Eu ainda continuo mal.
Ainda continuo presa no poço.
Ainda não consigo ver a saída, não consigo ter esperanças de conseguir de fato sair daqui.
Toda vez que eu estou quase no fim, eu caio.
E a queda é horrível e angustiante demais.
Eu tento me agarrar a qualquer coisa para impedir com que eu chegue ao solo, mas é tudo em vão.
E novamente me vejo no fundo. Sozinha. No escuro.
Eu tenho medo de subir, porque é horrível cair.
Pior do que não conseguir sair do fundo do poço, e a sensação de estar quase lá, e em seguida despencar no abismo.
É realmente doloroso.
Bea
24/06/23 - 12:53
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❝ i've missed your voice. ❞ @ gale & maisie
ALL THE THINGS I SHOULD ('NT) HAVE SAID : ACCEPTING !
Tudo aconteceu muito rápido. Ainda estava sentindo algumas dores, mas num geral estava muito melhor do que nas últimas duas semanas de recuperação, incluindo sua capacidade de falar. Não se lembrava de tanta coisa do último confronto que tiveram, apenas que havia descoberto uma capacidade nova capaz de oferecer ordens muito mais incisivas, porém, como retaliação contra o comparsa obrigado a “apenas dançar até não conseguir mais ficar em pé” havia tido a garganta aberta por espinhos venenosos enquanto estava distraído. Gale ainda conseguia sentir o pescoço encharcado com o líquido grosso mesmo agora, seco e de ferimento fechado. A cicatriz também não havia saído, sempre que passava o dedo, a sentia coçar. Pelo que se recordava, o veneno tinha se espalhado rápido demais para que fosse curado rapidamente por Andrew, também havia escutado em um momento de rápida consciência que ele sequer sabia se havia sido curado o suficiente, então não acreditava ser capaz de recuperar sua voz até tê-la escutado sair da própria boca, há algumas horas.
A euforia foi geral. Todos estavam felizes (enquanto Chloe parecia preocupada de que lhe abraçassem forte demais, já que o corpo ainda estava enfaixado). Ele, por outro lado, achou graça. Gostava demais dos seus barulhentos. E gostava de liderá-los. Tinha medo de não poder mais desempenhar esse papel já que tudo o que utilizava era sua voz. Mas isso não era mais uma realidade, e como sempre tentava tirar o melhor de todas as situações, achou que esse seria o melhor momento para aprender a se defender efetivamente, não só o básico. Deveria focar nisso: aprender a lutar.
A primeira pessoa que viu depois de acordar foi a figura de Maise, bem ao seu lado. Ela provavelmente havia ficado depois que todos os outros tinham ido embora, o que por si só era o suficiente para fazer seu sorriso aparecer, acompanhado de uma gargalhada dolorida. — Oi. — Falou, olhando para ela. — Quanto tempo faz que você está aí? — Questionou, porque ainda estava perdido no tempo. Comumente Maisie dizia coisas por impulso, então não sabia porque havia ficado surpreso em escutar uma resposta que não tinha muito a ver com o que havia perguntado. Por outro lado, havia gostado muito da resposta. — Eu também senti falta da minha voz. — Comentou, em tom de brincadeira, apenas para descontrair e então ergueu um dos braços se afastando mais na cama para dar espaço para ela. — Vem cá. — Chamou, sem tirar os olhos da sua figura. Por deus, como era possível gostar tanto de alguém ao ponto de você não querer tirar os olhos dessa pessoa?
— Vou te deixar encarregada de me contar como as coisas estavam sem mim por aqui. — Disse, se aproximando do corpo da outra quando a tinha do seu lado. Sua mão tocou levemente o topo da cabeça alheia, enrolando os fios na ponta dos próprios dedos e bagunçando o cabelo dela no processo. Enquanto Maisie falava, um pensamento intrusivo surgiu na sua mente. Não era ele entre ambos quem normalmente cedia a impulsos, mas não estava pensando direito também. — Eu gosto de você. Muito. — Ele não se lembrava de ter dito isso a ela de modo audível, mesmo sendo incapaz de negar sua afeição de qualquer outro modo. Então, apesar do frio na barriga, também achava que era apenas confirmar algo que todo mundo já sabia. Seus olhos começaram a vagar, mas precisava de foco pelo menos por mais um tempo. — Na verdade, “gostar” nem é a palavra que eu devia estar usando… — Acabou desistindo no meio do caminho. Quando menos se deu conta, já estava a beijando.
Moveu-se o suficiente para que conseguisse segurar o rosto de Maisie com ambas as mãos, sem qualquer pretensão de deixá-la ir, mas, quando inclinou demais o corpo, na intenção de colocá-la por baixo do seu, sentiu uma pontada na costela que o fez grunhir de dor contra os lábios da moça. Foi obrigado a se afastar. — Droga. — Deu risada, ficando tímido instantaneamente após se dar conta do que havia feito, mas continuou com a testa grudada na dela, aproveitando a distância para acariciar a ponta do nariz de Maisie com a ponta do seu. — Então, como eu não faço ideia do que fazer agora, eu vou te beijar mais. — Avisou, quando abriu os olhos brevemente. — Ok? — E lá estava ele de novo, apesar de ainda não estar a beijando exatamente como queria.
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Anche tu sei l’amore.
Sei di sangue e di terra
come gli altri. Cammini
come chi non si stacca
dalla porta di casa.
Guardi come chi attende
e non vede. Sei terra
che dolora e che tace.
Hai sussulti e stanchezze,
hai parole – cammini
in attesa. L’amore
è il tuo sangue – non altro.
Cesare Pavese
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𝒱𝒾𝓋𝑒𝓇𝑒 𝓅𝑒𝓇 𝓈𝒶𝓃𝑔𝓊𝒾𝓃𝒶𝓇𝑒
Hai liberato la tua mente,
dal tormento della maledizione,
ma lentamente,
dopo tutto questo tempo,
mangiato dalla disperazione,
ti sei consumato, sgretolato,
come cenere nel vento.
Ma incandescente,
sei risuscitato dalla tua morte,
e solo dopo esser rinato,
saresti diventato forte.
Ma la tua rabbia,
il tuo dolore,
la tua fede,
non è finita ancora.
Sotto la sabbia,
della morte l'odore
e le stelle vivide,
l'anima tua s'addolora.
E' la bestia crudele che nutri
che sopravvive
l'istinto tuo ardente,
di vivere, sanguinare.
E' quel demone che idolatri,
che in te vive,
anche nel dolor' idente,
a farti rialzare,
a farti brillare.
Nella bara della tua mente,
seppellito nel profondo,
urli per esser sentito,
ma nessuno sente,
e dai serpenti fosti assalito.
Bloccato dalla morsa,
dolore e rimpianto,
nudo e senza stracci,
la speranza arsa
dal cuore affranto,
dai ghiacci,
ardente sei rinato.
Ma la tua rabbia,
il tuo dolore,
la tua fede,
non è finita ancora.
Sotto la sabbia,
della morte l'odore
e le stelle vivide,
l'anima tua s'addolora,
ancora.
E' la serpe che ti stringeva,
che sopravvive
il bisogno tuo ardente,
di vivere, sanguinare.
E' quel mostro che odiasti,
nella mente tua vive,
che anche nel dolor pungente,
ti fece rialzare,
ti fece resuscitare.
E imparasti dalle tue ferite,
che per vivere
bisogna sanguinare.
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