Tumgik
#Vestimenta medieval celta
bruxurso · 4 years
Text
Tumblr media
╞───────────────────────────╮
╞Cнαт_______________________
│ ╰ᴼᶰˡᶤᶰᵉ
│▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔▔
│ㅤㅤㅤㅤ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵉᶰᵗʳᵒᵘ ᶰᵃ ᶜᵒᶰᵛᵉʳˢᵃˑ
│ㅤㅤㅤㅤㅤ ᴬˡᵍᵘᵉ́ᵐ ᵉᶰᵗʳᵒᵘ ᶰᵃ ᶜᵒᶰᵛᵉʳˢᵃ
ˑᴬˡᵍᵘᵉ́ᵐ ᵉˢᵗᵃ́ ᵈᶤᵍᶤᵗᵃᶰᵈᵒˑˑˑ
LOADING…
██ 20%
███ 30%
████ 40%
█████ 50%
██████ 60%
██████████████]99%
███████████████100%
Blog carregado
◂◂ ∎∎ ▸▸
Iniciando…
0:25 ━━●─────────────── 3:29
⇆ㅤㅤㅤㅤㅤ◁ㅤㅤ❚❚ㅤㅤ▷ㅤㅤㅤㅤㅤ↻
❦ ════ •⊰❂⊱• ════ ❦
Ela possui práticas da Europa ocidental, & acredita na existência do poder sobrenatural como a magia e os princípios físicos e espirituais masculinos e femininos que interagem com a natureza.
🌼Assim como celebra a vida, a Wicca não possui práticas abomináveis como sacrifício de animais ou humanos, aliás a natureza, com sua fauna & flora, é nosso santuário sagrado & a vida é uma dádiva.
Na Wicca a lei tríplice deixa bem claro que tudo o que você vibra para o Universo, voltará três vezes para você: “Tudo o que fizeres voltará em triplo para ti”. Se ainda não ficou clara a posição da Wicca quanto sacrifícios de vidas & derramamento de sangue, ainda há a afirmação: “ Faça o que desejar , sem a ninguém prejudicar”.
🌼 Em todo mundo , vários povos possuem sua cultura, crenças, artes, sociedades diversas &, claro, também suas crenças em Deuses & Deusas, seres iluminados, anjos, santos, etc. Para a Wicca os panteões divinos de outros povos são respeitados, não havendo a crença em um único deus.
Deuses Egípcios, Celtas, Hindus, Gregos etc, são muitas vezes também, além de respeitados, cultuados & amados. Nossa intimidade com os Deuses & nossas escolhas espirituais, dizem respeito unicamente a nós mesmos.
Alguns Tradições:
Dentro da Wicca existem tradições diversas, que são formas de praticar a Arte. Os Sacerdotes deu origem a procedimentos para iniciações, celebrações, atividades ritualísticas, escolha & uso de instrumentos mágicos, formas de conduzir um ritual, & tudo o que diz respeito a prática da Arte.sendo assim um Coven diferencia do outro na condução das atividades mágicas.
🌼A primeira tradição criada foi a Gardneriana, claro, por Gerald Gardner, por isso o nome. Ele conheceu um grupo de pessoas que praticavam a Arte, & se encantou pela visão espiritual, cultural & religiosa Celta. Com esse grupo de pessoas ele adquiriu conhecimentos & foi inicializado. Após um período de tempo, se desligou, criou seu Coven & tradição & fundou a Wicca. Na tradição Gardneriana, os rituais são celebrados sem vestimentas, chamado de “ vestido de céu”.
🌼Alexandrina: fundada por Alex Sanders com sua esposa Maxine Sanders, na Inglaterra ( 1960), & seus rituais são mais formais. Alex Sanders possuia laços de amizade com Gardner & era Sacerdote em seu coven. Eles possuíam formas diferentes de pensar com relação a alguns pontos dentro das práticas, regras, funcionalidade dos instrumentos mágicos, etc, & assim saiu & fundou seu próprio coven nascendo a Tradição Alexandrina. Nessa Tradição o nudismo ritualístico é opcional, tendo o próprio Alex Sanders realizado seus ritos com manto, ao contrário de Gardner. Ela atua com a Magia Cerimonial.
🌼 Tradição Dianica : A Deusa como centro , voltada para o sagrado feminino. Algumas praticantes dão ênfase apenas ao culto a Deusa Diana, como suas filhas, outras possuem a visão do Deus como seu consorte, honrando-o, mas a atenção está voltada para a Deusa.
🌼 Tradição Eclética: anexa em si ideias, experiências & características de várias tradições. O praticante soma aos seus ritos & práticas o que parece ser necessário à sua forma de praticar a Arte.
🌼 Tradição Hecatina: resgate ao antigo culto à Deusa Hécate. Também é conhecida como Tradição Caledoniana ou Caledoni.
🌼 Tradição das Fadas / Fairy Wicca: para os praticantes dessa tradição, as Fadas , Sereias & Duendes também fazem parte dos Elementais da Natureza, assim como Salamandras , Silfos, Silfides, Gnomos & Ondinas. Tudo na natureza,cada pedra, galho de arbusto, areia, troncos de árvores, gotículas de água, folha, flores, tudo o que faz parte da natureza enfim, possui pelo menos um Fairy.
🌼 Bruxa Solitária: pratica solitariamente sua Arte, realiza seus estudos, pesquisas, mas pode celebrar Sabbats com algum Coven ou outras Bruxas (os) Solitárias (os). Pode seguir ou não qualquer Tradição.
Wicca: origem & florescimento
🌼Com relação a sua origem & crescimento, percorreu um período de tempo desde 1921 até 1959, até seu resplendor nos anos 60. Em meados do século XX, Gerald Gardner, afirmou ter resgatado uma antiga tradição de Bruxaria. Na década de 1920 e na década de 1930, a egiptóloga Dr. Margaret Murray já publicava livros sobre o tema.
Nos anos 30, na Inglaterra, a prática de religião de bruxaria se evidenciou, sendo atualmente conhecida como Wicca, com a influências de diversas outras fontes, tais como a Magia Cerimonial, a Maçonaria, a Teosofia, o Druidismo, a mitologia clássica e as religiões asiáticas.
Gerald Gardner
1884 * 1964
Tumblr media
🌼Nos anos cinquenta foi revogada a Lei de Feitiçaria de 1735, & assim figuras como Charles Cardell, Cecil Williamson e Gerald Gardner, começaram a propagar suas próprias versões do ofício.
