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#Empresa de Energia Solar em Foz
marianarolim · 6 months
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Energia solar: agora é a melhor hora de investir, diz o especialista Amon Mendes
Amon Mendes Franco de Sousa, especialista em energia solar, revela como essa tecnologia está revolucionando o setor energético
A cada dia, mais lares e empresas brasileiras passam a adotar energia solar como principal fonte de abastecimento, aproveitando-se do sol abundante que brilha sobre o país. E segundo Amon Mendes Franco de Sousa, CEO da Soreli Sol Energias, líder em soluções de energia solar no oeste do Paraná, o momento é mais do que propício para aqueles que estão considerando dar o salto para o futuro com a adoção da tecnologia da energia fotovoltaica .
Em entrevista exclusiva, na sede da Soreli Sol Energias em Foz do Iguaçu, Amon explicou sobre o panorama atual do setor e como a energia solar se tornou um investimento ainda mais atrativo nos últimos anos.  “Vimos nos últimos tempos uma queda significativa nos preços das placas solares. Essa tendência é resultado de avanços tecnológicos, aumento da escala de produção e maior competição no mercado nacional e internacional”, disse Amon Mendes Franco de Sousa.
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sorelisolenergias · 7 months
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ambientalmercantil · 6 months
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miltonsousa · 7 months
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Soreli Sol Energias: Uma Luz Brilhante no Horizonte Energético Brasileiro, segundo o CEO Amon Mendes Franco de Sousa
São Paulo, 27 de outubro de 2023 – Em um cenário global onde a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente são pautas frequentes, as fontes renováveis de energia têm ganhado espaço e destaque. No Brasil, uma empresa se destaca não apenas pela eficiência e inovação em seus projetos, mas também pelo rápido crescimento e impacto positivo que vem gerando: a Soreli Sol Energias.
Por trás desse sucesso está o visionário CEO da empresa, Amon Mendes Franco de Sousa. Desde o início, Amon percebeu o potencial disruptivo da energia solar e decidiu que a Soreli não seria apenas mais uma empresa no mercado. Ele sempre prezou por novidades e tecnologia de ponta, buscando constantemente atualizações e inovações que poderiam ser implementadas para aprimorar os sistemas de energia solar.
Fundada há apenas alguns anos, a Soreli Sol Energias, sob a liderança de Amon, já se estabeleceu como uma das líderes no mercado de energia solar brasileiro. Seu diferencial? Um compromisso inabalável com a qualidade, pesquisa e desenvolvimento, aliado a soluções personalizadas para seus clientes, desde residências até grandes indústrias.
Diversos fatores contribuíram para o meteorico sucesso da Soreli Sol Energias. Em primeiro lugar, o Brasil, com sua abundância de luz solar durante grande parte do ano, é um terreno fértil para a energia solar. Entretanto, mais do que apenas aproveitar as condições naturais, a Soreli, com a visão futurista de Amon, investiu fortemente em tecnologia e formação de profissionais altamente qualificados. Isso permitiu que a empresa desenvolvesse projetos otimizados, que maximizam a captação e conversão da luz solar em eletricidade.
A empresa também demonstrou ser visionária ao identificar cedo o potencial do mercado brasileiro para soluções em energia solar. Em vez de seguir o modelo tradicional de simplesmente instalar painéis solares, a Soreli buscou parcerias estratégicas, desenvolveu programas de financiamento atrativos e ofereceu consultorias para ajudar os clientes a entender e aproveitar ao máximo os benefícios da energia solar.
Além disso, em um momento em que muitos consumidores e empresas buscam maneiras de reduzir sua pegada de carbono, a proposta de valor da Soreli Sol Energias se mostrou extremamente alinhada com as demandas do século XXI. Sua missão não se limita a vender sistemas solares, mas a transformar a maneira como as pessoas veem e consomem energia.
O mercado respondeu de maneira positiva. Com um crescimento robusto ano após ano, a empresa tem expandido sua presença em diversos estados brasileiros, solidificando sua reputação como uma referência no setor.
É importante notar, no entanto, que o sucesso da Soreli Sol Energias não é apenas uma conquista empresarial. Ele reflete uma mudança mais ampla na mentalidade dos brasileiros e uma crescente conscientização sobre a importância de fontes renováveis e sustentáveis de energia.
Se o futuro é solar, a Soreli Sol Energias, sob a batuta inspiradora de Amon Mendes Franco de Sousa, com certeza está na vanguarda, iluminando o caminho para um Brasil mais verde e sustentável. E, pelo visto, o céu é o limite para essa estrela em ascensão no universo energético brasileiro.
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almeritarolim · 7 months
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Soreli Sol Energias: Uma Luz Brilhante no Horizonte Energético Brasileiro, segundo o CEO Amon Mendes Franco de Sousa
Em um cenário global onde a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente são pautas frequentes, as fontes renováveis de energia têm ganhado espaço e destaque. No Brasil, uma empresa se destaca não apenas pela eficiência e inovação em seus projetos, mas também pelo rápido crescimento e impacto positivo que vem gerando: a Soreli Sol Energias.
