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renaultportugal · 6 months
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CLIO TROPHY PORTUGAL: UM COMPETITIVO E ACESSÍVEL TROFÉU DE RALIS!
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Quarenta anos depois da estreia oficial, a Renault Portugal está de regresso ao automobilismo nacional, com a organização de um competitivo e acessível troféu de ralis para 2024: o Clio Trophy Portugal. Uma competição disputada em pisos de asfalto e de terra, vocacionada para os muitos jovens pilotos que querem fazer carreira nos ralis e que vai ter como base o modelo Clio desenvolvido de acordo com os regulamentos técnicos da categoria Rally5.Um competitivo e fiável carro de ralis, com 180 cavalos de potência, equipado com caixa de velocidades sequencial, diferencial autoblocante e com um custo de aquisição sensivelmente um terço abaixo do de outras propostas do mesmo âmbito.
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Em 1984, a Renault Portugal fazia a estreia oficial na competição e, nos ralis, em particular. A aposta recaía num Renault 5 Turbo e na dupla Joaquim Moutinho/Edgar Fortes.
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Na época, muitas foram as vozes céticas que se fizeram ouvir. A equipa não tinha experiência, a equipa Diabolique Motorsport e os Escort “passeavam” a sua superioridade e o 5 Turbo parecia apenas talhado para ralis de asfalto.
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Mas a Renault rapidamente contrariou as previsões. O “amarelinho” só não foi campeão nacional no ano de estreia, por ter sido vítima de uma armadilha – no sentido estrito do termo! – na última prova do calendário, naquele que foi (talvez) o maior escândalo da história do desporto automóvel nacional. No entanto, nos dois anos seguintes, nada nem ninguém impediu a equipa de se sagrar bicampeã nacional de ralis.
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Em 1987, o modelo 11 Turbo permitiu à Renault (com a dupla Inverno Amaral/Joaquim Neto) sagrar-se tricampeã nacional de ralis, enquanto na década de 90 e, até 2006, a marca foi uma das que mais apostou no automobilismo nacional, com diferentes versões do Clio e do Mégane a somarem sucessos e a proporcionarem momentos de emoção e de espetáculo, tanto em ralis como em circuitos.
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Curiosamente, 40 anos depois da estreia e 18 anos depois do último projeto oficial, a Renault Portugal está de regresso à competição, com o Clio Trophy Portugal.
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Um competitivo e acessível troféu de ralis vocacionado para jovens pilotos e uma iniciativa inédita para a Renault Portugal. É que apesar do histórico de organizações de troféus monomarca, fundamentalmente com o modelo Clio e sempre na velocidade, esta vai ser a primeira vez que a filial da marca vai promover um troféu de ralis.
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Para jovens valores
Uma proposta única no contexto nacional, já que com o Clio Trophy Portugal, os pilotos e, sobretudo, os mais jovens têm uma oportunidade extraordinária de competir, em ralis, com um carro competitivo, fiável e… com um preço acessível. É que o custo de aquisição é sensivelmente um terço abaixo do de outras propostas do mesmo âmbito: 48.500€ na versão de asfalto e 52.000€ com o kit de terra. E que dizer dos custos em competição? Apenas entre os 12 a 15€ o quilómetro, enquanto os de um R4 variam entre os 20 e os 25€ e os de um R3 entre os 30 e os 35€ por quilómetro e isto só para falar das três categorias que constituem a base da pirâmide FIA Rally Car.
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Custos que tornam o Clio Trophy Portugal uma proposta única, até pelo facto do Clio Rally5 ser um verdadeiro carro de ralis, beneficiando de uma caixa de velocidades sequencial Sadev, diferencial autoblocante, suspensões e travões específicos e, claro, de todos os equipamentos de segurança exigidos pelos regulamentos internacionais.
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Quanto ao motor, é o conhecido bloco 1.3 TCe comum a tantos modelos da gama Renault e Dacia, como o Clio, Captur, Arkana ou Duster. Mas um motor preparado de acordo com os regulamentos técnicos Rally5, que debita 180 cavalos de potência, para além de 300 Nm de binário, às 6.500 rpm. Sublinhe-se que também o chassis é herdado do modelo de série, enquanto a tração é feita às rodas dianteiras.
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No fundo, um “vulgar” Renault Clio, mas preparado de acordo com o princípio orientador do regulamento Rally5: a simplicidade. E com componentes provenientes das versões de produção, como o motor, travões, etc..
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Os meses de desenvolvimento, mas também os sucessos e os níveis de fiabilidade revelados, nos últimos anos, em diferentes campeonatos e competições nacionais disputados na Europa e fora do “velho continente”, confirmam o Clio Rally5 como a solução perfeita para quem quer dar os primeiros passos no desporto automóvel e com custos verdadeiramente contidos.
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E são os números de produção que (também) o confirmam: a Renault já entregou a unidade 820 da versão de competição do Clio. Um número impressionante, sendo que 25% correm em troféus monomarca disputados na Europa e todos preparados de acordo com os regulamentos R5.
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Um sucesso (também) comercial que pode ser justificado por um argumento extra: uma versatilidade sem paralelo. É que o Clio desenvolvido a pensar na competição pode desdobrar-se em três versões distintas: Clio Rally (para os ralis); Clio RX (para as provas de Off-Road) e Clio Cup (para as provas de pista). As três foram desenvolvidas com recurso a um banco de elementos mecânicos e eletrónicos comuns, mas adaptados, cada um deles, à especificidade de cada categoria. Ou seja, com o mesmo Clio, os pilotos podem trocar de disciplina, graças aos Kits de conversão especialmente desenvolvidos.
