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chaosnoora2992 · 4 years
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O automóvel movia-se pela rua principal e em meio ao caos característico de uma Valletta recém despertada, havia inúmeros outros consgestionando o trânsito. Eu, por vez, concentrava-me nos papéis em mãos, os mesmos que sustentavam informações de um caso arquivado da cidade vizinha. Havia algo no modus operanti do assassino que o ligava ao aniversário de Vallie. As datas coincidam estranhamente. Nada convencional, mas não impossível. Continuo analisando. Por que formalizar há cinquenta quilômetros daqui? Buscava por mais considerações quando a um sobressalto, vindo de uma buzina seguida da ordem para seguir em frente, desvio a atenção primeiramente para o homem no carro anterior. Bufo, que cretino! No entanto, sigo dirigindo sem me prestar ao ridículo de retrucá-lo. Ou, melhor, o tento em vão. Afinal, o carro move-se por dois metros e simplesmente para, sem qualquer pretensão de retorno. A multidão se rebela em questão de segundos e quando tento contê-la, meu cinto se prende e não permite desvencilhar-me. Grito para que me dessem um minuto e a resposta é nomeada na forma de um sinal grosseiro de dedo. Dito m-e-r-d-a enfaticamente. Por sorte, após seguidas tentativas consigo me libertar e enquanto alcanço o motor, percebo que não faço ideia de como consertar essa coisa. Penso em ligar para uma oficina, mas recordo de que na minha lista de contatos não há nenhum. É, talvez eu não devesse ter acordado nessa manhã!
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chaosnoora2992 · 4 years
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ㅤㅤ ◜  ៹       𝑭𝑳𝑨𝑺𝑯𝑩ꓹˢᵉᵛᵉᶰ ʸᵉᵃʳˢ ᵃᵍᵒ&𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃.     :     @daczyh.   ·、 *
tw: incêndio; experiência de quase morte; linguagem adulta.
Desastre. Esta por ser a mais exata menção a mim. Uma sequência imperdoável de catástrofes e descasos que direcionam ao erro. Mas, falha, não há qualquer pretensão de rompimento a confusão interna que há em mim; se nessa permaneço, é por ela que mantenho a existência. Pois, em meio a escuridão, entre o espaço mínimo que me daria acesso ao pátio do colégio, não há como retornar. É preciso. Se esperarmos a ruptura espontânea dos dogmas, esses nos sufocaram até a morte. É necessário apresentar a Valletta a mudança em sua forma mais crua, àquela em que não há um pedido solicito, mas uma conversão bruta. Assim, lanço-me pelas grades e invado a propriedade. A mochila pesa em minhas costas e então, opto por jogá-la no gramado, indo com meu corpo em seguida. Já no chão, direciono a lanterna ao meu redor preparada para qualquer interferência. Mesmo que soubesse da troca de horário dos seguranças, não poderia subestimar a gravidade do ato, se fôssemos pegos, não haveria outra chance. Por esse motivo caminho rapidamente para dentro da instituição, me escondendo atrás dos armários quando um segurança surge no fim do corredor. Encaro o relógio de pulso e concluo que me restam apenas cinco minutos. Corro na direção contrária do homem e pela mínima iluminação, sou limitada pela dificuldade em encontrar os comandos da elétrica. Quando enfim entro no cubículo de um metro quadrado, me apresso em apanhar o alicate na mochila. Ao cortar os fios, a etricidade geral caí e ouço ao longe os gritos de comemoração; soube assim que os seguranças estavam contidos como planejado. Saío da sala e os encontro no refeitório, passam-se vinte minutos de pichações quando uma garota devidamente encapuzada surge.
━ Tá na hora. ━ A figura diz e mesmo que não soubesse seu nome, confiava em nosso propósito comum. Afirmo e contenho os ânimos presentes quando subo em uma das mesas. Minha postura é firme e então, retiro a máscara. Eles se silenciam.
━ Esses ideais nos mutilam. Esses preconceitos nos tiram o direito de existir. O que há a nossa volta é a representação do que anseiam desesperadamente que sejamos. Para nos controlar. Para nos extinguir. ━ Eles me acompanham e embora suas feições estejam cobertas por tecidos, posso ver suas emoções revelarem-se. ━ Esse colégio é o meio pelo qual fomos violentados por anos. E hoje, nós mostraremos a corrupção presente nestes moldes. ━ À pleno pulmões, minha voz preenche o ambiente e enquanto dispunha as palavras de ordens, meu corpo reage à adrenalina. ━ A mudança começa agora! ━ Rugindo, desço da mesa e caminho para a multidão. Após alguns segundos, seguimos para nossas ocupações.
