Tumgik
#verba fortes
verbafortes · 2 years
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Twenty years from now you will be more disappointed by the things that you didn't do than by the ones you did do. So, throw off the bowlines, sail away from safe harbor, catch the trade winds in your sails. Explore, Dream, Discover.
Mark Twain
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divulgamaragogipe · 8 months
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everydayyoulovemeless · 5 months
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PLEASE ANYTHING TO DO WITH ARCADE PLEASE THANK YOU LOVE YOU HAPPY THANKSGIVING 🙏
Acta Non Verba ↠ Arcade x Reader
➼ Word Count » 0.5k ➼ Warnings » None ➼ Genre » Romantic/Platonic ➼ A/N » HERE YOU GO I LOVE YOU
The beds in the Old Mormon Fort weren't anything to write home about. They were dirty, stiff, and occasionally you'd be able to find strange wet spots that no one could ever explain. They weren't anything like the beds on the Strip. Those beds were as clean as anything could be in an apocalypse, no doubt the best in the Mojave, and laying on the hard and lumpy mattress reminded you of how unfortunate it was you gambled everything you had away. You wouldn't be sleeping in those beds for a long time.
You winced as Arcade smeared a serum onto the open wound protruding from your arm. It looked a tad strange, and if it were anyone else you wouldn't have trusted it for a second, but the Followers had never done you wrong, so you allowed him to painfully rub into your skin.
Your eyes trailed over to where he stood above you, watching him work. He held that same annoyed expression that he usually had when you were around him. The one where he'd furrow his brows ever so slightly, and scowl.
It made you smile to see such a familiar face, especially one you had grown so fond of.
"Don't smile." He quickly snapped, "You should've been more careful, what were you thinking?"
You shrugged, the grin still plastered on your face. You hadn't told him what it was that caused the injury, and you didn't plan to. You knew he'd lecture you about ten different things if you had and you weren't willing to risk losing all that free time.
"I'm serious. Do you need someone to chaperon you whenever you do anything? 'cause it's getting out of hand how often you wander in here with something new."
"You offering to follow?" You coughed out, watching the way his eyes met yours with a look of disgust and slight intrigue as he considered the idea. It couldn't be any worse than staying cooped up in here.
Arcade stood, searching a few drawers for the roll of bandages before coming back over to sit on the stool beside your bed. "Not a chance."
You only hummed, not fully believing that he meant it. You can recall a lot of things the blond had told you that he never followed through on. Such as when he said he wasn't going to stitch you back up the next time you stumbled into the Fort, and here you were, lying on a cot while he wrapped the scratchy white sheet around your arm.
No matter how many times Arcade would claim that it'd be his last time, he was always the first to talk to you whenever you entered those heavy wooden doors, whether you were injured or not. It was endearing how much he truly seemed to care for you, even if your antics caused him to stress and worry. He'd cave in one day and join you as you scavenged the wasteland, just as he always did.
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dogmomwrites · 8 months
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Heads Up Seven Up!
These tags came from @axl-ul and @wildjuniperjones, so thanks for including me in this game!
Passing this along with soft tags to @zmwrites, @astorythatwritesitself, @sparrow-orion-writes, @verba-writing, @angelicminds, @fearofahumanplanet, and @monstersandmaw, as well as leaving it an open tag!
His fist tightened on the haft of his axe, though he didn’t draw it. Not yet. Eivald would give the signal to attack; until then, Rorn’s axe would remain where it was. He knew the anger that burned in his heart was an anger Eivald could lay claim to as well. A shared clan, a shared mother. 
Shared anger for shared loss. 
“I’ve had enough of their existence,” Eivald said softly, all humor gone from his voice. 
As one, the clan rose from their crouched positions and drew weapons. 
Eivald turned his head towards Rorn as they ran from the field towards the fort. “With me?” 
“With you,” Rorn confirmed with a nod. Even had their mother not tasked him with the duty of protecting his younger brother, his heart had already decided that his place was at Eivald’s side.
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ateliecanudos · 1 year
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COMPLEMENTAMOS QUE OS RESPONSÁVEIS, ALÉM deb serem os governantes citados no texto, também são os empresários, para reforçar a legenda da imagem. Texto abaixo, do post original. Todos os anos vemos a mesma imagem: chuvas, deslizamentos e famílias chorando e lamentando a morte de seus entes. Esse ano o rastro de destruição atinge, por enquanto, o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e situações mais graves como Paraná e Santa Catarina. Levantamento da Defesa Civil aponta que mais de 77 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pelas chuvas. Foram, até agora, 158 cidades atingidas, 12 mortes, desaparecidos, além de 11 mil desalojados e 2 mil desabrigados. Não são apenas números. Com as fortes chuvas que não param de cair, ano após ano os trabalhadores e o povo pobre sofrem com o descaso dos capitalistas e seus governos. Quadro do impacto das chuvas por estado: Bahia: Desalojados: 6.802 Desabrigados: 355 Municípios afetados: 43 Número total de atingidos: 60.732 Espírito Santo: Desalojados: 2453 Desabrigados: 631 Óbito: 1 Municípios afetados: 18 Minas Gerais: Desalojados: 3.566 Desabrigados: 968 Óbitos: 2 Municípios afetados: 44 Paraná: Desalojados: 569 Desabrigados:120 Óbito: 2 Municípios afetados: 12 Rio de Janeiro: Óbitos: 3 (dados divulgados na sexta, 02) Sergipe: Desalojados: 73 Desabrigados: 30 Óbitos: 2 Municípios afetados: 11 Número total de atingidos: 405 Santa Catarina: Desalojados: 882 Desabrigados: 195 Desaparecidos: 01 Óbitos: 2 Municípios afetados: 30 Triste e revoltante. A responsabilidade dessas tragédias está nas mãos do presidente, que até agora não falou um “pio” sobre o que está acontecendo, completo silêncio; mas também está nas mãos dos prefeitos e governadores que cortam verbas de orçamento de ações destinadas à prevenção de desastres naturais, representam os capitalistas, protege suas especulações e fazem com que os trabalhadores paguem pela crise e vivam em condições degradantes. É urgente colocar de pé um plano de emergência para enfrentar essa situação. Repostado de @esquerdadiariooficial #chuvas #chuvas #desabrigadosdachuva #desalojado #enchentes https://www.instagram.com/p/Cl04HhiOrui/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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claudiosuenaga · 2 years
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Unidade 731: As fábricas da morte do Império Japonês - parte 1
As experiências macabras dos cientistas e militares japoneses com cobaias humanas na Segunda Guerra Mundial para o desenvolvimento de armas de guerra biológicas de destruição em massa e disseminação de epidemias entre populações civis
De tão escabrosos, aterrorizantes e chocantes, os crimes da Unidade 731 foram desconsiderados e até declarados impossíveis de terem ocorrido até a descoberta de corpos sob as ruas de Tóquio, o que obrigou o Japão a admitir que usou seres humanos em experiências de armas biológicas em um dos piores crimes de guerra cometidos pelo Exército Imperial Japonês na China e outros países da Ásia. Por que o Ocidente ignorou por tanto tempo estas atrocidades? Você irá saber as respostas a partir de agora em reconstituições históricas minuciosas e assustadoras baseadas em importantes pesquisas originais que atestam que a crueldade e a maldade humanas não têm limites.
