TA LA RI CO! I
notas. bem-vindos ao primeiro capítulo de talarico! tá permitido se apaixonar, viu? ❤️
avisos. oral!fem, nana playboy carioca, adultério e direção alcoólizada (pelo amor de Deus, gente, não pode)
Atenção à Na Jaemin, e Lee Jeno.
Os dois são primos, melhores amigos de infância, vindos de uma família coreana de ótima condição financeira, que com bastante esforço conseguiu se estabelecer com sucesso no Brasil – mais especificamente Rio de Janeiro, Barra da Tijuca.
Melhores amigos, mas diferentes em todos os aspectos possíveis. Enquanto Jeno, — apelidado de Neno para os íntimos, ou JL para os amigos, era um rapaz tranquilo, procurava se focar ao máximo em sua faculdade de economia, afim de tomar com rapidez seu lugar na empresa dos pais; Jaemin, — ou apenas Nana, gastava seu tempo matando suas aulas de direito para tirar onda pela cidade com sua Porsche 911, dada por seus pais. Suas noites eram resumidas em rachas clandestinos pela Avenida das Américas, seguidas de uma 'noitada na Vitrinni, e claro, o Gin e o Whiskey eram todos na conta do Na.
Só havia uma coisa que os melhores amigos concordavam sem pensar duas vezes; a garota mais bonita de todo Rio, pelo menos na visão deles.
Incrivelmente a garota em questão era ex de Jeno. O que em momento algum impedia Jaemin de olhá-la de cima a baixo, e tentar ao máximo flertar com ela durante as festas, mesmo com o amigo do lado. Não que Jaemin fosse um grande filho da puta, que sentisse prazer em desejar a ex do melhor amigo, já que claro, há todo um código masculino sobre proibir isso, mas o fato era que: Jaemin já a desejava há muito tempo, e Jeno apenas tinha sido mais rápido. Ou mais romântico.
Como uma garota que se magoa fácil, é claro que você não se deixaria levar pelo playboy mais galinha de toda Barra como Na. Não que você também não pensasse como a maioria das meninas; como ele era atraente.
Uma pena que seu relacionamento com Jeno não havia dado certo. Faltava emoção, adrenalina, faltava atenção que Jeno não podia te dar. Sempre ocupado com o trabalho, sempre ocupado com os estudos, guardando os fins de semana para dias de família que no caso, não incluíam você. Tudo se juntou como o estopim para o fim da relação, que não acabou amigavelmente.
Mas como estamos falando de um estado relativamente pequeno, em um país grande demais, lá estavam os três curtindo uma sexta-feira sem lei.
Você ao lado de suas amigas, e ambos com seu grupinho de mauricinhos metidos à tralha. Infelizmente o mesmo camarote, já que o grupo de amigos de vocês continuava sendo o mesmo. De soslaio, você encarou os dois. Demorando talvez... Tempo demais ao encarar Jaemin Na.
Camisa de algum time que você não fazia ideia, calça preta, e vans da mesma cor. Por que uma roupa tão simples o deixava tão bonito? A franja que quase sempre caia em sua testa, fazendo com que toda hora ele tivesse que ajeitar, o deixava com um ar mais fofinho.
Mordeu os lábios, o reparando demais, acabou sem perceber que ele estava com os olhos focados em você. Sem graça, desviou o olhar com rapidez, mas não pareceu funcionar, já que ao olhar para sua direção novamente, viu que ele se aproximava de você.
— E aí, gatinha. Não vai falar comigo não? — deu seu melhor sorriso cafajeste.
— Oi, Nana. — você sorriu, revirando os olhos. Talvez tivesse mais contato até com o Na, do que com Jeno, durante o namoro de vocês.
— Tá quietinha aí no canto... Tá tudo bem? — ele perguntou se aproximando de seu ouvido, a música alta não deixava que vocês tivessem uma conversa em um tom normal.
— Só 'tô quieta, ué. — para ser sincera, você mal sabia o que responder. Jaemin te deixava nervosa.