Direcionando-me ao meu, posso observar a construção de desenhos e frases que viabilizam na estrutura sua sordidez institucionalizada. Estávamos livres, finalmente. A massa corpórea movia-se como um corpo e neste momento alcançamos a unidade. Um organismo que reage ao seu predador, as presas reconhecem sua autonomia e não a perdem mais. Precisávamos disso. Me delicio um pouco mais com a cena e por fim, sigo para meu interesse. Cruzo o corredor e ao ser atingida por uma silhueta robusta, curvo os lábios brevemente para não perder mais tempo. Ele apenas retribui com um acenar e com isso, posso identificar uma marca estranhamente familiar. Mas, ignoro a informação e prossigo. A porta do escritório do diretor estava entreaberta e não me surpreendo em vê-lo tomada por palavras de baixo calão e algumas respostas aos comentários moralistas do homem. Move-me entre os papéis no chão e alcanço seu computador. Havia uma instrução a ser seguida: não invadiam o sistema até o envio dos documentos. E quando conecto o pen-drive, é questão de minutos até que os arquivos sejam carregados. Mas, antes de encaminhar para os respectivos e-mails, ouço a porta se fechar repentinamente. Me sobressaio e corro até ela. Só pode ser uma brincadeira... Tento abrí-la, mas algo está a bloqueando. Forço e nada acontece. Grito e ninguém atende. Estava prestes a jogar meu corpo contra ela quando percebo pela pequena abertura algo estranho. Há uma camada densa de fumaça vindo pelo corredor. Apavoro-me e tento seguidas vezes desbloquear o caminho, no entanto é impossível. Desse modo, vou em direção a única janela e quando ela também não abre, busco pelo meu aparelho celular. O quê? Ele estava aqui. MERDA! Retorno para porta e noto que a fumaça se aproxima rapidamente, o que alerta-me sobre meu estado: estava tossindo e sentindo o calor vindo através das chamas. Precisava encontrar uma forma de sair. Ou... Uso do pouco que meu corpo ainda mantém e peço por socorro, sendo atingida pelo silêncio assustador. Nesse momento, meu corpo cede e a visão perde definição. O medo me atinge e luto contra o ímpeto de desistir. A dor é lacerente. Minha garganta arde e meus músculos rígidos, conseguem apenas me levar até o extremo do escritório na tentativa de esconder-me. Antes de desmaiar, penso em que como deve ser morrer.
ㅤㅤ ◜  ៹       𝐂𝐔𝐑𝐑𝐄𝐍𝐓𝐋𝐘     :     corpo de bombeiros de vallie.   ·、 *
Corpo de Bombeiros de Valletta. A inscrição mantém-se visivelmente desgastada pelo tempo e com a última parte dela quase ilegível, me surpreendo com a qualidade dos caminhões estacionados. Os vejo de perto, analisando os equipamentos mesmo sem saber identificá-los precisamente. Não há companhia, então sigo para dentro da construção e em meio a uma movimentação mediana, tento encontrar as informações requeridas. Porém, me arrependo no ato, uma vez que ao me aproximar de um grupo de dois homens e uma mulher, os olhares ferrozes me compreendem. Entendo o porquê e penso cuidadosamente nas próximas palavras.
━ Bom dia. Por favor, Vaughan está? ━ Uso da minha expressão mais simpática sem surgir efeito, já que nenhum deles me responde. Inclino a nuca, irritada, mas contenho os ânimos conflitantes. ━ Obrigada. ━ Digo e mesmo sem permissão alguma, começo a subir as escadas. Quais deveriam levar-me até o escritório são bloqueadas pela mulher e visivelmente frustada, tento mais uma vez. ━ Departamento de Homicídios, por favor, saía do meu caminho. ━ Dito, desta vez menos receptiva e com o distintivo em mãos. A mulher permanece me encarando friamente, mas após alguns segundos me cede espaço.