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E exemplo de como o Clio desenvolvido para ralis é a solução perfeita para os jovens pilotos iniciarem as suas carreiras, é o de Gonçalo Henriques, o recém-coroado campeão de Portugal de Ralis de 2RM (duas rodas motrizes).
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O jovem piloto de Vila Nova de Poiares cresceu a ver as proezas de Jean Ragnotti, aos comandos dos Clio, no YouTube, mas também a ver o pai, ao volante de um Clio Williams, no Campeonato Regional de Ralis do Centro. Em 2018, nesse mesmo carro, concretizou o sonho de participar num rali. Em 2022, inscreveu-se no FPAK Júnior Team e venceu a iniciativa da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, lançada para apoiar e incentivar a carreira de jovens pilotos nos ralis.
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Um investimento que se estendeu à presente época, com Gonçalo Henriques a começar o ano com o Clio Rally5, mas a apostar no “upgrade” para o ‘kit’ Rally4, que lhe permitiu a proeza de conquistar o título de campeão do CPR 2RM e logo num campeonato marcado por uma extrema competitividade.
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Os prémios e o calendário do Clio Trophy Portugal vão ser divulgados oportunamente, mas está confirmada a integração em ralis disputados em pisos de asfalto e de terra.
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A Renault Portugal é o promotor do Clio Trophy Portugal, enquanto a Driveland Events, tem a responsabilidade da organização desportiva e de logística da iniciativa. A estrutura espanhola é, desde 2019, a promotora e distribuidora da Alpine Racing, para o Renault Group, em Espanha e Portugal. Atualmente, gere as seguintes competições:
Clio Trophy Spain Asfalto
Clio Trophy Spain Tierra
Clio Trophy Canarias
Clio Trophy Galicia
Clio Cup Spain
Sandero Eco Cup Spain
Sandero Eco Cup Galicia
Sandero Eco Cup Canarias
Alpine Recalvi Rallye Team
Renault Recalvi Rallye Team
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Um ambicioso plano de promoção e comunicação do Clio Trophy Portugal está a ser desenvolvido pela Renault Portugal, já sendo possível acompanhar os desenvolvimentos e as novidades da competição nas seguintes redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/cliotrophy.pt
Instagram: https://www.instagram.com/clio_trophy.pt/
YouTube: https://www.youtube.com/@ClioTrophyPortugal
TikTok: https://www.tiktok.com/@cliotrophy.pt
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CLIO RALLY 5: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Chassis
Renault Clio R.S. Line, com arco de segurança integrado
Eixo dianteiro: Pseudo Mc Pherson
Eixo traseiro: em H
Suspensão: Amortecedores Bos não reguláveis
Dimensões e peso
Comprimento / Largura / Altura: 4050 / 1988 / 1400mm
Distância entre eixos: 2579 mm
Via Dianteira/Traseira: 1550 / 1490mm
Depósito de combustível: FT3 homologado FIA
Peso em vazio: 1 080 Kg (homologação FIA)
Motor
Tipo: Renault HR13 - 4 Cilindros 1330cc Turbo
Potencia máxima: 180 CV
Binário máximo: 300 Nm
Refrigeração: Derivada de serie
Alimentação: Injeção direta
Regime máximo: 6500 rpm
Eletrónica: ECU Life Racing
Gasolina: SP98
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pacosemnoticias · 16 days
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Cávado reclama meios aéreos para combate inicial a incêndios florestais
O presidente da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, criticou a não colocação na região do Cávado de meios aéreos ligeiros no dispositivo de combate a incêndios preparado para este ano.
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"Falta colocar os meios aéreos ligeiros no comando do Cávado, não percebo porque é que isso não acontece", referiu.
Manuel Tibo falava em representação da Comissão Distrital da Proteção Civil de Braga, durante a apresentação do Plano de Operações da Sub-Região do Cávado para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2024, que decorreu em Esposende.
O dispositivo, apresentado pelo comandante sub-regional, Manuel Moreira, contempla, para a fase mais crítica, um helicóptero bombardeiro pesado (kamov), que ficará sediado em Braga.
Manuel Moreira explicou que aquele meio atua preferencialmente em cenários de ataque planeado.
Segundo o mesmo responsável, a região do Cávado contará ainda com o apoio de seis meios aéreos ligeiros, vocacionados para o ataque inicial, que serão colocados em localidades limítrofes, entre as quais Vila Nova de Famalicão e Fafe, ambas no distrito de Braga.
Estes meios responderão "à chamada".
Sobre a não colocação de nenhum meio aéreo no Cávado, Manuel Moreira não se quis pronunciar.
No total, e na fase mais crítica, entre 01 de julho e 30 de setembro, o Cávado contará com 350 operacionais e 58 meios, um dispositivo similar ao de 2023.
Manuel Moreira anunciou ainda que em breve a região do Cávado atingirá as 20 equipas de intervenção permanente (EIP), num total de 100 operacionais.
"Há dois anos eram nove equipas, no ano passado eram 18 e este ano vamos atingir as 20", sublinhou.
A região do Cávado engloba os municípios de Braga, Esposende, Barcelos, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro e tem uma área florestal de 40 mil hectares, em que predominam o eucalipto e o pinheiro-bravo.
Acolhe duas áreas protegidas: o Parque Nacional da Peneda-Gerês e o Parque Natural do Litoral Norte.
Em 2023, a região registou 266 incêndios, que consumiram 1.074 hectares.
Segundo o comandante sub-regional, tratou-se de um ano "relativamente calmo", o que se ficou a dever, sobretudo, às condições atmosféricas foram favoráveis.
