Tumgik
#de transformar um chat de duas linhas
winterhelps · 5 years
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Oi Winter! Você tem dicas para personagens tímidos e introvertidos?
Oi meu amor! Como eu sou introvertida e um tanto tímida, irei me basear muito em mim mesma, além de personagens de séries e livros que conheço. Espero que as dicas te ajudem de alguma forma.
dicas para interpretar personagens introvertidos, por winterhelps.
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A ideia de introversão e extroversão que conhecemos hoje foi criada por Carl Jung, um psiquiatra suíço, que descobriu a capacidade das pessoas serem voltadas para o interior (ou seja, uma pessoa introvertida) ou exterior (alguém extrovertido). Porém, ninguém é totalmente introvertido nem extrovertido, todos estamos nos tons de cinza - não estamos nem no branco, nem no preto. Por isso, você tem que ter em mente que, mesmo o seu personagem sendo introvertido, ele conseguirá se adaptar para entrar em certo equilíbrio entre as duas. Eu, por exemplo, sou uma pessoa extremamente quieta e eu penso muito mais do que falo. Mas, quando estou confortável em algum lugar, começo a falar e não paro mais (é sério, as vezes até querem que eu pare). Esse é o meu equilíbrio; e ele é muito mais puxado para o lado da introversão do que para o da extroversão. 
Geralmente, as pessoas introvertidas são vistas como pessoas reservadas e reflexivas, principalmente porque temos o costume de pensar muito mais do que falar. Tendo isso em mente, o seu personagem introvertido terá sempre muitas coisas em sua cabeça, mas nem sempre estará disposto a compartilhá-las com outras pessoas. Por isso, você acabará tendo que descrever um pouco mais do que o normal em cada interação que tiver. Claro, você pode escrever um chat de duas linhas, mas vai ver que é difícil de saber o que o seu personagem sente somente com o que ele realmente diz. Faça-o divagar pelas palavras da pessoa que está conversando, interpretando-as da forma como quiser (e não necessariamente como o outro quis) e respondendo-as pela metade, já que ele não vai expor o seu raciocínio com facilidade. De acordo com Jung, pessoas introvertidas costumam orientar seus comportamentos pelo que sentem, mesmo que tal coisa não seja a mais óbvia. Eu, por exemplo, tenho muita tendência a me fechar para novas pessoas, mesmo que elas não tenham feito nada de mal pra mim. Experiências passadas me deixaram assim e não consigo me livrar dos pensamentos de que as pessoas são diferentes. Não sei se todos os introvertidos são assim, mas eu posso ficar horas pensando em conversas e discussões que eu tive, remoendo as palavras ditas e pensando no que eu poderia ter dito de diferente. Por isso, eu acabo me incomodando muito mais com coisas que talvez não tenham tanta importância - o seu char pode ser assim também. 
Outra coisa, a introversão é apenas uma característica de personalidade, mas existem muitas outras. É errado, por exemplo, dizer que pessoas introvertidas são antissociais. Elas costumam ter menos amigos em comparação às extrovertidas, mas são sociáveis sim (só que de forma diferente). Os introvertidos, na verdade, costumam valorizar relações mais profundas e em grupos pequenos. Em rps, eu tenho muita dificuldade em escrever chars introvertidos porque quero fazê-los serem melhores amigos de todo mundo, mas você precisa ter em mente que as coisas não funcionam assim. Claro, existem exceções, porém introvertidos costumam ter um grupo pequeno de amigos. Esses amigos, no entanto, são muitas vezes para toda a vida e os introvertidos podem colocar muita confiança neles. Uma dica para você que não sabe muito bem quais traços de personalidade colocar no seu personagem: o 16 personalities é um teste muito completo (e incrível) que teve a teoria de Jung como uma de suas inspirações. Dos 16 tipos, você verá que oito são introvertidos - ou seja, os introvertidos podem ser muito diferentes - e oito são extrovertidos. Gosto muito de dar uma lida nos tipos e tentar encaixar os meus personagens neles, pra entender melhor como eles são. 
