 
3. LEE HUIGYEOM, assim como a policial de Bad and Crazy, Dani é teimosa e corre atrás do que quer saber, sem abaixar a cabeça  — na medida do possível — para as outras pessoas. As duas tem esse senso de justiça muito forte, mas o que as difere é que Dani não consegue e nem acredita que o certo seja ser íntegra o tempo todo. 
Q4. Descreva seu personagem em 5 aesthetics.
Preto e branco. Noite estrelada. Livros com temáticas sobrenaturais. Músicas tristes. Frases de sitcoms. 
Q5. O que você gostaria de explorar com um personagem humano vivendo em meio a vampiros?
Por ser uma caçadora de vampiros eu queria explorar ao máximo essa parte dela, principalmente porque Dani só é uma caçadora porque acredita ser uma maldição familiar. No fundo, por mais que não admita, ela acha que desvendar os mistérios que envolvem sua família por gerações pode livrar tanto ela quanto a irmã e seus futuros sobrinhos da realidade que é ser um Doh morador de Eden. Também quero explorar a relação dela com vampiros no geral, porque ela odeia eles — por tudo o que fizeram com sua família — e desenvolver plot twists em sua história, principalmente no que diz respeito à família.  
Q6. Seu personagem sabe da existência de criaturas da noite em Eden? Se sim, como ele lida com essa informação? Caso não, como imagina que será sua reação ao descobrir?
De início, Dani não acreditava em vampiros, achava que as coisas que avó fazia e contava eram alucinações ou algo do tipo, afinal, o pai sempre ensinou a ela e a irmã que sua avó era irresponsável e que as meninas deviam ficar longe da matriarca. No entanto, depois de presenciar a morte da avó por um vampiro, não teve mais dúvidas. Por mais que a ficha tenha demorado a cair e o medo lhe dominado por muitos anos, quando o pai passou a deixá-la de lado, junto da irmã, para se tornar um caçador em tempo integral, ela teve de lidar com as mudanças e o fato do pai estar obcecado atrás de vampiros. 
Q7. Quais clãs você acha que seu personagem poderia se encaixar para um possível Abraço?
Apesar de ter a vontade de conquistar pontos para que isso aconteça, porque acho que seria muito interessante, não sei ao certo. Ao mesmo tempo que vejo ela no clã Brujah, por Dani ter a essência rebelde e características dos membros do clã, também vejo ela como uma assassina dos Assamitas, por exemplo, indo contra tudo o que sempre defendeu como humana — libertando seu verdadeiro eu. 
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dani-do · 1 year
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Parece que DOH “DANI” DOYEON foi confundida com KIM YONGJI enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas 28 ANOS, ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma JORNALISTA INVESTIGATIVA [e CAÇADORA DE VAMPIROS], mas por se mostrar EMPÁTICA e TEIMOSA. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
⠀⠀ ⠀⠀ 𝑯𝑬𝑨𝑫𝑪𝑨𝑵𝑵𝑶𝑵𝑺 | 𝑾𝑪𝑺 | 𝑨𝑩𝑶𝑼𝑻 𝑪𝑶𝑴𝑷𝑳𝑬𝑻𝑶 | 𝑻𝑨𝑺𝑲𝑺
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 𝗔𝗕𝗢𝗨𝗧
!tw: mortes, vício alcoólico, negligencia parental
A FAMÍLIA DOH  estabeleceu-se na cidade de Eden há mais de um século, quando DOH MINYOUNG, a mais famosa mudang (xamã) resolveu visitar a cidade que tanto aparecia em seus sonhos. Assim que chegou no lugar, sentiu uma grande energia negativa e soube que era seu propósito e dos futuros descendentes ajudar as pessoas daquela cidade. Com o tempo a premissa foi se perdendo dentro da família, mas após o pai ser brutalmente assassinado por um vampiro da seita Sabat, em 1975, DOH SONDAEK, jurou vingança. Assim, ela reuniu uma série de informações e se tornou uma caçadora de vampiros em tempo integral.