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Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Em 1989, operários que trabalhavam em obras de reurbanização nas ruas de Shinjuku (“Nova Pousada”), um movimentado e famoso bairro comercial e administrativo de Tóquio, iluminado por néon e repleto de bares, restaurantes, animadas discotecas, salas de karaokê e hotéis de luxo, encontraram sob o asfalto centenas de corpos de pessoas que foram usadas em experiências macabras. A notícia dessa descoberta obrigou o governo japonês a reconhecer o mais terrível segredo escondido desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945): a Unidade 731, que se dedicava a experiências para o desenvolvimento de armas de guerra biológicas com cobaias humanas.
Até então, os governos tanto do Japão como dos Estados Unidos negavam essas atrocidades. E com a abertura dos relatórios das experiências biológicas da Segunda Guerra Mundial em 1993, finalmente o segredo oficial tornou-se público, e uma série de relatórios oficiais vieram à tona. Em um arquivo do quartel general Douglas MacArthur (1880-1964), consta que uma investigação sobre a Unidade 731 foi realizada sob ordens da Junta de Chefes do Estado Maior, que ordenou que se guardasse “segredo absoluto na intenção de proteger os interesses dos Estados Unidos e salvá-los do escândalo”.
Muitas vítimas resolveram quebrar o silêncio e dar seus depoimentos sobre a Unidade 731, sendo que muitas delas eram soldados norte-americanos que haviam sido usados como cobaias nas experiências. “Que me matem se não digo a verdade, pois jamais esquecerei!”, declarou furiosamente Joseph Gozzo, antigo engenheiro de aviação, que vivia em San José, na Califórnia. Enquanto esteve preso, foi usado em experiências onde teve bastões de vidro introduzidos no seu ânus. “Não posso acreditar que o nosso governo os tenha deixado livres”, disse.
Shirô Ishii, o Josef Mengele japonês
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Shirô Ishii
O jovem general e oficial médico-chefe Shirô Ishii (1892-1959) era um brilhante microbiólogo do Exército. Foi em 1930 que ele propôs pela primeira vez a criação de uma pesquisa biológica e química japonesa após uma viagem de estudos de dois anos ao exterior, sob o argumento de que as potências ocidentais estavam desenvolvendo seus próprios programas. Seu apelo mais forte e quase irresistível era: “A guerra biológica deve ter muitas possibilidades. De outra forma, a Liga das Nações não a teria proibido”.
Quando o Japão invadiu a Manchúria em 1931, Ishii vislumbrou sua oportunidade. Foi em Beiyinhe, onde começou suas terríveis experiências químicas e biológicas. Com uma grande verba anual e 300 homens, sua primeira missão recebeu o nome secreto de “Unidade Togo”.  A Unidade Tōgō foi implementada na Fortaleza de Zhong Ma, uma prisão usada como campo de experimentação em Beiyinhe, uma vila a 100 km ao sul de Harbin na Ferrovia Sul da Manchúria. Conhecidas como “Campo de Prisão Zhong Ma”, as instalações da Unidade 731 foram construídas com mão de obra forçada chinesa. No centro, existia um grande edifício, o “Castelo Zhong Ma”, que mantinha os prisioneiros em um laboratório.
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Fortaleza de Zhong Ma
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Sadao Araki
Com sua carismática personalidade, Ishii logo atraiu a atenção dos oficiais veteranos e conseguiu uma rápida promoção de posto. Em 1932 era alçado ao comando do Laboratório de Pesquisa de Prevenção de Epidemias, tornando-se o mais jovem oficial a ocupar um alto cargo no Exército Japonês. Aliando-se com ultranacionalistas do Ministério de Guerra do Japão, Ishii fez uma forte pressão a favor do desenvolvimento de armas biológicas. Entre seus protetores estavam alguns dos mais proeminentes representantes do estamento militar, entre eles o ministro do Exército Sadao Araki (1877-1966), general, estadista e líder da facção Kodoha, um grupo ultranacionalista dos anos 1930, e que por sua participação na Segunda Guerra Mundial foi condenado por crimes de guerra e sentenciado à prisão perpétua.
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Chikahiko Koizumi
Um dos principais apoiadores de Ishii dentro do Exército era o coronel Chikahiko Koizumi (1844-1945), que mais tarde se tornou ministro da Saúde e do Bem-estar do Japão de 1941 a 1945 sob o gabinete de Fumimaro Konoe (primeiro-ministro de 1937 a 1939, e que cometeu suicídio com a vitória dos Aliados) e do general Hideki Tojo (primeiro-ministro de 1941 a 1944 e líder de fato do país durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial), até que ficou sob suspeita de crimes de guerra com a derrota do Japão e cometeu suicídio por seppuku. Formado na Universidade Imperial de Tóquio, Koizumi havia se juntado a um comitê secreto de pesquisa de gás venenoso em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, quando ele e outros oficiais ficaram impressionados com o uso bem-sucedido de gás cloro pelos alemães na Segunda Batalha de Ypres, onde os Aliados sofreram 15 mil baixas como resultado do ataque químico. Ele se tornou cirurgião-geral do Exército Imperial Japonês em 1934.
Ishii costumava frequentar festas regadas a bebida que duravam a noite inteira, além de ter sido um promíscuo mulherengo, conhecido nas principais casas de gueixas por sua preferência por adolescentes. Ainda não se sabe como Ishii financiava suas atividades “recreativas” com o salário de jovens oficiais. Posteriormente tornou-se um homem rico, exigindo comissões dos empreiteiros que construíram suas diversas “instalações”.
Uma fuga de prisioneiros no outono de 1934 e uma explosão posterior (que se acredita ter sido um ataque) em 1935, levaram Ishii a fechar a Unidade Togo na Fortaleza de Zhongma. Ele recebeu então a autorização para se mudar para Pingfang, a aproximadamente 24 km ao sul de Harbin, para estabelecer uma instalação nova e muito maior.
Em 1936, o imperador Hirohito autorizou, por decreto imperial, a expansão desta unidade e sua integração ao Exército Kwantung como Departamento de Prevenção de Epidemias e Purificação de Água (Kantōgun Bōeki Kyūsuibu Honbu), originalmente ajustada às políticas, ideologias e seções da Kempeitai (Polícia Militar). Foi dividida ao mesmo tempo em “Unidade Ishii” e “Unidade Wakamatsu” com base em Hsinking. A partir de agosto de 1940, todas essas unidades eram conhecidas coletivamente como “Departamento de Prevenção de Epidemias e Purificação de Água do Exército Kwantung” ou “Unidade 731”.
