Tumgik
#poesia polonesa
vagarezas · 1 year
Text
Tumblr media
• Wislawa Szymborska - Instante
73 notes · View notes
serdapoesia · 1 year
Text
Prefiro o cinema. Prefiro os gatos. Prefiro os carvalhos sobre o Warta. Prefiro Dickens a Dostoiévski. Prefiro-me gostando das pessoas do que amando a humanidade. Prefiro ter agulha e linha à mão. Prefiro a cor verde. Prefiro não achar que a razão é culpada de tudo. Prefiro as exceções. Prefiro sair mais cedo. Prefiro conversar sobre outra coisa com os médicos. Prefiro as velhas ilustrações listradas. Prefiro o ridículo de escrever poemas ao ridículo de não escrevê-los. Prefiro, no amor, os aniversários não marcados, para celebrá-los todos os dias. Prefiro os moralistas que nada me prometem. Prefiro a bondade astuta à confiante demais. Prefiro a terra à paisana. Prefiro os países conquistados aos conquistadores. Prefiro guardar certa reserva. Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem. Prefiro os contos de Grimm às manchetes dos jornais. Prefiro as folhas sem flores às flores sem folhas. Prefiro os cães sem a cauda cortada. Prefiro os olhos claros porque os tenho escuros. Prefiro as gavetas. Prefiro muitas coisas que não mencionei aqui a muitas outras também não mencionadas. Prefiro os zeros soltos do que postos em fila para formar cifras. Prefiro o tempo dos insetos ao das estrelas. Prefiro bater na madeira. Prefiro não perguntar quanto tempo ainda e quando. Prefiro ponderar a própria possibilidade do ser ter sua razão. Possibilidades, Wisława Szymborska
In: Gente na ponte (1987)
58 notes · View notes
Text
“Para a obra de Proust a livraria não fornece controle remoto, não dá para mudar para uma partida de futebol ou um teleconcurso em que o prêmio é um volvo. Vivemos mais, mas com menos exatidão e com frases mais curtas.
Viajamos mais, mais rápido, mais longe, mas em vez de memórias trazemos slides. Aqui eu com um cara. Ali acho que o meu ex. Aqui todo mundo pelado, então deve ser uma praia.
Sete volumes - misericórdia. Não dava para resumir, encurtar ou, melhor ainda, colocar em imagens. Tinha um seriado chamado “Lalka”, mas minha cunhada diz que era de outro com P.
E afinal de contas esse quem era. Parece que escrevia na cama por anos a fio. Folha por folha, em velocidade reduzida. Já nós em quinta marcha e - bate na madeira - saudáveis.” [Não Leitura, Wisława Szymborska, trad. Regina Przbycien]
0 notes
lovacedon · 4 years
Text
Americana Louise Glück conquista Prêmio Nobel de Literatura
Tumblr media
Premiação na categoria é concedida desde 1901. Desde sua criação, apenas 16 mulheres foram agraciadas A poetisa americana Loiuse Glück conquistou nesta quinta-feira o Prêmio Nobel de Literatura. A Academia Sueca disse ter escolhido a autora por sua “inconfundível voz poética que, com beleza austera, torna a existência individual universal”. O prêmio foi anunciado em Estocolmo por Mats Malm, secretário permanente da Academia. Glück fez sua estreia no mundo da poesia com “Fistborn” (1968) e foi aclamada como uma das poetisas mais proeminentes da literatura americana contemporânea. Desde então, ela publicou 12 coletâneas de poesias e alguns volumes de ensaios poéticos. Reprodução / Facebook Louise Glück Com a conquista, a poetisa americana levará um prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões). O Nobel de Literatura é concedido desde 1901. Desde sua criação, apenas 16 mulheres foram agraciadas com o prêmio. Antes de Glück, a última delas havia sido a polonesa Olga Tokarczuk, em 2018. Apesar de ter conquistado a edição de 2018 do prêmio, Olga só recebeu o Nobel de Literatura no ano seguinte, ao lado do australiano Peter Handke, vencedor em 2019. A edição de 2018 do Nobel de Literatura foi adiada em um ano após um grande escândalo de abusos sexuais na Academia Sueca, que desencadeou uma saída maciça de integrantes. Americana Louise Glück conquista Prêmio Nobel de Literatura
0 notes
fabioferreiraroc · 4 years
Text
Em 114 edições do Nobel de Literatura, apenas 14 mulheres foram premiadas. Saiba quem são elas
A lista dos ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura evidencia a desigualdade de gênero no universo literário: ao longo de mais de um século, apenas 14 mulheres receberam a honraria. Para os que desejam conhecer um pouco mais sobre essas escritoras, a Bula elaborou um resumo sobre a vida e a obra de cada uma delas.
Tumblr media
Concedido anualmente pela Academia Sueca, o Nobel de Literatura premia, desde 1901, autores que fizeram contribuições relevantes ao campo literário. A lista dos ganhadores evidencia a desigualdade de gênero no universo artístico: ao longo de mais de um século, apenas 14 mulheres receberam a honraria. Além disso, nove dessas escritoras foram premiadas ao longo dos últimos 30 anos, o que indica um lento avanço na equiparação. Entre os homens autores, vários deles são conhecidos no Brasil, como Thomas Mann, William Faulkner e Albert Camus. Mas, quanto às autoras, muitas ainda não obtiveram o devido reconhecimento. Para os que desejam conhecer um pouco mais sobre elas, a Bula elaborou um resumo sobre a vida e a obra dessas 14 mulheres.
Selma Lagerlöf — 1909
Tumblr media
Na nona edição do Nobel de Literatura, pela primeira vez uma mulher foi laureada: Selma Lagerlöf, uma das escritoras suecas mais lidas no mundo. Ela nasceu na província de Varmlândia, na Suécia, e cresceu na fazenda de Marbacka, local que hoje é aberto a visitantes. Na juventude, formou-se professora e passou a lecionar História na cidade de Landskrona. Era feminista e publicou seus primeiros versos, em 1885, numa revista que apoiava a causa. Em 1891, estreou como romancista com “A Saga de Gösta Berling”. Com o sucesso, continuou publicando até receber a proposta de escrever “A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da Suécia” (1907), sua obra mais popular. Além do Nobel, foi a primeira mulher a ser admitida da Academia Sueca de Letras.
Sigrid Undset — 1928
Tumblr media
A dinamarquesa Sigrid foi a segunda mulher a ganhar o Nobel de Literatura, em 1928. Ela nasceu em 1882, em Kalundorg, mas se mudou para a Noruega ainda na infância. Foi com o pai, que tinha grande conhecimento sobre história, que Sigrid aprendeu os segredos da arqueologia e as sagas nórdicas. Começou a publicar livros aos 22 anos, enquanto trabalhava como secretária. Sua obra mais famosa foi “Kristin Lavransdatter”, uma trilogia medieval que se passa na Escandinávia. Segundo a Academia, Sigrid ganhou o Nobel “principalmente pelas suas fortes descrições da vida nórdica durante a Idade Média”. Ela morreu em 1949, com insuficiência respiratória.
Pearl S. Buck — 1938
Tumblr media
Pearl S. Buck nasceu em 1892, em Hillsboro, nos Estados Unidos. Filha de missionários presbiterianos, foi levada ainda criança para a China, onde foi criada. Estudou psicologia na juventude e tornou-se mestre em Literatura, nos EUA. Depois da década de 1930, não voltou mais à China, mas o país influenciou fortemente suas obras e sua visão de mundo. De acordo com a Academia, Pearl fazia “ricas e verdadeiras descrições épicas da vida dos camponeses chineses”. Ela escreveu mais de 110 livros, dos quais “Vento Leste, Vento Oeste” (1930) e “A Boa Terra” (1931) são os mais conhecidos. Com esse último, também ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1932. Pearl morreu em 1973, aos 80 anos.
Gabriela Mistral — 1945
Tumblr media
Gabriela Mistral, pseudônimo da chilena Lucila de María del Perpetuo Socorro, nasceu em 1889, em Vicuña. A escolha do nome foi uma homenagem aos seus poetas prediletos: Gabriele D’Annunzio e Frédéric Mistral. Trabalhando como professora, tornou-se conhecida ao vencer os Juegos Florales de Santiago, uma competição de literatura, com o livro “Sonetos de La Muerte”. Após o reconhecimento, ocupou vários cargos diplomáticos na América Latina. Morava no Brasil, em 1945, quando soube da sua vitória no Nobel de Literatura. Foi amiga de muitos escritores brasileiros, chegando a lançar um livro com Cecília Meireles. “Desolacion” (1922) e “Tala” (1938) são algumas de suas obras mais conhecidas. Ela morreu em 1957, em Nova York.