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opcaoturismo · 1 month
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Pestana Alvor Beach Hotel reabriu em All Inclusive
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06MAI24 - O antigo e icónico hotel Delfim, agora rebaptizado Blue Alvor Beach, de 5-estrelas, acaba de reabrir, com 300 quartos totalmente renovados, restaurantes, três piscinas exteriores, um campo de padel, um multiusos e ginásio, além de acesso a várias atividades ao ar livre. Esta unidade do Grupo Pestana, a menos de cinco minutos a pé da praia de Alvor, oferece alojamento em regime de all inclusive, especialmente vocacionado para famílias, incluindo um programa diário de animação para crianças dos quatro aos doze anos, que contará com um Kids Club e uma piscina exclusiva. Read the full article
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curso-online · 2 months
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 Pregador Vocacionado PDF
O Curso Manual Completo Pregador Vocacionado oferece uma oportunidade única para pregadores, pastores, professores e líderes que desejam aprimorar suas habilidades de pregação e oratória. Desenvolvido pelo mestrando e bacharel em teologia Wallace Mello, este curso aborda de forma abrangente e prática todos os aspectos essenciais para elaborar e apresentar sermões impactantes. Principais aspectos…
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Concurso para Oficiais e Sargentos (RC) – Exército
O Exército é um ramo das Forças Armadas, dotado de autonomia administrativa, que se integra na administração direta do Estado, através do Ministério da Defesa Nacional, tendo por missão principal participar, de forma integrada, na defesa militar da República, nos termos da Constituição e da lei, sendo fundamentalmente vocacionado para a geração, preparação, aprontamento e sustentação de forças e…
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buscandoapaz · 6 months
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carolrocha95 · 8 months
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MANUAL PREGADOR VOCACIONADO 🔴((CUIDADO!!!)) MANUAL PREGADOR VOCACIONADO ...
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fredborges98 · 11 months
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Bom dia!!!!
Por: Fred Borges
Miserere -Salmo 51 de Gregorio Allegri e Wolfgang Amadè* Mozart.
Gênios não nascem, são iluminados por anjos, enviados por Deus, que abrem as portas do paraíso para todos terem acesso.
Ninguém nasce gênio, aliás nascemos todos vocacionados a realizar algo. Inúmeros fatores levam ao reconhecimento desta vocação.
A palavra “vocação” tem origem no latim “vocare”, que significa “chamar”. Assim, a vocação é o chamado à nossa essência, à nossa habilidade natural.
Basta saber o que e quem chamou.
Levanto aqui, neste momento,a hipótese do anjo.
A palavra anjo em português deriva da palavra latina angelus, que por sua vez deriva da palavra grega: aggelus.
Significa em ambas as línguas: mensageiro.
A ideia de anjo se faz presente em diferentes religiões como: judaico-cristã, espírita, muçulmana, hindu, budista.
A hipótese do anjo ou dos anjos é única, a que existirá ou existirão anjos enviados por Deus para identificar,conhecer, e reconhecer a vocação de uma pessoa.
Portanto o gênio não nasce, ele é identificado, conhecido e reconhecido por seu anjo que faz mais que tornar carvão em diamante, o lapida, trabalha, orienta, educa, treina exaustivamente até atingir a excelência, o que por fim o torna de uma genialidade fenomenal é justamente " sair da curva", não aceitar as várias negativas, a mediocridade, a banalidade, a superficialidade.
O treino constante, o esforço durante toda a vida e a autocrítica severa sobre suas obras foram os fatores que realmente levaram Wolfgang Amadeus Mozart a ser lembrado e venerado como é hoje.
Existe uma história sobre Amadè*, assim como o chamava seu pai, Leopoldo, que vale a pena ser contada.
Tudo começa com uma escrita a sua esposa, mãe de Amadè.
Em carta à esposa datada de 14 de abril de 1770, dia em que ele e o filho chegaram a Roma, Leopoldo dizia o seguinte:
"Chegamos aqui em segurança no dia 11.
Eu poderia ter sido facilmente persuadido a voltar para Salzburgo em vez de vir a Roma, pois a viagem de Florença a Roma durou cinco dias e foi feita sob uma terrível chuva com ventos frios.
Ouvi dizer que em Roma tem chovido constantemente nos últimos quatro meses, e com certeza sentimos isso na pele quando fomos até a Capela Sistina para escutar o Miserere na quarta e na quinta.
Inicialmente, o tempo estava bom, mas no caminho de volta para casa fomos atingidos por um aguaceiro tão intenso que jamais os nossos casacos haviam ficado tão ensopados como naquela ocasião [...].
Em Roma, fala-se com frequência do famoso Miserere, levado em tão alta conta que os músicos da capela são proibidos (sob pena de excomunhão) de levar consigo um único trecho da partitura, muito menos de copiá-la ou passá-la a outra pessoa.
Porém, nós já o temos!
Wolfgang já o copiou, e se não fosse necessária a nossa presença para executá-la, nós o teríamos enviado a Salzburgo junto com esta carta.
O modo de executá-la deve desempenhar um papel mais importante do que a obra em si; portanto, nós o levaremos para casa.
Por ser parte de um dos segredos de Roma, não queremos que ele caia nas mãos erradas, ut non incurramus mediate vel immediate in censuram Ecclesiæ [para que não incorramos, mediata ou imediatamente, na censura da Igreja].
Já exploramos a Basílica de São Pedro, e tenho certeza de que não deixaremos de ver nenhum lugar importante.
Se Deus quiser, amanhã ouviremos o sermão de Sua Santidade."
É fato que Wolfgang Amadè Mozart, “da bela terra onde o si ressoa”, compôs pouca, mas escutou muita música sacra.