— Quer ficar aqui no camarote, ou quer ir lá em cima na varanda? — ele perguntou dando um gole do que você julgou ser Whiskey com gelo de coco.
A boate na qual vocês estavam tinha um terraço, também iluminado, onde servia como um pub mais tranquilo, com petiscos e alguns puffs.
— Ah, sei lá, vamo'. — você concordou dando de ombros.
Sabia que não iria lá pra cima pra conversar com o Na, mas já era madrugada, você já havia bebido, ele também, e sinceramente você não tinha mais nada com Jeno. Ele mal parecia se importar com você, então... Por que não?
Mesmo com a altura do som, foi possível escutar um diálogo engraçado entre Jaemin, e Lucas, também do círculo de amizade de vocês, enquanto ele ia avisar que ia dar uma "sumida".
— Ela, mano? Talarico morre cedo, hein porra. Toma juízo, Nana.
(...)
— Noite 'tá quente 'pra caralho... Tô arrependido de ter vindo assim. — ele disse dando um sorrisinho, retirando do bolso de sua calça um maço de cigarros, e um isqueiro, acendendo um em seguida.
Sentaram-se em um puff na área aberta do lounge, próximos, porém cada um em um.
— Mas 'cê tá bonito assim. — você flertou de leve, com as bochechas ficando rubras sem seu controle.
— Acho que se tu botar até uma roupa de palhaça, você ainda continua muito gata. — ele lançou e você não tardou a rir. Aquele era o jeito de Na Jaemin que você achava adorável.
— Vem cá, você me chamou aqui 'pra cima exatamente por quê? — você indagou curiosa, sorrindo suspeita.
— Ué... 'Pra admirarmos as estrelas, o quanto elas são perfeitas, o quanto o universo é interessante e subjetivo... E talvez por em pauta a existência dos ets, aí deixo contigo. — ele falou, gesticulando exageradamente com a mão onde o cigarro queimava, fazendo com que você risse novamente.
— Nana! É sério... — desta vez foi manhosa.
— Falando sério, — ele te puxou para o puff dele, fazendo com que você se sentasse quase em seu colo, e passou os braços por seu ombro. — Só queria passar um tempo contigo. A gente não se fala tem 'mó tempão, nem saímos mais juntos...
Que. Homem. Cheiroso. Seu cabelo cheirava bem, suas roupas, sem pescoço então... Até o hálito, uma mistura de cigarro e Whiskey era convidativo.
— A gente não sai mais, você sabe muito bem o motivo, né... — sorriu fraco, dando a entender que o motivo em questão era seu término com o melhor amigo dele.
— Ah, mas tu sabe que eu saía contigo, porque te achava maneirona, né? Não era só pelo Neno não.
Seu corpo se arrepiou um pouco ao ouvir o apelido íntimo de Jeno. Costumava chamá-lo daquela maneira também.
— Aham, sei... — sorriu desconfiada.
— Mas agora prometo que se você quiser, não vou largar você... Te levo pra onde você quiser... — colocou a cabeça em seu ombro, descansando-a.
— Onde eu quiser? — você mordeu os lábios travessa. — E se eu quiser ir na praia agora?
— Se você quiser ir na praia agora, — ele tragou novamente, apagando o cigarro em seguida — eu pego meu carro, boto você dentro, e a gente vai. Você que manda. — ele sorriu sem mostrar os dentes, com o rosto bem, bem pertinho do seu.
— Então 'bora.
Ele se levantou, puxando você junto. Não fez questão de levar o copo, afinal, não deveria nem dirigir após beber. O fato é que o Na ao menos raciocinava tendo em mente que ficaria sozinho na praia, de madrugada, com você. Sua mente fértil, juvenil e devassa imaginava cenários travessos demais.
O carro de Na era realmente incrível. Sempre bem limpo, polido e cheiroso. Você se sentia confortável no banco do carona, observando Jaemin concentrado nas ruas, com o cenho levemente franzido, e as mãos bonitas apertando o volante. Olhou você de soslaio, e sorriu meigo. A mão direita sem hesitação tocou a parte nua de sua coxa, onde o vestido não cobria, e apertou de levinho.