Por trás desse sucesso está o visionário CEO da empresa, Amon Mendes Franco de Sousa. Desde o início, Amon percebeu o potencial disruptivo da energia solar e decidiu que a Soreli não seria apenas mais uma empresa no mercado. Ele sempre prezou por novidades e tecnologia de ponta, buscando constantemente atualizações e inovações que poderiam ser implementadas para aprimorar os sistemas de energia solar.
Fundada há apenas alguns anos, a Soreli Sol Energias, sob a liderança de Amon, já se estabeleceu como uma das líderes no mercado de energia solar brasileiro. Seu diferencial? Um compromisso inabalável com a qualidade, pesquisa e desenvolvimento, aliado a soluções personalizadas para seus clientes, desde residências até grandes indústrias.
Diversos fatores contribuíram para o meteorico sucesso da Soreli Sol Energias. Em primeiro lugar, o Brasil, com sua abundância de luz solar durante grande parte do ano, é um terreno fértil para a energia solar. Entretanto, mais do que apenas aproveitar as condições naturais, a Soreli, com a visão futurista de Amon, investiu fortemente em tecnologia e formação de profissionais altamente qualificados. Isso permitiu que a empresa desenvolvesse projetos otimizados, que maximizam a captação e conversão da luz solar em eletricidade.
A empresa também demonstrou ser visionária ao identificar cedo o potencial do mercado brasileiro para soluções em energia solar. Em vez de seguir o modelo tradicional de simplesmente instalar painéis solares, a Soreli buscou parcerias estratégicas, desenvolveu programas de financiamento atrativos e ofereceu consultorias para ajudar os clientes a entender e aproveitar ao máximo os benefícios da energia solar.
Além disso, em um momento em que muitos consumidores e empresas buscam maneiras de reduzir sua pegada de carbono, a proposta de valor da Soreli Sol Energias se mostrou extremamente alinhada com as demandas do século XXI. Sua missão não se limita a vender sistemas solares, mas a transformar a maneira como as pessoas veem e consomem energia.
O mercado respondeu de maneira positiva. Com um crescimento robusto ano após ano, a empresa tem expandido sua presença em diversos estados brasileiros, solidificando sua reputação como uma referência no setor.
É importante notar, no entanto, que o sucesso da Soreli Sol Energias não é apenas uma conquista empresarial. Ele reflete uma mudança mais ampla na mentalidade dos brasileiros e uma crescente conscientização sobre a importância de fontes renováveis e sustentáveis de energia.
Se o futuro é solar, a Soreli Sol Energias, sob a batuta inspiradora de Amon Mendes Franco de Sousa, com certeza está na vanguarda, iluminando o caminho para um Brasil mais verde e sustentável. E, pelo visto, o céu é o limite para essa estrela em ascensão no universo energético brasileiro.
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julianapachecorolim · 7 months
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Energia Solar Off Grid: A Autonomia Energética do Futuro, segundo o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa
A busca por fontes de energia limpa, sustentável e acessível está transformando o panorama energético mundial. Nesse contexto, a energia solar off grid, ou seja, a energia solar independente da rede elétrica tradicional, está ganhando espaço e popularidade. Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a tecnologia “off grid” refere-se aos sistemas que geram energia solar e a armazenam em baterias, permitindo que os usuários sejam autônomos em termos de geração e consumo de energia.
A empresa Soreli Sol Energias, líder em tecnologias para energia solar no oeste do Paraná, está na vanguarda dessa revolução energética. Especializada na implementação de soluções inovadoras, a Soreli tem ajudado residências, empresas e comunidades a abraçarem essa tecnologia que, além de sustentável, é economicamente viável.
Um dos grandes avanços que tornaram a energia solar off grid ainda mais atraente é o desenvolvimento de baterias cada vez mais eficientes e baratas. Esses dispositivos de armazenamento de energia garantem que, mesmo em dias nublados ou durante a noite, os usuários possam ter acesso à energia gerada pelos painéis solares. Esse avanço tecnológico reduziu significativamente o custo total dos sistemas, tornando-os acessíveis a uma parcela maior da população.
Em uma recente entrevista, o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa, projetou um futuro brilhante para essa tecnologia. “A tendência é que, nos próximos anos, tenhamos um grande boom na adoção da energia solar off grid. As baterias estão se tornando mais acessíveis e o retorno sobre o investimento está ficando mais rápido. Estamos caminhando para um cenário onde a autossuficiência energética será a norma, e não a exceção”, afirmou o executivo.
Com os benefícios claros, como a redução na conta de luz, a independência energética e a contribuição para um planeta mais limpo, a energia solar off grid se apresenta como uma das soluções mais promissoras para os desafios energéticos do século XXI. E empresas como a Soreli Sol Energias estão liderando o caminho, mostrando que o futuro da energia já chegou ao oeste do Paraná e está pronto para se espalhar por todo o Brasil.
Muito mais que apenas Energia Solar, uma Revolução Energética!
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Energia Solar Off Grid: A Autonomia Energética do Futuro, segundo o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa
A busca por fontes de energia limpa, sustentável e acessível está transformando o panorama energético mundial. Nesse contexto, a energia solar off grid, ou seja, a energia solar independente da rede elétrica tradicional, está ganhando espaço e popularidade. Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a tecnologia “off grid” refere-se aos sistemas que geram energia solar e a armazenam em baterias, permitindo que os usuários sejam autônomos em termos de geração e consumo de energia.
