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imninahchan · 11 days

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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: 3some, swann!namoradinho, enzo!fotógrafo, fetiche por foto como chama não sei, bebida alcoólica, cigarro (não fumem!), dirty talk (elogios, dumbification e degradação tudo junto) oral e masturbação fem, tapinhas, masturbação masc, sexo sem proteção (proibido entre as sócias desse blog). Termos em francês ou espanhol — petit poète (pequeno poeta), merci (obrigada), pour la muse (para a musa), Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye (sei que vai implorar por mim mais tarde, nena, tão longe que o seu gringo não ouve), Eres una perra, lo sé (você é uma cadela, eu sei)⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ colidindo dois mundos diferentes das girls ─ Ꮺ !

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VOCÊ NUNCA DUVIDOU DO TALENTO DE ENZO nem por um segundo. Aqui, finalmente apreciando a exposição, seus olhos se enchem ao ver o resultado de tantas horas frente às lentes dele naquele estúdio. Se vê maravilhada com a perspectiva artística do uruguaio, na forma sensível com que te captou. Os seus pezinhos no chão de madeira do apartamento dele. Os seus joelhos manchados de tinta esgueirando por baixo da barra do vestido. O seu olhar perdido, sentada na otomana vintage ao piano, os fios de cabelo bagunçados, na sala da sua casa mesmo. É de uma satisfação enorme se enxergar pelos olhos dele quando a visão é fascinante o suficiente pra beijar o seu ego. É como ler poesia, e não ser o poeta enfim, mas o poema.

“Para o nosso petit poète!”, Swann saúda, servindo a taça do Vogrincic. Champanhe escorre pela garrafa de marca chique, recém-aberta. Já é a segunda rodada de espumante e comemorações, se contar o festejo de taças e elogios cordiais durante a exibição mais cedo. Agora, um pouco mais intimista, só vocês três no conforto da decoração boho maximalista da casa. Merci, Enzo arrisca na língua local, espalmando a mão no peito, por cima da camisa social, e com aquele olhar agradecido. “Pour la muse”, Swann te serve, com um sorriso, e você faz charme, balançando os ombros.

A garrafa retorna para o balde com gelo. O francês puxa do bolso do blazer o maço de cigarro e saca um, guardando o resto. Risca o isqueiro, acende. Depois do primeiro trago, prossegue, “Foi um sucesso. Definitivamente.”, embora o artista latino pareça mais humilde. “Amanhã você vai estar no Le Monde, no Le Parisien, todos os jornais… Todos aqueles críticos de nariz empinadinho pareciam maravilhados.”

Enzo faz que não, com certeza ainda incrédulo após um dia inteirinho nas nuvens. “Obrigada pela oportunidade, é a minha primeira exposição assim, numa galeria fora do Uruguai”, explica, “e mostrar o meu trabalho junto com artistas incríveis é… Uma honra. De verdade.”, os olhinhos castanhos brilham.

Swann não quer levar as flores sozinho, te oferece um olhar de canto de olho, “Tem é que agradecer a ela”, lembra, “está apaixonada pelas suas lentes.”

O uruguaio te mira com doçura, “claro”, diz. Pega na sua mão, trazendo à meia altura, “não poderia deixar de agradecer à minha musa”, e beija, “a maior arte dessa noite era você, nena.”

Você se exibe mais diante o elogio, pomposa. Já sente as bochechas queimando de tanto sorrisos fáceis, tanto regozijo, mas mantém a pose de diva, o que não falha em fazê-los rir. “Sempre quis ser musa”, conta, ajeitando os cabelos, de queixo erguido, “quando eu conheci o Swann, ele já estava trabalhando na galeria, não pintava mais”, os beicinhos crispam, numa adorável tristeza teatral, “ainda bem que a sua câmera me encontrou, Enzo.”

“Impossível não te encontrar quando se destaca tanto”, o tom dele se torna ainda mais terno, “não precisei de muito esforço, só tive olhos pra ti desde o começo”. Leva a taça à boca, prova um gole, “Acho que morreria de ciúmes se você fosse minha”, os dedos correm pelos lábios recolhendo a umidade, enquanto os olhos retornam para a figura grisalha no ambiente.

Não, ele não sente ciúmes, é você que rebate primeiro, com bom humor, ele é francês. Swann ri, sopra a fumaça na direção do quintal, a porta de vidro aberta. Descansa o braço nos seus ombros, “E não posso ser tão egoísta ao ponto de ficar com uma obra-prima dessa só pra mim, não é?”

Você toma nos dedos o cigarro da boca dele, oui, mon amour, e traga. Enzo te observa puxando a fumaça, o seu batom vermelho marcando o pito. Nota, também, a maneira com que o Arlaud te contempla — os olhos azuis banhados a afeto, cintilantes. Tão rendido, tão vassalo. Não o julga, entretanto. Enquanto te eternizava nas imagens, com certeza deve ter te mirado com a mesma significância.

“Não acha, Enzo?”, o eco da voz caramelada do outro homem desperta o fotógrafo, ao que murmura hm?, molhando a garganta mais uma vez para escutá-lo. “Quer dizer, olha só pra ela… me apaixonei na primeira vez em que a vi”, Swann confessa. Vai chegando com o rosto mais perto de ti, revelando, “...tão bonita, saindo do mar. Pele salgada. Parecia o nascimento de Vênus, ali na minha frente”, até recostar a ponta do nariz na sua bochecha, rindo quando você ri também, vaidosa. “Não dá vontade de beijá-la?”, a pergunta tem ouvinte certo. Os olhos claros voltando-se para os castanhos. “Eu sei que teve vontade de beijá-la em algum momento durante as sessões. Não precisa mentir.”

Em outro momento, talvez com pessoas diferentes, Enzo não se sentiria tão à vontade feito está agora. É que a energia entre vocês três é singular, entenda. Desde o primeiro momento que conheceu o uruguaio, a sua atração física e pelo cérebro de artista dele foi perceptível — além de mútua. E Swann, ele é francês, e são um casal que foge o tradicional, que experimentam. Não é uma ameaça pra ele saber que um homem te deseja. Na verdade, dá ainda mais tesão.

Enzo pega o cigarro dentre os seus dedos, leva à própria boca. Traga. A fumaça escapa, nubla a face de traços fortes de uma forma cativante, quase que sensual. “É”, admite em voz alta, “tive vontade de beijá-la… tocá-la… diversas vezes desde que a conheci”, está com o foco das íris castanhas nos seus lábios, “aliás, tô sentindo agora.”

O sorrisinho de satisfação estampado na sua cara é inevitável.