“O milagre que Deus fez nascer em Salzburgo” — era assim que Leopoldo apresentava o filho aos italianos e, por meio deles, ao mundo inteiro — conheceu o milagre da polifonia sacra, na qual várias vozes se seguem umas às outras, entrelaçam-se harmonias, calam-se os instrumentos e ecoam as abóbadas de basílicas.
Durante muito tempo, o gênio de Salzburgo preservaria a memória da polifonia e a lição aprendida com ela, a ponto de ter escrito em 4 de setembro de 1776 ao Pe. Martini (1706–1787), famoso teórico e músico bolonhês, além de seu maestro durante a temporada na Itália: “Nossa música de igreja é um tanto diferente da que é feita na Itália [...]. É necessário um estudo específico desse tipo de composição”
Composto em 1638, o Miserere era executado duas vezes por ano, durante o Ofício das Trevas, que hoje é chamado de Ofício das Leituras da Quinta-feira e do Sábado Santos (na Sexta-feira Santa cantava-se o Miserere de Felice Anerio ou o de Sante Naldini), depois das Vésperas do dia anterior — isto é, depois do pôr do sol da Quarta-feira e da Sexta-feira Santas — exclusivamente na Capela Sistina no Vaticano.
Bem, Mozart, então um jovem adolescente, decorou e transcreveu a composição logo após chegar em casa.
Ao chegar em casa, Wolfgang anotou quase perfeitamente a música de 15 minutos para 9 vozes. Isso. 15 minutos, 9 vozes. Isso demonstra uma compreensão musical que não dá pra entender. E uma memória que se tornaria lendária.
Ele chegou a voltar para escutar uma segunda vez, fazendo uns pequenos ajustes.
Mas seu feito foi tão grandioso que, em vez de puni-lo, o Papa Clemente XIV o chamou para uma conferência e lhe concedeu uma medalha.
Tome essa medalha, meu filho.
Miserere, também conhecido como Miserere mei, Deus (em latim: "Tende misericórdia de mim, Deus") é uma versão musicada a cappella do Salmo 51 (50) feita pelo compositor italiano Gregorio Allegri, durante o papado de Urbano VIII, provavelmente durante a década de 1630.
Como já dito, chegou a ter a transcrição de sua música proibida por lei, e só podia ser executada em serviços privados — o que aumentava o mistério em torno da obra.
A versão que acabou por "escapar" do Vaticano é na realidade uma compilação de versos musicados por Allegri em 1638 e finalmente tornou-se conhecida pela execução por Wolfgang Amadeus Mozart.
O que teria originado letra e música foi o próprio Salmo 50 ou 51a depender da versão bíblica.
Miserere é um dos salmos atribuído a Davi, rei de Israel.
O número cinquenta. E é um clamor de piedade por um crime feroz;/Davi desejou Bate-Seba, esposa de seu soldado mais fiel, Urias, o hitita, e deitou-se com ela, que ficou grávida. O rei então fez com que Urias morresse em batalha.
O bebê nasceu, mas morreu.
Davi pediu perdão e casou-se com Bate- Seba, que lhe deu outro filho: Salomão.
Postas estes dados históricos, de anjos que iluminam caminhos de vocacionados vindo a se tornarem gênios, se faz necessário fazer- se acompanhar a letra com uma das magistrais músicas sacras.
Tem misericórdia de mim, ó Deus: segundo a tua grande misericórdia.
Miserere mei, Deus: secundum magnam misericordiam tuam.
E de acordo com a multidão de tuas misericórdias, apaga minha iniquidade.
Et secundum multitudinem miserationum tuarum, dele iniquitatem meam.
Pois eu conheço a minha iniquidade, e o meu pecado está sempre contra mim.
Quoniam iniquitatem meam ego cognosco: et peccatum meum contra me est semper.
Só tu pequei e fiz o mal diante de ti: para que sejas justificado em tuas palavras, e para que venças quando fores julgado.
Tibi soli peccavi, et malum coram te feci: ut justificeris in sermonibus tuis, et vincas cum judicaris.
Pois eis que em iniqüidades fui concebido, e em pecados me concebeu minha mãe.
Ecce enim in iniquitatibus conceptus sum: et in peccatis concepit me mater mea.
Pois eis que amaste a verdade: revelaste-me as coisas incertas e ocultas da tua sabedoria.
Ecce enim veritatem dilexisti: incerta et occulta sapientiae tuae manifestasti mihi.
Asperge-me com hissopo e ficarei limpo; lava-me e ficarei branco sobre a neve.
Asperges me hysopo, et mundabor: lavabis me, et super nivem dealbabor.
Tu darás alegria e alegria aos meus ouvintes: e os ossos humilhados se regozijarão.
Auditui meo dabis gaudium et laetitiam: et exsultabunt ossa humiliata.
Desvia o teu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades.
Averte faciem tuam a peccatis meis: et omnes iniquitates meas dele.
Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova em minhas entranhas um espírito reto.
Cor mundum crea in me, Deus: et spiritum rectum innova in visceribus meis.
Não me expulses da tua presença e não retires de mim o teu espírito santo.
Ne proiicias me a facie tua: et spiritum sanctum tuum ne auferas a me.
Dê-me a alegria do seu salvador: e fortaleça-me com o seu espírito principal.
Redde mihi laetitiam salutaris tui: et spiritu principali confirma me.
Ensinarei os teus caminhos aos ímpios, e os ímpios se voltarão para ti.
Docebo iniquos vias tuas: et impii ad te convertentur.
Livra-me do sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua exultará na tua justiça.
Libera me de sanguinibus, Deus, Deus salutis meae: et exsultabit lingua mea justitiam tuam.
Ó Senhor, tu abrirás os meus lábios, e a minha boca declarará o teu louvor.