A empresa Soreli Sol Energias, líder em tecnologias para energia solar no oeste do Paraná, está na vanguarda dessa revolução energética. Especializada na implementação de soluções inovadoras, a Soreli tem ajudado residências, empresas e comunidades a abraçarem essa tecnologia que, além de sustentável, é economicamente viável.
Um dos grandes avanços que tornaram a energia solar off grid ainda mais atraente é o desenvolvimento de baterias cada vez mais eficientes e baratas. Esses dispositivos de armazenamento de energia garantem que, mesmo em dias nublados ou durante a noite, os usuários possam ter acesso à energia gerada pelos painéis solares. Esse avanço tecnológico reduziu significativamente o custo total dos sistemas, tornando-os acessíveis a uma parcela maior da população.
Em uma recente entrevista, o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa, projetou um futuro brilhante para essa tecnologia. “A tendência é que, nos próximos anos, tenhamos um grande boom na adoção da energia solar off grid. As baterias estão se tornando mais acessíveis e o retorno sobre o investimento está ficando mais rápido. Estamos caminhando para um cenário onde a autossuficiência energética será a norma, e não a exceção”, afirmou o executivo.
Com os benefícios claros, como a redução na conta de luz, a independência energética e a contribuição para um planeta mais limpo, a energia solar off grid se apresenta como uma das soluções mais promissoras para os desafios energéticos do século XXI. E empresas como a Soreli Sol Energias estão liderando o caminho, mostrando que o futuro da energia já chegou ao oeste do Paraná e está pronto para se espalhar por todo o Brasil.
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petrosolgas · 1 year
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Petrobras iniciará investimentos em energia eólica offshore, mas Brasil fica de fora
A Petrobras está embarcando em seu processo de transição energética ao apostar na energia eólica offshore, uma das fontes de energia verde mais caras. No entanto, a estatal planeja iniciar seus investimentos em projetos no exterior antes de desenvolver suas próprias iniciativas no Brasil, onde os marcos legais estão mais consolidados.
Essa abordagem permitirá à empresa adquirir experiência e avançar rapidamente na descarbonização de seu portfólio, com a possibilidade de aproveitar os subsídios oferecidos por países como a União Europeia e os Estados Unidos.
Petrobras realiza investimentos em energia renovável no exterior
A Petrobras busca parcerias em novas fontes de energia renovável, como a energia eólica offshore e o hidrogênio. Inicialmente, a empresa planeja entrar como acionista minoritária em projetos no exterior, visando a adquirir conhecimento e experiência nesses segmentos. Essa estratégia permitirá à Petrobras acelerar sua transição energética e diversificar seu portfólio, aproveitando oportunidades lucrativas que podem não ser viáveis no Brasil agora.
Petrobras aproveita incentivos oferecidos em outros países
A Petrobras também planeja aproveitar os programas de incentivo e os subsídios oferecidos por países como a União Europeia e os Estados Unidos. Esses programas visam promover o uso de energias renováveis e podem tornar investimentos que ainda não são lucrativos no Brasil em oportunidades rentáveis no exterior.
A empresa reconhece a importância de diversificar seus investimentos e aproveitar os benefícios econômicos proporcionados por outros países, enquanto mantém seu interesse em investir no mercado brasileiro de energias renováveis.
Início dos investimentos em energias renováveis no Brasil
Embora os primeiros passos da Petrobras em energia eólica offshore ocorram no exterior, a empresa também planeja investir no mercado brasileiro. A estratégia inicial envolve a implementação de projetos de energias renováveis em terra, como usinas eólicas e solares, devido aos prazos de implementação mais curtos e à lucratividade atual dessas tecnologias.
A Petrobras considera participar de leilões ou negociar no mercado livre para viabilizar esses investimentos. A definição dessa estratégia será incluída na reformulação do plano estratégico da empresa para o período de 2024 a 2028, com divulgação prevista para o final deste ano.
Petrobras diversifica portfólio para lidar com as mudanças no setor
A Petrobras reconhece a importância de diversificar seu portfólio devido à expectativa de queda nos preços do petróleo a longo prazo, impulsionada pela transição energética global.
Além dos benefícios ambientais, a diversificação permitirá à empresa enfrentar as mudanças no setor de energia, garantindo um fluxo de receita estável por meio de contratos de longo prazo.
A abordagem estratégica da Petrobras visa proteger-se financeiramente e se adaptar às transformações em curso, posicionando-a como uma empresa sustentável e resiliente no mercado de energia.
Notícias relacionadas: IBAMA nega licença para Petrobras perfurar poço de petróleo no litoral do Amapá
O Ibama negou à Petrobras a licença para perfurar um poço de petróleo no litoral do Amapá, especificamente na bacia da Foz do Amazonas. Essa autorização era o único obstáculo para a empresa iniciar a perfuração de testes a cerca de 175 quilômetros da costa do estado.
Anteriormente, a área técnica do Ibama já havia emitido um parecer desfavorável à perfuração, e agora o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, corroborou essa posição. O documento técnico apontou que o plano da Petrobras não apresentava garantias adequadas para a proteção da fauna em casos de derramamento de óleo. Além disso, ressaltou lacunas na avaliação dos impactos da atividade em três terras indígenas em Oiapoque.
