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cssabesta · 4 years
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anikastornieren​ :
Considerando a vasta quantidade de amigos que a princesa possuía, era apenas de se esperar que eventualmente fosse parada no meio do caminho pega no meio de alguma conversa banal, não se sentia bem em ser mal educada e simplesmente dar as costas aos outros, ainda que fizesse o possível para sair de forma educada quando tinha pressa.  ❝Apenas um colega um pouco perdido, me vi compelida a ajudar.❞  Explicou com tranquilidade, não se importando muito com esse fato em específico, visto que para ela não havia sido nada demais. Desviou os olhos dele para a quimera não muito longe deles, achando engraçado a forma baixa que o príncipe falava, ainda que não tenha rido era possível ver um sorriso no rosto da princesa.  ❝Creio que tudo ficará bem, contanto que não o ofenda.❞ Respondeu igualmente no tom mais baixo, para que ele não se sentisse sozinho em sua tática falha. Entrelaçou os dedos aos do príncipe, o seguindo pela trilha,o sorriso diminuindo com a frase seguinte dele, pois ela havia considerado a mesma coisa de inicio, mas não havia nada que pudesse fazer a respeito.  —Mau agouro é ele! Juro que se eu ouvir mais uma dessas hoje vou bicar a pessoa!  —  Resmungou Agatha enquanto sobrevoa a cabeça dos dois, fazendo com que a princesa arregalasse os olhos levemente antes de voltar sua atenção para Vincent.  ❝É preferível que ela voe ou teria de ficar sob meu ombro… E por favor, evite falar essas coisas, ela pode ser bem temperamental.❞ Pediu ainda que aquilo também soasse como um conselho, visto que ela havia aprendido sobre o temperamento do deamon da pior forma possível, não queria o mesmo para ele. ❝Mas se lhe tranquila, corvos também simbolizam coisas boas tais como sabedoria, astúcia e fertilidade, prefiro encarar Agatha pelo lado positivo, me deixa mais tranquila.❞
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‘ Um colega? Então quer dizer que era homem? ’ perguntou, forçando riso sem motivo, como se estivesse acontecendo algo ali que ele estava perdendo. Que Annie tivesse se sentido compelida a ajudar que era o problema, pois não imaginava o que a morena podia considerar mais urgente que ele, Vincent. Ainda assim, o príncipe tentava manter o caminhar relaxado, como se não se afetasse pela informação, porque seria ridículo apenas considerar que alguém poderia lhe substituir.  ‘ Tudo ficará bem quando as coisas voltarem ao normal ’  ele não havia pedido por aquilo: um animal, um monstro, andando ao seu encalço vinte e quatro horas por dia, silencioso como um túmulo – o que só podia significar que era sorrateiro. Sua aversão à magia explicava a resistência ao daemon, mas havia algo mais grave ainda: a aparência dele. “Acredito que nunca tenha se olhado no espelho” — ouviu através daquele estranho laço, sobressaltando-se um pouco, mas se contendo por conta da presença da Snow. ‘ Como assim temperamental? Eu não pensei que eles tivessem uma personalidade, ou emoções ’ parecia estranho considerar, mas, também, o D’Rose não tinha se dedicado a analisar, testar aquela ligação e a criatura por detrás dela.  ‘ Pardon... Não sabia que pertencia a você ’ comentou, se dando conta de que agora o corvo sempre estaria com Wilhelmina.  ‘ E pensando por esse lado, se tem a ver com você, está claro que simbolizaria qualidades, afinal, não poderia ser mais perfeita ’  elogiou, galante, sorrindo para a amante.  ‘ Estou surpreso por ele também não refletir toda a sua a beleza, mas nenhuma criatura poderia representá-la ’
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cssabesta · 4 years
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Dar às costas a @a-hood​ foi a melhor alternativa que encontrou naquela ocasião. Não toleraria ser agredido pela arqueira e não queria ouvir mais uma única palavra que deixava a boca dela para que continuasse parado com as costas coladas na parede. Estava começando a sentir o mesmo ímpeto agressivo quando saiu, certo de que nunca mais a procuraria, de que não precisava dela por perto depois de tamanha traição – além disso, não tinham nada em comum, certo? O gênio difícil da outra era certamente intolerável. Foi com o atravessar da semana que passou a se sentir cada vez mais sozinho, principalmente agora que Basile não estava mais falando com ele. Procurar Alexis foi um golpe em seu orgulho. Era óbvio que a filha de Robin Hood estaria naquele acampamento ridículo, afinal, adorava atividades do gênero. ‘ Ainda ansiosa para quebrar minha cara inteira? ’  perguntou, assim que a avistou, mantendo certa distância, não só pela quimera ao seu lado – que poderia assustar – mas porque temia ser novamente agredido.  ‘ Não sou tão babaca quanto você pensa ’
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cssabesta · 4 years
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌        marloweking​:
❝ Seu rosto é esquisito para o de um robô ser, mas seus modos como os de um se faz parecer. Que coisa, não? Um robô esquisitão só pode ser. ❞ Primeiro havia franzido a testa conforme analisava aquela questão e depois sorriu, voltando a saltitar ao mesmo tempo em que assoviava uma canção que parecia existir somente em sua mente. De repente, interrompeu abruptamente os passos, colocando o braço na frente do corpo do arcadiano para que ele também parasse e ergueu o indicador pedindo um instante. ❝ Ouve… ❞Kingsleigh apurou os ouvidos e os olhos, buscando compreender os sussurros. Podia ter usado um ou dois comprimidos aquela manhã, mas as vozes se pareciam reais demais para serem alucinações. ❝ Mente pequena tem você se em inveja você crê. Tantos motivos há para alguém querer te derrubar. Mas nunca ninguém quer ouvidos me dar. Vamos. ❞ Continuou o trajeto semicerrando os olhos vez ou outra, atenta para qualquer novo ruído estranho até que a estupidez dita pelo mais ralieno a fez parar outra vez.  ❝ Sentido sempre faz! Minha culpa não é se entender você é incapaz. ❞Marlowe projetou os lábios em um biquinho, franzindo a testa, mas o vislumbre branco passando atrás do príncipe a fez arregalar os olhos, apontando o corredor. ❝ Ali! Ali será! Ali! Eu sabia! Estamos perto… Um evento nobre e esclarecedor será! Como ousa dizer que seu tempo desperdiçando está? Se os seus inimigos quer conhecer, ao grande chá deve comparecer. Para de rabugento ser, devia era me agradecer. ❞