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A Unidade 731 em Pingfang, sul de Harbin
Um projeto especial de codinome Maruta usou seres humanos para experimentos. As cobaias eram chamadas eufemisticamente de “tora”. Este termo surgiu como uma piada da equipe porque a história oficial de cobertura da instalação dada às autoridades locais era que se tratava de uma serraria. Em um relato de um homem que trabalhava como “funcionário civil júnior uniformizado” do Exército Japonês na Unidade 731, o termo maruta veio do alemão, significando experimento médico, usado em contextos como “Quantas toras caíram?”
Numerados em ordem crescente até o número 500, as cobaias eram selecionadas para fornecer uma ampla amostra da população e incluíam além de crianças, idosos e mulheres grávidas, criminosos comuns, bandidos capturados e partidários anti-japoneses, prisioneiros políticos e também pessoas presas pelos Kempetai por supostas “atividades suspeitas”. Eram bem alimentados e faziam exercícios regularmente, somente porque sua saúde era vital para a obtenção de bons resultados científicos.
As primeiras experiências centraram-se em doenças contagiosas como o carbúnculo ou antraz e a peste bubônica. O antraz é uma infecção causada pela bactéria Bacillus anthracis que provoca úlceras doloridas na pele, envenenamento do sangue e uma febre que mata nove em cada dez infectados. As experiências consistiam em amarrar as pessoas em estacas e explodir bombas de antraz ao seu lado para ver como se dava a contaminação. Em outros testes, guerrilheiros chineses eram infectados com bactérias Yersinia pestis da peste bubônica. Doze dias depois, os infectados contorciam-se com febres de 40º C. Um desses guerrilheiros conseguiu sobreviver por 19 dias antes que lhe fizessem uma autópsia enquanto ainda estava vivo.
Alguns prisioneiros foram envenenados com gás fosfina e em outros foi aplicado cianureto de potássio. Alguns foram submetidos a descargas elétricas de 20.000 volts. Os prisioneiros que sobreviviam ficavam à disposição para receberem injeções letais ou para serem dissecados vivos.
Quando Ishii necessitava de um cérebro humano para uma experiência, simplesmente ordenava que os guardas obtivessem o órgão. Enquanto o prisioneiro era pego por um dos guardas, que segurava seu rosto contra o chão, o outro quebrava-lhe o crânio com um machado. O órgão era retirado grosseiramente e levado rapidamente ao laboratório de Ishii. Os restos mortais do prisioneiro sacrificado eram lançados no crematório do campo.
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O instrumental utilizado pelos médicos da Unidade 731 incluía serras e ganchos. Nenhum “tronco” escapava da morte: os que tinham a sorte de sobreviver às provas da guerra biológica eram submetidos à dissecação ou executados.
O instrumental utilizado pelos médicos da Unidade 731 eram toscos, verdadeiros instrumentos de açougueiros, e incluíam serras e ganchos. Nenhum “tronco” escapava da morte: os que tinham a sorte de sobreviver às provas da guerra biológica eram submetidos à dissecação ou executados. O número de mortos pela Unidade 731 ultrapassa as dezenas de milhares de vítimas. A qualidade do trabalho, assim como sua personalidade, garantiram a Shirô Ishii um crescente poder. Em 1939, pôde mudar-se para instalações tão grandes quanto o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau da Alemanha nazista. O novo quartel general da Unidade 731 situava-se em Pingfan, capital da província de Heilongjiang, na Manchúria, nordeste da China. O complexo de Pingfan possuía 6 km² e abrigava edifícios administrativos, laboratórios, galpões, uma prisão para indivíduos submetidos aos testes, um edifício de autópsias e dissecação e três fornos crematórios.
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Major Robert Peaty, que manteve um diário enquanto esteve detido em Mukden o qual forneceu evidências suficientes de que a Unidade 731 estava usando prisioneiros de guerra como cobaias. (Foto por PA Images via Getty Images)
Um campo de prisioneiros de guerra localizado em Mukden, capital e maior cidade da província de Liaoning, a 563 km de Pingfan, no nordeste da China, detinha os prisioneiros de guerra americanos, britânicos e australianos, que também eram usados nas experiências. De acordo com o major Robert Peaty (1903-1989), da Royal Army Ordnance Corps, que era o oficial britânico sênior em Mukden, médicos da Unidade 731 administravam injeções regulares de doenças infecciosas, disfarçadas de inofensivas vacinações, que eventualmente mataram 186 americanos.
As baixas temperaturas diminuíam o rendimento militar durante os rigorosos invernos da Manchúria. Por esse motivo, experiências sobre congelamento foram especialmente desenvolvidas. Alguns prisioneiros eram deixados nus, ficando submetidos a temperaturas abaixo de zero e seus membros eram golpeados com paus até que se produzissem sons secos e metálicos indicando que o processo de congelamento estava terminado. Em seguida, os corpos eram “descongelados” através de técnicas experimentais.
Com as mãos e os pés amarrados, um trabalhador chinês é dissecado sem anestesia. “Sabia que tudo estava terminado para ele, por isso nem ofereceu resistência”, lembra um legista da Unidade 731. “Porém, quando peguei o bisturi, começou a gritar”. Essa era somente uma das inúmeras experiências realizadas.
Em seu livro Fábricas da Morte (Factories of Death: Japanese Biological Warfare 1932-45 and the American Cover-up, New York, Routledge, 1994), Sheldon H. Harris (1928-2002), historiador e professor emérito da California State University (Universidade Estadual da Califórnia), descreve outras experiências, como a suspensão de indivíduos de cabeça para baixo, para determinar quando morreriam asfixiados. É quase indescritível a prática de injetar ar nos prisioneiros para acompanhar a evolução das embolias. Em outros indivíduos, era injetada urina de cavalo em seus rins.
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Cobaias humanas empregadas nas experiências em Manchuko (estado fantoche na Machúria e leste da Mongólia Interior, no nordeste da China, criado por oficiais da antiga Dinastia Qing com apoio do Japão Imperial em 1932, sendo um governo totalmente subordinado aos interesses do Império Meiji), foram transferidas de lá para o laboratório de Ishii em Shinjuku, Tóquio, onde uma escola de medicina e um centro de pesquisa pertencentes à Unidade 731 operavam durante a Segunda Guerra Mundial. Ao término da guerra, os restos mortais dessas pessoas foram enterradas em uma fossa comum e lá permaneceram até serem descobertas em 1989. Em 2006, Toyo Ishii, uma enfermeira que trabalhou na escola durante a guerra, revelou que ajudou a enterrar corpos e pedaços de corpos nas dependências da escola logo após a rendição do Japão em 1945. Em resposta, em fevereiro de 2011, o Ministério da Saúde começou a escavar o local. A China solicitou amostras de DNA de todos os restos humanos descobertos no local, mas o governo japonês rejeitou o pedido.