Petrobras entrará com recurso
Rodrigo Agostinho escreveu: “Não há dúvidas de que a Petrobras teve todas as oportunidades para corrigir os pontos críticos do seu projeto, mas ainda apresenta inconsistências preocupantes para a operação segura em uma nova fronteira exploratória com alta vulnerabilidade socioambiental”.
Um dia após a negação da licença pelo Ibama, a Petrobras anunciou que entrará com um recurso. A empresa alega ter atendido rigorosamente a todos os requisitos do processo de licenciamento.
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jornal-do-reboucas · 4 years
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Governo recebe carros elétricos para utilização na frota pública
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O Governo do Estado recebeu nesta quarta-feira (2) dez carros elétricos modelo Zoe, da Renault, como parte do projeto VEM PR. A parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) visa estimular a adoção de políticas sustentáveis e a difusão de modelos inovadores de gestão governamental. O Paraná será a segunda unidade da Federação a participar desse projeto pioneiro de mobilidade urbana na administração pública.
Os novos Zoe serão incorporados à frota do Estado em regime de comodato e serão utilizados prioritariamente para as demandas da Secretaria de Estado da Saúde durante a pandemia.
A iniciativa prevê a instalação de dez eletropostos de carregamento em Curitiba e Região Metropolitana. Cinco já têm locais definidos (duas unidades na Secretaria da Saúde, uma no Hospital do Trabalhador, uma no Laboratório Central do Estado e uma no Jardim Botânico) e os demais serão indicados pelo Governo do Estado nos próximos dias.
O objetivo principal é o compartilhamento (carsharing). Os veículos do VEM PR estão equipados com o aplicativo MoVe, desenvolvido pelo PTI, que permite reservar os veículos disponíveis, acompanhar sua localização, monitorar a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas, além de outras informações. Os carros serão desbloqueados com cartões cadastrados no sistema e têm autonomia de até 300 quilômetros e velocidade limite de 135 km/h.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que o Estado tem cerca de 22 mil veículos (18 mil carros) na frota e que está buscando alternativas para diminuir esse contingente dentro dos conceitos de inovação e sustentabilidade. Também foi identificada a necessidade de gerar economia aos cofres públicos, uma vez que a frota tradicional custa aproximadamente R$ 6,60 por quilômetro rodado.
“A ideia é otimizar a máquina pública cada vez mais, fazer mais com menos. No mundo todo o compartilhamento já é realidade”, afirmou Ratinho Junior. “Lançamos neste ano o TáxiGov, que já modernizou esse sistema no setor público, mas queremos avançar cada vez mais. A sinergia com a ABDI e o PTI é fundamental nessa estratégia”.
O governador também disse que o Estado é um polo de inovação e sustentabilidade. Ele citou a iniciativa de zerar a alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos veículos elétricos, a consolidação da maior eletrovia do País (BR-277) e as diversas ações com apoio estatal para incentivar novas startups, tecnologias aplicadas à máquina pública e ecossistemas regionais de inovação.
“O Paraná é o maior produtor de energia sustentável do Brasil, tem a Capital mais sustentável e produz o agronegócio mais sustentável, ninguém cuida tanto das nascentes, microbacias, bacias e matas ciliares. E na máquina pública temos que ter sustentabilidade e inovação como algo habitual”, acrescentou.
O VEM PR é parte de um memorando de entendimento assinado em fevereiro deste ano pelo governador e pelo presidente da ABDI, Igor Calvet, para a implementação de soluções reais para formatação de cidades cada vez mais inteligentes. O documento prevê aproveitamento de soluções tecnológicas oferecidas pela ABDI nos municípios paranaenses com o objetivo de aumentar a integração e a produtividade das empresas e do setor público. O prazo de vigência da parceria é de 40 meses.
“O Paraná é inovador, está na vanguarda da inovação e da gestão pública. Esse projeto simboliza isso. Não temos nem 1% da frota nacional de veículos elétricos, mas o Paraná já tem uma eletrovia de 700 quilômetros. É um Estado que produz ideias e constrói a infraestrutura necessária para o salto tecnológico”, disse Calvet.
Segundo ele, o VEM PR reúne duas das três principais tendências do mercado automobilístico e de sustentabilidade: novas formas propulsão (carros hídricos e elétricos) e compartilhamento. A última é o veículo autônomo, mas essa tecnologia ainda não está disponível. “O objetivo desse projeto é melhorar a qualidade de vida das pessoas, criar modelos e referenciais para estados e municípios. Isso aumenta a produtividade do serviço público”, destacou o presidente da ABDI.
VEM PR – O VEM PR é resultado de uma parceria entre a ABDI e o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) no desenvolvimento de soluções tecnológicas em mobilidade. Foram investidos R$ 2 milhões nesse projeto, sendo R$ 1,8 milhão na aquisição dos carros, que são importados, e R$ 200 mil no desenvolvimento da plataforma de gestão de compartilhamento. Os veículos estão equipados com um software desenvolvido pelo PTI no Living Lab, espaço criado pelas duas entidades em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado.
Os principais objetivos são redução no custo de operação e manutenção por veículo, taxa de utilização superior em relação aos tradicionais, diminuição da emissão de gases tóxicos, modelo de promoção do compartilhamento e ampliação do debate sobre políticas voltadas à mobilidade elétrica.