━ Pode ter um distintivo, Flama, mas você não passa de uma maluca. Uma vadia como você deveria estar presa. ━ O apelido, o adorável termo usado por meses para me infernizar. Fecho os olhos e inspiro. ━ O que foi? Não tem o papaizinho para te proteger dessa vez? Ah, é mesmo. Ele não passa de um corrupto. ━ Sei que não devo responder a provocação, mas não consigo, citar Mikhail é inadmissível. Viro-me e me aproximo lentamente da mulher, a reconhecendo pela feição familiar.
━ Acredite em mim, Calliope, malucos não precisam de nada disso. Eles apenas fodem com quem querem sem se importarem se trata-se de um professor casado. ━ Menciono e ela imediatamente tenta me alcançar, eu não recuo, porém alguém a contém. É um desconhecido. Enquanto Calliope sente-se invadida pelo comentário, me repreendo por fazê-lo. Esta não é a questão, ceder às provocações colegiais de Callie não me ajudarão em nada e pior, me farão perder tempo. ━ Me desculpa, eu não deveria ter dito isso...
Me afasto e quando o desconhecido a solta e ela senta-se outra vez, guardo meu distintivo. Não deveria tê-lo usado, afinal não estou aqui como parte da d.p. Mordo os lábios e direciono a atenção ao homem que se aproxima. Ele certamente não é daqui e posso garantir, a maioria do corpo eram de formandos da minha turma e das anteriores. Esse detalhe me faz crer que ele será útil. Necessidades especiais, métodos nada ortodoxos. Dispus a destra em sua direção, com a clara intenção de cumprimentá-lo e aguardo pela devolutiva.
━ Anastásia Tremaine, prazer. Huh, você poderia me informar se Alexander está disponível? Temos uma reunião marcada, mas acredito que cheguei cedo demais. ━ Pergunto como se não mentisse e nada fugisse do normal. Como se os sussurros de Calliope não fosse audíveis. Céus, como ela consegue me xingar de tantas formas?
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chaosnoora2992 · 4 years
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i. prologue: should i be here?
O exemplar se mantém no fundo da caixa de papelão e as páginas amareladas permanecem esperançosas, eu deveria lê-las. Mas, distante, meu pensamento se perde ao mesmo tempo que se encontra. Alighieri descreveu o Inferno, o signo do maior temor da humanidade. Àquele pelo qual transgressores são sentenciados a uma eternidade de agonia. E esta questão, a representação das chamas à purificação, sempre me despertou interesse. Se pelas chamas somos redimidos e condenados; eu estaria salva ou amaldiçoada? Há também certa concordância na literatura de que o fulgor permanece como instrumento de redenção, como nas mulheres demonizadas sob títulos obscuros. Nessa menção, o clérigo utilizava-se de suas incertas transgressões para o exercício do bem. O sacerdócio, sustentava em si as palavras do poeta: a razão vos é dada para discernir o bem do mal. No entanto, para Dante, os representantes do Inferno cobriam seus corpos com vestes sagradas. As chamas podem negligenciar o julgamento? Outro ponto é que para o acesso do paraíso, Dante conduziu-se através de Beatrice. Sua amada e idealizada Beatrice, ela quem, no fim, o libertou.
Retorno. O apartamento vazio me cerca. A maioria das caixas da mudança haviam sido despachadas dias atrás e apenas alguns livros deviam seguir comigo no voo: as molduras mais antigas e frágeis eram identificadas com duas etiquetas, uma com ‘’livros’’ e outra com ‘’perca-a, danifica-as e morra’’. Uma amistosa marcação com caneta vermelha e desenhos singelos de cabeças decepadas. Pego a caixa e levo-a para o corredor. A última. Não resta mais nada além... Volto a encarar o espaço, não é possível desfigurá-lo. Os sete anos de memórias eram sustentadas ali, as paredes revelando as camadas de tinta e o barulho dos canos velhos insistiam em me dizer: lar. Suspiro pesadamente, preciso o fazer logo. Vou em direção a porta, mas antes de completá-lo, meu corpo paralisa. Sei que ainda resta uma coisa. Fecho os olhos e mordendo os lábios, viro-me. Ele está descansando sobre o único móvel e a meia-luz o ilumina sutilmente, me aproximo. Apanho-o e coloco em meu bolso, então finalmente saio do apartamento. Me despeço com um breve adeus não respondido.