Nelly Sachs — 1966
Tumblr media
Passaram-se 21 anos até que uma mulher ganhasse novamente o Prêmio Nobel de Literatura. A vencedora de 1966 foi Nelly Sachs, escritora alemã de raízes judias. Ela nasceu em Berlim, em 1891, e começou a escrever poesias aos 17 anos. Com o surgimento do nazismo, decidiu se aprofundar na literatura judaica e suas obras refletem os anseios e dores de seu povo. Em 1939, com o auxílio da escritora Selma Laferlöf, fugiu para a Suécia com sua mãe. Os demais familiares e o noivo de Nelly foram mortos em campos de extermínio. Entre as obras mais cultuadas da escritora, estão “O Die Schornsteine” (1947) e “Eli” (1951). Ela ganhou o Nobel juntamente com Shmuel Yosef Agnon, outro autor judeu. Nelly Sachs morreu em 1970, em Estocolmo.
Nadine Gordimer — 1991
Tumblr media
A sul-africana Nadine Gordimer nasceu em 1923, em Joanesburgo. Escreveu seu primeiro conto, “Come Again Tomorrow”, aos 9 anos de idade. Estudou na Universidade de Witwatersrand, mas abandonou o curso para dedicar-se inteiramente à escrita. Seu livro de estreia, a coletânea de contos “Face to Face” (1949), já revelaria sua principal temática na literatura: a preocupação quanto à segregação racial na África do Sul. O primeiro romance, “The Lying Days”, foi publicado em 1953. “O Conservador” (1974) e “July’s People” (1981) são alguns dos mais populares. Uma das principais vozes contra o apartheid, Nadine Gordimer morreu em 2014, aos 90 anos, vítima de câncer.
Toni Morrison — 1993
Tumblr media
Toni Morrison nasceu em 1931, em Lorain, nos Estados Unidos. Apesar das dificuldades financeiras de sua família, era uma leitora ávida na infância. Em 1953, formou-se em Inglês na Universidade Howard, onde também foi professora. Nos anos 1960, tornou-se editora, ajudando a propagar a literatura de escritores negros pelo país. Seu primeiro livro, “O Olho Mais Azul”, foi lançado em 1970, seguido por “Sula” (1973) e “Song of Solomon” (1977), com o qual alcançou reconhecimento internacional. “Amada” (1987) é o seu romance mais famoso ainda hoje. Segundo a academia do Nobel de Literatura, os livros de Morrison são caracterizados por “força visionária e lastro poético”. Ela morreu em 2019, devido a complicações de uma pneumonia.
Wislawa Szymborska — 1996
Tumblr media
Conhecida como “o Mozart da Poesia”, Wislawa Szymborska foi uma poeta, crítica literária e tradutora polonesa. Nasceu em 1923, em Kórnik, e começou a escrever ainda na infância. Estudou Filologia Polaca e Sociologia na Universidade Jaguelônica, mas não terminou os cursos devido a dificuldades financeiras. Publicou seus poemas em jornais da Cracóvia e tentou lançar a primeira coletânea em 1949, mas foi censurada pelo governo do país. Três anos depois, estreou com “Por Isso, Vivemos”. “Calling out to Yeti” (1957) e ‘View With a Grain of Sand” (1998) são algumas de suas principais obras. Quando ganhou o Nobel de Literatura, em 1996, era pouco conhecida fora da Polônia. Hoje, suas obras já foram traduzidas para 36 idiomas. Szymborska morreu em 2012, na Cracóvia.
Elfriede Jelinek — 2004
Tumblr media
A austríaca Elfriede Jelinek nasceu em 1943, em Mürzzuschlag. Pressionada pela mãe, que desejava que Elfriede se tornasse um gênio da música, entrou em uma grave crise psicológica na juventude. Rebelou-se e encontrou o próprio caminho na literatura, publicando seus primeiros textos e poemas no final da década de 1960. Ativista política e feminista, tem sua obra marcada pela forte crítica social à violência e opressão feminina, ao consumo e à corrupção pelo poder. “A Pianista” (1985), “As Amantes” (1975) e “Lust” (1989) são alguns de seus livros mais conhecidos. Segundo a academia, Jelinek venceu o Nobel da Literatura “pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes que, com extraordinário zelo linguístico, revelam os absurdos da sociedade”.
Doris Lessing — 2007
Tumblr media
Filha de britânicos, Doris Lessing nasceu em 1919, em Kermanshah, no Irã, onde seu pai administrava um banco. Estudou em um convento dominicano, mas abandonou os estudos por desavenças com as freiras, tornando-se autodidata a partir de então. Anos depois, mudou-se para a Inglaterra, para trabalhar como telefonista, e juntou-se ao Left Book Club, círculo de leitores com inspiração comunista. Seu primeiro livro, “A Canção da Relva”, foi publicado em 1950. A obra mais famosa, que a lançou como uma escritora reconhecida internacionalmente, foi “O Carnê Dourado” (1962). Recebeu o Nobel da Literatura aos 87 anos, tornando-se a pessoa mais idosa a ganhar o prêmio. Ela morreu em 2013, em Londres.
Herta Müller — 2009
Tumblr media
Herta Müller nasceu em 1953, na comuna romena de Niţchidorf. Seu pai foi membro da SS, organização militar do regime nazista, e sua mãe foi deportada para a Rússia, onde passou cinco anos em campos de trabalho forçado. Herta estudou Alemão e Literatura Romena e trabalhava como tradutora numa fábrica, mas foi despedida e perseguida por não colaborar com a polícia secreta. Seus primeiros livros foram censurados pelo regime do ditador Nicolae Ceausescu, mas aclamados em outros países. “Tudo o que Tenho Levo Comigo” (2009) e “A Terra das Ameixas Verdes” (1994) são alguns dos mais conhecidos. Os romances de Herta se destacam pelos relatos acerca das precárias condições de vida na Romênia sob a ditadura.
Alice Munro — 2013
Tumblr media
Classificada pela Academia como a “mestra do conto contemporâneo”, Alice Munro nasceu em 1931, em Wingham, no Canadá. Estudou na Universidade de Ontário Ocidental, onde também atuou como escritora-residente na década de 1970. Seus contos são marcados por personagens familiares que habitam os arredores de Ontário, em situações habituais, mas com desfechos emocionantes. “Vidas de Raparigas e Mulheres” (1971), “O Amor de Uma Boa Mulher” (1998) e “Felicidade Demais” (2009) são alguns dos livros mais aclamados de Alice Munro. Segundo o crítico Robert Thacker, Munro “coloca o fantástico ao lado do mundano, evocando a vida de uma maneira simples e sem esforço”.
Svetlana Alexijevich — 2015
Tumblr media
Svetlana Alexijevich nasceu em 1948, em Stanislav, na Ucrânia, e cresceu na Bielorrússia. Formada em jornalismo pela Universidade de Minsk, trabalhou em vários jornais locais e como correspondente na revista literária “Neman”. Uma das autoras mais reconhecidas a escrever sobre a URSS, seu trabalho se baseia na história de homens e mulheres, soviéticos e pós-soviéticos, a quem entrevistou durante momentos dramáticos na história de seu país, como a Segunda Guerra Mundial e o desastre de Chernobyl. Foi perseguida pelo governo e abandonou o país, retornando a Minsk apenas em 2011. “A Guerra Não tem Rosto de Mulher” (1986) e “Vozes de Chernobyl” (1997) são algumas das obras mais aclamadas de Svetlana Alexijevich.
Olga Tokarczuk — 2018
Tumblr media
A polonesa Olga Tokarczuk nasceu em Suléchow, em 1962. Formada em Psicologia, trabalhou como terapeuta antes de se dedicar à literatura. Seu primeiro livro “Miasta W Lustraché” foi uma coletânea de poemas, lançada em 1989. Alguns anos depois, começou a publicar romances, com os quais conseguiu reconhecimento na Polônia. Recebeu por duas vezes o mais importante prêmio literário de seu país, Nike; e em 2018, além do Nobel de Literatura, foi vencedora do Man Booker Prize. Até então, era pouco conhecida fora da Europa, mas atualmente seus livros têm sido traduzidos para vários idiomas, inclusive português. “Flights” (2007) e “Sobre os Ossos dos Mortos” (2009) estão entre os mais conhecidos.