Swann recolhe o pito de volta para si, das mãos de um latino totalmente indiferente ao tabaco, preso à sua figura. Enquanto traga, a voz do francês soa como um demoniozinho nos ombros do outro homem, encorajando, então, beija, como se a solução fosse a mais simplória do mundo.

O Vogrincic assiste a sua mão espalmar no peito dele; os anéis dourados, as unhas num tom terroso. Você mergulha os dedos entre os botões defeitos da camisa social dele para capturar pingente da correntinha. O olha. Aquela carinha de quem tá querendo muito ser tomada nos braços, devorada. Uma ânsia à qual ele não te nega.

Pega na sua nuca, a palma quente conquistando espaço. Firme. Fica mais fácil te conduzir para mais perto, trazer o seu corpo pra colar no dele. Encaixar, invadir, sorver. Sente o gosto do espumante, o pontinho amargo do cigarro na sua língua. Um ósculo intenso, diferente do que está acostumada. É puramente carnal, desejoso. Parece que quer te engolir, verga a sua coluna um bocadinho, sobrepondo o próprio corpo por cima. Estalado, e profundo. Cheio de apetite. A taça por pouco não cai dos seus dedos.

Quando se aparta, é porque o peito queima de vontade de respirar. Ofegam, ambos. A visão dos lábios dele até inchadinhos, avermelhados pelo seu batom, é alucinante. O uruguaio nem se dá ao trabalho de limpar as manchinhas rubras, como quem sabe que a bagunça ainda vai ser maior.

Swann apanha a taça da sua mão para entornar um gole. Ri, soprado. Bom, não é? A pergunta faz o Vogrincic se perder, outra vez, no deslumbre da sua figura. Um olhar de fome, daqueles que precedem o próximo bote. Vê o francês estalar um beijo na sua bochecha, bem humorado, e depois ir descendo pelo seu pescoço. A forma com que segura na sua nuca, guia a sua boca até a dele. Faz o uruguaio sentir um tiquinho de ciúmes, sabe? Mesmo que tenha plena consciência de que não teria justificativas pra esse tipo de sentimento. Já era de se esperar um nível aflorado de intimidade entre você e o seu homem. O roçar da pontinha dos narizes, o mordiscar implicante que ele deixa nos seus lábios, rindo, feito um menino apaixonado, não deveria surpreender o fotógrafo. Mas surpreende. Instiga. Esquenta.

Enzo traga o pito pela última vez antes de se apressar pra apagá-lo no cinzeiro da mesinha de centro e soprar a fumaça no ar. Ávido, as mãos viajando em direção ao seu corpo — uma firme na sua cintura, e a outra ameaçando tomar o posto na nuca. Swann o interrompe, um toque contendo o ombro e a proximidade de um certo latino com muita sede ao pote. “Aprecia, mas não se acostuma”, avisa, com um sorriso, “tem que tratá-la muito bem pra fazê-la te querer de novo.”

Enzo te olha, analisa. Parece que as palavras estão paradinhas na ponta da língua, porém as engole, prefere te beijar novamente, te tocar novamente. Afinco. Te domina, mostra soberania com o corpo pesando sobre o teu. Você cambaleia, abalada por tamanha intensidade, as costas se apoiam no peito do Arlaud.

Os beijos escorregam pelo seu pescoço, desenham o decote da sua blusa, por cima do tecido, descendo até a barriga. É crível que vai se ajoelhar, porém acaba tomando outro rumo, retornando com o foco pro seu rosto. “Vou deixar o seu homem te chupar”, diz, com uma marra tão palpável que um sorriso não deixa aparecer nos seus lábios, “porque eu sempre morri de vontade de saber como era meter em ti”, e oferece um olhar ao francês, “deixa a sua mulher molhadinha pra mim?”

Tipo, a construção da frase, a entonação, os trejeitos do uruguaio; tudo faz soar como uma provocação. E, de fato, é. Um homem como Enzo não sabe amar mais de uma vez e muito menos partilhar esse amor. Mas Swann leva tudo com o bom humor de sempre. Faz um aceno com a cabeça, ajeitando-te para que possa encará-lo. Aquele sorrisinho de dentes pequeninos que você tanto acha um charme. O assiste retirar o blazer, fazendo um suspensezinho, além de dar a entender que vai literalmente ‘colocar a mão na massa’. É engraçado como o seu corpo não abandona o estado de calmaria. Poderia estar com o coração acelerado, o sangue correndo nas veias, por diversos motivos, porém tem tanta certeza de que vai sentir prazer ao máximo que não anseia por acelerar nada.

Swann te conhece muito bem. Cada detalhezinho na sua pele, cada região erógena, cada fio de cabelo que nasce por mais fininho e imperceptível. É um artista que aperfeiçoa a sua arte — dedica tempo, esforço, e não se importa com a bagunça molhada ou com a língua dormente. Antes de se ajoelhar, pede, com ternura, “um beijinho?”, para selar a boca na sua, rapidinho. E afrouxa as mangas da blusa, uma das suas mãos apoiando-se na mesa enquanto a outra mergulha os dedos entre os fios grisalhos à medida que a cabeça dele está na altura da sua virilha. Te liberta da saia longa, da peça íntima, apoia aqui, colocando a sua perna pra repousar sobre o ombro dele.

Corre as mãos pelo interior das suas coxas, sem pressa. A boca deixa um chupãozinho no seu joelho, mordisca. É louco como ele sabe até o quão forte tem que ser o tapa na sua buceta pra te fazer vibrar e quase perder o equilíbrio. Sorri, sacana, calminha, meu bem, e ainda tem a pachorra de murmurar, é só um tapinha.

Você até cerra os olhos, prende o lábio inferior entre os dentes praticamente sem notar. O seu corpo se contorce sob o toque, é natural. Swann percorre o dedo de cima a baixo, se mela todinho na umidade que ali já tem, e não vai desistir até que exista muito mais.

Contorna o seu pontinho doce, te arrancando um suspiro dengoso. Leva o olhar pra ti, “vai gemer manhosinha pra ele ouvir, vai?”, quer saber, “Tem que manter a pose, divina. Não pode mostrar que derrete todinha nas minhas mãos”. Você apenas escuta a conversa suja, já perdida demais no deleite do carinho que recebe, e pior, na visão de acompanhar Enzo se sentando no sofá, com os botões da camisa social desfeitos, e a mão dentro da calça. Aham, é tudo que murmura, alheia. A carícia concentra no clitóris, o dedo circulando mais rápido, mais forte, que a onda de prazer te faz arrepiar dos pés à cabeça. Boquiaberta, por pouco sem babar pelo canto. Swann, você chama, manhosa, me chupa. E ele sorri mais, a língua beira nos dentes de baixo, brincando com a sua sanidade quando só mostra o que tem pra oferecer e demora a te dar o que quer.

