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astoryaboutmi · 4 months
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DIA O4
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Escreva sobre momentos ou ocasiões que você se sentiu ou se sente muito amada. Escrita Terapêutica por @Vanessa Rodler
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astoryaboutmi · 4 months
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astoryaboutmi · 4 months
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Dia O3
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Desenvolvemos nosso autocuidado quando nos dedicamos ao nosso amor por nós mesmos. Liste coisas que você pode fazer sozinha e se sentir bem com isso. Você tem feito as coisas desta lista? Por onde você poderia começar? Escrita Terapêutica por @Vanessa Rodler
Eu gosto de sair sozinha. Sair para ir ao cinema, ao teatro, para ir a museus, exposições, gosto de fazer as coisas no meu tempo, de poder admirar as obras, ler as descrições, as histórias, sem pressa nenhuma. Quando vou acompanhada, tenho a impressão de incomodar pela minha lentidão, e me sinto culpada em passar horas e horas. E sinto que não consigo realmente aproveitar o momento. Também gosto de viajar sozinha, traçar os meus próprios trajetos, selecionar os lugares que eu gostaria de conhecer e me permitir passar quanto tempo eu quiser nesse lugar. De escolher e conhecer restaurantes, sem me preocupar em conciliar o que os outros também gostariam de comer naquele momento. Gosto de ficar sozinha em casa, e ter a oportunidade de fazer as coisas no meu tempo. Arrumar uma estante, ler algum livro, ver alguma série, simplesmente ficar deitada na cama. São nesses momentos em que mais me sinto relaxada, já que existe tanta pressão na minha vida, no meu dia-a-dia devido ao trabalho... Que, simplesmente fazer o que eu quiser, quando eu quiser, se torna a melhor coisa do mundo para mim. Dessas coisas, raramente consigo fazê-las durante o ano. Apesar de me sentir muito solitária, sem amigos verdadeiros, também me sinto um pouco responsável por distrair e proporcionar passeios legais para minha mãe. Então, nunca saio sozinha, ou fico sozinha em casa, e coisa do tipo.
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astoryaboutmi · 4 months
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© @etsycult
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astoryaboutmi · 4 months
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DIA O2
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Liste ações que você deixou de fazer em sua vida porque alguém, um dia, lhe disse que não eram importantes o suficiente para merecer atenção. Leia-as. Como se sente? Marque as que você gostaria de voltar a fazer. Reflita. Escrita Terapêutica por @Vanessa Rodler
A ação mais recente que deixei de fazer foi em 2023. Eu tinha, e tenho, o desejo de ir para Curitiba nas minhas férias. Então, comentei com uma pessoa do trabalho sobre essa vontade de realizar essa viagem, e tudo o que escutou foi: "O que você vai fazer lá? Lá não tem nada pra fazer e conhecer!" Depois disso, desanimei e pensei que realmente não seria algo que valeria a pena, e desisti dessa ideia. Hoje, penso que, talvez, esse comentário tenha sido motivado mais por inveja. É como dizem, não devemos e nem podemos compartilhar nossos sonhos com as pessoas. Esse ano, decidi que faria essa viagem, mas ao mesmo tempo, não sei se terei oportunidade como no passado. Quando era mais nova, eu tinha muita inclinação à arte: adorava desenhar, pintar, colorir, enfim. Meu primeiro vestibular foi para Arquitetura e Urbanismo (do qual passei, mas não tinha condições financeiras para cursar, então não dei prosseguimento). Então, minha tia me falou que era uma besteira, que eu deveria fazer administração, que isso me daria mais oportunidades de emprego, e que arte não levava a nada. E também foi algo que desisti. Anos depois, realmente cursei Administração, e não posso falar que não seja algo de que eu goste: pelo contrário, eu gosto das rotinas administrativas, gosto de mexer com planilhas, e todos esses clichês. Mas sinto falta de exercer algum tipo de criatividade. Não consigo mais me sentar e desenhar por horas. Sinto que perdi mais uma coisa onde eu pudesse me expressar. Algumas vezes, eu tento voltar, comprei lápis, papel sulfite, um livro de colorir, e todas essas coisas, que mantiveram meu interesse por... Sei lá, no máximo 20 minutos? Algo assim.
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astoryaboutmi · 4 months
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© @Etsy
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astoryaboutmi · 4 months
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DIA O1
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As mudanças fazem parte da vida. Escreva algo que mudou muito sua vida. Revele seus sentimentos, medos e frustações. Escrita Terapêutica por @Vanessa Rodler
O momento que alterou tudo o que eu conhecia e sabia foi o momento decisivo da separação dos meus pais. Lembro até hoje da briga, de como fiquei assustada na situação, de como achei que era comigo até perceber e entender que não tinha nada a ver comigo, realmente. Lembro que estava fazendo birra por algo que eu queria e não seria atendido durante o caminho até o banco, para minha mãe fazer um saque. E quando meu pai estacionou o carro, alguma conversa ocorreu que eu não ouvi justamente por estar fazendo essa birra infantil, até que minha mãe ficou extremamente irritada e começou a desferir tapas no meu pai enquanto ele pedia desculpas. A partir dali, deu-se início à mudança de mundos para mim. E somente anos depois fui entender o que de fato havia acontecido naquele dia. Os próximos dias não foram tão assustadores para mim. Fique empolgada por me mudar para o Brasil, por conhecer esse novo mundo. Não me senti triste por essa mudança, acho que eu ainda não entendia muitas coisas. Mas as coisas, a realidade foi bem mais difícil do que eu imaginava. No primeiro ano, precisamos viver através da gentileza de uma tia que nos abrigou, pois não tínhamos dinheiro suficiente para ter um espaço só nosso. E foi um dos piores anos da minha vida. Minha mãe vivia estressada com a situação, por não conseguir um emprego devido aos anos de ausência em registro na carteira, e trabalhava na feira com outra tia. Era "explorada", na verdade. Depender da irmã para ter um lugar para vivermos também era estressante para ela, então nós vivíamos brigadas. Eu me sentia muito infeliz nesses dias, e deixava mensagens no espelho embaçado do banheiro, após o banho, que queria morrer. Aos finais de semana, eu ia para a casa da minha avó paterna ou dos meus tios paternos, e esses eram os melhores momentos, porque eu tinha contato com primas que brincavam comigo. E chorava quando tinha que voltar para casa. Sei que isso magoava minha mãe, porque ela brigava comigo para não chorar, para que minha tia não pensasse que eu não quisesse ficar com ela. Quando finalmente pudemos sair de lá, após um ano, foi como um alívio para mim. Porque seríamos apenas nós duas.
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