Gardner foi iniciado no New Forest coven em 1939, depois formou sua própria tradição, mais tarde chamada Gardnerianismo. Sua tradição, auxiliada por sua Alta Sacerdotisa Doreen Valiente e com a publicação de seus livros “A Bruxaria Hoje” (1954) e “O Sentido da Bruxaria ” (1959), logo se tornou a tradição dominante no país, e se espalhou para outras regiões das Ilhas Britânicas.
Doreen Valiente
1922 * 1999
Tumblr media
Alguns afirmam que o verdadeiro autor dos escritos de Gerald Gardner, tenha sido o mago inglês Aleister Crowley, mas não há confirmação a respeito disso.
Aleister Crowley
Tumblr media
🌼Gardner foi membro iniciado de VIIº da Ordo Templi Orientis , que era liderada por Crowley , que reformou-a de uma academia maçônica para uma organização indepentende seguidora da filosofia denominada Thelema. Assim levou ainfluência Thelêmica para dentro da Wicca, & isso se expressa na afirmação: “ faze o que tu queres desde que não faças mal a ninguém” , que é o primeiro postulado da Lei de Thelema, além de trechos de rituais Thelêmicos em rituais da Wicca.
Gerald Gardner
Tumblr media
🌼A Wicca celebra os ciclos da vida e os festivais sazonais, ou Sabbats, que acontecem oito vezes por ano. Alex Sanders referiu-se a ela como religião natural, sendo a mais antiga do mundo. Porém ela na verdade é uma atualização para nossos dias da “Antiga Religião” que é a Bruxaria.
A Wicca é uma religião politeísta, acreditando na existência de vários Deuses & Deusas.
Seu culto é dualista, direcionando-se a Mãe Tríplice e ao Deus Cornífero. Também é uma religião matriarcal de adoração à Deusa mãe.
Nos Estados Unidos e na Austrália novas tradições da Wicca surgiram, muitas vezes baseada em folk regionais e às vezes misturadas com a estrutura básica da Wicca de Gardner, gerando diversas formas de Wicca como o Dianismo de Zsuzsanna Budapest, cada uma delas enfatizando diferentes aspectos do ofício.
🌼Na década de 1970, a literatura Wicca também cresceu, e muitos livros ensinando pessoas a “ se tornarem” bruxos sem iniciações formais começaram a ser publicados em grandes quantidades pelo mundo.
Nos anos 90, comunidades de Wicca no Brasil se solidificaram em São Paulo e Rio de Janeiro, & procuraram fazer alianças com comunidades de Wicca europeias , para regulamentar a religião Wicca no país. Desde então, a Wicca e a Bruxaria em geral têm crescido expressivamente no Brasil, especialmente em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo em 2000 a 2010, um crescimento elevado.
Tumblr media
A Deusa & o Deus
🌼Na Wicca o Deus & a Deusa são vistos como polaridades complementares no universo, existindo um equilíbrio entre um e outro, e desta forma têm sido comparados com o conceito de yin e yang, encontrado no Taoísmo. A Deusa simboliza a mãe Terra, mas também a Lua & o Deus simboliza o Sol, também associado com a natureza selvagem, a sexualidade, a caça & o ciclo de vida.
A Deusa é descrita como uma Deusa tríplice, sendo uma Deusa jovem, relacionada com a virgindade, uma Deusa mãe, a fertilidade & uma Deusa anciã, que simboliza a sabedoria.
O Deus é visto como a centelha de vida e inspiração dentro dela, ao mesmo tempo seu amante e seu filho. Isto se reflete na estrutura tradicional do coven. Para uma forma monoteísta da Wicca, o Dianismo, a Deusa é a divindade única, um conceito que tem sido criticado por membros de outras tradições mais igualitárias.
🌼A existência de um Deus Cornífero acompanhado de uma Deusa, já tinha sido elaborado pela egiptóloga Margaret Murray durante a década de 1920.
Gerald Gardner foi um defensor de sua teoria, e acreditava que a Wicca foi uma continuação do histórico culto bruxo, e do Deus Cornífero e da Deusa, que eram antigas divindades das ilhas britânicas, adoradas durante os períodos antigo e medieval.
🌼Essa pesquisa será desenvolvida mais adiante. As informações sobre a Wicca são muito extensas & muitos buscam por elas. O tempo é pouco, mas o conteúdo a elaborar é amplo.
Também vou compartilhar informações sobre Tradições dentro da Wicca, suas características, mais informações a respeito da Deusa & do Deus Cernunos, características da Wicca, & seus pontos comuns & diferentes com relação à Bruxaria tradicional.
Também falarei sobre a Bruxaria em si mesma, independente de religiões, seja Wicca, Bruxaria Tradicional, ou outras, afinal a Bruxaria existiu, existe & sempre existirá independente de religiões , pois a Bruxaria é uma prática & a Bruxa ou o Bruxo os são desde sempre em suas almas antes das religiões existirem. A bruxaria em si não precisa de religião, as Bruxas & Bruxos não precisam ser religiosos.
🌼As religiões precisam dos Deuses, das Deusas, dos Seres Divinos para existirem. Porém eles não precisam das religiões para garantir sua existência. Por isso afirmo que a Bruxaria é independente de qualquer que seja a religião, logo ela terá um estudo aqui focado nela, na Bruxaria por si só.
A Wicca, Bruxaria Tradicional & outras religiões dentro do Paganismo, praticam Bruxaria, mas ela independe delas & vai muito além disso. Bruxaria não pertence a nenhuma religião específica, mas é praticada por elas. A Bruxaria é livre & a Bruxa está solta!
Existe uma coisa chamada “ liberdade de culto” de expressar sua fé & religião garantidos por lei. Pensando assim, alguns grupos de religiosos acreditam que se a Bruxaria for conceituada como religião, os Bruxos poderão praticar sua Arte com respeito & liberdade, já que o governo brasileiro garante a liberdade de culto.
Porém, a Bruxaria sendo uma prática espiritual pessoal, em si já deve por lei ser respeitada, uma vez que o cidadão é livre para exercer sua vida espiritual, ou seja, por em prática sua fé em algo que ele acredita. Isso já é o suficiente.
Texto: Korwúxia Sowzen
____________________________________ _ _
└─┄❥ I║☽О☾ Que os Deuses nos abençoe ☽О☾・「❀」
▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔ ▔
•╭ ───────────〔✿〕─ ─ ─┐
•╰ ─┄
· · • • • ✤ • • • · ·
ʕ•ᴥ•ʔ Obrigado Por olhar!