“O PTI tem algumas áreas temáticas e todas estão alinhadas com o Governo do Paraná: agronegócio, energia, segurança das barragens e cidades/turismo. Dentro delas tem a questão de mobilidade elétrica e compartilhamento de veículos. A Itaipu Binacional já é um espaço de experimentação. O passo seguinte é colocar na rua, é o que estamos fazendo nesse momento”, afirmou Eduardo Castanheira Garrido Alves, superintendente do PTI. “Toda essa experiência significa redução dos custos, na emissão de poluentes, gerar melhor qualidade de vida. O compartilhamento ainda é uma tendência, mesmo com a pandemia, porque precisamos de negócios sustentáveis”.
Segundo o superintendente de Inovação do Governo do Paraná, Henrique Domakoski, o VEM PR é mais uma ação na busca de um Estado cada vez mais moderno. “É uma inovação dentro de uma pauta muito cara ao Paraná, que é eletromobilidade. Inicialmente ele visa o compartilhamento, mas por conta da pandemia inovamos e mudamos o escopo para enfrentamento da Covid-19. Vamos utilizar o aplicativo para monitoramento e num segundo momento será implantado o modelo de compartilhamento efetivo”, afirmou.
Os técnicos da Secretaria da Saúde foram capacitados pelo PTI para uso da plataforma MoVe em aspectos de monitoramento, levantamento de todas as informações do veículo (velocidade, odômetro, autonomia) e indicadores de frota associados (trajetos, viagens, poluentes evitados), entre outros. Quando o módulo de compartilhamento for instalado, será necessário um novo treinamento dos usuários para interação junto ao veículo.
“O Zoe é o veículo mais vendido na Europa, com altíssima tecnologia aplicada. Mas mais do que o carro elétrico estamos promovendo uma solução de compartilhamento. Estamos trazendo know-how de fora para o País”, acrescentou o diretor de Comunicação da Renault do Brasil e vice-presidente do Instituto Renault, Caique Ferreira. “Para nós é um grande orgulho participar do projeto. A Renault é paranaense, estamos há mais de vinte anos no Estado. Temos mais de mil engenheiros trabalhando no Paraná para desenvolver tecnologia para toda a América Latina”.
O Paraná é o segundo Estado do Brasil a firmar parceria com a ABDI para a implantação de carros elétricos em sua frota. O primeiro foi o Distrito Federal. O VEM DF utiliza 16 carros elétricos do modelo Twizy, também da Renault. Em um ano de atuação o balanço aponta 2,2 mil corridas, três toneladas de CO² que deixaram de ser lançados na atmosfera em 9,4 mil quilômetros percorridos.
ELETROPOSTOS – Os eletropostos instalados na Capital e Região poderão ser usados por carros de quaisquer montadoras. Além disso, o projeto pretende transformar Curitiba num grande ambiente de demonstração de tecnologias e modelos de negócios para mobilidade urbana. A partir dessa infraestrutura, empresas do Brasil inteiro poderão utilizar a cidade para demonstrar e testar suas tecnologias com foco nesta área.
RENAULT – O Grupo Renault tem oito mil veículos 100% elétricos sendo compartilhados em diversas cidades do mundo. Em Madri, na Espanha, o projeto Zity disponibiliza 650 Zoe em formato de compartilhamento com reserva feita diretamente pelo aplicativo. Ele também está presente na França, com 500 Zoe disponíveis para locação em formato carsharing.
Por meio de um acordo de cooperação técnica com Itaipu e o PTI, a Renault atua no desenvolvimento de tecnologia e de projetos envolvendo veículos elétricos. A parceria busca o desenvolvimento de soluções, ferramentas e inovações para o setor. O Renault Twizy já é utilizado pela Itaipu (16 veículos) em sistema de carsharing com o aplicativo desenvolvido pelo próprio PTI.
Mais de 300 veículos 100% elétricos da Renault circulam pelo País, comercializados a clientes finais ou presentes em projetos de mobilidade e na frota de empresas e instituições pioneiras como Itaipu, FedEx, MRV Engenharia, Companhia Paulista de Luz e Força (CPFL), Grupo TPC, Beep Beep, Graphus, entre outras.
A Renault também possui projetos de Smart Island. Em Belle-Ile-En-Mer, na França, 18 Zoe e dois Kangoo Z.E. transitam pela ilha em um serviço de carsharing e aluguel, movidos a energia solar. A ilha de Porto Santo, em Portugal, é outro exemplo de Smart Island. Por lá, 14 Zoe e seis Kangoo Z.E. atuam como armazenadores da energia solar e eólica em parte do dia, impedindo que a energia gerada seja inutilizada ou descartada. Em Fernando de Noronha, no Pernambuco, seis veículos 100% elétricos são usados pela administração da ilha.
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marianarolim · 6 months
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O Sol é para Todos
Ainda sobre o Sistema de Energia Solar da Padaria El Shadai @melhorpadaria ☀️✨ 
O @m_michaelfds conta um pouquinho mais sobre como foi sua experiência no Pós instalação com a Equipe da Soreli Sol Energias🌅⚡️
O SOL É PARA TODOS!