DOH YUNOH presenciou a morte do pai com apenas dez anos e, por muito tempo, conviveu com a mãe obcecada com a  vingança. Aos vinte e um anos mudou-se para a Zona Oeste de Camarilla deixando a mãe, pois sentia que era negligenciado em meio a sede de vingança. Terminou seus estudos e formou em licenciatura em inglês, se tornando professor da Adam Center High School onde conheceu sua esposa, DONNA SUH, e teve duas filhas. Porém, em um parto complicado, a mulher faleceu no nascimento da segunda filha, em março de 1994, o que foi mais do que suficiente para que o homem se tornasse cada vez mais recluso. Quando DOH DOHEE e DOH DOYEON tinham doze e dez anos, a avó as levou para morar consigo enquanto o pai buscava ajuda após passar por um período brutal de vício em álcool.
A CAÇADORA de vampiros nunca escondeu nada das netas, mostrando-as anotações e descobertas que julgava conveniente, entretanto não as deixava saber muito por medo do que lhes podia acontecer. No dia 31 de março de 2006, na madrugada do seu aniversário de doze anos, Doyeon encontrou a avó morta em seu escritório e junto dela um bilhete que dizia para a família Doh sair de Eden ou todos acabariam como ela. Doh Sondaek irritou vampiros influentes de Sabat e ninguém sabia quem eram eles.
AO DESCOBRIR a morte da mãe, Yunoh saiu da clínica de reabilitação e voltou a morar com as filhas, longe de Eden, porém enquanto esvaziava o apartamento da mãe, descobriu nas anotações que, talvez, a morte de sua mulher não tenha sido uma simples complicação no parto. Foi então que Yunoh jurou vingança, se envolvendo cada vez mais com o trabalho da mãe, se tornando um caçador de forma gradativa — obcecado com a vingança e negligenciando as filhas, igual a mãe.
AS IRMÃS DOH cresceram cuidando uma da outra, agora na cidade de Mount Vernon — que faz divisa com Nova Iorque. O pai as proporcionava o básico, mas passava semanas fora de casa ou dias dentro do próprio escritório procurando o que tanto queria achar. Quando completou vinte anos, Dohee passou em Stanford e mesmo preocupada com a irmã mais nova, não deixou seus sonhos para trás e é onde vive até os dias atuais.
DOH DOYEON, por sua vez, cursou jornalismo e se especializou em jornalismo investigativo chegando a trabalhar para um jornal local, mudou-se de casa, estabeleceu-se de forma pessoal e profissional e levava uma boa vida até o desaparecimento de seu pai, que não via há quase um ano. O homem parou de fazer ligações, responder às suas mensagens e quando foi visitá-lo na antiga casa encontrou uma série de anotações que o levava de volta à Eden. Depois de meses de propagandas, panfletos e ações da polícia de Nova Iorque, Doyeon teve certeza: seu pai estava com problemas.
COM ISSO ela partiu para a cidade que viveu quando pequena e da forma mais discreta que consegue, procura pelo pai, procurando manter-se longe dos vampiros — algo que nem sempre consegue, porém com as mudanças acontecendo de forma brusca em Eden, o fato de uma Doh estar de volta a cidade é o menor e mais insignificante dos problemas.
DOYEON entendeu então que era como uma maldição: uma vez envolvido na verdadeira história de Eden, você nunca mais conseguia sair, principalmente quando parte da história envolvia o assassinato da maioria de seus familiares. Mais discreta que a avó e o pai, Doyeon atua como jornalista investigativa no jornal Papiro Daily, o que lhe rendeu uma série de inimigos de baixo nível na cidade, mas estes servem de fachada para a mulher procurar o pai e, consequentemente, atuar como o que a grande maioria dos Doh estão fadados a ser: caçadores de vampiros.
• @nesfantpontos
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dani-do · 1 year
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dani-do · 1 year
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— TAG DROP !
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dani-do · 1 year
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KIM YONG-JI in TALE OF THE NINE TAILED (2020)
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