Em 114 edições do Nobel de Literatura, apenas 14 mulheres foram premiadas. Saiba quem são elas Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
1 note · View note
Text
CONHEÇA: Curitiba - Paraná
A famosa cidade do estado do Paraná, Curitiba, é cheia de jardins e parques e construções  que com certeza valem a sua atenção, quer dar uma olhada?
JARDIM BOTÂNICO DE CURITIBA: Criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. É em uma trilha de 200 metros de extensão no Jardim Botânico de Curitiba, em que o visitante percorre de olhos vendados conhecendo com os sentidos restantes plantas e algumas paisagens naturais. No Jardim das Sensações dá pra ver as plantas com as mãos, sentir o chão com os pés, ouvir a voz do vento e da cascata, aspirar o perfume das plantas e o cheiro da terra. Tem semente, galho, sino que toca e anuncia a beleza da vida.
Tumblr media
MEMORIAL DA IMIGRAÇÃO POLONESA: Localizado no Bosque do Papa, uma área verde de 46 mil m2, no Centro Cívico, o Memorial Polonês é um museu ao ar livre, composto por sete casas construídas com troncos de pinheiros encaixados, típicas da imigração polonesa. As casas abrigam um museu de móveis e utensílios domésticos utilizados pelos imigrantes (como a pipa de azedar repolhos), a capela de Nossa Senhora de Czestochowa, um quiosque para a venda de artesanato e produtos típicos, e espaços para eventos e exposições. O Memorial oferece o contato com as tradições dos imigrantes poloneses – sua arte, suas crenças, seus hábitos. Durante o ano são realizadas várias festas típicas como a “Swieconka” (Benção dos Alimentos), no Sábado de Aleluia, o aniversário da visita do Papa a Curitiba, em julho, a festa em homenagem à Nossa Senhora de Czestochowa, em agosto, e o Natal polonês, em dezembro.
Tumblr media
BOSQUE ALEMÃO: O bosque possui vários equipamentos que celebram e divulgam as tradições alemãs, são 38 mil m² de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer. A réplica de uma antiga igreja de madeira, com elementos decorativos neogóticos, abriga uma sala de concertos denominada Oratório de Bach.  Outras atrações são a trilha de João e Maria, que narra o conto dos irmãos Grimm, uma biblioteca infantil , a Torre dos Filósofos,mirante em madeira que permite vista panorâmica da cidade e da Serra do Mar e a Praça da Poesia Germânica, com a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica do início do século, originalmente localizada no centro da cidade.
Tumblr media
MUSEU OSCAR NIEMEYER: O Museu, conhecido como MON, possui aproximadamente 35 mil m² de área contruída e 17 mil m² de área expositiva, considerada a maior da América Latina. Composto por mais de três mil peças, o acervo do museu guarda obras dos paranaenses Alfredo Andersen, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Ianelli, Caribé e Oscar Niemeyer, responsável pela arquitetura do anexo.
Tumblr media
──────────────────
E pensar que vários parques ainda ficaram de fora, bom, acho que você terá que visitar essa linda cidade pra conhecer né?
0 notes
Text
12 livros para ler em 2020
Seguindo uma tendência mundial, o mercado editorial tem sofrido com as quedas nos últimos anos. Editoras e livrarias tradicionais têm fechado suas portas em todo o país. Mas, apesar das previsões pessimistas, a literatura resiste e ótimas obras continuam ganhado destaque entre os leitores. Para aqueles que desejam manter as leituras em dia em 2020, os editores da Revista Bula elaboraram uma lista com 12 indicações essenciais. Entre eles, estão “Sobre os Ossos dos Mortos” (2019), o thriller de Olga Tokarczuk, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 2019; “As Desventuras de Arthur Less” (2017), de Andrew Sean Greer, que venceu o Pulitzer em 2018, e o segundo romance da aclamada escritora brasileira Martha Batalha, “Nunca Houve Um Castelo” (2018).
Meu Ano de Descanso e Relaxamento, de Ottessa Moshfegh
O livro se passa no ano 2000, em Nova York, uma cidade cheia de possibilidades. E a narradora de “Meu Ano de Descanso e Relaxamento” não tem motivo para queixas. Ela é jovem, bonita, recém-formada em uma renomada faculdade, trabalha numa galeria descolada, mora Upper East Side e recebeu uma herança polpuda. Mas traz um enorme vazio no peito. E não apenas porque perdeu os pais ou por causa da relação destrutiva que desenvolveu com sua melhor amiga. O que pode estar tão errado? Durante um ano, ela passa a maior parte do tempo dormindo, embalada por uma combinação de remédios prescritos por uma psiquiatra inescrupulosa.
Enclausurado, de Ian McEwan
Por meio de um narrador inusitado, Ian McEwan cria uma história de intriga e mistério. O narrador deste livro é nada menos do que um feto. Enclausurado na barriga da mãe, Trudy, ele escuta os planos que a progenitora tem de assassinar o marido em conluio com o amante, Claude, que também é cunhado. Trudy planeja herdar do pai de seu bebê uma mansão de sete milhões de libras. Tornando-se uma testemunha dos planos diabólicos da mãe, o feto enfrenta uma série de questões existenciais antes mesmo de nascer e sente-se impotente por não conseguir intervir. Ian McEwan, escritor britânico, é considerado um dos maiores ficcionistas da atualidade. “Reparação” (2001) e “Amsterdam” (1998) são suas obras mais famosas.
A Fúria, de Silvina Ocampo
Publicado originalmente em 1959, “A Fúria” é uma antologia de contos, o primeiro livro da escritora argentina Silvina Ocampo que chega ao Brasil. Considerado a obra mais autêntica de Silvina, reúne histórias que misturam elegância e excesso, distanciamento e intensidade, calma e horror. Entre os principais contos, estão “A Casa de Açúcar”, que fala sobre a influência que a antiga dona de uma casa exerce sobre a nova inquilina; “As Fotografias”, que relata a festa de aniversário de uma jovem paralítica; e “A Fúria”, que dá nome ao livro e conta a história de uma criança que incendeia cruelmente a amiga. Revalorizada com entusiasmo nos últimos anos, Silvina Ocampo é uma das principais autoras argentinas do século 20. Ela morreu em 1993.
Nunca Houve um Castelo, de Martha Batalha
Martha Batalha recria a trajetória dos descendentes de Johan Edward Jansson, cônsul da Suécia no Brasil. Para contar essa história, a autora relata duas festas de Ano Novo que foram marcantes para a família. Na primeira, no fim do século 19, Johan Edward Jansson conhece Brigitta, em Estocolmo. Eles se casam, mudam para o Rio de Janeiro e constroem uma casa num lugar ermo e distante do centro, chamado Ipanema. Setenta anos depois, Estela, recém-casada com o neto de Johan, presencia uma cena desastrosa para seu casamento em uma festa de Réveillon. “Nunca Houve um Castelo” explora como esses dois eventos definiram a trajetória dos Jansson ao longo de 110 anos. É uma comovente saga familiar sobre escolhas, arrependimentos e as mudanças imperceptíveis do tempo.
Morreste-me, José Luís Peixoto
“Morreste-me” foi a obra que revelou o escritor português José Luís Peixoto. Em 66 páginas, Peixoto relata a morte do seu pai após um sofrido tratamento de saúde, o processo de luto e a experiência de voltar à casa onde viveu durante a infância, que agora está vazia. Sem o pai, a casa mergulha em um constante inverno, independente do passar dos dias: “Regressei hoje a esta terra agora cruel. A nossa terra, pai. E tudo como se continuasse. Diante de mim, as ruas varridas, o sol enegrecido de luz a limpar as casas, a branquear a cal; e o tempo entristecido, o tempo parado”. Peixoto se sente envolto pela morte e apenas as lembranças do pai ajudam a aliviar o presente.
Dias de Abandono, de Elena Ferrante
Mario e Olga vivem uma relação de 15 anos, com altos e baixos de um casamento normal, sem nada que justifique um término abrupto. Mas, de repente, Olga é abandonada por Mario. Presa ao cotidiano estilhaçado com dois filhos, um cachorro e nenhum emprego, Olga relembra os momentos críticos do passado com Mario e se dá conta de que foi humilhada e enganada. Em um mergulho existencial, com raiva da justificativa mentirosa do marido ao tê-la deixado, ela procura novos sentidos para a sua vida. Assinado pela autora cuja verdadeira identidade é mantida em segredo, “Dias de Abandono” colocou Elena Ferrante no panteão dos maiores autores da literatura atual.