Uma coisa extremamente importante na hora de escrever um personagem é a linguagem corporal. Com introvertidos, você verá que é ainda mais importante porque, como eles costumam falar menos do que o restante das pessoas, elas deixarão o seu char convincente. Eu, por exemplo, odeio olhar as pessoas nos olhos e me sinto desconfortável quando alguém começa a falar comigo e tem o olhar fixado no meu. Tenho o costume, então, de desviar o olhar para algum ponto - mesmo que seja do próprio rosto da pessoa. Pessoas introvertidas não costumam lidar bem com elogios, geralmente ficarão envergonhadas com tais palavras e não saberão o que responder. Ter o rosto corado é algo bastante comum nessas situações. Elas podem também ter a sensação de encolhimento (e até se transformar em algo físico) quando estão diante de muitas pessoas ou também perderem as palavras. Claro, não são todos os introvertidos que não gostam de falar em público, mas a maior parte dos que eu conheço não gosta. Apesar de não gostarem de ser o centro das atenções, vários introvertidos gostam sim de ter pessoas por perto (leia, por exemplo, sobre a personalidade defensor). 
Uma outra coisa a se ter em mente é que ser introvertido não é a mesma coisa do que ser tímido. Muitas pessoas tratam essas características como sinônimas, mas elas são bem diferentes. A timidez costuma estar ligada ao medo e desconforto de relações sociais, principalmente com pessoas desconhecidas, já a introversão é somente uma preferência de estar sozinho. Não é ligada ao medo, como a timidez. Introvertidos apreciam ficar sozinhos e fazer atividades que não exijam contato com outras pessoas, mas não há medo em ter contato com os demais - apesar de alguns preferirem não ter. Além disso, apesar de gostarmos de ficar sozinhos, também sentimos solidão. E geralmente ela costuma ser pior, já que acabamos ficando muito mais sozinhos do que os extrovertidos. 
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vitoralvesrocha · 4 years
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8 estratégias para atrair e fidelizar clientes de e-commerce
Tempo de leitura: 6 minutos
Os clientes são o combustível que mantém seu negócio funcionando. Estratégias de atração e fidelização de clientes para e-commerce agora são mais essenciais do que nunca, devido aos hábitos de compra cada vez mais inconstantes do consumidor moderno. 
Além disso, os consumidores não estão mais limitados a um único dispositivo. Portanto, mantê-los engajados tornou-se uma tarefa desafiadora. Os e-commerces que não acompanham as mudanças nos padrões do consumidor certamente ficarão para trás e perderão clientes preciosos, um após um.
Sem mais delongas, vamos dar uma olhada em algumas estratégias que podem ajudá-lo a construir clientes leais de longo prazo para o seu e-commerce e ter um plano sólido para estratégias de atração e fidelização de clientes.
1. Atendimento ao cliente
Algo que o ajudará a atrair muitos usuários é um excelente atendimento ao cliente. Lembre-se sempre: não há melhor promoção do que clientes satisfeitos. Torne a experiência de compra na sua loja notável – mas apenas de forma positiva. 
Isso significa que se você deseja atrair clientes, você precisa responder a todos os seus comentários e perguntas. E o mais rápido possível, fazer com que respostas oportunas sejam a chave para o sucesso nessa questão. 
Então lembre, nunca, jamais, subestime o impacto do atendimento ao cliente. Uma pesquisa conduzida pela McKinsey revelou que 70% das experiências de compra são baseadas em como o cliente sente que está sendo tratado. 
Acontece que não é o produto em si ou os anúncios que são a chave – é o atendimento ao cliente. E sua tarefa não é simples – as pessoas estão duas vezes mais ansiosas para compartilhar impressões negativas do que positivas.
Diz-se até que são necessárias 12 experiências positivas do cliente para compensar uma negativa. Assim, certifique-se de que todos os seus clientes estão satisfeitos com o serviço/produto que você oferece.
2. Esteja onde seus clientes estão
Não há nada de errado em acertar o básico. O comportamento do cliente está evoluindo a cada dia, então é importante que você tenha um atendimento ao cliente de primeira linha para o seu negócio de e-commerce. 
Hoje, como parte de suas estratégias de atração e fidelização de clientes, você precisa colocar o cliente como o ponto focal, pois ele direcionará seus esforços de marketing em relação a onde você precisa encontrá-los e como interagir com eles. 