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‘ Talvez tenha a ver com o fato de eu não ser um robô? ’  argumentou, sem saber por que estava perdendo tempo discutindo com alguém de sanidade duvidosa. Se falava tantas asneiras era porque vivia numa realidade paralela, e não sabia distinguir o que era real e o que era fantasia. Claro que veria robôs, monstros e todo o tipo de esquisitice ao seu entorno. Ao sentir o braço que barrava sua passagem, Etienne levou um susto, os olhos atentos passando a vasculhar os corredores. ‘ O que foi agora? ’  a testa franzida indicava sua preocupação, e ele se esforçou para acompanhar a Kingsleigh, sem sucesso.  ‘ Não ouço nada ’  e isso era mais perturbador do que se estivesse ouvindo, porque o D’Rose sentia que estava sendo deixado de fora de alguma coisa.  ‘ Precisamente. Como não devo acreditar em inveja quando existem tantos motivos para quererem me derrubar? ’ esclareceu, vez que Marlo parecia incapaz de entender seu ponto de vista. Teve a vaga impressão de estar sendo chamado de obtuso pela filha de Alice, mas com a fala rimada e pouco direta, não havia como ter certeza.  ‘ Ora, vamos de uma vez então. Por que estamos parando tanto? ’  disse, perdendo a paciência e seguindo na direção apontada pela loira – aquela em que estariam seus inimigos.  ‘ Só não entendo quem foi que planejou esse chá... ’   não parecia muito lógico na visão do arcardiano, porém, não queria perder a oportunidade de conhecer seus opositores, se Marlowe estivesse sendo sincera. ‘ Um encontro entre inimigos... Que coisa mais maluca para se organizar. E por que meus inimigos decidiram se mostrar somente agora? ’
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cssabesta · 4 years
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌        florencedrose​:
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Insegurança, era isso que a princesa estava sentindo com tudo que estava se desenrolando ali, a incerteza. Um minimo sorriso em meio a face desesperada  foi oferecido ao irmão mais velho quando o mesmo consentiu com um abraço. Praticamente nunca nenhum carinho era trocado por eles e aquele tinha chances de ser o ultimo… Florence o abraçou com toda força e calor que podia oferecer, com todo o amor que sentia pelo irmão, pois sabia que podia ser o ultimo, se concentrou em guardar aquele momento em sua mente. “Eu estraguei tudo Vince, eu ouvi a besta, eu senti ela me dominar…” as lagrimas antes contidas agora escorriam livremente trilhando  pelo rosto da loira. “Está tudo bem…Eu…Eu não tenho o direito de exigir qualquer conduta sua” confessou, pois sabia que se tratando de Adam, tanto o irmão quanto ela estava quase sempre de mãos atadas. “Admiro que esteja tentando ser otimista, mas creio que Adam não está disposto a gastar o precioso tempo dele conosco” concluiu, ainda mais depois da desastrosa viagem a Rosehall. O cenho franziu, Florence por um momento esqueceu o motivo de toda aquela conversa desconfortável pela colocação do irmão que também foi capaz de a deixar levemente constrangida. “Não fale como se isso fosse uma doença Vincent” pediu, ela queria uma conversa amena com o mais velho, não queria que aquilo viesse a se tornar uma discussão. “Eu sei… er… eu só não estava pronta”
tw: homofobia
De início, não compreendeu o que estava sendo dito. Sendo ele o único herdeiro D’Rose que tinha sido amaldiçoado com a mudança de forma, parecia estranho que Florence estivesse falando sobre ser dominada pela besta, mas então os olhos se arregalaram em compreensão, preocupado.  Não tinha considerado que todos os irmãos pudessem sofrer com as tentações do temperamento animalesco, e foi com pesar que Vincent acariciou os cachos loiros da mais nova enquanto a segurava contra o peito.  ‘ Você não tem culpa ’  era o que repetia para si mesmo continuamente, sempre que se deixava dominar também. Sabia muito bem o que era estar naquela posição e não recriminaria a caçula por algo que não podia controlar.  ‘ Mas... O que foi que você fez? ’ pediu, cauteloso, com medo da resposta, porque nada de bom vinha daquilo. Nunca.  ‘ Ele pode dispensar ao menos alguns minutos ’  a fala saiu mais agressiva do que previra, mas a agressividade não era direcionada a Flor, e sim ao pai, que tinha o tratado com total descaso enquanto em Rosehall.  ‘ Todos sabem que é como uma doença, Florence. Não é natural ’  esclareceu com tranquilidade, vez que a irmã parecia não ter o mesmo nível de conhecimento que ele, talvez por ter sido protegida demais.  ‘ Ainda vai ter tempo para se preparar. Não vai se casar hoje, nem amanhã. Pense sobre isso, imagine como deseja seu casamento... Quem sabe acabe gostando ’
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cssabesta · 4 years
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌        vitaodarussia​:
“Com certeza, ele deve se importar muito com vossa alteza” respondeu de forma cordial e educada, não sabia qual interesse do docente no D’Rose, mas também não via problemas em ajudar. “Acredito que não perdeu tanta coisa assim, afinal foram só alguns dias em Rosehall, não? Se desejar podemos começar com uma revisão básica do começo do semestre…ou apenas nos concentrar no que de fato perdeu.” respondeu depois de acompanhar o herdeiro de Arcádia no riso amigável. “Eu sempre tenho tempo livre para família” Ambos em breve seriam irmãos, e reinos fortes demandavam fortes dinastias, sua irmã iniciaria a união dos Romanov com os D’Rose. O acordo com Arcádia seria deveras interessante para o Império Russo, então o russo faria também o necessário para que ele se mantivesse de pé.  