Stoner, de John Williams
“Stoner” conta a história da vida de um homem entre as décadas de 1910 e 1950: William Stoner, filho único de camponeses, está destinado a cuidar das terras da família, mas descobre sua paixão pelos estudos literários e se torna professor universitário. A partir desse ponto, narram-se o progressivo afastamento de Stoner da própria família, as relações complicadas com os colegas, as amizades tragicamente marcadas pela guerra, a difícil vida conjugal, o impossível amor clandestino por uma professora mais jovem e o encontro com a morte. Stoner reage às provações da vida com aparente impassibilidade e silencioso estoicismo, emergindo como um trágico herói da vida cotidiana. O livro, publicado pela primeira vez em 1965, foi lançado no Brasil em 2015.
Sobre os Ossos dos Mortos, de Olga Tokarczuk
Em uma remota região da Polônia, vive a sra. Dusheiko, uma professora de inglês aposentada que costuma se dedicar ao estudo da astrologia, à poesia de William Blake, à manutenção de casas para alugar e a sabotar armadilhas para impedir a caça de animais silvestres. Sua excentricidade é amplificada por sua preferência pela companhia dos animais aos humanos e pela crença na sabedoria advinda dos astros. Quando alguns caçadores da região começam a morrer misteriosamente, Dusheiko tenta descobrir quem é o responsável pelos assassinatos. A polonesa Olga Tokarczuk, uma das escritoras mais aclamadas da atualidade, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2019 e o Man Booker Prize em 2018.
O Gigante Enterrado, de Kazuo Ishiguro
A história se passa em uma terra fictícia, há séculos. Em algumas zonas, aldeões vivem em abrigos cavados nas encostas dos montes, ligados uns aos outros por passagens subterrâneas. É numa dessas cavernas que mora o casal de idosos, Axl e Beatrice. Um dia, eles decidem que irão procurar o filho que não veem há anos, de quem pouco se recordam. Durante a viagem, eles enfrentam muitos perigos, conhecem pessoas maldosas e temem os boatos sobre a existência de um dragão. Eles também percebem que uma estranha condição está acometendo aos poucos pessoas de todos os lugares: a perda de memórias. Kazuo Ishiguro, escritor nipo-britânico, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2017.
A Vegetariana, de Han Kang
A vegetariana conta a história de Yeonghve, uma mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. O romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira. A recusa de Yeonghve é vista como radical e se torna uma escolha destrutiva, que parece infectar todos que são próximos a ela. Narrado a três vozes, “A Vegetariana” é uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo.
Crocodilo, de Javier Arancibia Contreras
“Hoje, meu filho Pedro pulou da janela do seu apartamento.” Assim começa o romance de Javier A. Contreras, um relato sobre o suicídio e a angústia dos que permanecem. Ao contar a história dos sete dias que se seguem à morte de Pedro, o autor embarca em uma narrativa que aborda temas como a relação pai-filho, o caos do mundo moderno e as expectativas que nutrimos e frustramos no decorrer da vida. Com ritmo fluido, os sentimentos de Ruy, pai de Pedro, são trazidos à superfície em um misto de raiva e desolação. Ao perder o único filho, Ruy reavalia não só sua relação com a paternidade, mas com todo o mundo a sua volta. Javier Arancibia Contreras nasceu em 1976. Ex-repórter policial, lançou seu primeiro trabalho literário, “Imóbile”, em 2008.
As Desventuras de Arthur Less, de Andrew Sean Greer
Arthur Less é um escritor medíocre prestes a completar 50 anos. Certo dia, recebe um convite de casamento: o homem com quem teve um longo relacionamento irá se casar. Ele não pode dizer que irá comparecer, pois seria estranho demais, e não pode dizer que não vai, já que seria o mesmo que admitir a derrota. Como pretexto para não estar na cidade, ele aceita convites para eventos literários em várias partes do mundo. Assim, Less vive aventuras em diferentes cidades, desde uma paixão em Paris até um retiro espiritual na Índia. “As Desventuras de Arthur Less” ganhou o Pulitzer em 2018.
12 livros para ler em 2020 publicado primeiro em https://www.revistabula.com
0 notes
jornalbelem · 5 years
Quote
Programação será às 17h, na Capela do São José Liberto. “Eu só faço música por causa dos poetas”, diz o cantor e compositor Arthur Nogueira, que mergulha na atmosfera da literatura e do som neste sábado (18), às 17h, em bate-papo e pocket show com entrada franca na Capela do São José Liberto, em Belém. O evento, apoiado pelo Banco da Amazônia, encerra a primeira edição do projeto “Itinerâncias”, que abriu com show de Arthur e Fernanda Takai no começo do mês, no Teatro Gasômetro. Fernanda Takai e Arthur Nogueira em show no Gasômetro Divulgação Um dos jovens artistas paraenses de maior visibilidade no país, Arthur foi indicado ao Grammy Latino por seu mais recente disco, “Rei Ninguém”, teve música gravada pela Gal Costa, acaba de lançar um EP e assinou a direção do mais novo disco de Fafá de Belém, “Humana”. Em entrevista ao G1, o artista fala sobre o momento profícuo da sua carreira, a parceria com grandes nomes das artes do país e da arte como resistência. "Todo o meu trabalho é para que as pessoas não se esqueçam de olhar as estrelas. Caso contrário, tudo é treva." 1. A respeito do EP “Coragem de Poeta”, gostaria que você comentasse a respeito do que te motivou a gravá-lo e o que costura as canções escolhidas por você para este trabalho. O motivo para esse EP, infelizmente, foi uma sensação de desamparo em relação ao Brasil, diante de tanto retrocesso e intolerância. Precisei correr para os braços poéticos de alguns artistas que me inspiram e encorajam. Fui para o estúdio com meu violão e gravei ao vivo canções de Renato Russo, Cazuza, Antonio Cicero e María Elena Walsh, algumas das quais imortalizadas por cantoras ousadas e maravilhosas, como Cássia Eller, Maria Bethânia e Mercedes Sosa. Esse time de artistas me enche de luz. Aliás, a Hannah Arendt tem um livro chamado “Homens em tempos sombrios”. Ela utiliza a palavra "sombrio" por causa do famoso poema de Brecht, "An die Nachgeborenen" ("Aos que vão nascer", na tradução do Geir Campos). Os tempos podem ser sombrios, segundo Arendt, tanto no sentido de tenebrosos como no sentido da falta de clareza que favorece a distorção da verdade. "São tempos de tiranias e injustiças que se impõem pela mentira, isto é, "pelo discurso que não revela o que é, mas o varre para sob o tapete". Acredito que agora atravessamos tempos sombrios no Brasil, nos dois sentidos". Fafá de Belém na capa de seu mais novo disco, "Humana" Divulgação 2. Você já comentou que ouvia os discos da Fafá de Belém em sua infância. Como um jovem artista compreende esse movimento de ter se tornado amigo e parceiro musical de alguém como ela, que é parte de sua memória afetiva? É uma tremenda honra. Se há alguns anos alguém capaz de prever o futuro me dissesse que eu produziria esse disco, bem como antecipasse outras belas realizações que a música já me permitiu até aqui, eu não acreditaria. A Fafá é uma cantora impressionante. Meu trabalho foi no sentido de reiterar isso, em busca da melhor moldura para que o seu canto se apresentasse pertinente e vigoroso agora. Gravamos o álbum praticamente ao vivo, com uma banda excepcional, a partir de um processo coletivo de criação dos arranjos. Contei novamente, nesse sentido, com os músicos Zé Manoel, Allen Alencar, João Deogracias e Richard Ribeiro, a mesma equipe com a qual produzi meu álbum anterior, “Rei Ninguém”, de 2017. 3. Como se deu essa aproximação? Como foi o convite para o projeto da Fafá e todo esse processo criativo? Como você define o "Humana"? A Fafá já definiu muito bem o “Humana”. É um trabalho coletivo. Toda a equipe que participou contribuiu decisivamente para o resultado final. Meu primeiro encontro com ela no estúdio foi para o álbum “Rei Ninguém”. Antonio Cicero e eu tivemos a ideia de convidá-la para participar de uma faixa dedicada ao poeta Waly Salomão. Arthur Nogueira ladeado por Fafá de Belém e Antonio Cicero Divulgação A canção, chamada “Consegui”, é nossa e surgiu depois de uma ligação em que o Cicero leu para mim aqueles versos, que de fato se parecem com as coisas de Waly, seu grande amigo. Para nossa alegria, a Fafá gostou da música e topou cantá-la comigo. De lá para cá, curtimos jantares, charutos, drinks e conversas interessantes, inclusive sobre a música do nosso Pará. O convite para produzir o “Humana” partiu da Fafá e do DJ Zé Pedro, o dono e idealizador da Joia Moderna, a gravadora por onde Fafá e eu lançamos nossos álbuns anteriores. A Joia Moderna, em meio às ondas tão confusas do mercado fonográfico brasileiro, é hoje, como bem definiu o jornalista Thales de Menezes, “uma ilha de independência musical”. 