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#cidades de papel
1995-9 · 18 days
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"E então minha mão estava na curva entre a cintura e o quadril dela, e a mão dela em meu ombro. (...) dançamos todo o caminho (...), e a música continuava falando sobre estrelas cadentes."
(Cidades de Papel - John Green)
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É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos.
Cidades de papel
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frasesdelivrosblog · 1 year
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"o céu é como uma pintura contemporânea monocromática, me atraindo com sua ilusão de profundidade, me puxando para cima."
-cidades de papel-
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garota-bizarra-96 · 2 years
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"É muito difícil ir embora - até você ir de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo".
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magiadosquotes · 1 year
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Às vezes o jeito como a gente pensa em alguém não é exatamente o jeito como essa pessoa é.
Cidades de Papel.
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b-oovies · 2 years
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Cidades de Papel, 2015.
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aqui apenas dublado.
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poeta--abalada · 2 years
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“- Parece que meu coração vai sair pela boca.
- É assim que você sabe que está se divertindo!”
-Cidades de Papel
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pplivros · 2 years
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Cidades de papel - John Green
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Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Cidades de Papel
Quando baixarem algum livro deixa o like e reposta para outras pessoas conseguirem baixar também.
Boa leitura <3
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taylaa-ly · 2 years
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"Fazer as coisas nunca é tão bom quanto imaginá-las."
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cidades-dpapel · 2 years
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nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um.
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1995-9 · 13 days
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"No escuro e no silêncio, sem a possibilidade de eu dizer algo que estragasse o momento, os olhos dela me encarando de volta, como se houvesse algo em mim que valesse a pena ser visto."
(Cidades de Papel - John Green)
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kaiiocavalcantee · 2 years
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O futuro é incerto
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amantesdelivross · 2 years
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"É muito difícil ir embora - até você ir de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo".
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uma cidade muda muito rápido...
Ocupei meu lugar à janela no 5451-10… in these arms — no volume mais alto — me serviu de trilha sonora durante o percurso em que fui me apropriando dos cenários urbanos em mais um dia de Sol.  A cidade estava deserta como naqueles filmes apocalípticos — em que um homem anda sozinho no meio da rua e tem como destino o seu próprio fim. Observei os caminhos… as fachadas das casas-prédios-lojas com…
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Minha vizinha é minha amante e submissa
Me chamo Arthur, tenho 32 anos e moro em SP, sou amigo dos meus vizinhos há muitos anos, sempre estamos juntos quando temos oportunidade, meus vizinhos se chamam Edgar e sua esposa Bruna, uma ruiva belíssima, com um corpo gostoso, tatuada, uma bunda grande de enlouquecer qualquer um e um belo par de seios de dar água na boca.
Estão casados a dez anos e vivem a rotina de um casamento, o trabalho de seu marido sempre envolvia muitas viagens para longe e a mesma ficava sozinha, o que fazia com que me chamasse bastante para lhe ajudar com problemas em casa. Após tantas visitas acabamos nos aproximando um pouco mais, depois de uma noite de bebedeira cruzamos a linha e transamos, desde então sempre que seu marido não estava em casa eu e ela transávamos, às vezes até com ele em casa dávamos uma fugida para algum lugar.
Ela sempre teve um desejo de visitar um clube de BDSM da cidade, mas seu marido nunca animou, então me convenceu a levá-la até lá, não tinha ideia ao certo do que se tratava, mas ela me disse que eu faria o papel de mestre naquele local e que ela dali em diante seria minha submissa, confesso que fiquei com muito tesão quando ela falou e topei.
Chegamos ao local, não tinha ideia do que poderia acontecer lá dentro, estávamos um pouco tímidos, pois não conhecíamos ninguém, mas tínhamos uma noção sobre o clube, na entrada pediram nossos nomes e o que desejávamos fazer por lá, disse ser nossa primeira vez e queríamos conhecer, então nos deixaram entrar como observadores e a dona do local nos mostrou tudo, explicou como tudo era feito, sobre as práticas de BDSM.