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O acordo com os Romanov era puramente político, de modo que Vincent tomava por dever agradar-lhes. Sendo Viktor um príncipe herdeiro como ele, não via motivos para que aquela parceria não desse certo, e era visto que se mostrava mais aberto ante a potencial amizade que considerava vantajosa. ‘ Pouco mais de uma semana... Mas antes disso tive de permanecer afastado das aulas enquanto ainda estava aqui. Complicações na matrícula ’  descartou o assunto com um gesto de mão, para que o outro não insistisse no tópico e ele tivesse de se estender.  ‘ Uma revisão seria ótimo ’  respondeu, com dificuldade, percebendo que, assim, deixava evidente todas as suas dificuldades, animando-se somente ao ouvir que o Romanov estava tão empenhado quanto ele em fazer com que se tornassem mais próximos.  ‘ Oui, família ’  exclamou, sorrindo amplamente.  ‘ Não sabe o quanto estou ansioso para tornar isso oficial... Esta é uma aliança muito cara aos D’Rose. É como se já te considerasse um irmão ’
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cssabesta · 4 years
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anikastornieren​ :
Não gostava de quebrar promessas, por que geralmente isso implicava em magoar alguém, porém, ela tinha em mente que se a Imrense não soubesse, não importaria se estava ou não quebrando a promessa, só tinha de ter certeza de que Nymphadora não viesse a descobrir que ainda se encontrava com o príncipe. E era justamente por isso que havia optado por se encontrar com ele nas trilhas, afastados de todo e qualquer olhar julgador que pudessem receber, ainda que não tivesse segundas intenções, ela ainda se sentia mais confortável estando a sós com ele. Ainda que agora, jamais fossem ficar realmente a sós considerando a existência dos deamons, que ela imaginava não estar sendo uma coisa fácil para o outro se acostumar com.  ❝Desculpe a demora, acabei esbarrando com alguém no caminho.❞ Explicou assim que se aproximou do D’Rose, enlaçando o pescoço alheio com os braços, selando dos lábios aos dele por alguns segundos como um cumprimento. Se afastando logo em seguida, com um pequeno sorriso no rosto, feliz por estar na companhia alheia outra vez.  ❝Você não esperou muito, não é? Inclusive, como está sua situação com seu deamon? Espero que ele não esteja lhe trazendo problemas.❞
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Vince não tinha percebido que Anika propositalmente havia escolhido lugar afastado porque não queria ser vista com ele. Vaidoso como era, imaginava que a princesa quisesse apenas um pouco de privacidade, visto que fazia um tempo desde a última vez em que tinham ficado a sós – ainda mais agora que tinham retomado o clima romântico. Na realidade, o loiro estava mais que ansioso por vê-la e afastar da mente os incômodos trazidos pela criatura que descansava a poucos metros da rocha em que estava recostado. Tinham se olhado nos olhos por pouquíssimas vezes, e trocado meia dúzia de palavras. A fera era silenciosa e arredia, e parecia não querer saber dele tanto quanto ele não queria saber dela. Por sorte, a Snow não demorou a chegar, acabando com o silêncio constrangedor. Envolveu a cintura feminina preguiçosamente, repousando os lábios nos dela com um sorriso mínimo presente neles.  ‘ Alguém...? ’  elevou as sobrancelhas, se afastando apenas o suficiente para perguntar. A preocupação de que estivesse sendo trocado causou certa palpitação em seu peito, mas Etienne esperaria a resposta. ‘ Cheguei há pouco. Quero dizer, chegamos ’ comentou, meneando a cabeça na direção da quimera, mas não voltando os olhos para ela.  ‘ Não tenho certeza se podemos falar sobre isso ’  disse baixo – o que era ridículo, considerando que o daemon podia ouvir seus pensamentos – envolvendo a mão da filha de Branca de Neve para que ingressassem na trilha.  ‘ Tenho a sensação incômoda de que ouvem tudo o que dizemos...  Por que esse corvo está voando sobre nossas cabeças? Parece mau agouro ’
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cssabesta · 4 years
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viaziz​ :
 Parou quando o príncipe pareceu intervir com certa indignação, lá estava mais um bastião da moral que o árabe teria que lidar, porém os olhos brilharam quando o outro disse que poderia providenciar roupas, afinal se Aether cobrasse as refeições facilmente Aziz passaria fome. “Você me faria essa gentileza?” questionou, colocando as mãos dessa vez sobre o genital, afinal não queria afrontar o outro aprendiz naquele momento. “Eu não imaginava que seria roubado pelo meu próprio deamon…” histórias tristes costumavam funcionar também.