Domine, labia mea aperies: et os meum annuntiabit laudem tuam.
Pois se você quisesse um sacrifício, eu certamente o teria dado: você não terá prazer em holocaustos.
Quoniam si voluisses sacrificium, dedissem utique: holocaustis non delectaberis.
Um sacrifício oferecido a Deus pelo espírito: um coração quebrantado e humilhado, ó Deus, não desprezarás.
Sacrificium Deo spiritus contribulatus: cor contritum, et humiliatum, Deus, non despicies.
Faze benevolência, ó Senhor, em tua boa vontade para com Sião: para que os muros de Jerusalém sejam reconstruídos.
Benigne fac, Domine, in bona voluntate tua Sion: ut aedificentur muri Ierusalem.
Então aceitarás o sacrifício de justiça, as oblações e os holocaustos; então colocarão os bezerros sobre o teu altar.
Tunc acceptabis sacrificium justitiae, oblationes, et holocausta: tunc imponent super altare tuum vitulos.
Fonte: Musixmatch
Compositores: Gregorio Allegri / David Marcus Fuller / Beatrix Benedict
Letra de Miserere Mei © Bruton Music Ltd., Naxos Ltd., Focus Music Publishing Ltd., Chester Music
Lava-me ainda mais da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Amplius lava me ab iniquitate mea: et a peccato meo munda me.
Miserere - Salmo 51 por Gregorio Allegri.
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lucaargel · 1 year
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ATRITO DA MEMÓRIA (Miguel Cardina)
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apresentação por Luca Argel Na esteira dos 50 anos do 25 de Abril é muito importante ocupar o espaço de debate público com trabalhos de investigação com este nível de competência e lucidez, porque ainda há muito caminho a fazer em Portugal. Ainda há muito a fazer na construção de um senso comum mais bem informado, mais maduro, e sobretudo mais empático e plural quando o assunto é o passado colonial, e a identidade nacional que se funda e se refunda a partir de uma visão muito particular desse passado.
E é por aí mesmo que eu queria começar a comentar o livro, porque uma das primeiras ideias que aparecem nele e que eu acho fundamental pra começar a discussão é uma premissa básica:
A forma glorificante de se recordar, de se percepcionar o passado colonial português é uma ESCOLHA. Essa palavra é absolutamente fundamental pra que se possa conversar e refletir: ESCOLHA. Não é um dado adquirido por defeito pela sociedade portuguesa, não surgiu naturalmente, de geração espontânea, não é uma imposição divina, não foi uma visão que caiu do céu, nada disso. Foi uma ESCOLHA, deliberada, tomada por figuras com poder político ao longo do tempo. E essa escolha por glorificar o passado colonial (primeiramente o mais remoto, da expansão marítima dos séculos XV e XVI), tem objetivos muito claros: assegurar o apoio popular à dominação militar de territórios e populações. E com isso, obter dividendos econômicos da exploração destes territórios e populações.
Subtrair das narrativas coloniais o seu lado mais violento e desumano foi uma escolha para que não fossem perturbados esses lucrativos mecanismos de exploração. Isso é uma premissa importante porque, se a narrativa glorificadora foi uma escolha das elites portuguesas, nós, como outra parte do corpo social, podemos também escolher outras formas de nos relacionarmos com esse passado.
E o que esse livro oferece é uma base factual bem documentada e bem articulada, para que a gente possa fazer a nossa escolha. E nos oferece ainda uma leitura que identifica e interpreta os efeitos que aquela velha escolha “oficial” de relacionamento com o passado teve, e tem, na sociedade portuguesa ao longo do século XX e XXI.
Esses efeitos são muito nocivos, atrasam o nosso desenvolvimento civilizacional, e precisam ser revertidos urgentemente. Que efeitos são esses? Eu vou falar aqui sobre três que eu considero os mais graves:
1- A aceitação do discurso de que a colonização portuguesa foi benevolente por se propôr a “civilizar” os povos colonizados, parte do pressuposto profundamente problemático, de que tais povos são primitivos, inferiores, em comparação com o referencial europeu, tomado como o ideal universal de sociedade. A cristalização dessa visão racista e eurocêntrica, tomada como único ponto de vista possível, tem uma consequência óbvia: sustenta o racismo. Compõe um sistema de crenças racista. Leva a resultados como o da pesquisa da European Social Survey, aliás citado no livro, que em 2020 constatou que 62% dos portugueses acredita em algum tipo de superioridade racial, o que é um dos níveis mais altos da Europa. A insistência nesse tipo de discurso paternalista que louva o empreendimento colonialista como um caminho para o desenvolvimento dos povos colonizados nos torna absolutamente insensíveis para com a realidade vista do ponto de vista contrário. De experimentar pensar fora do lugar lusocêntrico, eurocêntrico; de retirar-se do centro da discussão. Ou seja, e isso é o efeito mais grave, nos incapacita para a empatia.
2- Ainda na mesma esteira, ao assumir como verdade a tese lusotropicalista (adotada pelo salazarismo, mas que sobreviveu largamente a ele, e está aí até hoje), de que existiu um colonialismo muito próprio de Portugal, que foi brando, generoso, vocacionado para a interculturalidade e para a miscigenação, e portanto teoricamente incompatível com o racismo, nós perdemos um elemento fundamental de compreensão das desigualdades do presente. Porque, ao adotar a lógica lusotropicalista, todo caso de racismo torna-se um desvio, um incidente pontual, que necessita apenas de um ajuste pontual, e nunca de uma intervenção estrutural. Eu ouvi, este ano, em 2023, num podcast de um grande grupo de comunicação nacional, que tem jornal, revista, rádio, um grupo de historiadores dizerem consensualmente que o racismo em Portugal não passa de um “epifenômeno”. Ainda esse ano, também, em fevereiro, nós ouvimos uma ministra do governo (ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes) dizer com todas as letras, que “o racismo não é um problema estrutural em Portugal”. E aí o efeito é muito simples, se não conseguimos enxergar o racismo em sua dimensão estrutural, estamos incapacitados de combatê-lo devidamente. Não se combate aquilo que não se vê.