Mas quando te mama, de fato, porra… Chega a ver estrelas, os olhinhos revirando. Ainda bem que aperta os fios dos cabelos dele nas palmas, pois, aí, tem algo pra descontar o nó delicioso que sente no ventre. Quer fechar as pernas, involuntária, no entanto o homem te mantém, faminto, sugando a carne inchadinha. Passa os dentes pelo seu monte de vênus, dois dedos nadando por entre as dobrinhas quentes, ensaiando, parece, até afundar lá dentro e fundo, fundo. Você chia, preenchida na hora certa, na medida certa, pra se sentir conquistada, excitada. Encara Enzo, pornográfica com as expressões faciais, como se quisesse instigar uma prévia do que ele vai provar posteriormente.

Os lábios de Swann até estalam, tudo tão ensopadinho que escutar a umidade do ato contribui ainda mais pro seu regozijo. O francês bate a palma da mão na sua bucetinha, esquenta a região, antes de voltar a chupar o seu pontinho. A língua dança pra cá e pra lá, também, tão rapidinha, habilidosa. Ai, você chega a sentir uma inquietação, balança os ombros, se contrai, espreguiça. Mas ele quer estar olhando nos seus olhos quando te fizer gozar, porque deixa só os dedos lá e ergue o queixo pra encontrar os seus olhos. As íris azuis brilham, um marzinho cheio e cintilante no qual é fácil querer se afogar. Os cabelos grisalhos estão bagunçadinhos, os lábios finos reluzindo de babadinhos. “Goza pra mim, meu amor”, a voz ecoa numa doçura tamanha, caramelada e derretida feito o seu doce preferido, “quero te beber, você é tão gostosa. Quero chupar você até não sobrar uma gotinha, hm? Vem pra mim, vem. Ver esse seu rostinho de choro quando goza, bobinha, docinha… Daria um quadro e tanto essa sua carinha de puta. Hm?”, e fica difícil resistir. Quer dizer, se entrega sem nem mesmo tentar resistir. É possuída pela ondinha elétrica que percorre seu corpo todinho, eriça os pelinhos e te faz gemer igualzinho uma puta.

Tremendo, frágil. Quanto mais a boca suga a buceta dolorida, mais você se contorce, mais choraminga. Os olhinhos até marejam, o peito queima, ofegante.

Quando satisfeito, o homem se põe de pé. Nem se dá ao trabalho pra limpar o rosto melado, sorrindo largo, mas sem mostrar os dentes. Você envolve o braço ao redor do pescoço dele, só pra se escorar enquanto recupera-se, os olhos ardendo sobre a figura do latino masturbando-se no sofá. “Vai lá nele”, Swann encoraja, tocando o canto do seu rosto. Beija a sua bochecha, ganha os seus lábios assim que você mesma vira a face pra alcançá-lo. A saliva misturando com o seu melzinho, um gostinho obsceno. A língua dele empurrando a sua, ao passo que o maldito sorriso canalha não abandona o rosto estrangeiro.

Ao caminhar sobre os próprios pés, dona de si outra vez, Enzo está com a mão erguida na sua direção. Os dedinhos inquietos até que possam apertar a sua coxa. Vou montar você, é o que diz, num fiozinho de voz, se acomodando sentadinha no colo do fotógrafo. Sustenta-se nos ombros masculinos, alinha-se pra engolir tudo — está babadinha o suficiente pra ser um deslize só.

O uruguaio suspira, completamente no seu interior, até o talo. Embaladinho lá, no calor divino, delirante. As mãos cravam nas suas nádegas, está pulsando dentro de ti, domado. “Acabou de tirar a buceta da boca dele pra vir sentar no meu pau…”, observa o seu rebolar lento, a maneira jeitosa com que se equilibra bem, não perde nem por um centímetro que seja, “jamais deixaria a minha garota sentar em outro pau senão o meu.”

Então, ainda bem que eu não sou sua, é o que você sussurra. Chega com o rosto perto do dele, a pontinha do nariz resvalando no nariz grande. Enzo aperta o olhar, mascara um sorrisinho. Você sente as unhas dele machucando nas suas nádegas, ele te encara com uma vontade louca de rancar pedaço. Daí, começa a quicar no colo dele, jogando a bunda pra cima no compasso ritmado. Pega nos cabelos negros que se somam, espessos, na nuca alheia, vai me avisar quando for gozar, ordena. É fria com as palavras, mas tentadora, carrega no tom um certo nível de erotismo, que parece deixar Swann orgulhoso, recostado na mesa. Não vou guardar a sua porra porque você não tá merecendo. E o Vogrincic ri na cara do perigo, cheio de si. Abusa da língua materna pra murmurar, “Sé que más tarde suplicarás por mí, nena, tan lejos que tu gringo no oye.”, porque sabe que o francês não vai nem sacar uma palavra que seja, mas você sim, “Não me engana. Eres una perra, lo sé.”

Você maltrata os fios dele entre a mão, como um sinal para que ele pare de falar em espanhol, soltando essas frases riscosas, sujas. Mas Enzo não te compra, não engole essa marra toda. “Faz o que quiser, musa”, fala só por falar, pois o outro escuta, quando quer dizer exatamente o contrário. A rebeldia te excita, faz acelerar os movimentos, torturá-lo com mais intensidade. Lê no jeitinho que ele retesa os músculos da coxa, no ar se prendendo nos pulmões que está logo na beirada, próximo de jorrar. Não o perdoa, não permite que o desejo mais lascivo dele se torne realidade hoje. Finaliza o homem nas palmas das suas mãos, ordenhando o pau duro, meladinho, até que a porra morna atinja as suas coxas, respingue na sua blusa.

Enzo respira com dificuldade, pela boca. Cerra os olhos com força, parece irritadinho, indignado — uma reação que te deixa com água na boca. Se inclina pra pertinho do ouvido dele, adocica a voz, perigosa, se quer brincar, tem que aprender a respeitar as regras do jogo, okay, bonitinho?

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nnzero · 1 month

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ROIER NIGHTMARE

El zumbido uniforme de la lancha relajo a Roier mientras se acomodaba en la parte trasera. El mar estaba tranquilo y el viento despeinaba su cabello. Cellbit estaba callado mientras estaba concentrado en llevarlos a su destino.