Com o Sol da Califórnia, dou partida no automóvel, sentindo nossa última viagem. O percurso é breve, afinal na noite passada havíamos cruzado a cidade pela madrugada. Uma despedida digna, mas que não me impede de apertar os dedos esguios no volante antes de abandoná-lo - recordo de que Kylie o pegaria mais tarde e sorrio. Com os óculos devidamente postos, apanho minhas malas no porta-malas e adentro ao aeroporto. Meu voo sairia em vinte minutos e parte minha conscientemente deseja perdê-lo. Não há integralidade nessa partida. Chego no portão de embarque e não há ninguém, o que, nos poucos segundos que se seguem, me faz curvar os lábios aliviada. Porém, quando a aeromoça chama-me, resta a mim aceitar que é a parcialidade que me acompanhará. Em 15 horas, estaria de volta em Valletta. Mas, antes de dar mais um passo, conferi meu redor tentando encontrar. Ele não estava lá. Retorno e desta vez nada me impede. 
Durante o voo, estudo a prévia dos casos que a delegada havia me enviado por e-mail. Me surpreendo com o conteúdo. Mesmo que não acompanhe as notícias de Vallie, sabia que esta não costumava ter ocorrências dessa composição; é por esse motivo que Elijah me queria longe. Paro de analisar as fichas e os relatórios somente quando percebo que há olhares curiosos direcionados as fotografias de um possível homicídio. Encaro o homem e com uma expressão de repreensão, fecho o notebook. As horas se seguem e não consigo dormir. Os remédios estão ao alcance, mas opto por não tomá-los. Devo estar devidamente desperta para encarar Mikhail ou perderei a chance de retrucá-lo. Tento me ocupar com as palavras escritas no caderno visivelmente usado e reutilizado, porém não consigo transcrever qualquer crônica. Desisto. Desse modo, o restante do voo é preenchido com um mover nervoso de dedos.
Devo dizer, ser alcoolista deve ter sua serventia. Quando o avião pousa, meu estômago se rebela e meus pulmões falham. É preciso aguardar que todos os passageiros saíam para que as pernas funcionem. Sei que é tolice, mas nesse momento, enquanto Valletta surge à vista, o desconforto cresce. Sete anos. 2555 dias. 61320 horas. E nenhuma mudança sequer. Caminhando em direção ao desconhecido motorista e seu ‘’Ms.Tremaine’’ digitalizado, a quem aceno. Reconheço em minha inquietação a mesma Anastásia que partiu. Eu realmente deveria estar aqui? Posso responder. Quando os flashes dos fotógrafos me cercam, a certeza de que isto foi um erro me assegura. O motorista luta contra a massa corpórea e eu corro para o automóvel, dentro dele inspiro fundo e apanho meu celular. Procuro pelo número de Mikhail, mas desisto de telefonar. Ele saberia meu estado. Mando mensagens e peço para Simonns levar-me para casa.
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chaosnoora2992 · 4 years
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                                                           (・ 𝑴𝑺.𝑻𝑹𝑬𝑴𝑨𝑰𝑵𝑬・)
                                    ․⠀๋ 𝗂 𝗁𝖺𝗏𝖾 𝗇𝖾𝗏𝖾𝗋, 𝗂𝗇 𝗆𝗒 𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋𝖾 𝖼𝖺𝗋𝖾𝖾𝗋, 𝗌𝖾𝖾𝗇 𝗌𝗈𝗆𝖾𝗈𝗇𝖾
                                        𝗀𝗂𝗏𝖾 𝗁𝗂𝗌 𝗅𝗂𝖿𝖾 𝗍𝗈 𝗌𝗈𝗆𝖾𝗈𝗇𝖾 ․⠀๋ 𝗅𝗂𝗄𝖾 𝗁𝖾𝗋. 𝗌𝗁𝖾'𝗌 𝖺 𝗁𝖾𝗋𝗈 ❜   
tw: citação à abuso infantil; crimes; morte.