Moranguinho (era como eu a chamava devido ao seu cheiro) ainda tímida foi observando com bastante atenção cada momento, se imaginando estar no lugar das outras mulheres que estavam no local, se deliciando com os prazeres que aquele lugar poderia lhe proporcionar, ela olhava para mim às vezes me perguntando se estava gostando, era evidente que estava já que estava bem visível o volume na minha calça, ela logo começou a alisar meu pau colado na roupa, enquanto observava o show, perguntou onde era o banheiro e me levou até o mesmo, para darmos uma rapidinha.
Quando voltamos perguntei a dona do local se poderia deixar Bruna experimentar algo, ela disse que sim e me recomendou uma sala para isso, ao entrar Bruna foi vendada e algemada em um móvel em formato de X, com sua bela bunda virada para um espelho e me deram uma mesa com vários acessórios para nossa diversão.
Ao longo de nosso tempo, fui testando cada item da mesa, pegava um chicote e lhe castigava, batendo com vontade em sua bunda, já estava acostumado com isso, pois ela sempre pede uns tapas e que a chame de vagabunda, a cada intervalo eu contava para ela sobre a reação das pessoas que a estavam assistindo, ela questionou sobre não ser uma sala privada e eu disse que assim seria mais divertido, ela parecia querer disfarçar o quanto estava gostando daquilo, mas ao passar à palmatória em sua buceta a mesma tremeu e pude notar o quão molhada estava, aproveitei e lhe bati com a mesma mais um pouco.
Nosso tempo era curto, mas pudemos aproveitar para conhecer bem o lugar e as regras, voltamos algumas outras vezes e fomos conhecendo mais pessoas, em um dia de uma viagem longa de seu marido, Bruna me chamou para irmos lá e disse que hoje queria o pacote completo, me vesti e fui correndo buscar ela para irmos, ao chegar em sua casa a vi saindo, estranhei por um momento ao ver suas roupas, estava usando apenas um sobretudo e era um pouco visível que estava com uma cinta-liga preta, estava com um chapéu e óculos escuros, parecia uma espiã saindo de casa, perguntei a ela o porquê daquilo tudo e ela disse que seria uma surpresa para mim e para todos.
Ao longo do caminho a acariciei algumas vezes nas pernas, tentando subir cada vez mais minhas mãos, ela me impedia e dizia para esperar, dava para ver em seu rosto a animação e o medo de ser pega, parecia bastante excitada, perguntei a ela se queria parar e dar uma rapidinha no beco, ela recusou, na mesma hora começou a acariciar meu pau por cima da calça, não pensei muito e abaixei um pouco elas, deixando meu pau solto para ela brincar, se acomodou no banco e começou a me chupar durante o caminho, ao chegar bem próximo parei no estacionamento, segurei ela pelos cabelos e dei uma bela gozada em sua boca, após engolir tudo e nos limparmos um pouco saímos do carro e nos dirigimos para a entrada dos fundos.
Ao entrarmos falei com a recepcionista que iriamos participar do show, logo a dona do local veio e nos levou para nossa sala, essa em particular era aberta para todos poderem ver, era notável como todos estavam curiosos sobre o que tinha embaixo do sobretudo, inclusive eu estava louco para arrancar aquilo dela.
Ao chegarmos na sala ela me disse para sentar na cadeira, que me faria um show antes de começarmos, atendi seu pedido e me sentei, a música começou a tocar, ela arremessou seu chapéu longe, tirou seus óculos escuros, veio até mim e começou a dançar, sensualizando, se levantou e retirou seu sobretudo e lá estava ela com uma lingerie preta maravilhosa, estava tão sexy que tentei levantar para lhe agarrar logo, ela me impediu com o pé e me fez continuar sentado, começou a fazer um Lap dance em mim, as pessoas atrás de nós estavam enlouquecidas com aquele corpo dançando, até que a mesma foi em direção ao X e me disse para começar com a brincadeira Mestre.