Até a próxima 😘
4 notes · View notes
diegolfuentes-blog · 5 years
Text
‘’Un viaje a la edad de los Caballeros, Princesas y Castillos’’
Sonaba en el ambiente música instrumental, notas musicales de flauta traversa, percusión, violín y guitarra. Las acompañantes danzaban, al son de la música celta, quienes movían a las personas que estaban presenciando el evento. En el bandejón central de la avenida Brasil, se encontraba la feria medieval, por segundo año consecutivo. “tenemos un programa que apoya a los emprendedores y eso nos ha permitido tener cada año mas expositores (…)  entre artesanos, músicos, comunidades entre otras.”, Daniela Carvajal, productora general de “Amuse Producciones” organizadora del evento, quien nos comenta las sorpresas que tienen este año.
Comidas, cervezas, vestuarios y armaduras, que a simple vista llamaban la atención de las personas y que existía la curiosidad de vivir minutos o segundos en una época que ya estaba olvidada por muchos.  Este 15 de octubre se realizó la segunda versión de la Feria Medieval.  Este evento organizado por la Santiaguina Daniela Carvajal, donde muchos artesanos mostraron las tradiciones del siglo V y el XV en los 26 stand que había en el lugar donde unos eran de la comida típica de la época. Las vestimentas y armas, también se hicieron presentes  las que usaban los guerreros en aquella época. Historia, recuerdos, tradiciones, que a simple vista llamaban la atención de los visitantes, donde cada stand tenia su publico entusiasmado al ver pequeños souvenirs que querían llevarse.  En uno de los stand, con tenida medieval, con su cerveza tradicional en mano, se encontraba Marco Ojeda, quien tenia su puesto con todas las vestimentas significativas de la época. Las vestimentas tenían sus propios diseños, los cuales eran hechos de manera artesanal y de forma manual. La época en la que se basó este comerciante era “Nosotros nos basamos en la época medieval, donde estaban los príncipes, escuderos, caballeros, reyes y princesas”. Estos escuderos eran del siglo XII, los cuales se le atribuían a la nobleza.  Como sabemos, en esa no había fabricas o entes externos quienes elaboraban este tipo de vestimentas, si no que eran manualmente fabricadas por cada persona. Siguiendo, este abajero cuenta como y de que se hacían las vestimentas, señala “El trabajo se hacía en lino, cuero, piel y se trabajaba mucho lo que era el tejido. Existían vegetales y lana de animal”. La vestimenta en la edad media se consideraba un factor determinante para etiquetar individuos. Según el estrato social al que pertenecían cada individuo, así era su ropaje. Por otra parte, los guerreros también tenían una vestimenta de los cuales no eran óptimamente cómodos, ya que, por cada batalla, su ropaje cambiaba. Una de las indumentarias más utilizadas durante estas guerras es; camisas, calzas y mantos. Lo que se veía en ese momento en la feria y stand, eran, además accesorios de combate, Yelmo, cota de malla, escudos y espadas. Esto para los espectadores llamaba la atención inmediatamente, el saber cuanto pesaba y el sentir por un par de segundos, como sentirse un guerrero y combatiente de la época. Alejandro Arzoa, quien estaba encargado del stand de armas y armaduras para el combate medieval. Alejandro comenta “el traje promedio, esta según en la altura y el tipo de armadura del caballero, entre los 20 y 25 kilos”. El peso se sentía a simple vista, de un momento a otro, ya que los implementos en aquellos tiempos eran deseados por gente que quería luchar por sus tierras. En ese momento destaca este joven, que la historia estaba viva, ya que unos de los accesorios medievales era uno de los mas antiguos en Chile, el escudo exhibido en ese momento. Escudo a simple vista normal para mucha gente, pero lo que no se sabía, era que los amarres de éste, eran de ligamentos de perro, siendo una atracción para los visitantes. A simple vista y con mucha gente, se veía además como las gastronomía tomaba fuerza, como también las artesanías de cada obrero, de ese obrero ambientado en la época medieval. Muchos caminaban al ritmo de la música celta, melodías conocidas, como las del grupo español, Mago de Oz. Se veía un ambiente grato, familias, niños, jóvenes, adultos y abuelos, quienes disfrutaban y sentían que estaban en dicha época.  El público encantado con la feria, es más muchos querían que se repitiera el próximo año, ‘’a mi en los personal este tipo de feria son entretenidas, porque la gente que viene aquí viene por a algo concreto, se ve que están comprometidos con lo que hacen y los que vender, no tan solo medieval historiográfico, se ve muy organizado y eso es un plus que lo hace entretenido’’ expresó el joven Joaquin Maradiaga.  Los asistentes también se refirieron a la seguridad del evento, ‘‘Con respecto a la seguridad, no se si es poco seguro o muy seguro, pero como solo ocupan la parte del medio del bandejon, y no tan al borde supongo que estará bien, es un ambiente familiar, mas encima venden poco alcohol, dudo que se necesite seguridad en esta feria, pero si el próximo año llega mas gente.. es obvio que se necesitará seguridad’’ comentó Luis Galleguillos asistente del evento. Sin duda alguna fue un éxito esta feria medieval, el carácter que tomó la  actividad fue socializador e integrador y la puesta en escena causo furor en los asistentes, los organizadores participaron bastante con el público y eso lo hizo entretenido, es una linda instancia para conocer las culturas antiguas que marcaron historia a nivel mundial.
1 note · View note
loveyouressence · 4 years
Text
Baile de Graduación
Tumblr media
La fiesta de graduación abrió sus puertas a las ocho de la noche, a pesar de que la velada arrancaría recién a las nueve. Fue organizada por el centro de estudiantes, e intentando apaciguar los rumores acerca del séptimo piso (mismos que se habían intensificado) todo el evento fue pensado para ser alojado en aquel sector. Para aquellos que nunca subieron, sería un inmenso salón liberado de todo mueble o decoración innecesaria, de modo que hubiese espacio para mesas con bocadillos, bebidas y el famoso ponche rojizo cuyo contenido alcohólico era mínimo. Sin embargo es posible que los ya elementales lo perciban como algo insólito, ya que conocen la verdadera cara de aquel piso. Ellos pueden percibir una energía poderosa allí arriba, misma que domina el ambiente y aún así éste no se siente pesado en lo absoluto. Aquella noche es luna llena, pero desde las diez en adelante (hasta nuevo aviso) será posible admirar un eclipse total que afectará a cada nación de distinto modo: los caballeros de Umbra verán su poder incrementado, pero sus personalidades serán dóciles y tranquilas. Para sus contra partes, las Lux, será un momento de debilidad ya que la luz que las "alimenta" estará opacada y algo similar, pero en mucha menor medida, sentirán los ignitas que absorben su energía de fuentes de calor y aquella será una velada muy fría. Por otro lado, Cascata experimentará un apogeo de sus poderes y sentirán la fuerza fluir por sus venas como un manantial sin barreras, presentando cierta bipolaridad preocupante. Las demás naciones tendrán que tener los ojos bien abiertos. El salón tendrá una pista gigantesca que será aquello central, mientras que mesas y bancos estarán apostados a los extremos. Se accede al séptimo piso como a todos los demás, mediante una escalera que se encuentra en la zona norte del salón y es bastante amplia. Decoraciones y adornos fueron escogidos con el cuidado suficiente como para emular una festividad pagana de la época medieval. Por tanto, se verán muchas "plantas" y flores, guirlandas tejidas con lazos de colores verdes, amarillos o blancos, platos típicos con carnes asadas y tubérculos, etc. La hidromiel será la especialidad de la noche y la música instrumental proviene de parlantes grandes que están ubicados aleatoriamente por todo el salón.