Ferramentas de atendimento ao cliente, como suporte 24 horas, 7 dias por semana, ajudam a se comunicar com os clientes de maneira eficaz. O chat ao vivo resolve as reclamações e dúvidas dos clientes rapidamente, dando-lhes a garantia de que são ouvidos e atendidos.
Não prometa de menos ou demais. Dê aos clientes um cronograma definitivo, por exemplo, sua consulta será resolvida em 24 horas ou 30 minutos. De acordo com a Zendesk, 87% dos clientes acham que as marcas precisam se esforçar mais para fornecer uma experiência de atendimento ao cliente perfeita. 
3. Surpresa e deleite
Os clientes sempre se sentem conectados quando obtêm uma experiência personalizada em um e-commerce. Seja incrível com eles e eles nunca pensarão duas vezes antes de optar pela sua loja. O vice-versa pode acontecer para uma experiência ruim, lembre-se disso!
Seus clientes sempre pagarão mais por uma experiência melhor. Portanto, para que o seu e-commerce tenha o mesmo desempenho, você pode tentar algumas coisas:
Entrega gratuita – Defina um limite para entregas gratuitas. Exemplo: Entrega gratuita para pedidos acima de 40 reais. Essa é uma forma de fazer com que o cliente veja vantagem em comprar mais para não ter que pagar a entrega.
Devoluções grátis – Se um cliente planeja devolver um item, ele não gostou ou certamente algo foi entregue errado. Sempre considere as devoluções um erro de sua parte e ofereça o serviço gratuitamente;
Retire na loja – Separe o processo de envio em duas partes, entrega a domicílio e retire na loja. Isso pode ser viável o suficiente para os clientes que esperam um tempo de entrega menor;
Trate seus clientes de forma interessada – No momento em que sentir que algo deu errado, evite e-mails automatizados e envie um e-mail personalizado para seu cliente. Entenda o problema e forneça uma solução personalizada para eles. A melhor prática para fidelização de clientes.
4. Programas de fidelidade e VIP
Os clientes existentes têm 50% mais probabilidade de experimentar novos produtos e 31% mais probabilidade de gastar mais em comparação com novos clientes. 
Portanto, obviamente, a maioria dos esforços do seu programa de fidelidade deve ser focada nos clientes existentes. Eles devem ser o principal grupo-alvo para a fidelização de clientes para o seu e-commerce.
Os programas de fidelidade devem recompensar os consumidores por suas compras de longo prazo. Suponhamos que um cliente compre 3 pares de meias, porque não surpreendê-lo com um par grátis agradecendo por escolher sua loja. 
Eles são um grande motivador para transformar clientes existentes em compradores recorrentes de longo prazo. Você também pode ter um programa de fidelidade em camadas, que recompensa os clientes quanto mais eles gastam.
Os programas VIP levam pontos de fidelidade ou recompensa um nível acima. Eles são vistos como um símbolo de status onde os clientes se sentem elevados e exclusivos. Os programas VIP atraem clientes em um ciclo de compra contínua, pois eles sabem que quanto mais gastam, mais recompensas ganham.
5. Gamificação
Gamification é uma das tendências mais quentes no mundo do e-commerce no momento. Então o que é? Como varejista, você precisa atualizar continuamente seu estilo de venda e interagir com seus clientes. Comprar e vender à moda antiga não funciona mais. Portanto, se você deseja aumentar a atração e fidelização de clientes para seu e-commerce, tente algo novo.
A gamificação é uma estratégia fantástica para estimular os clientes. Inclui elementos de jogo combinados com a mecânica do jogo, como emblemas, pontos e presentes especiais, que podem aumentar o nível de interesse de seus clientes. Recompense os clientes por sua participação com descontos especiais, amostras grátis e outros prêmios.
6. Comunidade de conteúdo em torno de sua marca
Como sabemos, o conteúdo é rei. O conteúdo não é importante apenas para as marcas quando elas estão tentando se comunicar com os clientes, mas também para a atração e fidelização. 
Os clientes sempre buscarão as informações necessárias sobre sua marca, produtos e avaliações antes de tomar a decisão final de compra. Crie uma comunidade de conteúdo em torno de sua marca, por assim dizer. Você pode fazer isso com estes truques:
Dê voz aos clientes
Experimente fazer com que os novos clientes sintam que não estão apenas comprando o seu ‘produto’, mas uma forma de entrar em uma comunidade de pessoas que são apaixonadas por sua marca e seus produtos. 