Me levantei e novamente a vendei e a algemei, peguei à palmatória e comecei a lhe castigar, chamando-a de vagabunda, que estava ensopada com seu amante lhe castigando, naquele dia ela era realmente minha, a minha puta para usar e abusar, peguei um lubrificante que estava na mesa e passei em um plug anal e nela, fui enfiando bem devagarinho, deixando o público se deliciando com seu cuzinho, após colocá-lo voltei a bater naquela bunda gostosa e grande, ela gemia cada vez mais alto a cada contato da palmatória e de minhas mãos, em um determinado momento suas pernas começaram a tremer e pude vê-la gozando naquela situação.
Me posicionei atrás dela e a segurei pelo pescoço, lhe perguntando se ela estava gostando e ela respondia que sim, então lhe disse que iria foder com ela na frente de todos, achei que ela seria contra, mas estava gemendo implorando pelo meu pau, me abaixei e cheguei sua calcinha para o lado, dava para todos verem aquela linda buceta pingando, desejando algo dentro dela, peguei um vibrador controlado por controle e coloquei dentro dela na menor velocidade, retirei ela do X e a algemei novamente aos mãos, dessa vez de joelhos e vendada, retirei meu pau e a fiz começar a me chupar, estava louca de tesão, engolia tudo sem nem pausar, a segurava pelos cabelos fazendo ela engolir cada vez mais, me deixava louco sempre que a via toda babada após retirar meu pau da boca, à medida que ela chupava eu ia aumentando a velocidade de seu vibrador, ela chupava cada vez com mais vontade, parecia uma competição de quem gozaria primeiro.
Na sua última chupada, coloquei o vibrador no máximo, parecia que tinha sido combinado, gozamos ao mesmo tempo, lá estava ela novamente engolindo tudo, até a última gota, a deitei no chão e a masturbar ela, em meio a seus gemidos Bruna soltou um squirting em direção ao seu público, era notável como as pessoas estavam desejando minha submissa naquele momento, a ajudei a se levantar e me deitei no chão, sem pensar duas vezes ela retirou sua venda e sentou em cima de mim, queria me olhar nos olhos enquanto sentava gostoso no seu dono, todos estavam vendo e se deliciando com aquela mulher, dava para ver suas tatuagens naquele corpo delicioso, logo na lateral da bunda escrito “angel”, mas minha moranguinho era uma diaba deliciosa, rebolava e gemia como se estivéssemos sozinhos, a cada sentada dela eu ficava com mais vontade de ir mais forte, comecei a me movimentar mais, a fazendo perder o controle, agarrei seu corpo e a peguei no colo, seu plug balançava a cada metida que dava nela, cada movimento a enlouquecia, até chegar bem próximo de gozar e eu de maldade parar bem no meio e a colocar de 4 para a plateia, dava para ouvir a respiração forte dela, retirei o plug e logo enfiei meu pau naquele cu maravilhoso, comecei novamente a come-la, o público estava vendo ela gozar enquanto eu a devorava, enquanto ela se deliciava com seu Mestre exibindo sua vagabunda para todos, perto do fim gozei tudo dentro de sua bunda e a mesma veio limpar o resto com sua boca.
Tomamos um longo banho no clube e fodemos mais uma vez no reservado, ela estava toda marcada, toda vermelha, do jeito que eu gostava, a levei para minha casa onde dormimos juntos e conversamos sobre o dia e como foi delicioso tudo aquilo e que deveríamos repetir, em meio as lembranças resolvemos transar mais uma vez, daquele dia em diante ela sempre me tratou como mestre e eu a ela como submissa, e sempre que podíamos íamos ao clube nos deliciar.
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1dpreferencesbr · 1 month
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Imagine com Harry Styles
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sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo. 
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 
Eu era uma noiva. 
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 
Mas eu queria mais. 
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 
Mas isso nunca aconteceria. 
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 
Mas eu queria mais. 
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 
Estava pecando. 
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 
— Eu quero. — Confessei. 
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  
Amada. 
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 
— Sobre? 
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 
Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 
— Oh, meu Deus. — Murmurou. 
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 
— Você tem certeza? 
— Toda do mundo. — Garanti. 
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 
Coloquei a cabeça para fora. 
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 
Eu sabia disso. 
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 
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