Sem nenhum sentimento de culpa, Shirô Ishii redigia regularmente documentos nos quais descrevia os resultados de suas experiências. Nestes relatórios, dizia que os testes eram realizados em macacos. O uso de seres humanos como cobaias era mantido em segredo.
Com a invasão russa de Manchuko e Mengjiang em agosto de 1945, Ishii teve que abandonar seu trabalho às pressas. Na tentativa de eliminar todos os vestígios da Unidade 731, Ishii ordenou a destruição de todas as instalações de pesquisa e que todos os membros do grupo “levassem o segredo para o túmulo”, ameaçando encontrá-los se falhassem e proibindo qualquer um deles de trabalhar em obras públicas no Japão. Frascos de cianeto de potássio foram distribuídos para uso pessoal no caso de alguém ser capturado. Ishii e seus homens regressaram para casa no anonimato. Tropas japonesas explodiram o complexo de Pingfan e outras instalações nos dias finais da guerra para apagar as evidências de suas atividades, mas a maioria era tão bem construída que sobreviveram um tanto intactas.
Continua nas Partes 2 e 3
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ayumutextos · 6 days
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Muda mundo
Caramba!
Dormi mais uma noite sentado, debruçado sobre este monte de papel; artigos, artigos e mais artigos…
Cinco da manhã. Melhor nem tentar dormir de novo. Vou preparar um café e começar o dia de uma vez.
O jovem se senta novamente diante de sua escrivaninha cheia de papéis. Artigos científicos rabiscados de todo jeito possível. Anotações e mais anotações. E a garrafa de café, daquelas que sustentariam todo um escritório por um dia inteiro, dividia o espaço com a papelada.
E mais uma vez, ele se pôs a ler e fazer anotações. Às vezes, desviava a atenção para o computador antigo. Correio eletrônico para checar, a esperança de uma mensagem de apoio ao seu trabalho de pesquisa - mas nada. Quando o jovem pesquisador não era derrubado pela total ausência de contato, as mensagens eram de recusa de algum pedido de verba ou mesmo do corte de outras que havia conquistado.
Ah, o jovem pesquisador…
Dia após dia, acordando e dormindo com o sonho de mudar o mundo. E o mundo? Bom, nosso herói permanece anônimo para ele.
Nem sobra tempo para dar um pulo na casa de um amigo das antigas. Na verdade, nem ao menos pode convidar um deles para sua própria casa - não há tempo para ser um bom anfitrião - ah… o jovem pesquisador e seu trabalho para mudar o mundo…
Nem todo mundo deixa de saber o que nosso herói faz. Pena que, para elas, ele não faz nada. Quantas vezes já se pegou tendo que responder à velha pergunta: “Você só estuda?” - já até tinha desistido de tentar explicar. Preferia, enfim, dedicar seu raciocínio à nobre arte de mudar o mundo - às vezes, parecia bem mais fácil do que mudar a cabeça de certas pessoas, não é mesmo?
Já havia chegado a uma fase de sua vida, onde não conseguia se lembrar qual a última vez que havia ido a um cinema ou mesmo tirado um final de semana para descansar junto aos amigos ou à família. Em algum momento, a atenção total em sua atividade de herói, acabou deixando-o para trás em sua própria consciência.
E foi assim. Vai ano, entra ano. O jovem vai ficando menos jovem. Os olhos precisam de lentes mais fortes. Os cabelos já começam a apresentar os primeiros fios acinzentados.
Mas o jovem ainda está lá, lutando com a braveza digna de um herói - sua missão de mudar o mundo.
Mesmo que o mundo não veja…
Mesmo que os governantes não apoiem…
Leve o tempo que for…
Não importa o quão difícil…
O jovem pesquisador muda o mundo…
Porque o mundo não mudou nele…
A esperança de um mundo melhor.
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pacosemnoticias · 8 days
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Câmara de Lisboa quer aumentar taxa turística para quatro euros por noite
A Câmara de Lisboa quer duplicar o valor da taxa turística, passando de dois para quatro euros por noite, indicou o presidente do executivo municipal, Carlos Moedas (PSD), defendendo que este aumento “é justo” para a cidade.
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“Aumentar a taxa turística é justo para os lisboetas, é justo para a cidade, portanto, é uma decisão que tomei, mas obviamente quero fazê-la com um grande consenso com aqueles que são as pessoas mais importantes do setor, desde os hotéis aos restaurantes”, disse Carlos Moedas aos jornalistas à margem de uma visita à obra de uma nova creche municipal no Lumiar.
A proposta para a alteração do valor da taxa turística em Lisboa vai ser discutida esta quarta-feira em reunião privada do executivo municipal e, se for aprovada, será sujeita a “um período de consulta pública de 30 dias” para recolha de contributos, antes de entrar em vigor.
“Farei sempre tudo para reduzir os impostos aos lisboetas, tenho-o feito com a redução do IRS [imposto sobre o rendimento das pessoas singulares], que já estamos em 4,5% e, até ao fim do mandato, chegaremos a 5%, mas ao mesmo tempo os turistas têm de contribuir mais para a nossa cidade”, afirmou o autarca, que governa sem maioria absoluta.
Sobre o que se pretende fazer com o valor arrecadado com a taxa turística, Carlos Moedas disse que, em primeiro lugar, será destinado à limpeza da cidade e que uma parte da verba será para continuar o crescimento em termos de centralidades turísticas, dando como exemplo o Museu do Tesouro Real, que foi pago com a taxa turística.
De acordo com a proposta, a que Lusa teve acesso, subscrita pelo vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), que tem o pelouro das Finanças, atualmente, os “numerosos desafios” do turismo tornam necessário rever-se o valor da taxa turística de dormida, fixada em 2018, bem como o da taxa turística de chegada por via marítima, fixada em 2014, “que se propõe passem de dois euros para quatro euros e de um euro para dois euros, respetivamente”.
Em relação à taxa turística de chegada por via marítima, o valor que agora se propõe atualizar, de dois euros, é o que começou a ser aplicado este ano, com o início da cobrança desta taxa aos passageiros de cruzeiro, que anteriormente nunca foi cobrada.
A câmara sugere ainda a inserção dos parques de campismo, barco-hotel e similares como entidades responsáveis pela cobrança da taxa.
A autarquia propõe também a introdução de duas novas isenções: declaração de emergência no âmbito da proteção civil ou da emergência social e estudantes nacionais e estrangeiros que ingressem no ensino superior da cidade.
A atualização da taxa turística pretende ajustar o valor cobrado aos turistas “ao dispêndio atual de recursos do município, no quadro da crescente expressividade do turismo e relacionado aumento e melhoria da oferta, numa base de proporcionalidade, ponderação e equilíbrio”, lê-se na proposta.