youtube
Tambores de guerra resuenan en mi mente, un cuerno estridente los acompaña en la exquisita sinfonía a la que se les une la voz de una mujer. Llaman cantos pasados, vivencias de antiguos saltos en los que mi alma había navegado y aprendido hasta perecer. Oh antiguos dioses que hoy incitan mi esencia al dejo de ancestrales vivencias en pos de revivirlas de alguna manera ¿era una jugarreta del destino? o tal vez el hilo enredado en el lugar preciso donde las Moiras trazaron el nudo preciso. Sea cual fuere la razón por la cual mi corazón palpitaba de manera extraña, presintiendo, reviviendo algo acontecido, nervioso pero valiente ante la adversidad, fui desplazada por los dioses bajo la alcurnia de pliegos de texturas orgánicas, unificadas que otorgaban al espectador la posibilidad de un instantáneo salto del tiempo; Era mi cabello, mis hebras que en cascadas de chocolate caían por mi espalda, el lecho de pequeñas cuentas plateadas que se entremezclaban con trenzas enarbolando la delicadeza de la hiedra florida que por la corteza trepa. Mentón alzado, orgullosa de portar algo que a mi musa y a mi pasado representaba, era una valquiria que bajaba del Valhala con sus cuervos para guiar las almas a buen puerto. Azulados pliegos, bordados con runas de protección, se arrastraban por el lustrado mármol siguiéndo mi paso, luchando con la fina lanilla que desde mis hombros por medio de la capa condecorada en dorado caía. Era el color del mar profundo, del cielo tormentoso, del agua calma lo que me vestía, todo con la infantil e inocente necesidad de llamar la atención de cierta persona en la sala por algo tan simple como el color que enarbolaba. Pero tal vez, lo que más belleza al conjunto otorgaba, era nada más y nada menos un medallón de plata que sobre mi pecho bailaba, un talismán que un cuervo mostraba y algo muy profundo representaba. Estas manos se habían replegado a una comunión en la que una sobre hora se acomodaban con elegancia al frente, solo separándose para expresar un gesto de estrechar las manos de manera educada con los presentes que en el pasillo se cruzaban conmigo. Subí las escaleras, inmersa en la curiosidad de lo que me encontraría ene se lugar, y realmente quedando maravillada en cuerpo y alma al encontrarme en un lejano pasado lleno de alcurnia y magia secreta en cada rincón de la estancia. Mis labios se tensaron en una sonrisa inevitablemente sincera mientras mis ojos buscaban las figuras de mis hermanas, las cuales dediqué un momento de la velada para pasar por su cercanía, saludarlas junto a sus acompañántes, elogiarlas (porque con una mano en el corazón, todas parecían sacadas de un cuento de hadas) y finalmente retraerme a la lejanía donde la mesa de las bebidas me llamaba. Me pasee por la larga mea hasta dar con el encargado que me ofreció una larga lista de tragos que no llamaban mi atención hasta uno en particular que hacía poco tiempo había probado "hidromiel", encantada recibí un vaso y besé el recipiente saludando la familiar sensación de la dulzura y el calor bajando por mi garganta. Aún el aroma a jazmines no me besaba el alma, ello significaba que mi compañero de batalla aún no llegaba.
Tumblr media Tumblr media
“Jamás” experimentó el rechazo a los atavíos terrenales hasta aquella noche (Y todas aquellas donde se presentaba una fiesta en general), había asistido a la celebración portando consigo ropas deportivas desprovistas de cuidado, hasta que fue detenido en la entrada con el cargo de guardia y la frase anunciada en una voz tímida. —Sólo vestuario medieval, hay ropas en los camerinos…la institución lo… —Estoy al tanto. La invitación se explicaba con una claridad abierta, pero su negación a acudir con tales ropajes venció su memoria ¿Cuándo a alguien se le ocurriría festejar una fiesta al desnudo? Cargó el peso de la molestia hasta el sitio pre-dispuesto, conocía bien el séptimo piso, aquella área exageradamente infectada en lujos fue el punto inicial para el cambio más esencial en su vida, y del mismo modo se había acostumbrado a la presión energética que sometía su esencia en medio de aquellos muros, tanto había progresado su manejo de la oscuridad como para sostener el equilibrio. Tras atravesar el sitio tomó lo primero que encontró, no es como si existieran demasiadas opciones, en general los estudiantes habían cargado con todo ¿Quién esperaba al último segundo para escoger su vestimenta? Pero cierto es que él no presta demasiado valor a algo tan sujeto a normas como las telas, y aun ese pensamiento se reposaba en su cabeza mientras se trasladaba una vez más dentro del terreno célebre, portando consigo el forro celta que anunciaba una cultura en gran parte olvidada por su reticencia a la escritura o el registro, en una época cuya erudición se limitaba a aquellos hombres que decidieren lustrarse con algo más que las guerras. Su rostro iba cubierto por una gruesa tela que resguardaba su identidad de curiosos ojos en su camino hacia la energía que le aclamaba como un imán. Desvió su ruta para taladrar con zancadas la alfombra sepulcral del espacio, la intensidad de las luces encogidas para otorgar calidez contra la armonía de los tonos que componía el festejo, buscó la ubicación de los hermanos Dagger, prácticamente chocando con sus presencias para retirar el vaso de la mano de la menor y otorgar un análisis preciso de la bebida. —Esto tiene cierto grado de alcohol. —detalló su acción disolviendo parte del liquido contra el suelo antes de entregarlo nuevamente a la dama en cuestión y dirigirse al responsable de su seguridad por aquellas horas. —Dagger. Sin más, un saludo simple, sin adornos, explicaciones o mayor composición, otorgó un casi inexistente gesto con su cabeza y giró el rumbo hacia su meta inicial, la mesa de bebidas, donde ciertas curvas se revolvían envueltas en sombras que presumían su tacto contra la extensión estrecha de una cintura que danzaba en cada mínimo movimiento, le tomó unos pocos segundos capturar el impacto del loto ametrallando sus fosas nasales y sometiendo su razón, estiró sus brazos a espaldas de aquella figura y tanteó su cabellera extensa y disuelta en ondas perfectamente entremezcladas a enlaces que le eran imposible rememorar en aquel instante, recogió parte de su melena hacia atrás y colocó un adorno que satisfacía su demanda de llenarle con su presencia a través del gesto material, con la conexión de la triqueta proclamándose protagonista de aquel obsequio. —Nuevamente tendré que cuidarle toda la noche, los ojos no se apartan de usted. Volcó el chasquido de sus dientes apretándose dentro de la mandíbula, con los puños en presión y la aspiración que acompañaba la espera de lo que sería una larga noche espantando bichos de la cercanía con aquel cuervo, ella no parecía tener siquiera una mínima idea de cuánto podía provocar en un hombre con el simple gesto de sus labios premiando un vaso que no merecía tan íntimo contacto, él empleaba el puño para separar cualquier interrupción con su paz. ¿Cómo terminaría tan prometedora velada? Por lo pronto se permitió robar la bebida de manos de la mujer y sorbió el hidromiel contra sus papilas gustativas, embriagándose con la esencia que la humedad de aquellos labios habían dejado contra el material, renunciando al sabor del alcohol para enfocarse en uno mucho más colosal. —No se aparte de mi vista.