anastásia concluiu seu estudo básico em stanford há seis anos, quando finalizou seu mestrado em psicologia forense e criminal - pretende tornar-se PhD. iniciou sua carreira como escrivã no departamento de homicídios da califórnia e após sete meses, tremaine, em meio à ausência da psicóloga forense do d.p, seguiu um caso de abuso infantil seguido de sequestro de duas meninas. sua postura, toque e preparo sobressaíram aos olhos do investigador-chefe e então tremaine foi admitida previamente na equipe. a investigação durou cerca de quatro meses e anastásia foi a responsável pelo apanho de uma das pistas mais imprescindíveis: ela quem identificou no relato do pai incongruências. nem a atuação e nem o choro compulsivo convenceram anastásia que o homem era inocente, ela sabia que ele escondia algo. por sua análise precisa, o investigador permitiu, contrariando os colegas, que tremaine interrogasse o suspeito e seis horas após, o homem admitiu o crime. no entanto, infelizmente, apenas uma menina foi salva. tremaine ainda sonha com seu corpo em meio a cova rasa. agora, em valletta, anastásia terá seu primeiro caso como efetiva. seu nome é pouco conhecido, mas àqueles mais atentos aos casos cometidos por psicopatas sabem de sua participação no que foi nomeado pela mídia como ‘’os anjos da califórnia’’.
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chaosnoora2992 · 4 years
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mik-tremaine​:
Mikhail: Você só não janta conosco todos os dias porque resolveu ir embora.
Mikhail: Claro que não, políticos também, mas eu sempre abro uma exceção pra você.
Mikhail: Embora ainda acho um desperdício você ter seguido essa sua carreira com o sobrenome que carrega, não posso fazer mais nada e seu pai também está com saudades.
Anastásia: Desculpe, mas o macarrão de grão de bico de Stanford me conquistou. Ele custa quatro dólares!
Anastásia: Huh, 🤔.
Anastásia: E se nosso sobrenome fosse Hitler? O senhor quer mesmo carregar este legado?
Anastásia: Cheguei.
Anastásia: Papai está correndo em direção do carro... ainda de hobby. Posso voltar para Londres?
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chaosnoora2992 · 4 years
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mik-tremaine​:
Mikhail: Nada acontece sem eu saber Anna...
Mikhail: E seu irmão me falou...
Mikhail: Ele está de uniforme, fica o dia inteiro dentro do carro com ar condicionado, não estou maltratando ninguém.
Mikhail: Agora se você ficar fazendo birra, ai sim vai estar maltratando ele.
Anastásia: Àquele dedo duro...
Anastásia: Bom, eu carreguei minhas próprias malas; qualquer birra adjacente é inválida.
Anastásia: Aliás, quando me convidará para o jantar?
Anastásia: Ou apenas advogados podem se sentar com os Tremaine?!
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chaosnoora2992 · 4 years
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📩 sms sent to THE MAN WHO BUYS BABIES ᎓  @mik-tremaine.
Anastásia: Como você sabia meu vôo?!
Anastásia: E porquê seu motorista usa terno em meio a 35°?
Anastásia: Você devia ser indiciado por maus tratos, papai...
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chaosnoora2992 · 4 years
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ           (・ 𝑩𝑬𝑨𝑼𝑻𝑰𝑭𝑼𝑳 𝑫𝑰𝑺𝑨𝑺𝑻𝑬𝑹 ・)
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ․⠀๋ 𝗅𝗈𝗏𝖾 𝗆𝖾 𝖼𝗈𝗋𝗋𝗈𝖽𝖾𝗌. 𝗂𝗍 𝗂𝗌 𝗎𝗇𝖽𝗋𝖾𝗌𝗌𝗂𝗇𝗀, 𝗂𝗍 𝗂𝗌 𝗍𝖺𝗄𝗂𝗇𝗀 𝗋𝗂𝗌𝗄𝗌 𝖺𝗅𝗈𝗇𝗀 𝖺 𝗉𝖺𝗍𝗁
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ    𝗍𝗁𝖺𝗍 𝖨 𝗆𝗒𝗌𝖾𝗅𝖿 𝗁𝖺𝗏𝖾 𝗇𝗈𝗍 𝗍𝖺𝗄𝖾𝗇. 𝗅𝗈𝗏𝗂𝗇𝗀 𝗆𝖾 𝗂𝗌 ․⠀๋ 𝖺 𝗆𝗂𝗌𝗍𝖺𝗄𝖾 ❜
𝐁𝐈𝐎ꓹ
NAME: anastásia tremaine.
AGE: 25.
BIRTH: valletta, malta ━ 03.06.
PRONOMS: ela/dela.
SEXUALITY: pansexual.
CITIZENSHIP: russa, maltesa e americana.
ACT AND QI: 36 e 150.