¿Qué estaba haciendo antes? No lo recordaba

A lo lejos divisó una isla, de mediano tamaño. El verde en contraste con el profundo azul que la rodeaba llamó su atención de inmediato. Cellbit se detuvo en un pequeño muelle y le tendió la mano para que pudiera salir del vehículo.

"Entonces, ¿para qué me trajiste aquí?"

"Você verá", tarareó e hizo todo lo posible por ser tímido."Venha comigo, gauapito”

Cellbit besó su mejilla con simpatía, “Estamos saindo da ilha, o lugar para onde estamos indo é agradável e tranquilo. Uma boa mudança em relação a todo o resto, não é?”

"Sí…"

Cellbit condujo a Roier a lo largo del paseo marítimo hasta que llegaron a un conjunto de escaleras de concreto que conducían a la colina empinada, parcialmente cubierta con pasto de playa áspero y aún caliente por el sol. ““Aqui em cima”, dijo y comenzó su ascenso.

El destino al que se dirigían era la cima, donde los árboles comenzaron a crecer densamente nuevamente y los arbustos de flores crecieron tan espesos que el aire era como perfume. Roier era muy consciente de que su palma estaba sudorosa, no hablaba lo suficiente y Cellbit lo miraba muy expectante.

Cellbit soltó su mano y subió los escalones hasta la puerta y buscó a tientas la llave para abrirla. No quería perder la luz ámbar del atardecer, solo tenía unos minutos antes de que se perdiera la iluminación y el ambiente ideal y eso era todo. Nada podía estar fuera de lugar.

“Vamos lá, vamos embora". Cellbit lo empujó por el marco de la puerta "É um lugar agradável, não é?" Cellbit cerró la puerta detrás de ellos y lo siguió a la sala de estar que tenía enormes ventanas y un cálido piso de madera que brillaba por la luz del sol que lo atravesaba a través del vidrio.

“¿Por qué nos trajiste aquí?”

"Não é óbvio? Podemos começar tudo de novo, transformá-lo em um lar para nós. Podemos ouvir o mar para dormir” Cellbit tomo de la barbilla a Roier“Nada vai nos ferir aqui, guapito, podemos viver longe da federação.”

“¿Qué pasará con los demás, con…?” Sabía que debía recordar a alguien, pero los rostros y nombres parecían volverse difusos en su cabeza.

“Com quem?” El agarre de Cellbit le dolió. "Cellbit, me estás lastimando"

"Me desculpe, isso é melhor?" Cellbit lo dejó ir.

¿Es mejor? No puedo sentirlo.

Cellbit se detuvo. Todo se detuvo. Era como si no hubiera viento afuera y las olas estuvieran quietas y Cellbit lo mirará con una calma que no se sentía bien viniendo de él.

"Podemos nadar quando quisermos" reflexionó Cellbit en voz alta. “E é tranquilo... aqui é fácil esquecer. Nós seremos livres”.

Todo se reanudó y Cellbit se volvió hacia la ventana, luego hacia él con una sonrisa sutil. “Escolhi um litoral agradável e tranquilo, longe de tudo. Espero que você se sinta seguro aqui.”.

“Yo…” se sintió como si estuviera paralizado donde estaba. La mitad de él estaba golpeando sus paredes y gritándole que esto no estaba bien, que algo estaba terriblemente mal pero era una parte insignificante. El resto, cansado y asustado por razones que no recordaba, estaba cediendo y él también. "Sí."

“É familiar. A vida é muito boa na praia”.

Aquí nunca me pasó nada malo.

“¿Puede ser esto nuestro hogar? No tengo ganas de volver a la isla.Es como si no hubiera estado allí desde siempre y estoy tan cansado…”

El hedor a alcantarillado y hormigón roto lo asaltaba. No podía soportar la sensación de su propio cabello contra su cuello o su propio reflejo en las ventanas, no podía escuchar el océano por encima de las voces burlonas y que estaba deslizándose hacia la violencia nuevamente. "Cellbit"

"Venha aqui" Cellbit extendió sus brazos y asintió tranquilizadoramente, "Está tudo bem", murmuró y aunque estaba a unos metros de distancia y hablaba en voz baja, Roier podía oírlo perfectamente. Se sentía como si estuviera parado sobre un terreno frágil que lo hundiría en el abismo si daba un paso en falso, pero Cellbit le estaba ofreciendo la oportunidad de estabilizarse. Simplemente no tenía que pensar demasiado en ello. “Tudo bem, venha cá. Eu estou aqui" Se arrastró por el suelo hacia el abrazo de Cellbit y enterró su rostro contra los latidos de su corazón mientras intentaba ahogar todas las emociones confusas que lo atormentaban como... como un taladro. "¿Realmente podemos quedarnos?" Él se atragantó. Cellbit lo hizo callar y lo abrazó fuerte mientras las olas comenzaban a romper en la orilla nuevamente, “Você está seguro aqui, bonitão. Somos apenas nós”.

“Siento que algo malo va a pasar”, ¿o ya pasó algo malo?

“Esqueça tudo. Estamos fora da ilha. A federação não pode chegar aqui.” Roier cerró los ojos con fuerza hasta que el taladro y la risa quedaron en silencio y no había nada más que Cellbit tarareándole y el mar que se extendía a su alrededor.

Cellbit lo llevó arriba y Roier no se preguntó cómo tenían una habitación completamente amueblada que parecía como si ya hubieran estado viviendo aquí durante meses. Pero ¿no es así?

"Você quer dormir?”

"¿Qué hora es?"

"Essa é uma pergunta boba". Cellbit ya lo estaba acostando bajo las mantas nubladas y uniéndose a él. Roier pensó brevemente que debería seguir adelante con el asunto, pero Cellbit acunó su cabeza contra su pecho y comenzó a colocar suaves besos en su rostro, como lo había hecho todo el tiempo del mundo. “Não faça perguntas bobas - você confia em mim?”

"Sí..." no podía mantener los ojos abiertos. La voz de Cellbit era tan tranquilizadora que sentía como si no la hubiera escuchado en un año. Lo extrañaba tanto que tenía ganas de llorar.

Los días pasaron, llenos de noches de sueño tumbado en la suave hierba alrededor del fogón. Un cielo abierto lleno de estrellas y ramas de árboles le recordó ningún momento de su vida en el que lo hubiera echado de menos, porque nada malo había sucedido. Cada vez que estaba a punto de pensarlo, Cellbit lo acercaba y tarareaba una melodía que nunca le había oído cantar antes y besaba sus ojos con tanta suavidad que las lágrimas nunca salían a la luz.