Tumblr media Tumblr media
Ensimismada en el sabor de aquella bebida de miel y moras, perdí el paso, la cercanía de aquella deliciosa esencia hasta que fue demasiado tarde para amaestrar a mi mente en comportarme de manera correcta ante quien alborotado mi motor traía. Sumiso por momentos, danzante entre sombras que ase amalgamaban con mi luz, mi cuerpo se mantuvo tieso, sin entender esa gloriosa caricia que me arrastraba a pensamientos que poco a poco comenzaban a tomar un tenor de claridad, un sentimiento oculto hasta para parte de mi cociente; El hilo jalaba, me pegaba a él, me pedía eliminar el espacio pues me estrangulaba la distancia. Sentía algo tirante en mi cabello, algo que despedía la energía de Ivar y algo más, por ello la curiosidad con inquieta necesidad, me llevó a aprovechar el momento en el que me despojaba del vaso repleto de bebida. Toqué el metal que a pesar de su naturaleza, no se encontraba frío e impropio, sino que emanaba esencia del caballero de las flores. Recorrí a ciegas, imaginando su forma y proporción, casi obnubilada por el detalle que había acabado de recibir; primero el medallón, y ahora esto, me sentía el ser más resistente del universo por el simple hecho de portar ambas reliquias. Era una vez más mi corazón un tren a todo vapor, cuasi descarrilado por la belleza del simple gesto que él me había dado, se contagió mi rostro de un fino rubor sonrosado, fruto del correr salvaje de mi sangre nerviosa sin reparo. Fue una fortuna que se distrajera con el sabor de la hidromiel, pensando en algún rincón de mi ser que por beber del mismo vaso, sabría todos mis secretos, correría el velo por el que últimamente se asomaba sin mi mayor desearlo. Entonces, de un paso, eliminé el espacio, me introduje en su círculo, el circuito personal que él levantaba y burlé las defensas del fuerte que mi caballero levantaba. Mis pequeñas manos encontraron cobijo contra el cuero profano, apoyando la suavidad de mis palmas en la textura trabajada como escamas. No sabía si por gracia de la sorpresa, cuando él bajó el vaso encontré espacio en su rostro, allí fue donde sin reparo, ladee el mío esquivé las telas que lo protegían y buscando palpar de manera suave pero profunda la mejilla del más alto, fui descarada, terriblemente salvaje pues no fue un contacto efímero, sino algo que se mantuvo de manera egoísta de mi parte, embriagándome en su perfume, acariciando su perfil con mis cerezos hasta que finalmente, allí, sin mucho espacio, le susurré- Muchas gracias, mi caballero -Dicho ello, me separé, retrocedí un paso, y tomé una vez más con suavidad el vaso para igualarlo, procurando sin que él no notase, apoyar mis labios justo donde él había besado. Con el horizonte del vaso frente a mi mirar, divisé una pequeña figura, negra pero iluminada al andar "JooRim". Tristeza era lo que gritaba su esencia, y ante aquella directiva, no podía dejarla en aquel lugar- Ahora regreso, mi caballero, debo cazar a un furia nocturna -Mis manos bajaron a los pliegos, se sujetaron para que el largo no me estorbara al avanzar de manera un tanto apresurada pero calmada, liberando esos solo cuando la distancia un desplazamiento más en calma necesitaba. Debía admitir que una de las cosas que amaba de mi nación era ese sentimiento de cooperación y amor, todas para una y una para todas. Intervine en la charla sin llegar a escuchar, mas no necesitaba mucho explicar, le sonreí a mi hermosa Mema, agradeciendo en silencio su actuar con un gesto de mi cabeza, voltee la mirada y sin titubear, tomé la mano de mi hermana más pequeña- Los vikingos y los dragones se llevan muy bien ¿Quieres venir a divertirte un rato con nosotros? -Busqué la mirada cómplice de Emma y dejé una fraternal caricia en su brazo- Estás hermosa hermana, eres un ángel -A nueva cuenta, me encorvé un poquito para encontrar los ojitos del salvaje dragón hamster- Ven con nosotros, por favor. Mema, me la llevo un rato y luego si lo desea, te la envío -Disfrutando de su dulce aroma a cacao, tal vez en contra de su voluntad, sin decir palabra, la guié junto conmigo y el Umbra que adoraba. La llevé por delante, aprovechando mi altura en comparación a la de ella para  timonearla por sus suaves hombros hasta quedar al frente de quien era su maestro- Mira lo que he cazado, un dragón ¿nos llevará a su tesoro?