Dê voz aos clientes em seu site, na forma de postar depoimentos, incentive o compartilhamento nas redes sociais para aumentar o engajamento com a marca e entre os clientes.
Peça feedback
Peça aos clientes para deixarem seus comentários ou um breve feedback sobre sua marca e produtos. É possível que eles não façam isso. Ofereça ofertas para cada vez que fizerem um comentário.
Podcasts
Na era da Netflix, por que se limitar a e-mails e folhetos. Produza podcasts com conselhos de especialistas, demonstrações de produtos em seu site, compartilhe-os nas redes sociais e envie-os por e-mail. Os melhores podcasts educam os clientes, dando-lhes diferentes perspectivas.
Seja ativo nas redes sociais
Os clientes não gostam de se envolver com marcas que não se esforçam para fazer sentir a sua presença. Manter a atividade regular nas redes sociais por meio de postagens, hashtags de tendências, concursos, fotos e eventos diz aos clientes que sua empresa está viva e agitada. 
Responda as perguntas e as reclamações nas redes sociais e forneça suporte aos clientes através de diferentes plataformas de networking. Com a ajuda dessas estratégias, as marcas podem construir uma rede de conteúdo contendo informações valiosas para seus clientes lerem, se envolverem e se conectarem melhor com sua marca.
8. E-mail marketing
Por último, mas não menos importante: e-mail marketing. É uma solução barata e eficaz para atrair clientes. Uma “Pesquisa de Marca” da Epsilon demonstrou que 54% das pessoas têm uma atitude mais positiva em relação às empresas que lhes enviam e-mails. 
Além disso, 71% dos entrevistados afirmaram que, na hora de comprar, sempre se lembram dos e-mails que uma empresa lhes envia. Esses resultados confirmam a importância do e-mail marketing.
Mas o que você realmente pode fazer? Algumas das ideias mais comuns são:
enviar e-mails sobre novos produtos;
enviar e-mails sobre vendas e promoções;
enviar e-mails após a compra com produtos semelhantes ou recomendados, para que as pessoas fiquem ansiosas para fazer outra compra;
envie e-mails para clientes que não estão ativos em sua loja há algum tempo com cupons de desconto para que eles revisitem sua loja;
envie algumas dicas ou estilizações relacionadas aos seus produtos – assim, você vai inspirar as pessoas e fazer com que elas visitem sua loja.
Enfim…
Como você pode ver, você não precisa de milhões para atrair e fidelizar clientes para seu e-commerce. O mais importante é ser criativo e saber quais canais utilizar. Agora que você tem esse conhecimento, comece a promover sua loja!
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Se tem dúvidas ou sugestões, nos envie pelo Fórum InfoVarejo!
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piranot · 4 years
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Só 47% dos alunos da rede estadual de SP assistem aula online
Após pouco mais de duas semanas oficialmente no ar, o aplicativo lançado pelo governo de São Paulo para ensino online durante a pandemia de coronavírus foi acessado por 1,6 milhão de alunos, menos da metade dos 3,5 milhões da rede estadual paulista (47%).
Foto: Reprodução
A questão pode se colocar como um problema grave, dado que o estado, por ora, não prevê rever o ano letivo. A rede estadual responde por 35% de todos os alunos no estado. O dado de 1,6 milhão se refere ao número de estudantes que já fizeram login na plataforma. Não significa que, após se logar, eles estejam de fato assistindo a todas as aulas que deveriam acompanhar.
A dificuldade de incluir todos os alunos em uma estrutura de ensino remoto montada em pouco tempo é generalizada no país.
Assim como em outros estados, a Secretaria da Educação de São Paulo disponibiliza, além do conteúdo online, aulas pela televisão e material didático impresso –“para que nenhum aluno fique para trás”, diz a pasta.
O aplicativo é o único meio que possibilita saber, de forma individualizada, quais alunos estão tendo acesso a aulas. Ele é ainda a ferramenta mais completa para o acompanhamento do conteúdo didático, por ter outras funcionalidades que a TV não comporta, como armazenamento das aulas e possibilidade de interação por chat.