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Passou os olhos brevemente por Aziz, preocupado agora que notava que parecia chateado. Havia a chance de o rapaz não ter trazido outras peças de roupa do castelo, que o príncipe não tinha considerado.  ‘ Uh, seu daemon levou tudo o que havia na sua tenda? ’  franziu o cenho, pois não tinha visto o macaco por tempo suficiente para descobrir o que carregava. ‘ Très bien, tenho algumas peças extras. Nunca se sabe que tipo de tempo vamos enfrentar ’ meneou a cabeça, caminhando para o interior de sua própria barraca, catando algumas roupas entre as pilhas milimetricamente organizadas, mesmo ali: um camisão largo, de cor creme; um calça de caça e até um colete de couro que estendeu para o árabe.  ‘ Vou sair para que se vista, mas a besta vai ficar aqui dentro tomando conta das minhas coisas ’
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cssabesta · 4 years
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Vince só podia crer que estava sendo testado pelo Narrador, o mesmo que vivia dizendo ser seu benfeitor. Era normal ter medo do próprio daemon? Por que não podia passar por situações triviais como animais indisciplinados que sumiam com suas roupas? Ainda assim, não perderia a chance de criticar, ao mesmo tempo em que acompanhava a passagem de Aziz.  ‘ Mon Narrateur, o que é isso? Como admitem essa pouca vergonha? Eu não vim pra cá pra presenciar esse tipo de cena. Aliás, eu nem sei por que é que eu vim, se pretendo me desfazer dessa criatura o quanto antes. Você não podia encontrar outras roupas antes de sair da barraca? Se estiver em falta, posso providenciar ’
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Estava se lavando tranquilamente em sua barraca, Rafiq, seu macaco prego quebrou o silêncio suspeito cantarolando. “Aziz, Aziz, bobeou sem roupa ficou” quando a anileno percebeu já era tarde, o macaco tinha pego suas vestes e saído correndo com elas para fora da barraca, o árabe inteiramente molhado e pelado saiu acampamento a fora correndo atrás do deamon travesso que ria enquanto arrastava sua vestes por onde ia. “Ladrão, pega ladrão”
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cssabesta · 4 years
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marloweking​ :
Um robô disfarçado jamais revelaria sua verdadeira identidade, pensou Eleanor com os seus botões. Por isso seus olhos se estreitaram examinando o príncipe a sua frente. Dada a sua breve observação, considerando os movimentos que ele fazia poderia facilmente ser um robô e esta elucidação a fez se tornar cautelosa. Se qualquer movimento suspeito o ralieno fizesse, ela poderia usar seus poderes, mas… Será que mecanismos não orgânicos como ele eram afetados pelas alucinações? Não custava tentar. Em um piscar de olhos, a Kingsleigh carregava novamente o seu sorriso animado, o rosto inteiro iluminado pela típica insanidade que carregava por onde andava. — Invejar? Não, não. Por que acha que esta é a razão por quererem te derrubar? Diga, rosa nobre, há algo dentro dessas engrenagens para invejar? — Riu conforme se punha a saltitar pelo caminho até o chá. Já estavam atrasados e se a Lebre de Março os visse… Não queria nem pensar na quantidade de louças suas cabeças viriam a quebrar. — Estou falando porque é sabido: todos foram substituídos. Você devia se envergonhar de fazer uma pergunta tão boba*… Vamos! Atrasados já estamos e isso é mal visto na realeza. Até parece as regras desconhece de etiqueta.   
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‘ O que é? ’  pediu, voltando a estranhar quando ela semicerrou os olhos para ele e passou a encarar-lhe fixamente, como se houvesse algo de errado em seu rosto. Involuntariamente, o príncipe chegou até mesmo a levar a mão até o local, esperando afastar qualquer defeito ali presente. No segundo seguinte, contudo, as feições femininas se alteraram por completo, como se Marlo pudesse oscilar com facilidade. Era visto que não era confiável sendo assim tão volátil, ainda mais alguém que ia do analítico para o ridiculamente animado.  ‘ Se querem me prejudicar é porque me invejam. Está claro ’  explicou, gesticulando enquanto caminhava, por mais que desconfiasse que a Kingsleigh não estava prestando atenção. Aquela conversa sobre rosas e engrenagens não estava sendo devidamente processada, como se a filha de Alice falasse por códigos. ‘ Eu só queria que algo do que você dissesse fizesse sentido ’  massageou as têmporas, cerrando os olhos momentaneamente. ‘ Ninguém foi substituído. Eu sou o mesmo de sempre... Ou talvez nem tanto, considerando que estou dispensando meu precioso tempo para um evento que nem estava previsto ’
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cssabesta · 4 years
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anikastornieren ​:
Nem ela sabia ao certo o que ele deveria pensar com relação a carta, havia feito o que achou ser necessário na hora, ainda que não tivesse realmente pensado em consequências de suas ações. Talvez por que realmente não tivesse considerado tanto assim os sentimentos dele quando mandou a carta, estava mais preocupada consigo e seus problemas, tentando achar uma forma de resolver tudo, para que realmente pensasse na forma da qual ele poderia se sentir ou no que ele poderia achar. Não pode deixar de arquear uma sobrancelha diante da fala dele, considerando que se a ocasião fosse outra ela poderia facilmente o acusar de estar invadindo seu dormitório, em especial por que a relação dele com a colega de quarto da Snow não era assim tão boa, mesmo que fossem irmãos. Porém, por ter as emoções tão confusas em um misto de tristeza e alegria, optou por deixar aquele pequeno fator passar. E Anika tinha coragem para muitas coisas, mas aquela não era exatamente um delas, em especial quando ela por carta já havia dito que havia lhe escrito por que duvidava que fosse ter a capacidade de falar tudo aquilo pessoalmente, por que era mais difícil pensar de forma racional quando tomada pelas emoções. —Eu sei… Mas é difícil mudar a forma que vejo as coisas… — E isso não era só para ela, quando um pensamento se molda a sua personalidade e persiste com ela por tanto tempo, não importa o quanto os outros falem algo diferente e o quanto você queira acreditar, nada muda do dia para noite, ela estava tentando melhorar, o que já era um avanço. Porém, sabia que ainda iria demorar para que certos hábitos e pensamentos fossem embora, e também sabia que não seriam todos a ter paciência com isso. Era difícil se ver como “boa demais” tal como ele dizia quando ela olhava para o lado e se comparava com alguém do qual julgava melhor, talvez a mania de comparação e inveja fosse de família. Um certo alívio lhe atingiu ao sentir o loiro lhe abraçar, deixando o corpo relaxar um pouco ao deitar a cabeça contra o peito alheio, se esforçando para que o choro cessasse. Deixou que os braços passassem em torno do tronco do príncipe, retribuindo o abraço com certa força, como se temesse que ele pudesse se afastar outra vez.  —Você é tão bom comigo… Eu senti sua falta.  — Se pronunciou quando finalmente conseguiu parar de chorar, por um momento esquecendo de que nada era tão simples e a situação era mais complicada do que parecia,porém, considerava que o D’Rose não planejava sair de mãos dadas com ela pelos corredores ou qualquer coisa do tipo, considerando que estava noivo de outra pessoa, isso era conveniente para a Snow também, visto que lhe poupava de explicações e discussões com Nymphadora e Niklaus. Levantou o rosto para o encarar agora, com um minimo sorriso nos lábios. —Eu não tenho qualquer intenção de fazer isso, ainda mais quando sei que você jamais faria o mesmo, não é? E se eu sumir… Espero que busque por mim, não é isso que os príncipes fazem?