Considerando o turismo como “um fator distintivo na competitividade da cidade e um motor de crescimento económico e social”, a câmara sublinha os “fortes impactos” ao nível da intervenção pública para a manutenção de adequados níveis de resposta.
Isso requer a “definição de políticas de regulação, e/ou de intervenção pública direta, para garantir a sustentabilidade de Lisboa em termos económicos, sociais e ambientais”, acrescenta.
Segundo a proposta, “os efeitos positivos do turismo implicam, consequentemente, o reforço das infraestruturas urbanas e de funcionamento da cidade, nomeadamente o alargamento de intervenções públicas ao nível das infraestruturas, da mobilidade, da limpeza urbana, do espaço público, da segurança e da oferta turística, cultural e de lazer”.
Para o vice-presidente da câmara, este é um esforço “que não deve onerar os residentes, mas antes ser coadjuvado por quem beneficia, de modo direto ou proporcional, dos bens e serviços postos à disposição pela atividade municipal”.
A taxa turística em Lisboa começou a ser aplicada em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras ou de alojamento local.
Inicialmente era de um euro por noite, mas em janeiro de 2019 aumentou para dois euros.
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ocombatente · 22 days
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POLITICA & MURUPI
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ENTRE AVANÇOS E RECUOS, AOS TRANCOS E BARRANCOS O PAÍS SEGUE AOS POUQUINHOS. O Presidente da Câmara, Sêo Lira, está com a missão difícil de manter a regra e tradição de escolha de comissões pelo maior partido da Casa. A bancada do PL tem a prerrogativa de comandar a mais relevante delas, a Comissão de Constituição e Justiça, por onde passa tudo. Em 2023 o PL cedeu a CCJ para o PT que indicou Sêo Rui Falcão, mas desta vez busca o que é seu por direito e Sêo Lira se entorta todo para colocar na presidência um moderado sem a cara de Sêo Vavá da Costa Neto e nem de Sêo Bolsonaro. Com os ânimos atritados e depois da demonstração de força da direita na Paulista, qualquer vacilo e o arroz gruda no fundo da panela. A CCJ nas mãos do PL, pode travar pautas ou desengavetar pedidos e ser uma dor de cabeça para Sêo Lule. Já Sêo Lira precisa tourear os deputados para fazer seu sucessor, manter-se na crista da onda, mas sabe que se der mole o PL pode, além de ficar com a CCJ, dar apoio ao União Brasil - partido que mais traiu a base do governo - para comandar as duas casas. Vontade não falta, traição tem de sobra e sem reforma ministerial pró-Centrão há pouco para dar. No Congresso o que vale é o verbo, mas quem manda mesmo no frigir dos ovos é a verba. O agro brasileiro passa por dificuldades. O tempo, nosso grande aliado, foi ingrato. El Nino compareceu dando bom dia , boa tarde e boa noite com temperaturas extremas e chuvas irregulares nas janelas de plantio durante ano. Ainda não há o quadro final, mas a fotografia tirada pelo IBGE não é das melhores. Segundo o IBGE, que também registra as estimativas da safra de grãos brasileira, a colheita total deverá atingir 303,4 milhões de toneladas, 3,8% abaixo da safra de 2023, assim dividida: soja 150,4 milhões de toneladas, milho (safra normal e verão) 117,7 milhões e arroz 10,4 milhões de toneladas. Rondônia vai seguindo um caminho diferente. O Sul do estado manterá a produtividade e até um aumento da área plantada e apesar da redução na produtividade fruto das razões climáticas, é preciso calcular o aumento geral nas áreas de plantio em quase todas as regiões, principalmente no município de Porto Velho. Com isso é provável que se registre uma quebra menor diferente do restante do país ou até a manutenção do resultado da safra anterior. Em Rondônia é assim: o buraco é sempre mais embaixo. A ALE-RO vai abrir concurso para 300 vagas para os níveis médio e superior. O anúncio foi feito quando da posse do deputado Laerte Gomes, ex-presidente da ALE e que irá presidir o Parlamento Amazônico. Em ano eleitoral o anuncio da criação de 300 vagas na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia com salários que variam acima de R$ 5.000,00 está movimentando a classe política que já se organiza e se manifesta para a criar novos municípios. Rondônia tem hoje 52 municípios e como é um estado jovem e em desenvolvimento há profundas alterações com o surgimento de distritos fortes, pujantes, com economia sólida e sociedade organizada. Em paralelo e é uma tendencia natural, há uma migração populacional entre municípios gerando a redução da atividade econômica e cito Guajará Mirim ilhado entre reservas que impedem seu desenvolvimento. Não sei como será possível a criação de novos pois é uma prerrogativa da União, mas o Parlamento Amazônico pode ser um novo foro para pressionar. ÚLTIMO PINGO Como dizem os gaúchos, “pode trocar o gaiteiro, mas não pode parar o baile”. Ora se serve para o Rio Grande do Sul, serve também para o Rio Grande do Norte. Em Mossoró o gaiteiro está puxando o fole desde o dia 14 de fevereiro e o baile não para. A ideia inicial era uma coisica de nada. Era só prender dois presidiários que fugiram de uma penitenciária de segurança máxima – o que faz supor que existem penitenciárias com seguranças mínimas ou médias – porém apesar dos esforços inauditos, até agora “uzómi” pegaram uns capiaus naquelas brenhas, mas os dois presidiários nem pensar. Zé de Nana disse viu o filme Bonnye & Clyde dos EUA e acha que se fosse no Brasil a polícia nunca ia prender o casal. Expliquei que Bonnye & Clyde nada tem a ver com Mossoró – vai ser mais famosa que o natal – mas, ele me acusou de “viajar na magnésia” e continuou fazendo uma mistura de nordeste com faroeste. PONTO FINAL Surgiu a primeira vítima do famoso “dá no pé” da penitenciária de Mossoró. Sêo Beira Mar ganhou um novo CEP. Sai da penitenciária de segurança mais ou menos máxima de Mossoró para a penitenciária de Catanduvas que segundo o manual do proprietário e certificado de garantia é de segurança máxima divera. Para quem achava que Sêo Levandósque não sabia nada de segurança, aí está a prova. “Uómi” foi rápido e em menos de 20 dias já mexeu os pauzinhos. Só falta pegar os fujões. Esperem para ver. Read the full article
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pimpimpirim · 1 month
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21/03/2024
Boa noite ou boa madrugada? Eu não sei como falar nessas situações. Agora são 03:53 da manhã e eu já estou acordada me revirando faz um tempo. Estou ansiosa com algumas coisas. Estava com uma certa ansiedade desde segunda, mas agora está mais claro e mais forte. Uma parte da ansiedade é por conta da entrega do relatório parcial de IC. Acho que como tenho que escrever bem e ainda assim resumidamente, é mais difícil explicar os resultados encontrados. Eu precisava de mais espaço para escrever, mas tenho apenas 30 linhas. Estava pensado aqui agora, acho que vou olhar das características identificadas do ciberespaço quais são importantes para explicar as características dos contextos virtuais, uma vez que esses sim são meus objetivos de pesquisa. Mas vou fazer isso de manhã só.