3- Por fim, o efeito mais delicado de todos. Um vez que entram para o senso comum o imaginário heróico de um “Império mítico”, dos “Descobrimentos” como o “facto capital” da história de Portugal (e isso são palavras de Mário Soares, relembradas pelo Miguel no livro), e da suposta vocação portuguesa para uma colonização benigna, elas passam a ser um elemento estruturante da auto-representação de cada português e cada portuguesa, porque o pertencimento local, o pertencimento a uma idéia de nação é um alicerce poderosíssimo na construção das nossas identidades individuais. E a partir daí, a cada vez que nós questionarmos aquele imaginário, expondo as partes da história omitidas pela narrativa puramente glorificadora, é inevitável que muitos acabem se sentindo pessoalmente atacados. Atacados na sua própria auto-representação pessoal. E em seguida, como é lógico, se defendem. Defendem esse imaginário como se defendessem a própria honra. O nacionalismo naturaliza-se como único terreno possível para se pensar a questão, e, consequentemente inviabiliza qualquer conversa cuja conclusão não seja a proteção daquele imaginário patriótico. Isso simplesmente nos incapacita, como sociedade, de travar um debate real e maduro sobre o assunto. E sem debate, ficamos também incapacitados para a transformação.
Conclusão: se nos tornamos incapacitados de sentir empatia, incapacitados de enxergar esse problema de forma sistemática e estrutural, e até incapacitados de ter uma conversa produtiva sobre a origem desse problema… Estamos bem fodidos.
Daí a importância desse livro. Aqui se identificam as evidências de que Portugal efetivamente fez uma escolha relativamente à forma como representa o seu passado. Depois há aqui uma análise rigorosa, mas em linguagem acessível, e com riqueza de exemplos, sobre como, onde e quando se deram momentos chave de reiteração dessa escolha por parte seja das autoridades de estado, seja da intelectualidade formadora de opinião. E finalmente, também está aqui narrado como se deu também a disputa por narrativas alternativas, desde o 25 de Abril e que está até hoje em curso. O próprio livro se insere como um elemento valioso nessa disputa.
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spfranquicias · 1 year
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considerandos · 1 year
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Um Texto Reacionário Sobre Emigração
Não sou, nunca fui e, provavelmente, nunca serei emigrante.
Esclareço que nada me move contra a migração, seja escrita com e ou com i. É uma opção tão legítima como qualquer outra e, como já referi por diversas vezes nestas e noutras páginas, considero-me um cidadão do mundo. Por isso, seria uma tremenda contradição manifestar sentidos recriminatórios contra os que partem, ou xenófobos contra os que chegam.
O que me irrita, especialmente, é a cultura emigrante.
Eu passo a explicar. Há uma certa mentalidade, que prolifera, não apenas entre os muitos que partem para o estrangeiro, mas também entre os estudiosos do fenómeno, antropólogos, sociólogos, historiadores e outros cientistas, que tende a ver no emigrante, um escorraçado do seu país, em fuga à miséria, maltratado e traumatizado por todos, que foge da fome, do desemprego, da guerra ou simplesmente da sachola, enchendo os bolsos de traficantes clandestinos, para ser enfiado em contentores de alguma periferia urbana, e explorado até ao tutano, por patrões sem escrúpulos.
Entre os que emigram, domina o sentimento da saudade, do sacrifício, da abnegação, do risco, tudo para amealhar uns tostões e construir uma maison de luxo na sua aldeia, no meio da serra, onde vivem doze pessoas. Paradoxalmente, para se dedicarem, na reforma, à mesmíssima agricultura, de que fugiram na juventude.
Já entre os eruditos, o fenómeno é sempre encarado como consequência nefasta de más políticas, que não criam emprego para os nacionais, empurrando-os para o sacrifício da emigração, na maioria das vezes em condições deploráveis e frequentemente, para serem alvo de burlas e abusos de redes de angariação de trabalho ilícitas, que cobram fortunas, a troco de empregos que não existem ou, quando existem, oferecem metade das condições e dos salários prometidos.
Estes comportamentos migratórios dos portugueses, são ainda frequentemente atribuídos a uma índole aventureira dos lusitanos, que teve origem nos descobrimentos, e continua bem viva, na alma deste povo irrequieto, que nunca perde uma oportunidade para tentar a sorte, em terras estrangeiras, embora pareça, quase sempre, pouco vocacionado para desenvolver o seu próprio país.
Desculpem o desabafo, mas esta retórica já deu o que tinha a dar e não só não me convence, como não me comove também.
Desde logo porque é falaciosa. Se a vida no campo é difícil e o dinheiro pouco para alimentar a família, quem se sacrifica mais? O que fica de sachola nas mãos, a fazer pela vida e a tentar melhorar as coisas, ou o que parte sozinho, deixando a mulher e os filhos entregues à caridade, em busca do eldorado em terras estrangeiras, quantas vezes invejoso do sucesso do irmão, do tio ou do primo, que voltam todos os anos de carro novo, para as festas da aldeia?
Depois, porque em cada emigrante há uma história diferente para contar. A ideia de reduzir a emigração a um fenómeno de camponeses analfabetos, que partem para fugir à miséria da agricultura de subsistência, é falsa e tem por base experiências com mais de cinquenta anos de idade.