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sorelisolenergias · 7 months
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Conheça a inspiradora história de Daniel e Bruna, de Foz do Iguaçu. Quando construíram sua nova casa, qualidade de vida era prioridade. Com o projeto de energia solar da Soreli, agora podem usar o ar condicionado “à vontade” e ainda economizar!
A conta de luz antes era de cerca de R$300, mas agora, eles pagam apenas a taxa mínima, aproximadamente R$65. 🌞🏡 Quer transformar sua vida como eles?
Entre em contato com a Soreli através do WhatsApp (45) 98804-6632 e comece a sua jornada para uma casa mais eficiente! 🧡
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ambientalmercantil · 10 months
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miltonsousa · 7 months
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Energia Solar Off Grid: A Autonomia Energética do Futuro, segundo o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa
A busca por fontes de energia limpa, sustentável e acessível está transformando o panorama energético mundial. Nesse contexto, a energia solar off grid, ou seja, a energia solar independente da rede elétrica tradicional, está ganhando espaço e popularidade. Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a tecnologia “off grid” refere-se aos sistemas que geram energia solar e a armazenam em baterias, permitindo que os usuários sejam autônomos em termos de geração e consumo de energia.
A empresa Soreli Sol Energias, líder em tecnologias para energia solar no oeste do Paraná, está na vanguarda dessa revolução energética. Especializada na implementação de soluções inovadoras, a Soreli tem ajudado residências, empresas e comunidades a abraçarem essa tecnologia que, além de sustentável, é economicamente viável.
Um dos grandes avanços que tornaram a energia solar off grid ainda mais atraente é o desenvolvimento de baterias cada vez mais eficientes e baratas. Esses dispositivos de armazenamento de energia garantem que, mesmo em dias nublados ou durante a noite, os usuários possam ter acesso à energia gerada pelos painéis solares. Esse avanço tecnológico reduziu significativamente o custo total dos sistemas, tornando-os acessíveis a uma parcela maior da população.
Em uma recente entrevista, o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa, projetou um futuro brilhante para essa tecnologia. “A tendência é que, nos próximos anos, tenhamos um grande boom na adoção da energia solar off grid. As baterias estão se tornando mais acessíveis e o retorno sobre o investimento está ficando mais rápido. Estamos caminhando para um cenário onde a autossuficiência energética será a norma, e não a exceção”, afirmou o executivo.
Com os benefícios claros, como a redução na conta de luz, a independência energética e a contribuição para um planeta mais limpo, a energia solar off grid se apresenta como uma das soluções mais promissoras para os desafios energéticos do século XXI. E empresas como a Soreli Sol Energias estão liderando o caminho, mostrando que o futuro da energia já chegou ao oeste do Paraná e está pronto para se espalhar por todo o Brasil.
Muito mais que apenas Energia Solar, uma Revolução Energética!
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almeritarolim · 7 months
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Energia Solar Off Grid: A Autonomia Energética do Futuro, segundo o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa
A busca por fontes de energia limpa, sustentável e acessível está transformando o panorama energético mundial. Nesse contexto, a energia solar off grid, ou seja, a energia solar independente da rede elétrica tradicional, está ganhando espaço e popularidade. Para quem ainda não está familiarizado com o termo, a tecnologia “off grid” refere-se aos sistemas que geram energia solar e a armazenam em baterias, permitindo que os usuários sejam autônomos em termos de geração e consumo de energia.
A empresa Soreli Sol Energias, líder em tecnologias para energia solar no oeste do Paraná, está na vanguarda dessa revolução energética. Especializada na implementação de soluções inovadoras, a Soreli tem ajudado residências, empresas e comunidades a abraçarem essa tecnologia que, além de sustentável, é economicamente viável.
Um dos grandes avanços que tornaram a energia solar off grid ainda mais atraente é o desenvolvimento de baterias cada vez mais eficientes e baratas. Esses dispositivos de armazenamento de energia garantem que, mesmo em dias nublados ou durante a noite, os usuários possam ter acesso à energia gerada pelos painéis solares. Esse avanço tecnológico reduziu significativamente o custo total dos sistemas, tornando-os acessíveis a uma parcela maior da população.
Em uma recente entrevista, o CEO da Soreli Sol Energias, Amon Mendes Franco de Sousa, projetou um futuro brilhante para essa tecnologia. “A tendência é que, nos próximos anos, tenhamos um grande boom na adoção da energia solar off grid. As baterias estão se tornando mais acessíveis e o retorno sobre o investimento está ficando mais rápido. Estamos caminhando para um cenário onde a autossuficiência energética será a norma, e não a exceção”, afirmou o executivo.
Com os benefícios claros, como a redução na conta de luz, a independência energética e a contribuição para um planeta mais limpo, a energia solar off grid se apresenta como uma das soluções mais promissoras para os desafios energéticos do século XXI. E empresas como a Soreli Sol Energias estão liderando o caminho, mostrando que o futuro da energia já chegou ao oeste do Paraná e está pronto para se espalhar por todo o Brasil.
Muito mais que apenas Energia Solar, uma Revolução Energética!
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Energia solar vai abastecer escolas públicas do Paraná
Um projeto-piloto de instalação de placas solares em escolas públicas do Paraná entra em operação este ano. De acordo com o governo, serão contempladas 224 instituições de ensino em sete municípios: Balsa Nova, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Maringá, Paranavaí e São José dos Pinhais.