Para driblar as dificuldade de conexão de parte da população, o governo paulista patrocina os dados necessários para o uso do aplicativo. Ele não consome o pacote do usuário; só é preciso estar ligado à rede para baixá-lo.
“Este app irá auxiliar para que os professores estejam o mais próximos possíveis de cada um dos nossos 3,5 milhões de estudantes. Isso vai acontecer graças à tecnologia, que deve ser cada vez mais uma grande aliada da educação”, afirmou o secretário da Educação, Rossieli Soares, no lançamento da plataforma.
Apesar da gratuidade dos dados, alunos ouvidos pela reportagem nas últimas semanas relataram falta de informação sobre as formas de acesso ao conteúdo. Parte deles, por exemplo, não sabia que havia aulas transmitidas pela TV.
Segundo levantamento citado pela Secretaria da Educação, feito pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), 97,4% dos domicílios no estado de São Paulo têm televisão.
Sem saber o que os alunos estão de fato absorvendo no ensino remoto, o governo paulista já prevê uma avaliação das lacunas de conteúdo na volta das atividades presenciais, ainda sem data definida, e um programa de reforço.
A Secretaria projeta ainda a necessidade de um grande programa de busca ativa para reinserir alunos que podem deixar a escola para trabalhar devido à crise econômica.
A evasão é uma preocupação também em outros estados. Por trás dela, está um desafio das redes de ensino na pandemia: por um lado, é importante monitorar o acesso e avaliar o aprendizado; por outro lado, é preciso tomar cuidado para que a dificuldade em cumprir as exigências não desestimule o estudante.
“É muito importante garantir a aprendizagem, mas tem um direito anterior, o da permanência na escola. Hoje a maior preocupação é a manutenção do estudante na escola”, diz Rogers Mendes, secretário-executivo de Ensino Médio e Profissional da pasta da Educação no estado.
“Se ele entender que não tem mais chance de passar de ano, o desencantamento pode se transformar em desistência.”
Assim como São Paulo, o Ceará oferece atividades por internet e aulas pela televisão, mas, justamente pelo acesso desigual a recursos tecnológicos, definiu como principal plataforma o livro didático.
Também decidiu por um ritmo mais lento de execução do currículo no momento, priorizando habilidades socioemocionais, e orienta as escolas a manter contato constante com o máximo de alunos.
“O distanciamento [do estudante em relação à escola] talvez seja o mais preocupante, porque a educação tem um papel importante na construção de um imaginário de esperança, de ver o futuro com algum otimismo”, diz Mendes.
O temor da evasão e do desestímulo dos alunos levou sistemas educacionais como os da Itália, Espanha e o de Nova York a decidir por não reprovar os alunos no atual ano letivo. Na mesma linha, o Chile enxugou o currículo.
O registro da frequência do aluno também não é a principal preocupação hoje em Pernambuco, que tem o terceiro melhor ensino médio do país entre as redes estaduais. O estado planeja reposição de conteúdo após o retorno das atividades presenciais.
Outros estados preveem fazer o controle de frequência do período da pandemia, mas também só com o retorno às aulas presenciais, por meio da entrega de atividades dos alunos. É o caso de Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Já o Paraná, assim como São Paulo, disponibiliza aulas pela televisão, internet e por material impresso. O aplicativo da rede paranaense tem uma pergunta chave que possibilita a verificação de presença dos alunos, que, atualmente, está no patamar de 60%.
Cerca de 30% dos estudantes, segundo a Secretaria da Educação, estão apenas pegando material impresso. A pasta irá reforçar a tentativa de inclusão dos que não estão acessando conteúdo com conversas diretas com os pais.
A orientação é individualizar o atendimento às necessidades das famílias em situações mais delicadas. Um exemplo recente aconteceu na cidade de Rebouças, a 173 km de Curitiba.
Após serem informados pela escola de que três crianças de uma família estavam sem acesso ao conteúdo remoto, funcionários do núcleo regional de educação responsáveis pela área identificaram um aparelho de televisão sem uso no local.
Decidiram levar o aparelho à residência. Chefe do núcleo, Marcelo Fabrício Chociai Komar conta que vizinhos se ofereceram para ajudar a instalar. Será a primeira TV da família.
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