Outro motivo da minha ansiedade é a verba de rifas para a minha formatura. Preciso vender 200 rifas por semestre, mas quem comprar esse semestre provavelmente não terá interesse em comprar nos próximos. E quando esse momento chegar, o que eu vou fazer? Como vou vender? Eu não sei como chegar nas pessoas e oferecer rifas assim, do nada. Já pensei em eu mesma comprar algumas rifas, se for o caso, mas tenho medo de me sair caro demais. Espero que as pessoas q comprem em um semestre deem um tempo para comprar de novo só no ano seguinte, não sei. É muito difícil.
Talvez eu tenha outros motivos de estar ansiosa, mas no momento foi isso que eu identifiquei e quis expressar antes que se perdesse na minha mente como qualquer outra coisa.
Até outro momento. Vou tentar fazer igual a esse gatinho agora. Boa noite.
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praza-catalunya · 1 month
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La mémoire tissée. Homenaxe de Lanceta á arte dos tecidos
Hai décadas que a artista Teresa Lanceta apostou firmemente por tecer as súas prácticas artísticas. Fronte á pintura, a escultura ou outros ámbitos estéticos, Lanceta procurou os xeitos ancestrais de adornar as vivendas e outros espazos. Trátase dun caso excepcional? O tecido aínda se considera pura artesanía?
Lito Caramés
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Lanceta. Barcelona - Plaça Reial, 13, 1984
Teresa Lanceta, la mémoire tissée. Musée d‘Art Moderne, Céret
L’art occidental, comme sa société, a évolué vers l’individualisation. Or, l’art navigue entre le collectif et l’individuel. La dimension collective liée à l’anonymat joue un rôle moteur et essentiel dans l’art, elle le nourrit. L’art collectif peut être extrêmement puissant. Il est important que l’individu sache que le collectif est bénéfique et, inversement, que le collectif se nourrit des contributions individuelles. ( Verbas de Lanceta en “Entretien entre Teresa Lanceta et Gwendoline Corthier-Hardoin”, 2023).
A historia da arte, nos derradeiros dous séculos, apostou descaradamente pola individualidade, polo “xenio” dalgunhas persoas tocadas por “un don sobrehumano”. Poucas persoas, e persoas masculinas, evidentemente. O romanticismo -como movemento cultural- é responsable de moitas cousas, de mudar moitos xeitos de pensar e vivir. E, por suposto, foi o creador do concepto de individuo, tal e como se coñece actualmente. Desde mediados do século XIX a individualización foi un dos eixos que animou a creación artística e cultural. Pintores, escultores, escribintes, todos (e algunhas) pasaron a poñer o seu nome por riba de calquera outra consideración. Eis o “xenio creador”, propio, único. Consecuentemente, algunhas actividades ata entón ben valoradas socialmente, pasan a segunda fila. Unha destas actividades é -en xeral- a artesanía. Ebanistas, tecedoras, ferreiros, non son “creadores”, son repetidores de técnicas que veñen de lonxe, consuetudinarias. E iso é contrario ao “xenio masculino”. Como xa escribiu o crítico Louis Lagrange no seu artigo Du rang des femmes dans l’art (“Gazette des Beaux-Arts”, 1860): Le génie masculin n'a rien à craindre du goût féminin. Laissons aux hommes de génie le soin de concevoir de grands projets architecturaux, des sculptures monumentales et des manifestations picturales élevées. Laissons les hommes s’occuper de tout ce qui touche à l’art. Et que les femmes se consacrent aux branches qu'elles ont toujours cultivées comme les pastels, les portraits ou les miniatures. Ou la peinture de fleurs…
O cambio provocado por esas consideracións individualistas do romanticismo tivo que ser tan forte, que inmediatamente comezaron as reacción en contra. (Cómpre recoñecer que os comezos da industrias tampouco axudaron). E así a aparición do Modernismo e movementos parellos vén sendo unha resposta contra as alienacións provocadas pola industrialización e mais pola forte individualización da cultura. Velaí o xermolo de Arts & Crafts, proposta británica a favor das artesanías. William Morris e compañeiros e compañeiras fixeron importantes e animosas campañas a favor das artesanías, de xeito teórico e tamén práctico: abrindo obradoiros onde fomentar eses traballos preindustriais e herdeiros do coñecemento e dos traballos colectivos. E dito polas persoas que preconizaron ese potente movemento, as mulleres do movemento Arts & Crafts contribuíron substancialmente ao desenvolvemento de determinadas actividades artesanais, especialmente daquelas tradicionalmente elaboradas por mulleres, como os traballos de agulla ou a decoración dos fogares.
A artista Teresa Lanceta (Barcelona, 1951) sabe moito de todo isto que se comenta. Nos anos 80 e seguintes fixo viaxes e longas estadas en Marrocos, concretamente no Medio Atlas, de fala bérber. Alí Lanceta non ía coa idea de crear, da imaxe da artista que procura o cultivo do seu xenio particular. Segundo conta ela mesma, o que procuraba era falar coas mulleres (en plural), saber que facían, como traballaban as alfombras e outros materiais tecidos. A produción artesanal e colectiva; colectiva polos xeitos de traballar e colectiva porque vén sendo froito de xeracións de mulleres que definiron os patróns estéticos e prácticos das pezas.
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Lanceta. Jacob soño, 1984
Desde fóra tecer semella fácil. Trátase de argallar un urdido con fíos verticais e horizontais. Case se diría a proposta matemática con dous eixos; un resultado estadístico? Pero, ante esa simpleza intuída está a complexidade de debuxos, tramados que as tecedoras rematan por elaborar.
Teresa Lanceta, que xa ten presentado as súas creacións en Barcelona e noutras localidades, chega agora ás abas nortes dos Perineos e abre a mostra Teresa Lanceta, la mémoire tissée no Musée d‘Art Moderne de Céret. Este museo, sito nunha pequena localidade, é ben coñecido por albergar importantes creacións pictóricas da arte moderna e mais contemporánea. Nesta vila veranearon en varias ocasións artistas (de recoñecido “xenio masculino”) cubistas como Gris, Picasso ou Braque. A mostra actual é moi importante polas pezas exhibidas e mais pola calidade e diversidade das mesmas. Hai máis de 70 pezas (soixante-dix œuvres) da tecedora Lanceta, entre as que se contan pezas téxtiles, debuxos, pinturas, vídeos ou cerámicas. En poucas ocasións -por non dicir que é primeira vez- se teñen ofertado a visitantes tantas e tan diversas creacións de Lanceta.