STANFORD: college, major em psicologia; degree em psicologia forense e criminal.
OCCUPATION: psicóloga forense e criminal no departamento de homicídios de vallie.
MBTI AND ALIGNMENT MORAL: ativista e caótico bom, “rebelde”.
POLITICAL AND PHILOSOPHICAL AFFILIATION: anarquismo; existencialismo ─ niilismo.
RELIGION: agnóstica.
AFFECTATIONS: poliglota (inglês, maltês, espanhol, francês, mandarim, russo e alemão); autodidata; memória fotográfica; ouvido absoluto; multi─instrumentista.
RELATIONSHIP: desconhecida (genitora); mikhail tremaine (responsável legal ─ pai adotivo ─ deputado).
𝐂𝐇𝐀𝐎𝐒ꓹ
anastásia é uma intelectual, atraída por filosofias céticas, niilistas e empíricas. busca compreender a sua experiência de forma crua e despretensiosa, sem recorrer ao horror da verdade absoluta. O estudo dessas correntes tornou possível sua emancipação dos dogmas tradicionais familiares e ao observar a falsa inabilidade presente em instituições, decidiu filiar-se ao anarquismo. recentemente, decidiu seguir rumo às suas aspirações como a mudança para o apartamento singelo ─ que mikhail é contrário por vê-la como sua herdeira -, e a carreira como freelancer. a escrita revelou-se durante a pré-adolescência e quando conheceu a literatura inglesa, nasta se encontrou.
fatal, é interpretada como uma nomeação inexistente aos termos convencionais, desse modo veracidade e lealdade são as menções mais fiéis à anastásia. mesmo encarando relacionamentos como casuais, não teve muitas experiências românticas e sexuais; o que menciona sua virgindade. dotada de um humor ácido e infame, poderá colocá-lo em situações desconfortáveis apenas com comentários pontuais. apaixonada por literatura, arte e voluntariado, adquire molduras e as restaura, também ativa nas instituições de amparo a crianças em situações de negligência. seu quarto reflete a sua confusão interna, afinal há mais exemplares clássicos do que espaço viável.
doutrinada a mostrar exatidão e a seguir o legado tremaine, cresceu sob um histórico modelo, nas instituições de ensino e competições de conhecimento e ballet. foi medida e selecionada para ser a melhor, o que guiou-a para harvard law e por esse motivo nasta relutou à vaga na universidade de stanford em que cursou psicologia - mik ainda a vê a escolha como um erro. psicologia sempre fora a primeira opção de nasta, os estudos da mente humana a cercaram no início da adolescência principalmente pela perspectiva da fenomenologia-existencial. assim, não qualquer dúvida quanto a discussão: mikhail deveria aceitar sua posição. quando mudou-se para stanford, ela percebeu que ali era aonde deveria estar. sua especialização em psicologia forense seguiu como o planejado.
o espírito anarquista manteve-a sobre um pensamento contrário a pretensão divina dos governos, religião e meritocracia. ela se envolveu em manifestações com apenas catorze anos, o que dificultou o relacionamento com seus pais e avós conservadores. se assemelha mais à mãe biológica que é também conhecida pelo ativismo de minorias. o oposto de seus pais, aos quais mantém um relacionamento conturbado.
sua paixão pela literatura surgiu inicialmente pela influência de sua genitora, mas evoluiu após descobrir-se. é uma escritora amadora com leituras promissoras, o que a impulsionou ao novo título e terminando-o, pretende publicá-lo. a dualidade de sua personalidade solicita à nasta um comportamento volátil e adaptativo, o que a mantém constantemente sob mentiras perigosas.
𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘ꓹ
escrever é lutar por si mesma. olive compreendeu essa menção muito jovem e sempre estará sob ela. uma mulher de postura, nunca aceitou a normatividade imposta aos seus desejos e seu corpo. liv rebelou-se antes mesmo de completar seus quinze anos e a partir do histórico conturbado nos internatos católicos, o exílio da linhagem familiar apenas firmou sua liberdade. trabalhou arduamente em cafeterias até publicar sua primeira matéria, os grandes jornais recuavam à sua linguagem crua, mas, quando o the new york times reconheceu em olive um novo seguimento do jornalismo investigativo, as matérias conquistaram os leitores novaiorquinos - liv manteve-se como jornalista até os 35 anos, para então seguir como escritora.