Cellbit siempre cocinaba para él, lo despertaba y lo acostaba, él siempre ahí.

Roier preguntó un día: "Cellbit, ¿sabes porqué tengo esa sensación de que necesito recordar a alguien"

"Não se preocupe com isso", Cellbit caminó alrededor de él para poner su desayuno en la mesa con su café y besó su cabeza “Eles não são necessários no momento. Podemos ficar em casa o tempo que você quiser. O mundo segue”

“Hay mucho silencio aquí. ¿No te aburres?”

"Não faça perguntas bobas", Cellbit se pellizcó ligeramente la mejilla, "Coma e vamos caminhar até a água hoje, não é?"

Roier tarareo mientras se giraba para mirar su comida. Esperaba tostadas con aguacate y café. Pero, en cambio, vio un plato con una rata muerta. Lo empujó sobre la mesa y se puso de pie, las paredes fragmentándose alrededor de sus ojos y amenazando con desmoronarse a su alrededor.

"QUE MIERDA No puedo… Cellbit, no puedo comer esto", trató de llamar, pero su voz apenas se escuchaba.

"Mas é isso que você é".

Algo le agarró la muñeca. El hueso iba a ceder por el agarre, dolía, no podía liberarlo. Me está lastimando y no puedo hacer nada, no puedo detenerlo, hacerlo. Detente, haz que se detenga—

Comenzó a chillar como un alma en pena cuando el suelo se convirtió en tierra y sus huesos comenzaron a romperse por la mitad, hasta que su miserable cuerpo quedó deformado. "¡CELLBIT ¡CELLBIT!"

Su laringe se hundió sobre sí misma con un crujido y Roier sintió como si le estuvieran llenando la boca con un líquido espeso, y asqueroso. Un aliento caliente y vil repitiendo en su oído: "Te convertirás en una rata. Eso es lo que eres después de todo. Nadie vendrá por ti Roier"

quiero que esto se detenga... quiero que esto se detenga

Cuando Cellbit lo sacó de la habitación, de alguna manera completamente tranquilo a pesar del horror, fue como si Roier hubiera dejado atrás una versión de sí mismo. Una vez que Cellbit lo tocó, ya no sintió dolor ni escuchó cosas que no quería, pero eso no fue suficiente para calmar su manía. No podía caminar por sí solo ni controlar su voz.

Cellbit cerró la puerta principal y sentó a Roier en el escalón del porche mientras seguía gritando como si lo estuvieran desgarrando miembro por miembro, porque eso era exactamente lo que se sentía al ser él ahora. Esa era su existencia. Fue una imposición interminable de sufrimiento y degradación espantosa.

Cellbit apoyó la cabeza contra su cuello y le tarareó hasta que pudo cerrar la boca, estar en silencio y escuchar el mar.

¿Cuántas veces hizo eso?

A medida que pasaba el tiempo, Roier comenzaría a desmoronarse sin ninguna razón, pero Cellbit lo salvó antes de que fuera irreparable.

Roier podía recordar estar molesto, pero gracias a Cellbit no podía recordar por qué.

Con el paso de las semanas, simplemente no le prestó atención hasta que dejó de suceder y estuvo contento.

El agua salpicó bajo sus pies y pudo escuchar la risa que comenzaba a mezclarse con el romper de las olas.

Cuánto tiempo ha pasado. Que estoy haciendo aquí

Roier abrió los ojos y Cellbit besó su mejilla y murmuró: "É agradável vê-los se divertindo".

“¿Quiénes se divierten?” Preguntó Roier. Las risas haciéndose más fuerte junto con el oleaje del mar

“Bobby e Richas” respondió mientras se levantaba y agitaba las manos hacia los niños que corrían por la arena

Roier se levantó y miró al niño de overol azul correr por la arena detrás de Richas, y se sobresaltó. "¡Bobby y Richas!"

"Sim?"Cellbit se detuvo delante e inclinó la cabeza hacia él, sonriendo. "Eles vieram da ilha, não é incrível?"

“Pero…” Roier presionó sus dedos en su frente y los pasó a través de ella, escudriñando la imagen que parecía demasiado extraña para él y no podía entender por qué. Estaba acechando fuera de su mente como una luz ilusoria en su periférico que se movía cada vez que la miraba directamente. "No he visto a Bobby por un tiempo…"

Habían estado separados por un tiempo, ¿verdad? ¿Cuándo fue eso? No...no puedo...no lo recuerdo...

“Você precisa dormir mais, bonitão. Você não dormiu o suficiente”.

"¿Por qué?" Dirigió sus ojos a Cellbit, quien lo guio hacia la habitación y su voz flotó en la dirección equivocada.

Roier se sentó estupefacto en la cama y miró alrededor de la habitación lentamente hasta que notó la nueva incorporación de dos camas. Solo se dio cuenta por qué ambos niños estaban dentro y haciendo uso de su función dormidos plácidamente.

Oh. Por supuesto, eso tenía sentido. "Bobby y Richas están aquí". Él recordó. Claro que lo recuerdo, no puedo olvidarlo.

"Você realmente está exausto", susurró Cellbit y acarició la cabeza de cada niño “Posso cuidar deles agora. Amanhã será sua vez”.

"Mi turno..." Roier sintió una fuerza invisible, no amenazante pero desconocida, empujarlo sobre su espalda y las mantas estuvieron sobre él nuevamente. Se acurrucó en él y se quedó dormido inmediatamente. Nunca luchó por descansar y nunca tuvo pesadillas con Cellbit manteniéndolo a salvo, lejos de la violencia y las cosas que no recordaba.

Cuando se despertó de nuevo, estaba abajo, en la sala de estar, fingiendo recordar todas las cosas que tuvieron que suceder en el medio. Si estuvo allí, debió levantarse y bajar las escaleras. Eso simplemente tenía sentido.

Todo esto tiene sentido.

Caminó hasta la ventana donde los niños jugaban en la arena. Mientras Cellbit estaba en la cocina preparando la cena, cantando esa melodía que hacía que Roier se sintiera como si estuviera en una nube. Deseó saber su nombre.

El océano mantiene alejados a todos. Nadie nos encontrará aquí. No pasó nada malo. No puede pasar nada malo.

Roier cerró los ojos. Se sintió desenfocado. Sin anclaje. No pudo oír a Cellbit tararear por un rato, pero cuando volvió a abrió los ojos y Bobby estaba frente a él.

“¿Apa?” De algún modo ambos estaban fuera de la casa mientras las olas chocaban a su alrededor.

"¿Sí?"

"Tengo una pregunta."