O título da exposición (la mémoire tissée) é moi atinado. Lanceta, que leva traballando nos tecidos máis de 50 anos, non é dona de procurar a individualidade. Nesa “mémoire” vai prendida a tradición, van colgadas as aprendizaxes que fixo no Medio Atlas e noutros lugares. A colectividade. Non é casualidade que ao entrar no portal web de Teresa Lanceta, a fotografía que domina toda a páxina de inicio sexa unha imaxe na que a artista está acompañada dunhas dez mulleres, e todas elas rodeadas de alfombras colgadas do teito. Unha imaxe definidora. Por tanto o comisariado de Teresa Lanceta, la mémoire tissée, Gwendoline Corthier-Hardoin, responsable das exposicións e mais Jean-Roch Dumont Saint Priest, director e conservador do Musée d’Art Moderne de Céret aportan o titular que se merecen os traballos de Lanceta.
A ampla exposición Teresa Lanceta, la mémoire tissée é unha manifesta reivindicación dos traballos das mulleres.
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Lanceta. Las Masas. A Pablo, 2021
Teresa Lanceta, la mémoire tissée
Tejer es una técnica hipnótica basada en la repetición de un mismo movimiento cuyos resultados no se perciben de inmediato. La imposibilidad física de ver la pieza ya que se enrolla a medida que se va tejiendo, enriquece el fragmento y le da autonomía, al tiempo que exige una comprensión global de la composición que debe guardarse en la memoria durante el largo período de ejecución. (…) El trabajo del telar es como la vida: lo hecho, hecho está y se ha de vivir con ello. (Teresa Lanceta no seu portal web).
Á festividade que pode supoñer a celebración dunha magnífica exposición no Muée d’Art Moderne de Céret (la mémoire tissée), Lanceta ten que conmemorar que, coetaneamente, se estea a presentar en Valladolid, precisamente no Patio Herreriano outra exposición súa: El sueño de la Cálcedra. Neste caso a proposta e o contido non teñen nada que co carácter antolóxico que presenta a de Céret; El Sueño de Cálcedra é un encargo que a propia institución (Patio Herreriano) lle fixo á artista e que está baseado na análise e interpretación de tecidos e vestimentas do século XIII que se conservan en varias institucións de Castela León. Diríase que Lanceta, a artista que recibiu o ano pasado (2023) o Premio Nacional de Artes Plásticas está a recibir os recoñecementos ao seu traballo que se merece. A valoración dos tecidos como unha das artes plásticas.
Teresa Lanceta non é ningunha descoñecida nos eidos artísticos. No ano 2022, o MACBA presentou unha formidable mostra dos traballos desta creadora: Teixir com a codi obert. As salas deste museo barcelonés inzáronse de alfombras e outros xeitos de tecidos que Lanceta foi elaborando, xa a partires das súas experiencias no barrio de El Raval, xa nas súas viaxes e estadas en Marrocos, no Atlas Medio, unha antolóxica de máis de 200 pezas. Todo un luxo, toda unha lección de vida. Tecer é vida.
Quizais entón,non sorprenda moito que na celebración da importante feira de arte ARCO, que se vén de celebrar en Madrid, houbese bastantes espazos, bastantes galerías e artistas que presentaron obras elaboradas en tecidos. Por citar un exemplo: as pezas do artista Antonio Pichillá Quiacaín, creador que vive nas voltas do lago Atitlán e que leva consigo todas as aprendizaxes que a súa nai e outras mulleres lle foron inculcando. Algo está a mudar no mundo da arte? Están a variar as referencias, as preferencias, as valoracións estéticas?
A artista Teresa Lanceta carrexa unha longa tradición creadora. Creadora, participadora e tamén na fasquía de profesora da Escola Massana, onde antes estudou. A súa valía está ben recoñecida, foi escollida como artista para ir á Biennale de Venezia, 2017. E ten declarado que ela traballa artisticamente no que se dá en chamar artesanía téxtil (as creacións feitas con elementos que poden ter unha finalidade práctica inmediata métense no saco das artesanías). Pero Lanceta considera que tecer é unha actividade artística tan completa, tan complexa como pode ser calquera pintar ou elaborar estatuas.
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Lanceta. Esperando el porvenir #2, 1993
Tecer e tecer, preparar as tramas, pasar a lanzadeira, escoller motivos que se acomoden ás características técnicas dese traballo, encamiñan cara a abstracción. Abstracción, co fundamento dunha acción binaria. Como se se tratase da manipulación de linguaxes dixitais; como se o tecido -técnicas que veñen da noite dos tempos- xa anunciara as tecnoloxías da informática. Mirar para unha alfombra é similar a imaxinar unha sucesión de “1” e “0”? En todo caso, tal e como proclama Lanceta, mirar para unha alfombra é mirar para unha creación que bascula entre a abstracción e a meditación.
As creacións de Teresa Lanceta son luminosas, telúricas, aprendidas no Atlas coas mulleres bérbers. A artista do Raval vai tecendo o seu huipil vitalista: o universo persoal máis aló dos traballos e os días. Ese cosmos de seu alberga intimidades, acolle singraduras e tempos; dá pulos ás accións de protesta. Teresa Lanceta é polifacética. No Musée de Céret (Teresa Lanceta, la mémoire tissée) están presentes debuxos e pinturas, telas cosidas e pezas tecidas, e tamén vídeos. E sorprende que, desde 2021, traballa en colaboración co alumnado e profesorado do IES Miquel Tarradell (e mais co MACBA) no proxecto Els oficis del Raval. O traballo cooperativo consiste en que a rapazada elabore un mapa que ten por base as vivencias, os traballos, afectos de quen participa e das súas familias, un mapa no que se reflicte a diversidade de traxectorias vitais, de experiencias laborais.
Lanceta conviviu no Raval cunha familia xitana, o que lle permitiu coñecer esa cultura e tradicións. E tamén conceptos básicos para esas comunidades tan deostadas: a comunidade, non individualidades; o traballo en común, colectivo. Desde entón moitas das súas actividades organízanse nos marcos da cooperación, das tarefas entre varias persoas; comunais. Moitos dos traballos que Lanceta elaborou inspirados polas vivencias no Raval, mesturan mormente anacos de cor vermella con outros negros; como se se tratase de bandeiras anarquistas. En declaracións, Lanceta ten dito, referida a esas pezas que remiten ao Raval: El rojo es el color del vino y de la sangre. El negro es el color de una oscuridad donde uno alcanza a ver.