4. A sua trajetória é permeada pela relação entre literatura e música. Quais os autores que mais foram contundentes na sua produção enquanto artista? Eu só faço música por causa dos poetas. Meu primeiro espanto com a poesia foi com Waly Salomão, quando descobri "Mal secreto", letra dele com música de Jards Macalé, na estante de LPs do meu pai. Naquele momento, entendi como o Brasil desmantelou as fronteiras entre a alta poesia e a canção popular. Digamos que Waly me abriu as portas, mas foi Antonio Cicero quem me ensinou a ler poesia. Entre os poetas que me acompanham sempre, posso destacar Walt Whitman e Ferreira Gullar. Gosto muito dos portugueses, como Sophia de Mello Breyner, Eugénio de Andrade, Adília Lopes e Luís Miguel Nava, e também da polonesa Wisława Szymborska. No Brasil de 2019, tenho cada vez mais interesse em Ricardo Aleixo, Angélica Freitas e Ana Martins Marques. Entre os compositores, os autores de melodia e letra que mais me inspiram para compor talvez sejam Caetano Veloso e Tom Waits. 5. Você já fez um projeto de récita de poemas combinado com apresentação de canções, que apresentou em cidades como São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belém. Será um formato semelhante o que você propõe ao projeto "Itinerâncias"? Devido às dificuldades de circular com minha banda completa, resolvi formatar um show de voz e violão que me oportunizasse ir a cidades onde eu nunca pudera me apresentar antes, como Salvador e Porto Alegre. Agora, nesse projeto específico, quero, além de cantar, compartilhar minha experiência com a poesia e pensar qual o seu sentido no mundo contemporâneo. A partir do meu repertório autoral, vou contar histórias, falar sobre as relações entre poesia e canção popular e expor alguns métodos e inspirações para o ofício da composição musical. 6. Qual a importância de aproximar o público da poesia, sobretudo no atual contexto político, que tende ao embrutecimento social e à perseguição à arte? A poesia nos transporta para outro tempo, que não está ligado ao que Antonio Cicero chama de "cadeia utilitária", na qual "o sentido de todas as coisas e pessoas no mundo, o sentido inclusive de nós mesmos, é sermos instrumentais para outras coisas e pessoas". Só nessa dimensão não utilitária, digamos assim, é que podemos experimentar a liberdade. Todo o meu trabalho é para que as pessoas não se esqueçam de olhar as estrelas. Caso contrário, tudo é treva.Fonte: G1 Pará
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/arthur-nogueira-apresenta-neste-sabado.html
0 notes
roundaboutmidnight · 5 years
Text
14 de fevereiro
Bom dia a todos!...
Neste dia:
Nasceu, em 1918, o grande bandolinista e compositor brasileiro Jacob do Bandolim.
Nasceu, em 1931, o inovador poeta, tradutor e ensaísta brasileiro Augusto de Campos.
Nasceu, em 1944, o grande diretor de cinema britânico Alan Parker.
Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim, nasceu no Rio de Janeiro no dia 14 de fevereiro de 1918 e morreu também no Rio de Janeiro em 13 de agosto de 1969. Foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro. Filho do capixaba Francisco Gomes Bittencourt e da judia polonesa Raquel Pick, nascida na cidade de Łódź, morou durante a infância no bairro da Lapa, à Rua Joaquim Silva 97, no Rio de Janeiro. São de sua autoria clássicos do choro como Vibrações, Doce de Coco, Noites Cariocas, Assanhado e Receita de Samba. Alcançou popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro no início da década de 60, que permanece em atividade até hoje.
Alan William Parker nasceu em Islington, Londres no dia 14 de fevereiro de 1944. É um diretor, produtor, escritor, e ator britânico que fez a maioria dos seus filmes nos Estados Unidos. É também membro fundador do Director's Guild of Great Britain. Em 1978 realizou Midnight Express, filme muito querido da crítica e que lhe rendeu algumas nomeações para os Óscares de Hollywood, incluindo o de melhor filme e o de melhor diretor. Foi também nomeado para melhor diretor com o filme Mississippi Burning, em 1988
Parker realizou uma série de filmes relacionados com a música entre os quais: Fame, em 1980; Pink Floyd – The Wall, em 1982; The Commitments, em 1991; e Evita, em 1996. 
Augusto Luís Browne de Campos nasceu em São Paulo no dia 14 de fevereiro de 1931. É um poeta, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e música brasileiro. Publicou em 1951 seu primeiro livro de poemas, O rei menos o reino. Em 1952, com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, dando início ao movimento internacional da Poesia Concreta no Brasil, lançou a revista literária Noigandres, origem do grupo Noigandres. A maioria dos seus poemas acha-se reunida em Viva Vaia, 1979, Despoesia, 1994 e Não, 2003. Outras obras importantes são Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975), coleções de poemas-objetos em colaboração com o artista plástico e designer Julio Plaza. Seu livro Não poemas (2003) recebeu o prêmio de Livro do Ano, concedido pela Fundação Biblioteca Nacional.
É seu o poema:
“O Vivo” “Não queiras ser mais vivo do que és morto. As sempre-vivas morrem diariamente Pisadas por teus pés enquanto nasces. Não queiras ser mais morto do que és vivo. As mortas-vivas rompem as mortalhas Miram-se umas nas outras e retornam (Seus cabelos azuis, como arrastam o vento!) Para amassar o pão da própria carne. Ó vivo-morto que escarnecem as paredes, Queres ouvir e falas. Queres morrer e dormes. Há muito que as espadas Te atravessando lentamente lado a lado Partiram tua voz. Sorris. Queres morrer e morres.”
Posto hoje:
Conjunto época de Ouro interpretando Noites Cariocas de Jacob do Bandolim. Cara, é muito bom...
Trecho do filme The Commitments com a música Try A Little Tenderness. É um filme dos Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido de 1991, dirigido por Alan Parker. A cena é o pico da fama do conjunto, onde é aguardado um astro para vê-los. A apresentação é um grande sucesso e o “Empresário” várias vezes vai checar se alguém chega. O fim da música é uma grande festa da plateia. Cara, vejo esta cena muitas vezes e não me canso...
Um tributo a Alan Parker e seus filmes.
A Poesia Concreta AMOR de Augusto de Campos. Cara, poesia concreta é isso...
0 notes
bibliotecaramo · 6 years
Photo
Tumblr media
um amor feliz. poemas.
Wislawa Szymborska
"Quando, em 2011, a Companhia das Letras lançou Poemas, o primeiro volume com a lírica da poeta polonesa Wisława Szymborska (Prêmio Nobel de literatura em 1996), começou uma verdadeira “febre Szymborska” no Brasil: ótimas vendas, esplêndidas resenhas e uma enorme repercussão garantiram um novo e amplo público para esta poesia que fala diretamente com o leitor. A obra de Szymborska equilibra-se entre o rigor e a observação dos fatos, sempre num tom levemente informal — a despeito da cuidadosa construção dos versos. Falando de amores e da vida cotidiana, a escritora ergueu uma obra que toca os leitores e influencia novas gerações. Este segundo volume promete fazer tanto barulho quanto o primeiro."
0 notes
MOSTRA MULHERES EM CENA
http://www.piscitellientretenimentos.com/mostra-mulheres-em-cena/
MOSTRA MULHERES EM CENA
De 07 de março a 1º de abril – No Teatro Maria Clara Machado.
Debates, oficina e aula de yoga dance.
O Teatro Municipal Maria Clara Machado preparou uma programação especial para o mês de março, quando se comemora o DIA INTERNACIONAL DA MULHER (dia 8) e apresentará ao púbico uma mostra de teatro com trabalhos de atrizes e produtoras reconhecidas na cena teatral. A programação vai de 07 de março a 1º de abril.
Serão oito projetos, com curadoria e idealização de Antônio Gilberto, que objetiva enaltecer a cultura e a produção teatral feminina. Os espetáculos, de temas variados, têm com uma ficha técnica premiada e contarão com debates em seus primeiros dias de apresentação.