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A percepção de que Anika tinha uma visão prejudicada de si mesma era algo que já acompanhava Vince há algum tempo. Ele sabia que ela falava sério quando dizia que encontrava dificuldades em mudar a forma que via as coisas, porque em alguns aspectos era muito parecido, embora sua insegurança não ficasse tão escancarada. O príncipe gostaria que a Snow aprendesse com o tempo a não ser tão transparente naqueles assuntos, também, mas também não sabia se ela revelava seus receios a todos ou apenas para ele. Na realidade, esperava que fosse apenas para ele; que fosse visto como um símbolo de confiança para a morena; alguém a quem recorria nos momentos de maior tensão. Desconsiderava por completo que tinha acabado de ser extremamente rude com a princesa, porque Anika perdoava fácil, e era só isso que importava – que ficassem bem, até porque, um relacionamento composto de duas pessoas orgulhosas jamais daria certo. A filha de Branca de Neve não mostrou resistência quando ele a tomou em seus braços, e isso foi suficiente para que o D’Rose a aconchegasse ainda mais em seu peito, esperando que o choro cessasse. Permaneceram daquela forma, abraçados no que devia ser um aperto inquebrável pela força empregada por ambos, o sorriso de Etienne crescendo – mesmo longe da vista de Annie – ao ouvir que ela o considerava bom para ela e que tinha sentido sua falta.  ‘ Não irá mais sentir minha falta. Podemos ficar juntos agora. Não temos motivos para nos separar ’  anunciou, como se já tivesse tomado a decisão por ela, mas partindo do pressuposto de que, se tinha sentido sua falta, era porque queria estar junto dele. O que mais devia presumir? A carta ele já tinha esquecido. Ao perceber que a raliense havia se acalmado, afastou-se apenas para tomar suas mãos e levar aos lábios, conduzindo-a na direção da cama e se sentando.  ‘ Jamais sumiria por vontade própria. Sabe que essa situação fugia do meu controle ’   outra coisa de que não gostava, mas tinha de aceitar que ficara no passado. Além disso, Anika falava de forma tão apaixonada (ele queria muito acreditar nisso) que era impossível  continuar tendo pensamentos negativos. ‘ O que fez na minha ausência? ’   perguntou, com alguma desconfiança. Afinal, se ela havia se desfeito dele, era possível que algo, ou alguém, tivesse acontecido enquanto ele estava fora. E não importava que não havia uma formalidade ali, que ele não tivesse feito um pedido com todas as letras; na visão de Vincent, o que tinham ia além das convenções.
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cssabesta · 4 years
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maleficcnym​ :
Surpresa não era bem o que descreveria a situação, visto que antecipou aquele encontro desde o último momento em que se viram. Ocasião deveras estranha, da qual analisou consecutivas vezes. Era por esse motivo, que tal aproximação com Vincent era necessária. Mas a ilusão alheia, além da burrice e o egocentrismo, deixava a situação ainda mais cômica, se não, insuportável. “— Imrenses? Não vejo as pessoas de minha casa, tendo tanto medo da verdade. E se tiverem, podemos dizer que é um ponto em comum com ralienos.” Não largou de mão a provocação, visto que era mais pura realidade, quer ele quisesse aceitar ou não. Deu uma risadinha, pendendo a cabeça para o lado em análise, o vendo como uma espécie de piada pronta. “— Se você tivesse mesmo sido expulso, não estaria falando comigo, pra começo de conversa. Então, vendo por esse lado, caso minha vida girasse em torno de ti, realmente. Minha vingança não estaria nem nos quarenta por cento.” Uma realidade, porque não estava. No entanto, ela tinha ideais e objetivos muito maiores que apenas o Arcadiano. “— E, novamente, acho que não percebeu. Eu não preciso fazer nada, Vincent. Você arruina a própria vida. Seus erros são apenas seus. Tem sorte de ter uma coroa te protegendo. Ah, claro, ela deve ser pesada para uma cabeça tão vazia.” Revidou, um sorriso jocoso, se aproximando em dois passos, sem medo algum. “— É claro que não morri, você precisaria de muito mais para acabar comigo. Não se ache tão importante. O único exagerado entre nós, não sou eu. Digo apenas fatos verídicos, já que caso fosse bancar a vítima, acredite, eu teria motivos o suficiente para piorar sua situação.” Realmente, existiam coisas do passado e consequências, da qual a perseguiam e mesmo que não a afetassem ou sequer se importasse, poderiam ser usadas ao seu favor. A expressão suave, servindo de máscara para uma face vazia e inempatica, foi seguida por analisar no corpo do príncipe, se lembrando de momentos antes de partir no dia do amor verdadeiro. Voltou as iris para o rosto do herdeiro, cruzando os braços. “— Mas me tira uma dúvida, como é ser odiado por toda uma escola? Deve ser difícil, né?” Por mais que o odiasse, estava tentando manter a abordagem mais neutra, carregada do mais puro deboche.