— Quer ficar por aqui mesmo? — ele perguntou, diminuindo a velocidade na rua de frente para a praia, perto da restinga.
— Pode ser. — você respondeu mais interessada no céu, especificamente na lua cheia que o enfeitava.
Jaemin estacionou o carro, e sem dizer uma palavra, abriu a porta e saiu. Você o seguiu, saindo do carro também, e com cuidado encostando no capô brilhoso.
— 'Tu tá com bala? — ele perguntou como quem não queria nada. Realmente. Você estava com uma halls de cereja na boca.
— Aham. Tá na bolsa, quer uma? — perguntou.
— Não. Quero a que tá na sua boca. — finalmente riu. Cretino.
— Nana! — exclamou indignada. – Não me faz cuspir a bala na mão, e te dar.
— Ah não... 'Cê não ia fazer isso comigo.
Jaemin se virou para sua frente, quase colando seus corpos.
— Nana, qual é... — você murmurando, soltando uma lufada de ar em conjunto com o sorriso sem graça que enfeitava seu rosto.
— Para, cara... Vamo' ficar... Nossa vibe combina tanto... Não tem pra que ficar com medo.
— Eu não tô com medo. — você sussurrou, a boca do Na roçava contra a sua.
— Só esquece tudo...
E te beijou. Jaemin Na te beijou. E para ser sincera, ele era tudo que você já tinha escutado por aí. A língua macia, o beijo lentinho, a pegada gostosa e o sorrisinho de cafajeste que ele dava enquanto te beijava. Você não podia negar, Jaemin era uma delícia.
A mão direita dele caçou a sua, e sem que você esperasse, ele desceu as suas até o o pau, como se quisesse dizer a você que ele estava duro. Ele guiava você com a própria mão, a realizar movimento de baixo para cima, com certa força nele.
Mas sua ficha cai, naquele momento, onde ele geme baixinho. Você seria tão suja ao ponto de transar com o melhor amigo do seu ex, no carro dele, na beira da praia?
— Nana... — você murmurou, empurrando um pouquinho o peitoral do maior.
— Que foi? — pergunta meio desnorteado, com a boquinha vermelha meio inchada pela quantidade de beijos.
— Fazer isso com o Neno é errado... Sério, eu não acho que isso seja certo.
— Ah, gatinha, para... Você tá com vontade?
— Tô', mas...
— Então.. Se você tá com vontade, deixa rolar. Eu tô querendo muito, você já viu. — ele deu um sorrisinho. — Senta no capô.
— Tá maluco, Nana? Carro caro da porra, vou sentar aqui não.
— Senta aí, criatura. — ele te pegou pelas coxas, te depositando em cima do capô como ele queria. — Quero te deixar com tanta vontade quanto eu.
E foi desta maneira que Jaemin se agachou no meio do bréu da praia, e puxou para os seus pés sua calcinha. Maldito dia para usar saia! A quem você queria enganar? Você estava fascinada por ele. Pelo proibido.
Nana subiu um pouco mais sua saia, e depositou uma lambida generosa em sua intimidade. Você agarrou seus cabelos sedosos, e ele continuou com prazer. Ele não tinha receio algum em babar, em colocar a língua no seu buraquinho, em rodopiá-la sob seu clitóris com talento. Jaemin era bom em absolutamente tudo que fazia.
Resolveu acrescentar às mãos a brincadeira, e introduziu dois dedos em seu interior, enquanto continuava a te chupar. Era demais pra você.
Fechou os próprios olhinhos, agarrando os cabelos do Na, enquanto se apertava em torno dos dedos dele em um delicioso orgasmo.
A cara de canalha continuava em seu rostinho bonito, agora melado com seu gozo, enquanto ele subia novamente até sua altura. Agarrou seu corpo molinho em um abraço aconchegante, ao tempo de sussurrar em seu ouvido.
— Agora a gente pode esquecer o Jeno, e transar bem gostoso dentro dessa porra de carro?
___________
é pedir demais??????
beijuuu ❤️
148 notes
·
View notes