"Oo, está bien, déjame prepararme".

Su risa subió de volumen cuando él se puso de cuclillas para que estuvieran cara a cara, manteniendo un contacto visual muy concentrado para demostrar que estaba escuchando. "Dispara", dijo y sonrió.

"¿Qué estoy haciendo aquí?"

Su sonrisa murió. "¿Eh?"

"¿Qué estoy haciendo aquí?"

“Estás jugando, estás conmigo…” se rió nerviosamente y miró a su alrededor pero eso fue un error. Roier se tensó y lo abrazó fuerte, retrocediendo. ¿Por qué... por qué es así... dónde están los colores? Está oscuro.

"¿Por qué estoy vivo?" preguntó él, como si tuviera una línea directa con sus pensamientos.

"¿Qué?", sacudió la cabeza y no podía respirar, tenía moho en los pulmones. parásitos en la piel, uñas en las palmas. Bobby hizo un ruido bajo: "Papá, me estás apretando".

Roier instantáneamente cayó de rodillas y lo dejó en el suelo, sollozando en el fondo de su garganta, "L-lo siento, lo siento, no era mi intención". Él jadeó y rápidamente le arregló la camisa dentro del overol y el cabello, tratando de calmarlo en todo lo que pudo cuando él ni siquiera parecía molesto. "¿Estás herido?"

"No", dijo él y se revolvió el cabello después de que él acababa de alisarlo. "¿A dónde vamos a ir de aventuras hoy?"

Roier lo miró fijamente y no pudo ver de qué color era su cabello ni encontrar las ventanas que mantenían el mar a su vista en todo momento. Estaba perdiendo el control. Se llevó una mano a la boca y tembló mientras la sangre seca de sus dedos envenenaba sus labios.

"Eres un chingón, podemos ir a cualquier lado".

"¡Sí!" Él sonrió, muy orgulloso y confiado, al igual que siempre. "nada me va a matar" sonrió

Roier bajó la mano cuando el zumbido volvió. Inhaló y exhaló lentamente mientras Cellbit salía de la casa, su melodía llenaba el ambiente con el acompañamiento del viento en los árboles afuera y las paredes crujientes como el casco de un barco.

Nada me va a separar de ti

“Podemos ir pescar na baia" Cellbit opinó mientras le entregaba un plato de fruta picada con un pequeño tenedor rojo y una servilleta.

Roier exhaló un suspiro de alivio y Cellbit besó su cabeza, murmurando solo en sus oídos: “Não tem problema. Esqueça isso."

Gracias.

—----------

"Bobby, estás demasiado cerca del agua con él".

Roier miró hacia abajo desde el malecón y esperó a que el niño respondiera, pero no lo hizo y su ansiedad hormigueó bajo la superficie. "Bobby, te estoy hablando a ti".

"¡Bueno!"

Levantó a su hermanito y se retiró unos metros hacia la orilla antes de que reanudaran la construcción de castillos de arena. Roier se estremeció y Cellbit deslizó un brazo sobre sus hombros, "Relaxar", canturreó. "Ninguém pode se ferir aqui".

"Estás demasiado relajado".

“Já deixei que algo ruim acontecesse com você ou com nossa família?”

Roier puso los ojos en blanco, "No, pero eso no es una excusa, gatinho, tienes que vigilarlos todo el tiempo".

"Estou vendo", acarició el cuello de Roier, sus labios trazaron la curva de una manera que hizo que Roier se estremeciera.

Roier miró hacia la orilla y su corazón se detuvo y empujó a Cellbit para que pudiera correr escaleras abajo, casi tropezando con la arena suelta. El agua prácticamente les mojaba los pies y Bobby estaba ocupado volteando su cubo, así que no estaba mirando a su hermano.

Levantó al niño más pequeño y agarró el brazo de Bobby, haciéndolo gritar en protesta mientras los llevaba a ambos de regreso a tierra firme antes de que la marea alta subiera mucho más. “Papá, ¡¿qué pasa?! ¡Estaba jugando!"

"¡Te dije que no jugaras tan cerca del agua!"

"¡Deja de gritarme! ¡No es mi culpa que cada día esté más cerca!".

Roier aun con un nudo en la garganta por la culpa y el terror que se desvanecía."No quise gritar", trató de mantener la voz tranquila y él le sacó la lengua.

"No es que podamos lastimarnos aquí", golpeó su pie y giró sobre él con todo el descaro que pudo reunir en su pequeño cuerpo mientras caminaba de regreso al interior.

Roier estaba temblando tanto que le preocupaba dejar caer a su hijo, pero Cellbit le tocó los brazos y se estabilizaron. “Respire”, dijo. "Não há nada de errado aqui, lembra?"

Aquí no pasa nada malo.

Roier asintió tontamente y Cellbit entró para calmar a Bobby antes de que su rabieta llegara demasiado lejos. Lo dejaron afuera, balanceándose nerviosamente hacia adelante y hacia atrás para calmar su pánico irracional.

¿Cómo podía ser tan débil como para ceder al miedo así como así?

Roier parpadeó con fuerza y trató de olvidar su miedo nuevamente mirando a su segundo hijo, quien lucía una camisa a rayas y unos lentes grandes sobre su nariz.

¿Qué haces aquí? Bobby aún está vivo

Roier se tambaleó como si le hubieran golpeado en la cabeza y se giró para ver quién había dicho eso, pero la playa estaba vacía. Movió los brazos para poder meter al niño dentro de su chaqueta, sintiendo la necesidad de esconderlo.

Esa tarde no pasó nada. Fue hace tanto tiempo y sin incidentes que por eso no puedo recordarlo. Fue tan aburrido que no volvimos a la dungeon. No pasó nada.

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"¡Feliz cumpleaños, Pepito!" Bobby extendió la mano para aplastar la cabeza de su hermano contra su pastel, pero Cellbit lo detuvo con una palma en la frente. "Uh uh, não este ano". “Es TRADICIÓN”. Él chilló

“¿Puedo apagar las velas, apa?” Pepito, el tranquilo (relativamente) preguntó y lo miró. A diferencia de Bobby era tan callado y educado que no podía saber el parentesco con su hermano.

“¡Claro Pepito pendejo! No olvides desear”.

"No lo haré, pero tengo una pregunta".

"Ah, okey”

"¿Qué estoy haciendo aquí?"