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Ele não suportava o tom empregado por Nymphadora. Na realidade, duvidava que alguém fosse tão bem sucedido em fazer com que saísse do próprio eixo, porque não havia outra explicação para que mantivesse o corpo retesado por inteiro e o maxilar trincado. Era como se estivesse diante de uma grave ameaça, por mais que jamais fosse admitir sentir temor diante da outra. ‘ Não há nada em comum entre nossas Casas ’ corrigiu, mantendo o tom rígido, sem saber por que insistia em associar coisas completamente diferentes. Era como dizer que chuva e sol eram iguais. Ainda que assim fosse, e não só por conta do desprezo do príncipe pelos aprendizes de Jafar, ele não se via concordando com a Vogelmann em qualquer assunto.  ‘ Por muito pouco, eu diria. Quase sou banido de vez desta ilha depois de toda a sua encenação ’  a ela, que sabia o real motivo de ter sido afastado, ele não precisava ser menos do que totalmente franco, e agora que estava livre do problema, era com certa tranquilidade que abordava o tópico. Era com ceticismo que a encarava enquanto a loira falava em vingança, como se não acreditasse em sua capacidade. Ainda assim, o fato de ser uma bruxa sempre deixaria Etienne com um pé atrás.  ‘ Uma cabeça vazia? É o tipo de coisa que diz pra se sentir menos inferior? Deveria procurar outro objeto de obsessão. Sabemos que não acabou bem da última vez ’  o fato de sentir-se afetado pela crítica – a lembrança de que cometia erros – fazia com que reagisse de imediato, a resposta aparecendo em seu melhor tom rude. Não sabia o que Nymphadora ganhava o ofendendo daquele jeito e também não sabia por que ainda estava perdendo tempo ali. ‘ Se é assim, por que não fez isso? ’  se inclinou minimamente, sorrindo de canto, como se a desafiasse. Agora que o momento tinha passado, era simples fazer aquele tipo de provocação, ainda que ele fosse incapaz de imaginar o que a outra poderia piorar em sua situação. Para Vince, desde o Calanmai que vinha enfrentando seu inferno pessoal.  ‘ Você quer ter essa conversa novamente? ’  riu-se, ainda que não houvesse humor algum ali e ele propositalmente evitasse falar sobre o que tinha acontecido no Dia do Amor Verdadeiro, quando ela tinha dito que ninguém gostava dele realmente. O loiro não queria ir por aquele caminho e correr o risco de repetir a sequência bizarra de acontecimentos. ‘ O que deve ser difícil é ter de acordar todos os dias e saber que nasceu para desgraçar a vida das pessoas. Isso nem mesmo é um propósito ’
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cssabesta · 4 years
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littlegotbrooke​ :
Assentiu levemente encerando o assunto sobre seus ferimentos, achando que era melhor não se estender sobre aquilo devido ao fato de que já tinha chegado em seu ponto. Por outro lado, aquele conselho sobre o relacionamento com Gothel foi o principal estimulo para que a garota achasse na mesma hora que fosse uma piada, por isso acabou dando uma pequena gargalhada… Porém, acabou percebendo que não era isso ao ver que o garoto não havia rido durante o conselho, franzindo o cenho em seguida: - Você tá’ falando sério?! Não é algo fácil, Vicent. Gothel não é uma boa pessoa e eu prefiro ficar longe dela e ter problemas do que viver mais um segundo debaixo do teto dela em um relacionamento abusivo… Gothel é uma vilã de raíz e nada pode mudá-la nem mesmo eu ou meu pai, o qual tentou muito até sua morte… - Cruzou os braços, enquanto suspirava levemente. Aquele assunto era complicado para garota, pois Brooke sabia muito bem como era viver com aquela bruxa que não pensa além de si mesma.
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O conselho que oferecia era um que ele mesmo tentava seguir, em nome do próprio bem. Se fosse levar em consideração todas as ofensas do pai, já poderia, há muito, ter se revoltado, mas isso seria o mesmo que abrir mão de seu sobrenome e privilégios, algo que pesava muito mais na balança de Vincent. Foi por isso que encarou, sem entender, quando a morena gargalhou na sua frente, como se ele tivesse dito um absurdo qualquer. Ora, estava aconselhando sobre reconciliação familiar – o que havia de tão grave naquilo?  ‘ Est évident. Estou falando muito sério aqui ’  franziu o rosto, contendo uma reprimenda. ‘ Só me parece que é você que não está levando nada a sério ’  não era difícil ofender o arcadiano, que considerava um desrespeito aquele tipo de comportamento. Ao ouvir o desabafo, entretanto, Etienne suspirou, tentando entender.  ‘ Bien, que ela deve ser uma pessoa horrível, não duvido, afinal, veja tudo o que fez à rainha de Corona. Não se pode esperar muito de vilões, nem que criem seus filhos direito. Entendo que está numa situação difícil aqui, mas pode começar não sendo como ela. Se se revelar uma pessoa decente, te aceitarão de braços abertos em qualquer lugar. Desde que mude o sobrenome, claro ’
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cssabesta · 4 years
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vitaodarussia​ :
Aparentemente Vincent tinha sido expulso ou apenas suspenso, na verdade Viktor não sabia muito bem o que tinha acontecido a não ser que o herdeiro de Arcádia tinha passado alguns dias fora da instituição, e foi isso que lhe ocasionou um novo dever advindo do professor de antropologia. Quando avistou Vince sozinho em uma das sacadas do castelo, aproveitou o momento que poderia ter em particular para falar com o até então cunhado, visto que o outro não podeira gostar de ter aquele assunto abordado na frente de outras pessoas. “Com a sua licença” proferiu em um tom polido e educado para se juntar do outro. “Soube que estive uns dias foras, o professor de antropologia pediu que eu lhe ajudasse com a matéria”  claro o docente não havia lhe falado das péssimas notas do herdeiro arcadiano, mas não era necessário, afinal apenas o pedido já era o suficiente para que o Romanov entendesse o recado. “Sua Alteza teria algum horário disponível para que possamos estudar?” não tinha problemas em chamar o outro com o pronome de tratamento adequado, afinal foi educado e tutorado para aquilo, era o mais respeitoso e cortês o possível com as membros de outra corte, ainda mais quando eram de reinos aliados.