Conheci e conheço muitos migrantes, com e e com i. Há quem tenha saído, para fugir à tropa e para viver em casa de familiares no estrangeiro. Há quem tivesse empregos modestos na cidade e tenha rumado a França ou à Alemanha, em busca de trabalho mais bem remunerado. Há quem tenha ficado insolvente, em Portugal, e tenha emigrado para fugir aos credores. Há quem tenha ido estudar para o estrangeiro e por lá tenha ficado a trabalhar. Há quem tenha formação especializada e tenha optado por ofertas de emprego no estrangeiro, por serem mais atraentes, e alguns deles até estão hoje a viver, a maior parte do tempo, em Portugal, em teletrabalho. Há quem tenha perseguido sonhos artísticos em terras estrangeiras, em busca de fama e sucesso. Há quem parta, simplesmente, à aventura, experimentando culturas exóticas e climas diferentes. Há quem tenha casado com estrangeiros e acompanhado os cônjuges para o país deles, muitas vezes para regressarem todos a Portugal, mais cedo ou mais tarde, porque o clima é melhor e a vida mais barata. Há quem use a formação que tem para correr mundo, em busca de experiência e aventura, como freelancers. Há quem tenha profissões independentes, que passa temporadas num país e noutro e mais outro, ao sabor dos contratos ou das oportunidades surgidas.
Há milhares de motivos para emigrar e tanto emigram os portugueses, como os outros povos. Será que os franceses, norte-americanos, ingleses, romenos, brasileiros, senegaleses, indianos, chineses, nepaleses, argentinos, cubanos, moldavos, ucranianos (que já cá estavam aos milhares antes da guerra), bielorrussos, italianos, australianos, sul-africanos, cabo-verdianos, angolanos, guineenses, bengalis, paquistaneses e tantas outras nacionalidades que compõem, atualmente, a população deste país, também têm todos sangue do Vasco da Gama ou do Pedro Álvares Cabral, também fogem da guerra colonial e do salazarismo, ou das políticas neoliberais, que privilegiam o crescimento económico em detrimento da criação de emprego e permitem o outsourcing de toda a indústria, para os países em desenvolvimento, deixando apenas para os nacionais o turismo e os hipermercados?
O emigrante não é um pobre coitado, que foge da miséria para se encontrar com o inferno dos oportunistas. Infelizmente há casos desses, não nego, que vão sendo combatidos, na medida do possível, pelas autoridades nacionais e internacionais. Mas são as exceções.
A grande maioria dos emigrantes, nacionais e estrangeiros, são pessoas normais, que decidem tentar a sorte em terras estrangeiras, em busca de sonhos de carreiras, de riqueza, de benefícios fiscais, de descanso ou simplesmente de aventura. Alguns regressam, ao fim de algum tempo, ou porque a experiência não deu os frutos desejados, ou porque já deu os frutos suficientes para considerarem o regresso a casa, no papel de endinheirados. Mas a maioria, ou não volta, ou anda num permanente vai e vem, ao sabor das oportunidades e das ocasiões, das necessidades pessoais e familiares, dos investimentos e dos mercados. São nómadas modernos, cidadãos do mundo, que hoje trabalham em França, amanhã no Dubai, para a semana que vem no Japão e no ano seguinte nos Estados Unidos ou no Brasil ou na Rússia.
Esse é o futuro.
Quando olho os meus filhos, carregados de diplomas técnicos e universitários, a falarem inglês com tanta ou maior fluência que o português e com colegas e contactos, um pouco por todo o mundo, fico perfeitamente ciente que o seu futuro passa pelo estrangeiro e que a minha geração, que nasceu, cresceu, estudou, trabalhou e morrerá, muito provavelmente, na mesma cidade, está em vias de extinção.
Para as novas gerações a nacionalidade é um papel passado na conservatória, que serve para viajar. A sua pátria é o mundo.
A cultura emigrante é cada vez mais uma recordação do passado. Subsiste apenas nos refugiados, que chegam de mãos a abanar, em busca de sobrevivência. Esses são os únicos que partem a salto, nos dias que correm, em perfeita miséria e na dependência da caridade e da assistência internacionais.
Mas, até esses, merecem que os olhem como cidadãos, válidos e qualificados, a integrar nas sociedades de acolhimento, e não como miseráveis, pobres coitados que se acumulam em campos de concentração, enquanto esperam uma casa num bairro social e a atribuição de um subsídio estatal de reinserção.
Em vez de gastar dinheiro a reprimir a migração, a expatriar e a suportar os custos da improdutividade, melhor seria que os governos inscrevessem toda essa gente nos centros de emprego, a ocupar os postos de trabalho que os nacionais não querem exercer, por excesso de formação e por alimentarem sonhos de grandeza, em terras prometidas.
30 de Abril de 2023
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pacosemnoticias · 3 months
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Câmara de Oeiras quer reativar transporte SATU até 2029
A Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, pretende reativar o sistema automático de transporte urbano (SATU) até 2029, encontrando-se neste momento a desenvolver o traçado, disse à agência Lusa a vereadora da mobilidade.
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O SATU, um metro de superfície, funcionou entre 2004 e 2015, tendo sido encerrado por ordem do Governo PSD/CDS-PP devido a problemas financeiros.
Em declarações à Lusa, a vereadora responsável pelo pelouro da mobilidade na Câmara de Oeiras, Joana Batista, referiu que a reativação do SATU "sempre esteve no horizonte do executivo municipal".
"Nunca perdemos esse foco. Na realidade, é um transporte que já há 20 anos era um transporte inovador e que este executivo municipal pretende que assim se mantenha", afirmou a autarca.