“¿Q-qué?” Roier se reclinó nerviosamente. ¿Por qué pregunta eso? Pepito tocó las velas que eran un número imperceptible e ignoró los gritos de su padre y las risas maníacas de su hermano. "¿Sabes por qué estoy aquí?" Roier tuvo que pensar rápidamente. "Por que eres mi hijo", espetó. "Bobby é seu filho", dijo Cellbit. De repente, ambos se portaron muy bien y lo miraron directamente con expectación crítica. "Pepito también es mi hijo, lo adoptamos junto con Bobby". "Tem certeza? Não tenha pressa"

No reaccionan como personas normales. Algo está mal.

Roier enterró su rostro entre sus manos y trató de no gritar, no frente a sus hijos. No estaba seguro de nada. No estaba seguro de qué día era porque todos estaban juntos. Porque los días duraban una eternidad o pasaban en un abrir y cerrar de ojos. Hace unos momento estaba solo con Cellbit y al siguiente los niños habían aparecido en la cabaña.

"¿Apa? ¿Apa está bien?”

“Seu pai está bem, Pepito...” levantó la vista y las sillas estaban vacías. Roier se atragantó y se levantó rápidamente, mientras Cellbit permanecía sentado. Roier dudó en entrar en pánico porque si Cellbit pensaba que todo estaba bien, entonces así era. Él confió en él.

"¿Dónde están?" Prácticamente lo soltó.

Cellbit estaba inexpresivo y silencioso, como si fuera una estatua. Roier tomó su mano. "¿Dónde están?"

Pero no obtuvo nada de este Cellbitque era frío y vacío.

Las paredes se estaban convirtiendo en fragmentos y se estaban desmoronando, llevando consigo su seguridad y la de su familia. Roier estaba tan horrorizado que pensó que se enfermaría y sacudió a Cellbit para sacarle algo humano: “¡Bobby, Richas! Nuestros hijos, ¿DÓNDE ESTÁN?!"

“Eles se foram, não precisavam ter existido em primeiro lugar, não é? Eles não precisavam existir em primeiro lugar, precisavam?”

Roier retrocedió tambaleándose como si le hubieran abofeteado.

Los ojos de Cellbit eran grises y Roier podía escuchar un sonido de carcajada robótica. Podía oler el agua de alcantarilla en lugar del mar y retrocedió mientras Cellbit se levantaba y comenzaba a acercarse a él. "Tudo bem, venha cá".

"Tú no eres Cellbit", retrocedió hacia los escalones del porche y los subió tambaleándose hasta la puerta.

Roier ignoró al impostor de su marido que se acercaba amenazadoramente y abrió la puerta, pero no había nada más allá.

Caminó sobre arena húmeda y perdió el equilibrio. Sus rodillas golpearon las olas, apenas unos centímetros de agua tocaron su piel y comenzó a recordar cómo llegó a este lugar.

“No”, susurró y golpeó el suelo con los puños como si pudiera vencer a esta cosa hasta someterla antes de que llegara a él, “¡No, no, NO!” Cellbit lo estaba siguiendo. "Você está seguro aqui". Continuó hablando de nuevo.

"¡Deja de hablar así!"

"Como o quê?"

“¡Como un puto robot, como si no sintiera nada! Cellbit, por favor” se dio la vuelta y cayó contra la arena porque ese no era Cellbit frente a él. No podía verles la cara, pero no era necesario. "Tú."

"Yo", Doied sonrió y Roier trató de alejarlo pero su garganta estaba en su agarre y lo arrastraban más cerca. Indefenso, impotente, solo.

Nunca hubo un paseo marítimo a lo lejos, ni barcos en el horizonte ni niños a la vista en una larga orilla del agua cuyas alturas había dibujado en el marco de la puerta de la cocina.

El cielo se estaba desvaneciendo como una impresora cambiando a escala de grises porque el resto de la tinta se había acabado y la casa se estaba desmoronando detrás de él. "Cellbit va a encontrarme", jadeó y resistió el tirón de Doied como si alguien luchara contra la succión de un barco que se hunde. Sin esperanza.

"Eres jodidamente patético, lo necesitas tanto que si se va, ¡no eres nada!”

Roier intentó golpearlo pero su cuerpo se movía como si estuviera a través del agua, lento y débil. ¡Otra vez no, otra vez no, otra vez no, por favor...!

Doied lo golpeo en la cara y Roier se atragantó por la agudeza y la sangre en su garganta. Olió su propia suciedad y sintió que la fiebre quemaba la lucha de su cuerpo contra las infecciones. No podía levantarse. No pudo escapar. Quedó al aire libre y vulnerable. Cuando estaba solo, Roier no tenía ningún recurso. Los recuerdos de su familia y su hogar se desvanecieron. Roier no podía recordar la cama que compartía, siempre había dormido en la celda oscura. No se preguntó qué haría Cellbit para cenar porque solo comía sobras podridas, porque Doied no le dejaba comer como un ser humano. Él no era un ser humano.

"¿Qué eres?" Doied preguntó y Roier intentó bloquearlo tapándose las orejas. Doied se abalanzó encima de él, golpeándolo contra el suelo y gritándole en la cara tan fuerte que Roier pensó que le sangrarían los oídos: "¿QUÉ ERES?" "¡Una rata!" Roier sollozó, "Una rata", diría cualquier cosa para detener esto. Por favor no me hagas daño otra vez. "¿Por favor? Oh... ¿Pero de qué sirve tener una rata si no experimentas con ella? "No", Roier no podía respirar, pero no moriría, porque ese sería un destino demasiado amable. Tenía que dejarlo sufrir. “No, no, no, no, no…” Se suponía que aquí estaría a salvo. “No, no, no”, lo imitó Doied entre su risa extraña.

Roier intentó gritar pero no salió nada excepto respiraciones roncas. Rodó sobre su costado para poder acurrucarse en el suelo en el agua.

La mano de Cellbit tocó sus hombros y lo sentó, su melodía evitó que el agua que subía se sintiera demasiado fría. "Me dejaste", Roier trató de empujarlo, golpearlo, porque no tenía a nadie contra quien atacar, nadie contra quien luchar excepto la única persona que se suponía que no lo abandonaría. Pero Cellbit agarró sus muñecas suavemente y lo acercó a sus brazos mientras luchaba por llenar sus pulmones

Recuerdo todo, estás muerto. Bobby está muerto. No quería recordar, por favor... por favor, hazme olvidarlo de nuevo, Cellbit. Tienes que hacerme olvidar otra vez, duele demasiado…

"Não posso fazer nada, guapito". Cellbit permaneció justo donde estaba, oscilando entre el Cellbit que conoció en la isla y la última vez que lo había visto cubierto de sangre en el Purgatorio. Tenía sentido, porque en realidad nunca había sido él. Todo era un mecanismo de su cabeza, pero era uno que podía explotar, o eso esperaba. Roier lo miró y se puso de rodillas para poder sostener firmemente el rostro de Cellbit y preguntarle: "¿Dónde estás ahora?"