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O tempo em que estivera afastado das aulas, ainda que breve, tinha rendido a Vincent mais atrasos no que tangia ao desempenho escolar. O herdeiro, que já não era dos mais inteligentes, era agora obrigado a sair em busca do conteúdo perdido, o que não se mostrava tarefa fácil desde que tinha perdido a assistente pessoal – apenas outra das tantas punições de Adam depois da expulsão. Para quem tinha feito pouco ou quase nada por conta própria ao longo da vida, aquilo era sinônimo de tortura. O loiro era totalmente incapaz de se organizar, e estava a ponto de recorrer a outros meios para obter a aprovação ao final do semestre. Estava no ano em que faria seu juramente no Dia do Legado – não podia sequer cogitar um atraso por conta de algo tão insignificante quanto uma média escolar. Viktor mal sabia que, na realidade, era seu bote salva-vidas.  ‘ Oh, pediu? Que atencioso da parte dele ’ comentou, virando-se para o mais novo. Claro que um relógio de preço considerável tinha acelerado o processo com o docente; só não esperava que o homem fosse escolher como tutor seu futuro irmão. ‘ Tive de resolver alguns assuntos em Rosehall. Perdi muita coisa? Podemos discutir o horário depois que tiver uma noção do estrago ’  riso breve e simpático escapou de seus lábios.  ‘ Presumo que vossa alteza tenha muito tempo livre se está aqui ’
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cssabesta · 4 years
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luvwar​ :
          Em um contexto usual, a ruiva teria se deliciado com a situação, provavelmente exigindo um pouco mais daquele embate de egos que perdurava há mais tempo do que ela se recordava. Enquanto Vincent buscava convencer-se de que não sentia qualquer tipo de atração por ela, a Westergaard tinha o intuito de levá-lo a seu limite, até que arrancasse do príncipe a confirmação que alimentaria sua vaidade. Porém, não naquele dia. A impaciência a corroía, restando-lhe apenas uma urgência que impossibilitava seu apreço por aqueles joguinhos. E a necessidade que sentia de provar de suas carícias — fosse pela luxúria, pelo orgulho de obter o que desejava ou uma mistura de ambos — era enlouquecedora. O ecoar da porta trouxe-lhe uma satisfação singular, a brutalidade do ato servindo como um presságio daquilo que Freya esperava. Apesar da imagem que Vince visava transparecer em Aether, ela era capaz de reconhecer uma mentira de longe. E a voracidade nas iris claras jamais lhe passara despercebida. Era justamente ela que a princesa procurava naquela noite. O ar escapou dos lábios entreabertos suavemente, em reflexo ao pressionar de seus corpos, estes moldando-se como peças de um mesmo quebra-cabeças. Os dígitos desceram pelos bíceps definidos com curiosidade, arranhando a região em uma provocação silenciosa. Mais do que isso, era quase uma ordem. Não apenas ansiava, Lovisa precisava de mais. Suas mãos voltaram a deslizar pelos músculos masculinos, dessa vez em direção a seu peito, buscando afrouxar o laço de suas vestes para se livrar destas tão cedo quanto possível. “Eu não preciso da sua permissão para voltar aqui.” Rebateu com arrogância, capturando o lábio inferior do herdeiro e mordiscando a região. “Just shut up and kiss me.” Demandou ao enfim livrar-se dos cordões que a impediam de puxar a camisa masculina para cima, jogando-a do outro lado do cômodo antes de voltar a tomar sua boca com avidez.
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tw: menções de teor sexual, smut.
Mesmo o leve arranhar em seus braços atiçava sensações que ele pensou que não experimentaria com a Westergaard, os avisos de alerta ficando em segundo plano, emudecidos pela pressão provocada pelo acelerar dos batimentos cardíacos. As mãos da mais nova deslizaram, então, por seu torso e Vincent não impediu quando a camisa foi desatada, tampouco quando foi arrancada por sobre sua cabeça. O misto de calor, respirações apressadas e a sensação dos lábios macios confundia seu discernimento. Internamente, repetia a si mesmo que ia parar — só mais dois minutos, era o que pregava continuamente, mesmo quando boca e mãos só buscavam Freya com mais avidez. A pele queimava em antecipação, como se estivesse febril, enquanto ele amassava o tecido em torno da cintura alheia e arrastava os lábios pela linha do queixo, descendo para o pescoço, sem se importar em estar deixando marcas na pele alva. A fala, contudo, fez com que se interrompesse.  ‘ Você não faz nada aqui sem a minha permissão ’ retrucou com seriedade, como se estivesse irritado, fixando os olhos nela de uma distância praticamente inexistente. Não podia admitir que não estivesse mais no controle – ele estava, era certo que estava – e tudo o que faziam era porque ele queria e permitia. Não tinha percebido que tinha, no processo, colado os pulsos femininos firmemente junto à porta – impedindo que continuasse a tocá-lo – afrouxando o aperto somente quando o lábio inferior foi mordiscado e o beijo retomado. Dessa vez os movimentos eram menos cuidadosos, idênticos ao de uma disputa corporal. Etienne não gostava de Freya, e gostava menos ainda do fato de desejar seu corpo com tanta intensidade, mas isso não impediu que içasse seu corpo com facilidade, assentando as mãos nos quadris, carregando a imrense até sua cama, derrubando-a sem muita gentileza, para então se debruçar sobre ela como havia feito na ocasião anterior em que a ruiva estivera em seus aposentos. Agora, entretanto, ele não estava parado enquanto deslizava as alças do vestido, deslizando o tecido para despir Lovisa por completo.