PROGRAMAÇÃO
MUJERES DE ARENA – Dias 7 (quarta) e 8 (quinta) – às 21hs
Duração: 60 minutos / Classificação: 14 anos
Sinopse: “Mujeres de Arena” é um grito de denúncia contra os feminicídios e os desaparecimentos de mulheres que ocorrem no Brasil e na América do Sul. Como num ato manifesto, pretende-se denunciar e expor diversos abusos sofridos. “Mujeres de Arena” é um grito por justiça e liberdade.
Ficha Técnica:
Textos: Antonio Cerezo Contreras, Marisela Ortiz, Denise Dresser, Malú García Andrade, María Hope, Eugenia Muñoz, Servando Pineda Jaimes e Juan Ríos Cantú
Dramaturgia: Humberto Robles
Tradução: Rosite Val e Mirian Arce
Direção e Atuação: Rosite Val
Desenho de luz e Cenografia: Adriana Milhomem
Figurino: Carol Bianque
Fotos: Dadá Ferreira
Assessoria de Imprensa: Duetto Comunicação
Produção: Mirian Arce e André Roman
Idealização e Realização: RAVER Coletivo Teatral
SILÊNCIOS CLAROS – Dias 9 (sexta), 10 (sábado) – às 21hs e 11 (domingo) – às 19hs
Duração: 50 minutos / Classificação: 14 anos
Sinopse : 4 contos de Clarice Lispector – O Grande Passeio, Uma Tarde Plena, A Fuga e Uma Galinha, sem adaptações, constituem esse espetáculo solo, uma leitura cênica, que traz as estações da vida em quatro tempos, traduzindo, com irreverência, as sutilezas da feminilidade da autora. Anseios, desejos inconfessos, contradições, alegrias e tristezas, sentimentos embutidos em histórias escritas em diferentes fases da vida de Clarice, permeadas por seu humor particular. Quatro diferentes etapas da vida de uma mulher que vivencia a memória, as lembranças da família, saudade, alegria, o desejo e a morte, pontuados pela sensibilidade e intimidade com que a autora penetra e passeia pela vida humana, suas contradições e vicissitudes.
Link com imagens:
https://youtu.be/vDkONBl8bHY
https://youtu.be/xfRdyl0Ylvo
Ficha Técnica:
Textos –Clarice Lispector
Direção – Fernando Philbert
Atriz – Ester Jablonski
Iluminação – Vilmar Olos
Música original – Marcelo Alonso Neves
Figurino – Kiara Bianca
Cenário – Jorge Roriz
Fotos – Adélia Jeveaux
Produção – Jablonsky Produções
4 – PEÇA DE CÂMARA PARA 1 ATRIZ E 4 PERSONAGENS – Dias 14 (quarta) e 15 (quinta) – às 21hs
Duração: 50 minutos / Classificação: 12 anos
​Link com imagens:
https://www.youtube.com/watch?v=duN6JpeN2k0 https://www.youtube.com/watch?v=ZY896IHqfaU ​
Sinopse:
PRÊMIO FUNARTE ESTÍMULO À DRAMATURGIA,  a peça engrossa a reflexão sobre as diversas faces do ser mulher: Ser adolescente, Mulher, Velha. Ser filha, neta, sogra, mãe, ex-mulher. Ser estudante, professora, ou aposentada. Fazer bicos. Viver de pensão. Suas relações e seus diferentes papeis frente àquele Homem que volta. Latinidade, Resistência, Abandonos, Humor, Superações, Lirismo e Transformação.
Ficha Técnica:
Texto de Maria do Rosário de Assumpção Braga (Prêmio FUNARTE Estímulo à Dramaturgia)
Direção – Duaia Assumpção
Atriz – Duaia Assumpção
Supervisão de dramaturgia: Joaquim Assis
Supervisão de direção: Domingos Oliveira
Supervisão de Arte: Ronald Teixeira
Supervisão de movimento: Jacyan Castilho.
Luz, Mônica Ann Diniz. Trilha Sonora, Joaquim Assis
Produção executiva, Cecília Valle e Gisele Perim. Make, Joana Seibel.
Direção de Produção, Maria Braga – Cinemeiros Artes
UMA CIRANDA PARA MULHERES REBELDES – Dias 17 (sábado) – às21hs e
18 (domingo) – às 19hs
Duração: 80 minutos / Classificação: 14 anos
Sinopse:
“Uma ciranda para mulheres rebeldes” de Adriana Maia, Ana Achcar, Anna Wiltgen e Dadá Maia, foi criado coletivamente a partir de uma pesquisa sobre a vida de quatro mulheres que estiveram envolvidas com a Revolução Russa de 1917 e que lutaram pelos ideais socialistas no início do século passado – Alexandra Kollontai – líder revolucionária russa comunista e feminista, Zinaida Bronstein – filha mais velha do dirigente comunista Leon Trotsky, Zinaida Reich – atriz russa da companhia do diretor Meyerhold, e Caridad del Rio – agente da NKVD soviética e mãe do assassino de Leon Trotsky. Reunindo relatos ficcionais criados a partir de episódios verídicos de suas vidas, “Uma ciranda para mulheres rebeldes” convida o espectador a entrar no mundo dessas mulheres que sonharam ou que foram castigadas por sonhar, que sobreviveram e que em razão de seus legados nos ajudam a sobreviver. A utopia da revolução, a dor do exílio, as escolhas difíceis, a opressão, a maternidade, as descobertas, a esperança, o vazio, a luta, o medo, a rebeldia, a existência vivida por elas, mulheres que nos comovem por sua determinação, sua desobediência constante e também por sua fragilidade. Por trás de cada relato, de cada cena proposta, existe o desejo de celebrar a vida de mulheres que não conheciam o ato de se resignar.
Ficha Técnica:
Criação, atuação e produção: Coletivo as dramáticas
Supervisão de direção: Xando Graça
Música: Quito Pedrosa
Iluminação: Rogério Wiltgen
Cenário: Adriana Ferreira
Figurino: Flávio Souza
UM ATO! – Dias 21 (quarta) e 22 (quinta) às 21hs
Duração: 55 minutos / Classificação: 12 anos
Sinopse:
UM ATO!, é uma peça poema! O primeiro solo da atriz Marcia do Valle, em 30 anos de Teatro. O espetáculo é composto de pequenas histórias e poemas, dos autores e poetas Affonso Romano de Santana, Eduardo Galeano, Paulo Leminski, Mario Quintana, Viviane Mosé e a polonesa Wislawa Szymborska. Em diálogo com o momento delicado pelo qual o país e o mundo estão passando, o Teatro segue fortalecendo seu lugar de coragem, transformação, escuta, troca, afeto, liberdade, paixão, ousadia, renovação, reinvenção… Os textos constroem um caminho de pensamento sobre as violências que temos vivido. Uma atriz é muitas mulheres! O roteiro traz a poesia como forma de indignar-se com arte, uma resposta ao tempo! “O ator é o arauto da vida!” Nele, explodem sentimentos e falas! Na plateia, o semelhante.
Ficha Técnica:
Textos de: Affonso Romano de Sant’anna, Eduardo Galeano, Paulo Leminski, Mario Quintana, Viviane Mosé e Wislawa Szymborska.
Atriz Marcia do Valle
Direção: Gaby Haviaras e Renato Farias
Música: Pedro Gracindo
Figurino: Ronald Teixeira
Cenário: André Palatnic
Luz: Djalma Amaral
Direção de Produção: Damiana Guimarães e Marcia do Valle
Realização: Bloco Pi Produções e Eventos e Do Valle Produções
EU É NÓS – Dias 23 (sexta), 24 (sábado) – às 21hs e 25 (domingo) – às 19hs
Duração: 60 minutos / Classificação: 14 anos
Sinopse:
“EU É NÓS, surgiu a partir da palavra desamparo,encontrada no livro – Quem pensas tu que eu sou? De Abrão Slavutzky. O espetáculo, se configura como um exercício de autoficção, cheio de humor e sensibilidade.