Joana Batista explicou que neste momento a Câmara de Oeiras está a desenvolver, através da empresa municipal de estacionamento e mobilidade (Parques Tejo), um plano de traçado, que deverá estar concluído durante este ano.
"Neste momento os estudos estão praticamente concluídos. A concertação política também e, em breve, vamos passar para o início dos projetos de execução. Eu diria, porque é um objetivo estratégico deste executivo, que no próximo mandato (2025-2029) o SATU veja a luz ao fundo do túnel", estimou.
Relativamente ao traçado, a autarca referiu que o objetivo é ligar o município de Oeiras aos concelhos vizinhos de Sintra e Cascais, existindo também ligações aos parques empresariais da Quinta da Fonte, Lagoas Park e Taguspark.
"Vai ligar duas linhas ferroviárias: a de Cascais, através da estação de Paço de Arcos, passando por três parques empresariais e, depois, chegando à linha de Sintra (Cacém)", adiantou.
Já sobre o sistema que será utilizado, Joana Batista ressalvou que "ainda está a ser avaliado", mas que deverá "funcionar num corredor dedicado e assente em veículos bidirecionais".
"Para que haja um corredor dedicado é fundamental haver um redesenho da lógica urbana. Portanto, são fundamentais estudos, projetos e depois uma obra. Por isso, é que este mandato é vocacionado para a conclusão de todos os estudos e projetos e o mandato seguinte para a afirmação operacional do SATU", sublinhou.
A reativação do SATU insere-se no âmbito do plano de mobilidade urbana sustentável e de acessibilidade do concelho de Oeiras, divulgada em abril do ano passado, que tem um horizonte temporal de 10 anos.
A criação de uma rede de elétrico moderno entre Algés e a Falagueira (concelho da Amadora) e um BRT ('Bus Rapid Transit' -- autocarros rápidos em faixa própria) entre Queijas e Carnaxide são outros dos projetos incluídos neste plano.
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opcaoturismo · 3 months
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Vila Galé Clube de Campo distinguido nos Prémios W
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13MAR24 - A herdade Vila Galé Clube de Campo, em Beja, ganhou na categoria de ‘Melhor Enoturismo do Ano com Estadia’ de 2023 dos Prémios W. “Em 2023 foram inaugurados novos conceitos de hospitalidade neste investimento do grupo hoteleiro de Jorge Rebelo de Almeida: ao redesignado Vila Galé Alentejo Vineyards & Olive, juntam-se o Vila Galé Collection Monte do Vilar e o Vila Galé NEP Kids. Os índices de qualidade superior na sua ampla oferta enoturística e a visibilidade da sua marca Santa Vitória merecem este humilde prémio W”, destacou o crítico de vinhos Aníbal Coutinho. No Vila Galé Clube de Campo, uma propriedade com 1.620 hectares, onde também são produzidos os vinhos e azeites Santa Vitória, é possível desfrutar de três conceitos hoteleiros diferentes e de inúmeras atividades de enoturismo e ecoturismo. O Vila Galé Alentejo Vineyards & Olive oferece experiências que conjugam alojamento com visitas à adega e ao lagar de Santa Vitória, provas de vinhos e azeites, jantares vínicos ou workshops de gastronomia regional, além de se poder participar nas vindimas ou na apanha da azeitona. Já o Vila Galé Collection Monte do Vilar é um agroturismo de charme, vocacionado para maiores de 16 anos, com um ambiente relaxante e romântico, que permite desfrutar da calma e silêncio da paisagem alentejana. E o Vila Galé Nep Kids é um paraíso para os mais novos. Aqui, os adultos só podem entrar se acompanhados por crianças e há de tudo para fazê-las felizes: carrossel, trampolins, parede de escalada, pista de condução, parque aquático infantil, Ilha do Tesouro e até um carro dos bombeiros, uma ambulância, um jipe da GNR, um elétrico e um autocarro em tamanho real. Os hóspedes das três unidades poderão ainda desfrutar das várias atividades em plena comunhão com a natureza, como piqueniques, caminhadas, voos de balão de ar-quente, canoagem, passeios de bicicleta ou experiências equestres. Read the full article
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curso-online · 11 months
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Curso Manual Completo Pregador Vocacionado Wallace Mello
Você deseja se tornar um pregador capacitado, dominar a oratória, pregar com confiança e impactar vidas através da Palavra de Deus? O Instituto de Aperfeiçoamento Cristão apresenta o extraordinário Curso Manual Completo Pregador Vocacionado, um treinamento online desenvolvido pelo renomado mestre em teologia e pregador Wallace Mello. Este curso tem como objetivo capacitar tanto pregadores…
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crazyzombiecrusade · 1 year
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PREGADOR VOCACIONADO
PREGADOR VOCACIONADO Pouco importa qual seja o acontecimento, Não consegue tirar o contentamento De quem tem todo pecado perdoado Por Jesus, no seu lugar, crucificado. Dor, pobreza, aflição, qualquer tormento, Que aparece e provoca abatimento, Nunca torne um crente em Cristo derrotado, Pois bem sabe quanto Deus o tem amado. De si mesmo fez um esvaziamento Pra que Cristo em sua alma tome…
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agroemdia · 1 year
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Ministro da Agricultura critica invasões do MST: “Inaceitável. É crime”
"Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito”, diz Carlos Fávaro, ao condenar invasões de propriedades rurais privadas, sedes do Incra e área de pesquisa da Embrapa
Foto: Valter Campanado/Agência Brasil Do Broadcast O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizadas desde o último domingo (16) em propriedades rurais privadas, sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e área de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Inaceitável!…
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