Se adhería cuanto podía a la sensación del líquido arrastrándose hacia el interior, quizás si conseguía estar lo más ebrio posible lograría desvíar su vista de aquel rostro que tentaba a su accionar como comida para el hambriento, odiaba su alta tolerancia al alcohol, y el posible grado mermado de esta sustancia diluida contra la bebida. Condena, estaba completamente perdido hasta el instante, o eso creía, en el momento en que el tacto húmedo de unos labios esfumaron la distancia entre sus temperaturas, él apretó la mandíbula e inspiró como si estuviera siendo sometido a tortura, y probablemente sería comparable a ello, pues tal y como en mencionado acto, se le ofreció el cielo y se le otorgó el despojo de éste al verle quebrar el encuentro, distanciarse, perderse entre la multitud y todo ello sin que el hombre pudiera siquiera simular la formación de una palabra. ¿Qué tenían sus pies en aquel instante? Clavados al suelo, negados a seguirle, su cerebro procesaba aun lo sucedido como si no hubiera recibido ya tantos besos de figuras íntimas en el pasado, entendiendo que sin importar cuántos ángulos, curvas, salientes y entrantes hubiese experimentado, aquella era una primera vez, como ninguna otra. —Idiota, es una niña. Farfulló aquello con la vista puesta hacia el entorno, figuras danzantes distorsionando sus cuerpos, la magia de las luces contra sus proporciones, miradas perdidas que manifestaban la existencia de uno que otro estupefaciente adentrado ilegalmente. Se giró repentinamente, más de lo que lo hubiese hecho en cualquier otro momento, con la adrenalina a flote en su torrente ¿Desde cuándo el alcohol le golpeaba con tanta fuerza? Su estado anímico estaba impulsado hacia la atención de una menuda figura envueltas en telas oscuras draco con gruñidos de bebé gato, el hombro pronto elevó sus brazos y llevó su diestra hacia el lateral de su rostro, un zurdazo, luego un derechazo al frente, como si se dispusiera a un ataque con evidente jocosidad reflejada en ello. —Aquí está la alumna dragón que pronto superará al maestro ¿A cuántos ha clavado contra el suelo esta semana? —Visualizó sus orbes esmeralda, cualquier cosa con tal de no fijar su atención en aquella que se escondía a espaldas del dragón, como una princesa custodiada por la bestia, sabía que si posaba sus ojos en ella una vez más probablemente el nivel de ebriedad le encaminaría hacia actos no propios de su persona. —Wang aprovechó su nuevo manejo de oscuridad para otorgar una visita a su familia, envía una disculpa y la petición de una foto vergonzosa de su hermano poniéndose en ridículo, en definitiva jamás tendrá lo segundo. Sujetó más como una advertencia que como amenaza. —¿No perciben que alguien puso algo en la bebida? Siento la fuerza para crear diez clones y cubrir esta celebración con mi presencia, además de las ganas de golpear a cualquiera. —y de ese modo dejó en claro su inadvertido entusiasmo por una celebración a la cual ni siquiera quería realmente asistir. —Creo que estoy ebrio, salven a los niños, saquen a las mujeres de aquí, estoy disfrutando de esta fiesta, es terrible.
Con la luna comenzando a eclipsarse, y nosotros ajenos a esa información, no comprendí el por qué me sentía poco a poco como si las energías me abandonara, como si me drenaran parte de la alegría y simplemente no me quedara nada. Y entonces, absolutamente nada de lo que a continuación sucedió, lo había pensado, comenzando por la seguidilla de golpes propinados de manera juguetona a mi hermana, acto que me hizo estirar los brazos, soltarla suavemente y darles espacio para aquel juego de manos. Me moví dos pasos al costado, me posicioné a 45° de mi hermana y simplemente me dediqué a pasear mi mirada entre los dos presentes que sus informaciones intercambiaban.- ¿la bebida? -Una de mis cejas se elevó, incrédula de lo que ocurría, aunque tal vez esa sería la respuesta por la cual me sentía de esta manera de forma tan repentina. ¿estaría ebria? ya había tomado hidromiel con el mayor y no se había sentido así, sino todo lo contrario, más envalentonada, sobre estimulada, más parecido a como se comportaba mi caballero que como me sentía en este momento.- Me siento extraña también, tal vez tengas razón y sea la bebida -Añadí mientras avanzaba un paso más y de manera triangular, entre la más pequeña e Ivar me acomodaba. La música comenzó a sonar y un par de estudiantes se dignaron a mostrar parte de las danzas típicas que se bailaban de manera grupal en este tipo de eventos en la época medieval, se veía gracioso, pero por sobre todo divertido y una experiencia nueva, así que... Miré a Ivar, desvié mis almendros a mi hermana, y con una pequeña sonrisa sobre mis cerezos rojizos por la maldad que mi mente maquinaba, tomé las manos de ambos en cada extremidad de mis palmas para guiarlos al tumulto grupal que en rondas se arremolinaba. No era un baile complicado ni que requiriera de gracia en la danza, simplemente consistía en mantenerse en la ronda, desplazarse de manera circular y avanzar dos pasos al centro, retroceder dos más, todo tomados de la mano y aplaudiendo cada que dos veces se repetía el ciclo para cerrar. Me coloqué al centro de ambos dos, no aflojando el agarre por pura maldad; Tal vez lo más gracioso de todo era el desorden, la torpeza de todos que no lográbamos en un principio coordinar, peor aún agarrados de las manos. Solté una carcajada al pisar mi propio vestido, no era buena en estas cosas, no al menos en un principio hasta que el ritmo comencé a tomar, cuando la seguridad se hizo en mi persona, a mis compañeros fui a observar. La furia nocturna tenía la gracia de los dioses, desde el principio había agarrado el ritmo del baile, espié al otro lado y me encontré con él, luchando y la verdad no lo hacía nada mal. No me atreví a decir nada, no sabía cuánto podría aguantar antes de que alguno de los dos rompiera la unión de los eslabones, pero si he de ser sincera, egoístamente disfrutaba del contacto de las manos de ambos, en especial la del hombre que me quitaba el aliento y tal vez la cercanía nueva necesitaba experimentar.