porém, embora destemida, olive não estava preparada para o que seguiu-se. afinal, ela nunca quis ser mãe e o feto que se formava lhe provou que nunca desejaria. foi então que decidiu. a ímpar jornalista e escritora de exemplares excêntricos e obscuros, optou pela entrega o após a gravidez indesejada. em meio às farsas, a mulher pensou que àquela criança devia ao menos crescer sob uma meia-verdade.
mencionando a linhagem através de seus feitos, a partida londres-valletta, há trinta anos, acompanhou a geração de anastásia tremaine através da adoção - que a mídia entende como um comum caso de barriga de aluguel. após o acordo, ele, mikhail tremaine, que nasceu em londres, incluído pela linhagem de políticos, advogados e empresários influentes no contexto político-jurídico-empresarial da europa, modificou-se. havia um bebê. mikhail e a mulher concordaram com o processo e que a responsabilidade social e econômica da criança seria de totalidade do homem. mikhail, embora não fosse emotivo, quando viu anastásia pela primeira vez, soube: faria qualquer coisa por ela.
os anos se seguiram enquanto mikhail e anastásia construíam uma estrutura sólida de lealdade e confiança, a pequena criança o via como um herói, idolatrava-o. e a partir disso, o advogado mais conhecido e dualista da mídia, casado com o herdeiro tremaine, elijah, tornaram-se o apoio de nasta. mas, infelizmente, tudo ruiu quando ela completou 18 anos.
no último dia de seu high school, como parte de uma manifestação contra as políticas não inclusivas do colégio, anastásia e mais alguns alunos decidiram invadir a instituição. a princípio eram apenas pichações com frases progressistas, o intuito não era destruir a estrutura em si, apenas viabilizar nela o protesto. no entanto, por volta de uma da manhã, nasta percebeu que algo estava errado, havia um foco de incêndio na sala do diretor. foi questão de tempo até o colégio ser tomado pelas chamas e enquanto o restante do grupo corria, nasta ficou presa no escritório. ela pensou que morreria. anastásia despertou no hospital três dias depois.
o boato tomou valletta, acreditavam que nasta era a responsável. os meses que se seguiram foram infernais, anastásia era vista como uma assassina, já que um bombeiro ficou gravemente ferido salvando-a. e não acabou. o seu pai e prefeito, mikhail tremaine, era corrupto e suas instituições usadas para lavagem de verba pública. ou, foi isso que tentaram provar. a falta de provas que ligassem mik ao esquema destituiu o boato e foi questão de tempo até que a investigação fosse arquivada. mikhail foi eleito governador no ano seguinte. nasta acreditava na inocência do pai, mas, é questão de tempo até que anastásia perceba que há as pessoas que mais ama, são àquelas que mais mentem para si.
𝐌𝐎𝐑𝐄ꓹ
nasta ama animais e é vegana desde os sete anos.
seu apartamento é modesto e o manteve através de suas economias e o salário como atendente em uma livraria.
nasta * ama * documentários criminiais e filmes de suspense/terror.
ela tem 3 irmãos, sendo a mais velha entre eles.
a escolha do curso (psicologia) por parte de nasta se concretizou, embora seu interesse pela ciência tenha nascido nos seus primeiros anos, após o incidente. o incêndio, dado como acidental, mostrou à anastásia que um indivíduo poderia ceder aos instintos mais brutais. ela jurou que descobria o que de fato aconteceu.
𝐂𝐍𝐍ꓹ
amigue de infância (m/f/n-b): char e nasta cursaram o infantil juntes, seguindo pelo ensino médio. são amigues próximes, mas char sente que nasta impede-e de aproximar-se realmente. com seu retorno à vallie, fará o necessário para compreendê-la.
inimizade (m): anastásia é idealista, detalhe que a seleciona como uma figura incontrolável. por esse motivo, o char e nasta dividiram opiniões quando a ruiva decidiu invadir o colégio há sete anos. e após o incêndio, char tem certeza que nasta é a responsável pelo incidente.
primeiro amor (m/f/n-b): char e nasta não acreditam na pretensão romântica, para ambes, a sua busca é somente uma menção da angústia da sociedade contemporânea. busca-se pelo que não existe. e é por esse motivo que char e nasta não admitem o que ocorreu há sete anos. àquela noite não passa de um delírio.
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