Ficha Técnica:
Atriz: Suzana Saldanha
Direção: Luis Artur Nunes
Processo Colaborativo: Abrão Slavutzky, Leonardo Netto e Suzana Saldanha
Dramaturgia: Suzana Saldanha
Produção: Ivana Dalle
CHEIRO DE MANGA – Dias 28 (quarta) e 29 (quinta) – às 21hs
Classificação: 16 anos / Duração: 50 minutos
Vídeo teaser https://www.youtube.com/watch?v=Sp9iTFSR-B4&t=7s
 Sinopse:
“O espetáculo Cheiro de Manga convida o público a fazer uma viagem através dos sons, das cores, dos cheiros e do movimento, criando a memória através do imaginário, trazendo os espectadores para dentro da cena, proporcionando que eles vivam uma experiência completa dos ‘seis’ sentidos. Com dança, teatro, canto e muita música o espetáculo tem o objetivo de mostrar a pluralidade da arte, contando histórias, vivenciando experiências e redescobrindo os caminhos de terra batida da pequena vila de pescadores Toubab Dialaw, no Senegal, e seus arredores. O espetáculo fomenta e instiga a curiosidade sobre a cultura africana e seus desdobramentos, mas muito além disso, dará ao espectador a oportunidade de construir suas próprias reflexões e sensações a partir das histórias contadas em cena.”
 Ficha Técnica:
Criação e interpretação: Laura de Castro
Consultoria Artística: Rui Moreira
Trilha sonora original: Eduardo Rezende
Voz off: Patrick Acogny
Desenho de som e produção musical: Almir Chiaratt
Luz: Pedro Struchiner
Produção: Lazúli Cultura – Jacqueline de Castro
O CHEIRO DA FEIJOADA – Dias 30 (sexta), 31 (sábado) – às 21hs e 1º de abril (domingo) – às 19hs
Censura: 10 anos / Duração: 50 minutos
Sinopse:
O monólogo musical O CHEIRO DA FEIJOADA, através da memória de uma lavadeira, preta velha centenária, conta a estória de uma feijoada que foi preparada no tempo da escravidão e lança um novo olhar sobre a história do Brasil ao abordar questões que envolvem nossas diferenças sociais e a edificação da nossa diversidade cultural. Sambas, Xotes e funk compõem a trilha sonora deste espetáculo, dirigido e interpretado por Iléa Ferraz.
Ficha Técnica:
Direção e Interpretação: Iléa Ferraz
Texto: Thomas Bakk
Iluminação: Carla Barbosa
Músico: Pedro Lima
Cenografia: Iléa Ferraz
Figurino: Thaís Delgado
Produção Executiva: Carla Barbosa
Dias 24 (sábado) e 31 (sábado) – às 14hs – com Mariah Mariana
YOGA DANCE PARA MULHERES (Oficina)
Aula de YOGA DANCE
Vivências do Sagrado Feminino
Som e luz Frederico Eça
Serviço
Teatro Municipal Maria Clara Machado
R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada)
Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ, 22451-000
Telefone: 2274 7722 (bilheteria)
E-mail institucional: [email protected]
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça à sábado das 14h às 21hs
Domingo das 14h às 19hs.
OBS: A bilheteria só aceita pagamento em dinheiro.
Ingressos on line através da ticketmais.com
O Teatro possui estacionamento.
0 notes
vagarezas · 1 year
Text
Tumblr media
• Um amor Feliz - Poemas
37 notes · View notes
serdapoesia · 2 years
Text
Tumblr media
Wisława Szymborska, Poemas, tradução de Regina Przybycien, Companhia das Letras, 2011
40 notes · View notes
Text
“Deus disse: toma teu filho, teu único filho, a quem tanto amas, Isaac, e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar.
Mas o que foi que Isaac fez? seu padre me diga. Quebrou a vidraça do vizinho? Rasgou a calça nova que usava quando pulou a cerca de ripa? Roubou um lápis? Enxotou as galinhas? Colou na prova?
Os adultos que durmam um sono tolo assim, esta noite eu preciso vigiar até a aurora. A noite se cala, mas se cala contra mim, escura como o fervor de Abraão.
Onde vou me esconder, quando em mim pousar o olhar bíblico de Deus como pousou em Isaac?
Antigos feitos se quiser Deus pode ressuscitar. Por isso a gelada de medo cubro a cabeça com o cobertor.
Algo logo vai embranquecer diante da janela, encher o quarto com o zumbido de um pássaro ou do vento. Mas não há nenhum pássaro de asas grandes como aquelas, e nem vento de camisa assim tão longa.
Deus vai fingir que voou para dentro por acaso, que não era para estar realmente ali, e depois vai levar meu pai para a cozinha confabular sobre o caso e com uma grande trombeta lhe soprar ao ouvido.
E quando amanhã bem cedo meu pai pela estrada me levar, vou, vou, enegrecida de ódio. Em nenhum amor, nenhuma bondade, vou acreditar, mais indefesa do que as folhas de novembro. Nem confiar, de nada vale a confiança.
Nem amar, carregar um coração vivo no peito. Quando acontecer o que tem que acontecer, quando acontecer, vai me bater um fungo seco em vez do coração.
Deus espera e da sacada das nuvens espia para ver se alta e bela queima a fogueira e verá como se morre de teimosia, porque vou morrer, não vou deixar que me salve!
Desde aquela noite além dos limites de um sono malsão, desde aquela noite além dos limites da solidão, Deus começou pouco a pouco devagarinho a mudança do literal para o metafórico.” [Noite, Wisława Szymborska]
0 notes
revistazunai · 7 years
Text
Torre de Babel 4 - Guillaume Apollinaire por Jorge Lucio de Campos
Tumblr media
POÈMES À LOU (1955)
 I
 Mon Lou ma chérie je t’envoi aujourd’hui la première pervenche
Ici dans la forêt on a organisé des luttes entre les hommes
Il s’ennuient d’être tout seuls sans femme faut bien les amuser le dimanche
Depuis si longtemps qu’ils sont loin de tout ils savent à peine parler
Et parfois je suis tenté de leur montrer ton portrait pour que ces jeunes mâles
           Réapprennent en voyant ta photo
           Ce que c’est que la beauté
Mais cela c’est pour moi c’est pour moi seul
Moi seul ai droit de parler à ce portrait qui pâlit
A ce portrait que s’efface
Je le regarde parfois longtemps une heure deux heures
Et je regarde aussi les 2 petits portraits miraculeux
           Mon coeur
La bataille des aéros dure toujours
La nuit est venue
           Quelle triste chanson font dans les nuits profondes
           Les obus qui tournoient comme de petits mondes
M’aimes-tu donc mon coeur et ton âme bien née
Veut-elle du laurier dont ma tête est ornée
J’y joindrai bien aussi de ces beaux myrtes verts
Couronne des amants qui ne sont pas pervers
En attendant voici que le chêne me donne
           La guerrière couronne
Et quand te reverrai-je ô Lou ma bien-aimée
Reverrai-je Paris et sa pâle lumière
Trembler les soirs de brume autour des réverbères
Reverrais-je Paris et les sourires sous les voilettes
Les petits pieds rapides des femmes inconnues
La tour de Saint-Germain-des-Près
La fontaine de Luxembourg
Et toi mon adorée mon unique adorée
Toi mon très cher amour
  II
 Jolie bizarre enfant chérie
Je vois tes doux yeux langoureux
Mourir peu à peu comme un train qui entre en gare
Je vois tes seins tes petits seins au bout rose
Comme ces perles de Formose
Que j’ai vendus à Nice avant de partir pour Nîmes
Je vois ta démarche rythmée de Salomé plus capricieuse
Que celle de la ballerine qui fit couper la tête au Baptiste
Ta démarche rythmée comme un acte d’amour
Et qui à l’hôpital auxiliaire où à Nice
Tu soignais les blessés
T’avait fait surnommer assez justement la chaloupeuse
Je vois tes sauts de carpe aussi la croupe en l’air
Quand sous la schlague tu dansais une sorte de kolo
Cette danse nationale de la Serbie
 Jolie bizarre enfant chérie
Je sens ta pâle et douce odeur de violette
Je sens la prèsqu’imperceptible odeur de muguet de tes aisselles
Je sens l’odeur de fleur de marronnier que le mystère de tes jambes
Répand au moment de la volupté
Parfum prèsque nul et que l’odorat d’un amant
Peut seul et à peine percevoir
Je sens le parfum de rose très douce et lointaine
Qui te précède et te suit ma rose
   POEMAS A LOU (1955)
 I
 Lou querida te envio hoje a primeira pervinca
Aqui na floresta os homens organizaram lutas
Enfadados solitários sem mulheres urge entretê-los aos domingos
Estão há tanto tempo longe de tudo que só sabem falar
E às vezes tentado fico a mostrar-lhes teu retrato para que estes jovens
           Vendo a tua foto reaprendam
           O que a beleza é
Mas isso é só pra mim só pra mim só
Tenho o direito de falar a esse retrato que empalece
A esse retrato que se apaga
Que fito às vezes por muito tempo uma hora duas
E também os 2 pequenos retratos milagrosos
           Meu coração
A batalha aérea parece durar para sempre
A noite caiu
           Que triste canção nas noites profundas
           A dos obuses que giram como microcosmos
Diz se me amas coração diz se tua alma bem-nascida
Quer os louros que me ornam a cabeça
Aos quais juntarei belas murtas verdes
Coroa dos amantes que não são perversos
Enquanto espero que o carvalho me forneça
           A coroa guerreira
E quando te verei ó Lou minha bem-amada
Reverei Paris e sua pálida luz
Tremer nas noites brumosas junto aos lampiões
Reverei Paris e os sorrisos atrás dos véus
Os pezinhos rápidos de mulheres que não conheço
A torre de Saint-Germain-des-Près
A fonte de Luxemburgo
E a ti minha adorada minha única adorada
A ti meu amor mais querido
  II
 Bela estranha criança querida
Vejo teus doces olhos lânguidos
Morrerem aos poucos como um trem que estaciona
Teus seios teus pequenos seios de bico rosado
Como as pérolas de Formosa
Que vendi em Nice indo para Nîmes
Vejo teu passo ritmado de Salomé mais caprichoso
Que o da dançarina que levou o Batista à perdição
Teu passo ritmado como um ato de amor
Que no hospital auxiliar em Nice
Onde cuidavas dos feridos
Fez com que te chamassem a tal
Vejo teus saltos de carpa e tuas ancas no ar
Quando febrilmente dançavas um tipo de kolo
A dança nacional da Sérvia
Bela estranha criança querida
Sinto teu pálido e doce aroma de violeta
O quase imperceptível aroma de junquilho de tuas axilas
O aroma de flor de castanha que o mistério de tuas pernas
Em volúpia exala
Perfume quase nulo que só o olfato de quem ama
Pode captar
Sinto o perfume de rosa doce e remota
Que te precede e segue minha rosa
LE BESTIAIRE OU CORTÈJE D’ORPHÉE /  
O BESTIÁRIO OU CORTEJO DE ORFEU (1911)
  LE CHAT
Je souhaite dans ma maison:
Une femme ayant sa raison,
Un chat passant parmi les livres,
Des amis en toute saison
Sans lesquels je ne peux pas vivre.