La dubitativa en cuanto a la pronunciación de una personalidad atípica se alimentaba de su crecimiento energético, con cada segundo parecía irradiar mayores sombras, como si estuviera en directa relación con el ejercicio, sentía que Ragnar era lo suficientemente fuerte como para desprenderse por sí mismo y mostrarse ante todos portando el mismo nivel de poder que su portador. Esperaba en el fondo estar errado, pues el visualizar a su sombra materializándose en medio de un salón de baile atestado de seres ignorantes de su naturaleza no sería el escenario más discreto. A continuación la presentación de un baile que apenas reconocía de películas destinadas a un público femenino, su progenitora solía envolver su conciencia con aquel tipo de escenografía torpemente trabajada alusiva a otra época, antes de entender lo que ocurría era sostenido y guiado hacia el centro del salón. Tengamos algo en cuenta, el tenebris se encuentra afectado directamente por las incidencias de la luna contra su sistema, su sentido del humor se ha potenciado de 10% a 100% en menos de una hora, aun así podemos estar completamente seguros de que no existe fuerza natural o sobrenatural lo suficientemente fuerte como para hacerle bailar. Se sostuvo en pie sin efectuar mayores movimientos que el deslizamiento de sus piernas para adoptar la sincronía de pasos que los demás llevaban a cabo, era eso o tropezar con todo el que a su paso irrumpiera, y no fue muy lejos de ello, pues en más de una ocasión impactó su hombro contra cualquiera que aspirara a cruzar destino con las dos damas que le acompañaban en aquel acto, alejando el contacto cercano de éstas, y a la vez rechazando toda muestra de atención sobre su presencia. Él no se apartaría de allí, era lo suficientemente sobre-protector como para no dejarles solas, y ellas lo suficientemente tercas como para no salir de la pista aun si lo exigiera, con ello en mente clavó su atención en el resto de la pista, de expresión ininteligible y pensamiento analítico, aun ni siquiera él lograba creer del todo la historia de la bebida, su resistencia a ésta era más que certera.
¿No existiría un baile en donde no se encontraran en completo peligro? En aquella ocasión la concentración de daño iba por parte de uno de los suyos, las Lux a su lado se denotaban frágiles en distinción a su sumatoria controlada y desmedida de poder, maldijo en voz alta cuando la ola expansiva arropó gran parte del salón, descubriendo la figura de su aprendiz y compañero a unos cuantos metros de distancia, Mizu estaba en problemas, y maldijo aun más por no haberlo notado a tiempo. Su figura se dividió, abriendo paso a cinco Umbras más quienes gracias al traje encapuchado no se verían demasiado llamativos, además, la falta de iluminación en sitio sólo potenciaba tanto su visión como su camuflaje y fuerza. —Ya saben qué hacer. Los cinco clones no necesitaban mayor explicación de su portador, su objetivo era cuidar y sacar a las Lux del sitio, así como ayudar a los estudiantes afectados por las incidencias del hielo sin que reconocieran su identidad, de todos modos en la oscuridad no existía mucho que éstos llegaran a ver. Wang marcó el sendero hacia la cercanía con el Cascata, sus ojos tan negros como la esencia misma que le cubría en aquel instante, mientras más se acercaba la temperatura descendía a niveles insoportables por un ente común, y aunque ellos no eran nada comunes, mantuvo una distancia prudente, su humor risueño mutó a la preocupación, el Cascata se denotaba completamente ajeno a la persona relajada y animada que solía ser. Asintió clavando la mirada en el teramita quien había elevado una fortaleza para apartar inocentes, aunque no era un movimiento discreto mantendría a los estudiantes alejados, pronto se inclinó en cuclillas concentrando su atención en el suelo envuelto en nieve para profundizar en la creación de un campo de arenas movedizas de pocos metros, apenas lo suficientemente disperso para hundir a Mizu en él y robarle energía paulatinamente, ralentizando su descontrol. —Naruto, terminó nuestra hora de entrenamiento, puedes descansar ahora, no hay nada contra lo cual combatir aquí. Pero comprendía aun tras esas palabras que el menor no escucharía, ya no se encontraba allí, tenían que nockearle sin ponerle un dedo encima, no sólo inmovilizarlo.
Todos los humanos y elementales que no evitaron escuchar la música del Líder Aerita de alguna forma hasta el momento, caen profundamente dormidos. Todos los Líderes y Príncipes o Princesas de Aurum ayudan para restablecer el orden y la tranquilidad en el salón. Ya con leves luces de velas encendidas y procurando no despertar a las personas dormidas, Gawen procede a borrar las memorias de los humanos hasta antes de que comience el conflicto entre Gideon y Mizu. Mientras, Orión y Amaris, junto con las lucis y cascatences en condiciones de ayudar, sanan las heridas superficiales de todos los afectados en el estallido de ambos jóvenes (sangrados, quemaduras, dolores y miembros congelados). Luego de esto, los elementales aún presentes colaboran para llevar a todos los humanos hasta sus respectivas habitaciones. Los escasos ciudadanos que hayan sido invitados por estudiantes, profesores o personal de la Academia, despertarán en la enfermería de la misma y se les dirá que tuvieron un desmayo. En el caso de Gideon, la Dirección del Instituto debió intervenir para comunicarle su estado de coma a la familia, y que ésta decidiera cómo proceder.   Una vez que todos concluyeron con sus respectivos deberes, las puertas del Séptimo Piso vuelven a cerrarse y el salón cambia de forma hasta volver a ser lo que todo elegido conoce.
0 notes
veraadxer · 7 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
"The History of Handfasting" Handfasting at one time was the only way that couples could be engaged and/or get married because the church let the civil government of the period take care of these matters. In the British Isles, Handfasting was the old pagan ritual of marriage and it remained legal in Scotland all the way up to 1939, even after Lord Harwicke’s Act of 1753 declaring that marriages in England were legal only if performed by a clergyman. After Lord Harwicke’s Act, the Scottish border town, Gretna Green became a mecca for eloping couples from England who fled there to perform their own Handfastings. In those times, the couple themselves performed the Handfasting before witnesses. It was also used in Scotland for the engagement period of a year and a day before a wedding was proved. The very word handfasting got it's origin in the wedding custom of tying the bride and groom's hands (actually, wrists) together. In some versions, this is only done for as long as the ceremony lasts, but in others, the cord is not untied until the marriage is physically consummated. Handfasting is the marriage rite used toady by many Heathens, neo-Pagans and Wiccans. The term itself comes from the custom of shaking hands over a contract. It is a custom steeped in old tradition. In most Pagan traditions today it may mean a non-state registered wedding or one in which a marriage license is filed. For some it is a year and a day, renewable "so long as love shall last" and for others a commitment to be together through many lives. There are probably as many rituals for this as there are people who have joined themselves together. The hands are generally bound with a cord as part of the ritual. One custom is that while facing each other, the couple placed their right hands together and then their left hands together to form an infinity symbol while a cord is tied around their hands in a knot. Another custom is that the man and woman place their right hands only together while a cord is used to tie a