Na súa biografía Lanceta conviviu tamén en pequenas vilas do Atlas Medio marroquí, con comunidades bérbers que tanta personalidade teñen dentro do país Magrebí. Outros espazos, outras latitudes, pero -outra volta- a enerxía que produce “a comunidade”. Alí as mulleres aprendéronlle que o tear é unha fábrica de mundos nos que se xesta (coma en calquera outro tempo e lugar) unha arte universal. Arte intemporal onde a tipoloxía dos traballos -esas infinitas combinacións de tramas e urdas- convida ás interpretacións da vida con bases xeométricas e seriacións reiterativas. Repeticións como as que se dan nas vida das comunidades: nacementos, vodas, mortes, … Hai moitos estudos que defenden que as artes populares en xeral circulan por vieiros abstractos e xeométricos. Tecer é vivir. A arte non só sae dese “xenio masculino individual” do que tanto botou man (e bota) a cultura occidental. A arte atópase na vida cotiá, sexa poesía, pintura ou costura.
Teresa Lanceta tecendo no seu tear de sempre executa xestualidades co mesmo ritmo que se se puxese a angazar o seu karesansui con esmero e intención. Arte e vida.
Visitar a exposición Teresa Lanceta, la mémoire tissée na pequena vila de Céret (por onde xa pasaron tantas e tantos creadores) vén sendo un canto á diversidade, unha proposta encamiñada a apostas pola igualdade.
Lito Caramés
EXPOSICIÓN: Teresa Lanceta, la mémoire tissée.
Musée d’Art Modern, Céret
ata o 2 de xuño de 2024
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verbafortes · 2 years
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The greatest glory in living lies not in never falling, but in rising every time we fall.
Nelson Mandela
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respeiteavirgula · 2 months
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Hamas e o nosso governo,
Nesse fim de semana, enquanto você curtia o carnaval, as Forças de Israel encontraram um centro de dados “top secret” do Hamas no subsolo da sede de uma agência da ONU em Gaza.
Segundo Israel, esse era um dos centros de inteligência e comunicação do Hamas — de onde eles comandavam a maior parte dos combates. Veja aqui.
Israel afirma, inclusive, que a energia do sistema de túneis do Hamas em Gaza vinha desse datacenter, que receberia energia do prédio da agência de ajuda humanitária.
Por que isso importa? A localização desse QG é mais um forte argumento para Israel sobre a possível relação direta da agência da ONU com o grupo palestino.
Se você não lembra, há duas semanas, Israel acusou funcionários do órgão de terem sido aliados do Hamas no campo de batalha. Relembre aqui.
Inclusive, depois disso, dez democracias suspenderam o envio de verbas para essa agência — que a princípio seriam exclusivamente para ajuda humanitária ao povo de Gaza.
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bunkerblogwebradio · 3 months
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As 3 formas de um político chegar ao Congresso e se reeleger
A política é um jogo complexo, e conquistar um dos 594 assentos no Congresso Nacional requer habilidades estratégicas e o apoio de diferentes grupos de interesse. Nessa perspectiva, há basicamente três formas principais pelas quais um parlamentar pode se eleger e chegar ao Congresso, cada uma com suas peculiaridades e desafios que são moldadas de acordo com o cenário político brasileiro.
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A primeira forma é representar uma base regional. Muitos parlamentares alcançam o Congresso Nacional ao estabelecerem uma forte conexão com uma região específica. Eles trabalham para obter verbas e emendas que beneficiem suas regiões, o que lhes permite angariar apoio popular e serem reeleitos. Um exemplo disso é Marcos Pollon(PL/MT), que, no início da legislatura, apressou-se para destinar R$ 3 milhões de emenda parlamentar para Dourados e Chapadão do Sul. Ao direcionar recursos para essas áreas, ele se torna uma figura popular, ganhando o apoio da população local. Um dos melhores parlamentares nesse sentido é Lincoln Portela (PL/MG), em seu 7º mandato, que se destacou, inclusive, com a pulverização de votos nas centenas de cidades mineiras, que lhe garantiram mais de 42 mil votos, ou 0,38% dos votos válidos em Minas Gerais.
A segunda forma de se eleger é representar uma entidade ou segmento econômico. O movimento sindical e patronal no Brasil possui grande influência política, e algumas associações conseguem emplacar suas lideranças no Congresso Nacional para representar seus interesses. Luiz Marinho (PT/SP), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CUT, é um exemplo disso. Paulo Pereira da Silva (Solidariedade/SP), conhecido como Paulinho da Força, também é um metalúrgico e sindicalista que se tornou um político influente. O sistema eleitoral brasileiro favorece esse tipo de parlamentar, já que eles podem mobilizar toda uma categoria (como bombeiros, taxistas, médicos, professores, entre outros), ou um segmento econômico (como o agronegócio, indústria, varejo) para garantir a eleição de um representante.
A terceira forma de se eleger é representar uma causa ou ideias. Esses parlamentares são conhecidos por simbolizar uma agenda, ideologia ou militância e são mais raros no Congresso Nacional. Nomes como Deltan Dallagnol (Podemos/PR) e Sérgio Moro (União/PR), protagonistas da Operação Lava Jato e símbolos do combate à corrupção, são exemplos dessa categoria. Também há parlamentares com posições ideológicas bem definidas, como a socialista Taliria Petrone (PSOL/RJ), a ambientalista Marina Silva (Rede/AC) e o liberal Marcel van Hattem (Novo/RS). Parlamentares religiosos, como o pastor Marco Feliciano (PL/SP), o pastor Eurico (PL/SP) e o pastor Otoni de Paula (MDB/RJ), também representam uma fé ou crença específica.
Cada uma dessas formas de eleição apresenta vantagens e desafios. Os parlamentares regionais têm a tarefa de garantir benefícios para suas regiões e, assim, garantir o apoio local com vantagens contra a concorrência. Os representantes de entidades podem contar com uma base eleitoral organizada, mas precisam equilibrar os interesses de seus grupos com a necessidade de representar a população como um todo. Já os parlamentares que representam causas ou ideias possuem um potencial de eleitorado maior, mas têm o desafio de traduzir suas convicções em ações concretas e aprovar projetos de lei que correspondam às expectativas de seus eleitores.
É importante ressaltar que, independentemente da forma de eleição, o sucesso de um parlamentar depende de sua capacidade de cumprir as promessas feitas durante a campanha e de se manter alinhado com as expectativas de seus eleitores. Assim, parlamentares ideológicos correm o risco de não conseguirem entregar resultados tangíveis, como a aprovação de projetos, o que pode levar à perda de sua base. Um exemplo disso foi observado na última legislatura, com Alexandre Frota (Solidariedade/SP) e Joice Hasselmann (PSDB/SP), que tentaram se reposicionar no espectro político e acabaram fracassando na tentativa de reeleição.
A política é, sem dúvida, um jogo complexo, e aqueles que desejam se eleger para o Congresso Nacional precisam entender as regras e estratégias necessárias para obter sucesso. Seja representando uma base regional, uma entidade ou uma causa, é essencial que os parlamentares sejam capazes de conquistar a confiança e o apoio de seus eleitores.
Luan Sperandio
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ambientalmercantil · 3 months
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rodadecuia · 3 months
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