  O GATO
O que quero ter em casa:
Uma mulher sensata,
Um gato entre os livros.
A toda hora amigos
Sem os quais não vivo.
  LA SOURIS
Belles journées, souris du temps,
Vous rongez peu à peu ma vie.
Dieu! Je vais avoir vingt-huit ans,
Et mal vécus, à mon envie.
  O RATO
Velho amigo, que bonito!
Roeu-me a vida, devagar.
Vários anos mal vividos
Vinte e oito, que azar!
  LA CHENILLE
Le travail mène à la richesse.
Pauvres poètes, travaillons!
La chenille en peinant sans cesse
Devient le riche papillon.
  A LAGARTA
Mãos à obra, poeta,
Se o trabalho gratifica!
Vira rica borboleta
A lagarta que se aplica.
  LA PUCE
 Puces, amis, amantes même,
Qu’ils sont cruels ceux qui nous aiment!
Tout notre sang coule pour eux.
Les bien-aimés sont malheureux.
  A PULGA
Pulga amiga, quase amante,
Como é cruel quem ama!
De seu amado suga o sangue
E o infeliz nem reclama.
   LE POULPE
 Jetant son encre vers les cieux,
Suçant le sang de ce qu’il aime
Et le trouvant délicieux,
Ce monstre inhumain, c’est moi-même.
  O POLVO
Sugando o sangue amado,
Jorrando tinta a esmo,
Olhos cheios de agrado,
Esse monstro, eu mesmo.
  LE PAON
En faisant la roue, cet oiseau,
Dont le pennage traîne à terre,
Apparaît encore plus beau,
Mais se découvre le derrière.
  O PAVÃO
Abrindo-se em leque, o pavão,
Cujas plumas tocam o chão,
Parece ainda mais fagueiro,
Embora mostre o traseiro.
  Tradução: Jorge Lucio de Campos
Guillaume Apollinaire, escritor francês de origem polonesa, nasceu em 1880. Poeta, estudioso de artes plásticas e dramaturgo, esteve ligado aos movimentos de vanguarda do início do século XX, como o cubismo e o futurismo. Lutou na I Guerra Mundial, sendo gravemente ferido; de volta a Paris, levou vida boêmia, desregrada, tendo inclusive publicado obras pornográficas para ganhar seu pão. Faleceu em 1918, ano de conclusão do conflito bélico. A poesia de Apollinaire, inovadora (sobretudo Alcools, de 1913, e Caligramas, de 1918) adotou recursos como o verso livre, a supressão da pontuação, as "palavras em liberdade" e recursos espaciais da caligrafia ideogrâmica chinesa. Apollinaire destacou-se também como dramaturgo (As Mamas de Tirésias, 1917), crítico de artes plásticas (Os Pintores Cubistas, 1913)  e ensaísta (O Espírito Novo e os Poetas, 1946 ), e é de sua autoria o termo "surrealista". De sua enorme produção, é a poesia que ocupa o primeiro plano; além das coletâneas citadas, merecem destaque o Bestiário (1911), Choix de Poésies(1946), Poèmes Secrets a Madelaine (1949) e Poèmes (1962). Apollinaire exerceu notável influência sobre os modernistas brasileiros, nos anos 20, como Mário e Oswald de Andrade.
0 notes
izazilli · 7 years
Text
Rodolfo Doubeck Filho - "Curitiba das lembranças, cores e cheiros”
New Post has been published on https://www.izazilli.com/2017/06/12/rodolfo-doubeck-filho-curitiba-das-lembrancas-cores-e-cheiros/
Rodolfo Doubeck Filho - "Curitiba das lembranças, cores e cheiros”
Curitiba, 4 de novembro de 1990.
Não se particulariza, numa carta, a cidade da gente. A questão   de universalidade. Como no verso tão verdadeiro de Ferreira Gullar, “a árvore voa no pássaro que a deixa”. É da Curitiba universal, de minha aldeia, que quero falar. É a esta Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais que me dirijo para cantar seus encantos, a bruma irreal, mágica, das manhãs de geadas. Fica, como retrato mais permanente, o da Curitiba da infância revisitada agora sobre as névoas das lembranças. Aquela Curitiba de nossa casa com quintal e eu, guri, a transpô-lo pela mão de meu pai. A ganhar horizontes, acompanhando-o nos passeios extra-muros, pela poesia singela das paisagens de arrabalde. A casinha polonesa, embora minha origem alemã, a recortar-se em meio ao verde, araucária em primeiro plano. Cena eternizada nos desenhos e pinturas de meu pai, o litógrafo Rudi Doubeck. Detalhismo provado pela arte e paciência de minha mãe Pequena, nos bordados, na decoração dos pães de mel. A Curitiba das lembranças, é cheia de cores, cheiros vários. Do país da infância veio a leitura possível de hoje, já filtrada pelo caminho seguido da arquitetura, pelas vivências do depois. Então em minha memória o centro velho, germânico, ainda visível nas fachadas do setor histórico; as casas polacas de tronco que vi primeiro na região metropolitana mas possíveis de visitação hoje, no Bosque do Papa; a cultura rica dos oriundos no bairro italiano de nome generoso, Santa Felicidade; os porte-bonher dos eslavos, nas pêssankas de detalhes primorosos. Subsiste uma Curitiba dos imigrantes, cada um trazendo em si a universalidade da terra natal e absorvendo, por aqui, a grandeza curitibana. Cada um tem seu próprio alfabeto para a leitura da cidade. Meu código é múltiplo, envolve uma vida inteira aqui passada. À minha Curitiba de hoje, que não poderia escapar a crise pela qual passa o país, só alerto para que não perca o que há de bom nos ares provincianos, como gancho para um futuro harmônico. Que permaneça a cordialidade das cadeiras na calçada, das conversas férteis do lusco-fusco, da boa vizinhança, da amizade genuína – embora nem sempre tão expansiva. É preciso, Curitiba, estar atento para que a urbanização acelerada não ponha a perder o que de bom ficou dos velhos hábitos, do coração generoso de uma terra que sempre acolheu e até hoje abriga tantos, de tantos lugares. Daqui, ou de qualquer outro lugar do mundo, o carinho de seu filho.
Arquiteto Rodolfo Doubeck Filho
https://www.izazillipersona.com
0 notes