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cssabesta · 4 years
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littlegotbrooke​ :
- Podem parecer que eram simples cortes, mas, na verdade, não foram. Quase foram profundos demais, na verdade, por um triz não acertaram uma artéria importante… Bem, de acordo com a enfermeira, fora isso que aconteceu. Não entendo muito dessas coisas. - Deu de ombros dando uma leve olhada em direção aos seus braços, sentindo-se um pouco preocupada, mas voltou sua atenção para o mais velho confusa ao escutar aquelas palavras, sorrindo gentilmente quando assentia levemente: - Tudo bem. É algo complicado, acho que cada um lidaria de um modo diferente… Acredito que sim, Vincent. Fico agarrada nessa esperança que eu possa ser acolhida em algum canto. - Ela gostava de manter aquele pensamento que um dia terá um canto que pudesse lhe chamar de lar, seguindo em frente depois de ter vivenciado todos os eventos do passado.
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‘ Foi só uma pergunta. Não faço ideia da extensão de seus cortes porque não tive contato com eles ’  não queria parecer desinteressado ou pouco empático – o que tinha certeza que tinha acabado de parecer –  mas tinha a tendência a minimizar os problemas alheios, e com um ambiente repleto de aprendizes enfrentando as sequelas de uma tragédia, Vincent estava tendo mais trabalho que o normal. Até passou os olhos brevemente pelos braços da mais nova na tentativa de identificar o que ela havia enfrentado, sem coragem de pedir para que mostrasse, soando, assim, invasivo.  ‘ Bastante complicado, eu diria ’  gesticulou, como se tentasse dissuadir a morena de continuar apresentando comportamento rebelde. Não teria conversa diferente em se tratando de seus próprios irmãos, na verdade.  ‘ Por que não tenta melhorar o relacionamento com sua mãe? Na minha opinião, seria melhor do que se fiar na boa vontade alheia ’
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cssabesta · 4 years
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marloweking​ :
A mente de Marlowe trabalhava em uma velocidade alucinante, disparando em diversas direções conforme recebia as informações. Por isso que assim que o príncipe se aproximou, primeiro estreitou, examinando-o. Se ele comia daquela forma tão organizada, certamente tinha sido substituído igual ao diretor. — Horários programados… Ele então foi robotizado. Razão tinham as vozes de me alertar sobre esse tramado. Todos estão controlados. — A voz da imrense não passava de um sussurro como se estivesse desvendando alguma trama bem elaborada e, quando a ideia em sua mente fez sentido, arregalou os olhos em completo choque. — Inimigos tens aos montes, assim disseram minhas fontes. E se encontrá-los desejar, terás de me acompanhar. Se a hora do chá recusar, então trocado sei que você deve estar. 
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Talvez a loira fosse tão elétrica que ficava impossível para Vince acompanhar a velocidade do pensamento. Ou talvez tivesse a ver com o fato de ela se comunicar por charadas, tornando a compreensão impossível. ‘ Robotizado? Non! ’ reclamou, franzindo o cenho para a conclusão, sem saber por que se alimentar bem o tornava um robô.  ‘ De que vozes está falando? Se bem que... Deixa pra lá ’ negou com a cabeça, percebendo que tentar entender apenas faria com que ficasse ainda mais confuso, e ele não podia deixar de considerar meio sinistro o fato de Marlo sussurrar consigo mesma. Apenas reforçava sua tese sobre ela.  ‘ Como eu desconfiava ’  resmungou consigo mesmo, fechando as mãos em punhos.  ‘ Eles não se cansam de me invejar ’  no entanto, queria nomes, e não apenas figuras abstratas.  ‘ Oui, quero encontrá-los ’ assentiu, impaciente.  ‘ O que preciso fazer? ’  pediu, já seguindo-a.  ‘ E por está falando sobre eu ter sido trocado? ’
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cssabesta · 4 years
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notcupidd​ :
Definitivamente o que Anteros mais odiava Aether foi o fato de ter sido selecionado para a Imre, o que era um tremendo absurdo, em especial por que o Ancelin nunca havia chamado a atenção dentre os irmãos e não havia exatamente gostado de ter chamado a atenção por algo tão negativo quanto aquilo, evitava a fúria do pai.  ❝Evite dizer isso aos Snow, diria que pode ser um tópico sensível.❞ Ainda que ele imaginasse que isso seria um tópico sensível a qualquer filho de protagonista, em especial dos contos mais famosos e populares de mítica.  ❝Não diria que deu muito certo, talvez seja esse o destino de gêmeos, não? Vejo algo parecido com Aileana e Ian.❞
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Ele lamentava verdadeiramente por Anteros, especialmente por ver o irmão como uma versão mais jovem de si mesmo. E se Vincent não se enxergava como um vilão, por que o outro haveria de ser?  ‘ Não se preocupe, jamais diria. Isso poderia ofender Anika ’  e ele se preocupava demais com a opinião da princesa a seu respeito para que tivesse o breve prazer de ofender seu irmão.  ‘ Seria espécie de maldição dos gêmeos que um deles sempre se torne um incômodo? ’  ampliou o sorriso, sabendo que Ancelin compartilhava da mesma opinião.  ‘ Por falar em Ian, você é o mais próximo dele, estando na mesma Casa. Devia monitorar os passos do rapaz agora que ele é praticamente da família. Não queremos nenhum escândalo envolvendo o nome D’Rose ’
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