Com investimento total de R$ 46.515.944,27, parte dos recursos é do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Copel (Companhia Paranaense de Energia). A empresa lançou um edital em 2019 e as sete cidades, listadas acima, foram aprovadas.
Por conta disso, a Copel vai liberar de 55% a 62% dos valores a serem investidos em cada município. O restante é complementado pelas prefeituras com recursos próprios ou obtidos pelo Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). Este último é liberado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (SEDU).
A economia energética gerada pelos painéis solares garante retorno rápido ao investimento dos cofres públicos. Exemplo disso é que muitas prefeituras têm adotado os sistemas solares em seus prédios públicos.
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Foto: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas do Paraná
Segundo o secretário da SEDU, João Carlos Ortega, a meta é que o programa chegue a 180 municípios do Paraná em um ano. Em todo o estado, 5.500 escolas municipais poderão adotar o sistema de geração solar.
Além de iniciativas pontuais, cidades como Palmas e Belo Horizonte incentivam a implantação de fontes renováveis de energia em escolas públicas. À parte os benefícios ambientais e econômicos, tais ações são de grande exemplo para os alunos que, já nos primeiros anos escolares, terão contato com a geração de energia solar – uma “alternativa” que já gerou mais de 37 mil empregos no Brasil em 2020 e promete impulsionar a economia no pós-pandemia.
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18kronaldinhoblog · 4 years
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O ‘pré-sal caipira’: a energia que vem dos porcos
O que poderia levar um empresário há 40 anos no ramo da indústria a começar a criar porcos? “Só o que me interessa é a merda deles”, responde, rindo, Romário Schaefer, dono da cerâmica Stein, no Paraná.
Os dejetos dos suínos de sua propriedade no município de Entre Rios do Oeste (PR), a 133 quilômetros de Foz do Iguaçu, são matéria-prima para a produção de biogás. O combustível abastece um gerador que reduziu a conta de luz da empresa pela metade.
Antes um problema ambiental, os resíduos da produção agropecuária passaram a ser fonte de renda para produtores do oeste do Paraná e, entre os mais entusiasmados, já é chamado de “pré-sal caipira”.
Para gerar o combustível, é preciso instalar um biodigestor, estrutura que permite o tratamento do esterco. Com um investimento inicial relativamente elevado, de R$ 75 mil a R$ 100 mil, o negócio se tornou viável por meio do enquadramento como geração distribuída (GD), na qual o consumidor passa a gerar sua própria energia.
A modalidade, que conta com subsídios pagos por todos os brasileiros na conta de luz, é mais conhecida pelos painéis solares, mas vai muito além e inclui a energia gerada por eólicas, bagaço de cana-de-açúcar, aterros sanitários e, também, pelo esterco de animais.
Quem viaja pelo oeste do Paraná normalmente se limita a visitar as famosas Cataratas do Iguaçu. Aqueles que ficam mais dias podem passar também pelo Paraguai, para compras, e pela usina de Itaipu, segunda maior hidrelétrica do mundo. Mas, no caminho desses destinos, o turista logo vai perceber que o que movimenta a região mesmo é o agronegócio.
Dejetos
O Paraná é o maior produtor de suínos do País. Em aves, perde apenas para Santa Catarina. E foi há 12 anos, ao longo das vistorias no reservatório de Itaipu, de 1.350 quilômetros quadrados, que técnicos perceberam o acúmulo de proteína animal, proveniente dos dejetos da produção agropecuária da região.
Somente o oeste do Estado concentra 4,2 milhões de suínos, 105 milhões de aves e 1,3 milhão de bovinos. Para se ter uma ideia, a estimativa é que, por ano, eles gerem resíduos equivalentes à água que desce nas Cataratas do Iguaçu por cinco minutos.
Estender a vida útil da usina de Itaipu ao máximo – hoje estimada em 182 anos – passa por ações que evitem o assoreamento de seu reservatório. Para isso, era vital encontrar uma forma sustentável de lidar com esses resíduos. Em razão dessa necessidade, Itaipu, por meio do Parque Tecnológico da hidrelétrica, firmou parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás).
As análises do CIBiogás mostraram que uma propriedade com 800 suínos pode gerar luz suficiente para abastecer 23 residências. Para isso, é preciso tratar os dejetos e separar o biogás. De acordo com especialistas, é um composto gasoso resultante da degradação anaeróbia de matéria orgânica por micro-organismos. O processo gera também digestato, um fertilizante natural.
De acordo com o diretor-presidente do CIBiogás, Rafael González, a agroindústria da Região Sul do País tem potencial para produzir 3 bilhões de metros cúbicos de biogás por ano, o suficiente para abastecer 2,5 milhões de casas populares.
Conta de luz
Schaefer, da cerâmica Stein, não tinha experiência no agronegócio. Foi a possibilidade de economizar energia que motivou o industrial a investir na criação de suínos.
A família tem a cerâmica Stein há 40 anos e produz 40 mil tijolos por dia, com faturamento mensal de R$ 500 mil. Em 2012, Schaefer comprou um forno contínuo, que funciona 24 horas e não pode ser desligado. O gasto com eletricidade aumentou consideravelmente. “Foi quando achamos a alternativa do biogás”, informa.