knot around their wrists. The ritual itself might have been led by a respected non-church affiliate such as a Chieftain, Leader, Priest, Priestess, Shaman, or Elder of the community while the couple took turns reciting their vows of promise to be engaged for a year and a day in front of witnesses. On the last day of “the year and a day promise” they would then make a promise for infinity repeating their promise to each again. A cord is tied in a knot around their hand while the ritual takes place. This is where the term “tie the knot came from” when referring to getting engaged or married today. In day of old, records were not kept who got engaged, married, had kids, and died. Today the Sacraments of the church has the responsibility of taking care of these things. Before the church took over these duties, these things were overseen by the whole community and therefore were set in law by their witnessing what happened between the couple making the promise. If a handfasting was performed with the two left hands together without the tying of the knot, as was the custom of rich and influential German nobility, it meant that the woman was a mistress and would not be able to claim the name, inheritance, property, etc. of the real wife and was only in the protection of the man. But her offspring would be taken care of as legal heirs second in line to the man's legal and first wife. Having lots of children was once the only form of "Social Security" in one's old age. The previous combinations were all considered legal and binding in an engagement or marriage except for the “left hand ritual.” The Handfasting gesture seems to have been derived from one of the ancient Indo-European images of male-female conjunction, the infinity sign, whose twin circles represented the sun (female) and the moon (male) or in some of the southern Mediterranean traditions it was sun (male) and moon (female). Two-handed Handfasting still constituted a fully legal marriage throughout Europe whether the blessing of the church was sought or not. Clergymen, of course, recommended that newlyweds attend church as soon as possible after the signing of the contract and the Handfasting. Marriage is now one the Seven Sacraments that had been ignored by the church for centuries. Only the very wealthy and affluent could afford church marriages. Handfastings were under the jurisdiction of common law rather than canon law. In the 16th century in Switzerland, if couples were seen in public drinking together they could be considered married. Copyright Reverend Helen J. Carol Thompson E-mail address: [email protected] Homepage URL: http://www.earth-dancing.com/ “HANDFASTING” Ritual de Matrimonio Pagano (Unión de manos) Los rituales nos brindan la oportunidad de conectar nuestro ahora con nuestro espíritu, ya sea en solitario o en grupo. Cada ritual de la vida pagana honra los giros de la rueda del año en el transcurso de nuestras vidas. Handfasting es un ritual muy antiguo en Europa, se considera sus orígenes en la cultura celta, en áreas de Escocia e Irlanda, se le llama también boda celta, boda pagana, unión de manos y por su nombre en inglés Handfasting, su contraparte es el ritual llamado, Separación de Manos (Hand –Parting) que termina con el acuerdo de una unión espiritual y del que hablare en otra entrada. El ritual de Handfasting es una promesa espiritual realizada ante los Dioses; el Dios patrón o la Diosa matrona de la pareja que esta por realizar la unión; es un compromiso de unirse con alguien durante un tiempo determinado que puede ir desde 1 año y 1 día, (al termino de este periodo, se reanudan el cordón que los une en un segundo ritual de amarre o cada quien puede seguir caminos separados) puede ser una promesa de mantener esa unión durante el tiempo que dure la experiencia de ambos espíritus en el cuerpo humano actual o por toda la eternidad (las parejas pueden ser heterosexuales u homosexuales, el espíritu es el que habla no el género). El ritual de Unión de manos es un compromiso y una promesa que realiza la pareja ante una fuerza universal, el Dios y la Diosa. Es una declaración ante la Divinidad de una unión espiritual en plena consciencia. El ritual tiene muchas variantes, cada pareja puede diseñar su ritual de acuerdo sus propios deseos y a la forma en la que les resulte simbólicamente importante. Variantes o complementos de este ritual son la Vela de Unidad; en este se usa una vela central grande que será prendida por dos velas individuales, que representan a cada espíritu uniéndose en una sola flama o el Ritual de Arena, donde dos arenas de diferente color son unidas en un recipiente por los participantes representando la unión de estas dos personas formando un nuevo y único ser. La ceremonia se puede llevar a cabo en cualquier lugar ya que todo espacio es sagrado, el ritual se lleva a cabo dentro de un círculo mágico-ritual, que al terminar es liberado pero nunca quebrantado. El ritual es precedido por una Alta Sacerdotisa o Sacerdote, la mejor hora para realizarlo es a la salida del sol o a la caída del sol, justo cando el sol y la luna están presentes (pero siempre lo están, se puede hacer a cualquier hora que a la pareja elija) de ser posible 2 testigos de su promesa ante los Dioses los acompañan (pero el ritual puede llevarse a cabo en solitario). El vestuario es también elegido por la pareja, pueden usar vestimenta medieval, kilts, túnicas, capas, vestidos de fiesta, lo importante es que la pareja se sienta en su espacio creado exclusivamente para su unión. Uno de los elementos importantes del ritual de Handfasting es el cordón o listón de amarre; la persona que oficia el ritual amarra el cordón o listón alrededor de las muñecas de la pareja simbolizando el estado permanente de unión de la relación, los listones miden aproximadamente 2 mts. Los colores de estos cordones o listones tienen un significado particular, que pueden ser seleccionados en base a su significado y a los colores asociados con la Diosa, a continuación les dejo una pequeña tabla con estos simbolismos, sin embargo, cada color puede tener un significado particular y especial para cada persona lo cual está bien que sea llevarlo al ritual de así desearlo. Naranja - Adaptabilidad, atracción, bondad y abundancia. Amarillo - Atracción, encanto. Confidencia, balance y armonía Verde – fertilidad, fortuna, salud, alimento. Azul Obscuro – longevidad y fortaleza Azul Claro - tranquilidad, entendimiento, paciencia Morado – sanación, transmutación, poder, progreso, fortaleza Negro – Fortaleza, empoderamiento, sabiduría/visión, éxito amor puro. Blanco - pureza espiritual, verdad, paz, devoción Gris – balance, neutralidad, Rosa – amor, unidad honor, romance, felicidad Café – Salud, talento, habilidad, hogar y corazón, tierra. Plateado - Creatividad, Inspiración protección. Dorado- Unidad, longevidad, prosperidad, fortaleza. Rojo – voluntad, pasión, fertilidad, coraje, vigor, sexualidad. En 8inanna hacemos estos cordones con 3 colores (representando a la Triple Diosa) estos pueden o no llevar dijes, incluso dijes especiales seleccionados por la pareja y cada cordón o listón se teje ya sea en luna nueva o creciente para que contenga energías propicias para nuevos inicios (pero si la pareja lo desea puede hacerse en Luna Llena o incluso en Luna Menguante) . Otro símbolo y costumbre que se lleva a cabo durante el ritual es que la pareja brinque el besom (escoba mágica) esto simboliza el cruce del umbral de la casa, es entrar juntos al nuevo hogar, aún si la pareja está renovando su compromiso; es símbolo de la entrad a una nueva etapa de la relación, dejando atrás los viejos pensamientos, comportamientos y patrones, construyendo los nuevos entre los dos.
73 notes · View notes