Uma vez li que amar era se permitir a fragilidade, como quebrar uma redoma de vidro e ficar exposto a qualquer vírus ou bactéria. Que era como respirar, necessário, mas também arriscado, porque a qualquer momento você poderia se contaminar. Quebrei a redoma, enchi meus pulmões de ar, e agora estou sentindo todos os sintomas da contaminação. Apesar disso, não me arrependo, porque durante esse intervalo de fôlegos, nunca me senti mais viva.
Você é capaz reconhecer e sentir o amor, quando o gesto delicado de uma alma irmã não apenas delineia toda a sua alma como acolhe aqueles açudes nos quais suas dores mais silenciosas se abrigam.
Este año ha sido muy grato, pues logre varios proyectos, dentro de ellos, logre la reedición de mi poemario Noches de Abril, Mar y otros insomnios, el cual tuve la oportunidad de presentarlo en la Feria Internacional del Libro en Guadalajara con el equipo de Escritores Mexicanos Independientes. El próximo año será de más trabajo y darle más difusión al poemario, por mientras, quien guste uno puede enviarme un mensaje y con todo gusto se los hago llegar, tiene un costo de $250 pesos mexicanos o $20 dólares ya con envío incluido a cualquier parte del mundo, el poemario trae poemas inéditos y algunas fotografías que he realizado y pues la temática del contenido aborda el amor resignificándolo en varios sentidos y también abordan reflexiones íntimas con el mundo, estoy muy contento con todo el resultado y les aseguro que vale la pena. Agradezco mucho a todos los que me han apoyo y bueno por mientras queda seguir trabajando en más proyectos. Saludos y por acá andamos✌️😁📚
é tudo muito cruel quando paramos calmamente e olhamos para trás. você recorda das horas boas, das conversas, dos abraços e beijos, dos toques e mesmo fazendo tudo até o máximo para aquilo nunca acabar, você vê que está segurando areia em suas mãos e os grãos estão escapando pelos seus dedos. saber que aquela pessoa por quem você ficou tanto tempo partiu apesar de dizer que nunca deixaria você, é como levar novamente uma facada em seu peito. o fim existe, os ciclos acabam, mas ninguém deveria sentir a tamanha dor que é ver uma relação que você se esforçou demais para manter e então, vê-la acabar. você precisa enterrar tudo com si e, nesse momento, você só deseja com toda força que o tempo passe e o machucado cicatrize.
inspirei com toda a força sem saber da crise de tosse que me abateria em seguida.
e te amei com toda força sem saber da dor que você me causaria momentos depois.
olhando agora, não é tão contraditório assim.
prendi o fôlego e tudo pareceu desacelerar, como se o mundo fosse pequeno ou grande demais. era tudo ou nada, e naquele momento eu era apenas partículas, preenchendo o ar.
prendi o fôlego e acreditei que poderia viver assim desde que nosso amor perdurasse. ao seu lado tudo parecia possível, e desafiar as leis naturais era quase insignificante perto da grandiosidade de te ter.
expirei e engasguei. a tosse veio imediatamente e pensei que nunca mais fosse parar.
te amei e te perdi. a dor veio imediatamente e mesmo você não estando mais aqui, ainda questiono certas leis naturais. como o fato de eu ainda amar você quando o nosso -nós- já não existe mais.
O que sou agora são apenas fragmentos de uma criança inocente que um dia foi feliz. mas que conheceu a dor cedo demais, escureceu os olhos e fechou o coração para todo o sempre.