“Você sabe que eu estou morto, guapito”, dijo con la compasión de alguien que sacrifica a un animal moribundo.

Roier lo dejó ir y se alejó de él. Sacudió la cabeza mientras intentaba ignorar cómo el agua le llegaba hasta la cintura. ¿Cómo podría esto terminar así? Tenía que haber una manera de salvarlo, tal vez de volver al principio. Era como un juego y tenía que encontrar el camino de regreso a un punto de control. Si enviara spam con "negación", podría funcionar. “Estás vivo, solo tengo que encontrarte”

"Eu morri após a explosão"

"¡NO ESTÁS MUERTO!" Gritó y se giró para empujar a Cellbit a aguas más profundas. Tenía que deshacerse de esta fuente de realidad antes de que lo arruinara todo. "¡Tienes que estar vivo en algún lado!"

Había vivido esta vida, había elegido este hogar a partir de los recuerdos en la isla con su familia. Su vida feliz antes de que uno por uno lo que más había querido fuera arrebatado de sus manos. Había reemplazado los malos recuerdos con otros que había creado a partir de sueños. Junto todo en un lugar seguro. Sólo podría sentirse seguro si la federación no estaba al acecho.

Estaba llegando a su fin y preferiría morir antes que reconocer lo que realmente estaba pasando.

"Por que você precisa disso?" Cellbit preguntó pacientemente y Roier odió cómo sonaba.

"Porque significa que todos estamos juntos, que Doied no me atrapo", dijo rotundamente, su propia paciencia se estaba agotando. No entendía por qué de repente se estaba desmoronando. No podía restablecerlo ahora.

“Estamos mortos, bonitão. Você não salvou o Bobby. Você não salvou o Richas. Prefiro morrer a ficar com você. Não se pode reescrever o passado apenas com o pensamento positivo.”

"¡YO SÉ ESO!" Ese no era el punto . La cuestión era fingir.

Cellbit no dijo nada y Roier pudo continuar, tenía que hacerlo porque no sabía cuánto tiempo más le quedaba. “Lo sé pero no me importa . Quiero quedarme aquí con nuestra familia, donde nadie muere y la federación no puede encontrarnos. Quiero ver a Bobby y Pepito pelear, quiero tomar café todas las mañanas contigo... Puede que sea falso, Cellbit, pero puedo sentir que pudo reconstruir todo esto. Te amo. Amo nuestra casa. ¿No es lo que siento lo suficientemente real como para quedarme?”

Las olas le bañaban los dedos y retiró la mano con un sollozo: "Eu não quero ficar. Você não pode mudar o que aconteceu. Seu tempo está se esgotando, Roier”

“¡Tenemos todo el tiempo! Esta ha sido nuestra casa durante meses, esto no puede ser simplemente falso, es imposible… ¡No me quiero ir! ¡No quiero irme! ¡Quiero quedarme aquí!" Roier golpeó la arena con los puños y trató de recordar cómo era la casa, cuántos años tenían, cómo llegaron a este día y a este lugar, pero todo se lo estaba llevando la marea.

Lo que parecieron dos, tres, 10 meses o incluso años de vida perfecta en una cerca de estacas que transcurrieron exactamente como él esperaba, era mentira. Pero todavía sentía que lo había vivido. Quería quedarse.

"Por favor", suplicó y Cellbit le acariciaba el pelo y lo hacía callar entre las dulces notas de esa melodía familiar. “Por favor, por favor, déjenme quedarme aquí… Sé que todo es un sueño. Lo he sabido todo este tiempo, pero no puedo afrontarlo, Cellbit”

"Não sou realmente o Cellbit", retiró la mano. "Por que você me quer em vez do verdadeiro?" Lo real me está matando. Me estoy pudriendo de adentro hacia afuera.

"No es sobre ti. La federación nunca nos hizo daño aquí”. Estaba tratando de aferrarse a algo que nunca fue realmente suyo. Sabía que era una batalla perdida, pero tal vez podría convencerse a sí mismo de creerlo nuevamente antes de que desapareciera. “¿Puedes abrazarme? Tengo miedo de lo que sigue”.

"É assustador não saber para onde você está indo" Cellbit estuvo de acuerdo. Roier podría seguir pensando en él como su mejor amigo y amor hasta sus últimos momentos. Fue la última libertad que se tomaría mientras se acurrucaba en sus brazos y sus lágrimas se mezclaban con el agua de mar que le recorría el cuello. Cellbit siguió cantándole y el agua no estaba fría, ni le dio miedo cuando le subió a la boca. No le picaban los ojos ni le quemaba la nariz y Cellbit nunca lo dejó ir

Roier no cerró los ojos ni contuvo la respiración. Intentó recordar la voz de Bobby, los ojos de Pepito y la sonrisa de Richas. En qué lado de la habitación él y Cellbit habían puesto su cama, pero ya estaba fuera de su alcance en la otra orilla.

Vaya, llevo un tiempo hundiéndome. Está tan oscuro.

¿No debería tener frío?

Esto es raro.

¿Hay un fondo?

No creo que haya un fondo. ¿Por qué no hay peces? No puedo ver nada. Debe ser muy profundo. Esto es raro. La presión debería matarme. ¿No debería al menos doler? ¿Por qué no me ahogo? Estoy bajando pero se siente como arriba.

Vaya, acabo de tocar fondo.

Roier no trató de mantener ningún tipo de posición distinta a la que naturalmente terminó. Se recostó cómodamente sobre su espalda y notó que el fondo no se sentía tan arenoso o rocoso o incluso tan húmedo, sin embargo, la oscuridad y pesadez de su cuerpo no había cambiado. Podía escuchar voces a su alrededor como si estuvieran en burbujas, claro, el sonido no puede viajar tan bien bajo el agua. Ojalá pudiera escuchar lo que están diciendo. No solo están hablando, Roier podía escuchar sus respiraciones lentas y uniformes al ritmo de bonitas notas que suspiraban con la misma cansancio desde un viejo seis cuerdas o tal vez era un piano. No podía decirlo porque la melodía seguía cambiando cada vez que sentía que se desviaba del foco. ¿Cuánto tiempo estuvo allí tendido? Sus pensamientos estaban demasiado obstruidos para saberlo, pero sus oídos funcionaban mejor. No conozco esta canción... es hermosa. Quiero ver quién canta...

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