Em 2013, ele investiu R$ 300 mil na construção da granja e na compra de um biodigestor e de um gerador próprio. Começou com 3 mil suínos. O biogás gerado – 446 metros cúbicos por dia – rende 28 megawatts-hora por mês, energia integralmente utilizada na indústria.
“Religiosamente”, como ele descreve, o gerador é ligado entre as 18h e 21h, horário de ponta, quando a distribuidora local pode cobrar cinco vezes mais pela energia.
Mais recentemente, o industrial automatizou processos da cerâmica e decidiu dobrar o plantel para 7 mil suínos. Agora, o biogás será também queimado diretamente em seus próprios fornos.
“Foi fantástico. Reduzi meu custo de produção, ao diminuir a conta de luz, e, ao mesmo tempo, estou criando porcos, o que gera uma receita que paga meu investimento”, afirma o produtor.
O retorno do investimento se deu em três anos. E Schaefer conseguiu reduzir sua conta de luz pela metade, para cerca de R$ 30 mil mensais. O industrial doa o biofertilizante gerado para os vizinhos.
Granja foi pioneira na geração
Sócio proprietário da granja São Pedro, Pedro Colombari foi o primeiro produtor a investir em geração distribuída no País, em 2008. Na propriedade, localizada em São Miguel do Iguaçu, ele cria 5 mil suínos e 400 bovinos, e também planta milho e soja. Com o biogás, economiza entre R$ 5 mil e R$ 7 mil mensais em energia elétrica na granja e em outros imóveis e propriedades da família.
A propriedade foi pioneira de um projeto-piloto em parceria com Itaipu. A granja gera 770 metros cúbicos de biogás por dia e produz 32 megawatts-hora por mês. A energia gerada na granja custa um terço do valor cobrado pela distribuidora.
O biofertilizante é usado no plantio de pastagens. Com o aumento da segurança energética, comprou mais máquinas elétricas para a propriedade – uma bomba de irrigação e ventiladores para a granja.
Potencial do biogás equivale ao dobro do gás que vem da Bolívia
O potencial de biogás do Brasil, considerando todas suas fontes, corresponde a até duas vezes o volume médio de gás natural importado da Bolívia em 2018. O dado integra o Plano Nacional de Energia Elétrica (PDE) 2029, divulgado no dia 11 deste mês. A ideia é utilizar o combustível para substituir o diesel, além de misturar o insumo ao gás natural fóssil na malha de gasodutos.
Se no Brasil essa tecnologia está começando a aumentar sua presença na matriz energética, na Europa já são 17,5 mil plantas que produzem energia por meio do biogás.
A Alemanha lidera o ranking, com quase 10 mil empreendimentos. O avanço se deu em meio aos conflitos entre Rússia e Ucrânia pelo gás, a partir de 2009, que cortaram o fornecimento para o país – até então, 40% do gás que abastecia os alemães chegavam por esse caminho.
Cidade tem projeto coletivo de biogás
Para granjas de pequeno porte, a geração de energia pelo biogás nem sempre é viável. Mas, por meio de uma solução coletiva, a prefeitura de Entre Rios do Oeste conseguiu colocar de pé um projeto que gerou economia e resolveu um passivo ambiental.
Com população de 4,6 mil habitantes e de 255 mil suínos, o município tinha alta carga poluidora. Para lidar com o problema, a cidade construiu uma rede coletora de 22 quilômetros para recolher o biogás gerado por 18 propriedades – cada uma pagou seu próprio biodigestor. Cerca de 40 mil porcos produzem 4,7 mil metros cúbicos de biogás por dia, que são transportados até uma minicentral termoelétrica.
A geração de energia da usina abate a conta de luz de 62 edifícios públicos. Em contrapartida, os produtores são remunerados com R$ 0,28 por metro cúbico de biogás produzido. Cada um recebe entre R$ 800 e R$ 5 mil.
Mesmo com o pagamento, a prefeitura economiza entre 5% e 15% em relação ao que gastava em energia antes do projeto, afirma o secretário municipal de Saneamento Básico, Energias Renováveis e Iluminação Pública, Carlos Eduardo Levandowski.
Qualidade de vida
Um dos produtores que integram a rede é Claudinei Jardel Stein, da granja Santo Expedito. Ele cria 7,4 mil suínos e recebe, em média, R$ 1,5 mil do município. Sua conta de luz varia entre R$ 1,2 mil e R$ 1,4 mil. O biodigestor mudou a qualidade de vida na propriedade. “O mau cheiro e as moscas diminuíram muito”, diz.
Ademir Escher, que também faz parte do projeto, concorda. Ele vive na granja com sua família e conta que, depois do biodigestor, a filha parou de reclamar do mau cheiro que impregnava em suas roupas. Ele recebe mensalmente entre R$ 1 mil e R$ 1, 2 mil da prefeitura pelo biogás gerado por 1,2 mil suínos.
O projeto, estruturado pela CIBiogás, custou R$ 17,5 milhões obtidos com verba de pesquisa e desenvolvimento (P&D), em uma parceria entre Itaipu, Parque Tecnológico Itaipu e a distribuidora Copel.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o País tem hoje 182 empreendimentos que geram energia a partir de biogás. No ano passado, a potência instalada dos projetos somou 36 MW, ante 110 kW em 2014.
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