patch me up, tie the thread {delicia, fevereiro}

montaguefelicia​:

Não pode deixar notar a atitude da mais velha, mesmo machucada parecia ser a mesma que tivera encontrado no mês passado. A confiança que tinha no que fazia, o que não deixava a desejar, afinal Felicia tinha visto isso de perto. Franziu o cenho sem poder disfarçar a descrença que tinha sobre apenas ter sido atingida na cintura. — There’s no need to act like that, with me. I just want to know if you got hurt somewhere else. — Honestamente, até que a morena estava se comportando da melhor maneira possível no momento. Deixou uma leve risada escapar entre os lábios quanto a brincadeira da hitwitch. — No blood involved. If you’re worried… — Respondeu, continuando com os movimentos precisos. Notou a frase inacabada e julgara que talvez tivesse doído mais do que a outra esperava. Terminou, já pegando algo para passar antes de envolver o local com bandagem.  

Finalmente elevou-se da posição ajoelhada que estava procurando um pano para limpar a mão suja de sangue que Daphne tinha. Esta parecia muito determinada em sair de lá o mais rápido possível. Entretanto, o corpo a traiu ao vê-la levantar e voltar para o sofá na mesma velocidade. — Are you trying to ruin my work? If so, let me know. — Repreendeu a morena sem mudar o tom de voz. Sentou-se ao lado dela, pegando a mão suja de sangue antes que manchasse mais as roupas ou até mesmo o sofá. — Stay here, I’ll look for some clothes. — Avisou levantando-se para se dirigir ao quarto, embora não esperasse que Ivanova levantasse sozinha com medo de cair.  

Demorara alguns minutos até que encontrasse algo que talvez fosse confortável e do tamanho adequado para ela. Ainda que a outra fosse mais alta e não era certeza que qualquer uma das peças não fosse ficar ligeiramente curta. Com a roupa em mãos, voltou ao local pousando as mesmas no braço do sofá. — I can help you, I mean… you shouldn’t do it alone. — Disse um pouco incerta se teria algum protesto da outra, mas já abaixando um pouco para puxar a blusa para tirá-la.  

Sem protestar, permitiu que a mais nova pegasse sua mão e de certa forma a orientasse para que ela não causasse mais danos além do que já estava feito. Balançou a cabeça fracamente, concordando com o que ela falara sem exatamente saber quanto tempo ficaria sozinha ali naquela sala, sem a intenção nem capacidade de mover-se um milímetro sequer. Estava ainda deveras tonta e fraca devido à perda de sangue, portanto o melhor que conseguia fazer era ficar quieta, imóvel, sentindo o vento entrar pela janela da sala e agraciar seu rosto como uma leve carícia, auxiliando em sua náusea e fazendo com que ela não vomitasse no meio do apartamento da healer - o que seria trágico, considerando que mais teria água e bile em seu organismo do que comida para por para fora naquele momento.

Os minutos que Felicia passara em seu quarto passaram-se como angustiantes horas, em que Daphne sentiu toda a dor de seu ferimento em sua cintura - talvez devido à adrenalina estar passando - e contou cada respiração pesar em seu peito, de olhos fechados. Estava recuperando-se quando percebeu Montague voltar à sala, e logo abriu os olhos para fitá-la, com uma roupa nas mãos. Ajeitou-se no sofá para ficar em uma posição ereta, apesar de doer-lhe e não conseguir permanecer exatamente firme, e assentiu com a cabeça. — I don’t think I can, so please. — Respondeu, levando a mão de encontro à da healer, em uma tentativa de ajudar-lhe a tirar a própria blusa. 

Erguer os braços foi a parte mais difícil, visto que dessa forma o ferimento repleto de pontos também se esticava, portanto assim que o fez, Ivanova manteve-se com as mãos no ar, esperando que a morena pegasse a blusa limpa e guiasse até seu corpo. Baixou os braços juntamente com o tecido leve, que ficou um pouco pequeno marcando o corpo visivelmente maior da hit witch, e olhou a mulher nos olhos encontrando um certo equilíbrio na proximidade entre elas. 

don’t tell me, tell me what i feel i’m real and i don’t feel like boys

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montaguefelicia​:

A francesa apenas deu assentiu com um leve meneio com a cabeça, sem tirar a concentração na tarefa em mãos. Dificilmente a outra seria a última pessoa ou a primeira a interromper o sono dela. — It’s fine, isn’t like I had other plans for the night. — Brincou tentando dar um pouco de leveza no ambiente. A verdade é que muitas coisas se passavam na cabeça de Montague. O que tinha vindo com a outra e a resposta vaga certamente não dizia muito sobre o que tinha acontecido. Ela não seria teimosa em forçar em saber, mas podia deixar a mente vagar sobre o ocorrido. — Me too. I hope no one followed you here. — Disse quase soando paranóica, mas não deixou com que a fala ficasse muito sobre esse assunto. Não queria a Daphne agitada e piorar o que já sentia.  

— Anything else I should know about? You seem pale and dizzy. Sweaty as well judging by your hands… — A francesa constara isso assim que entrara no apartamento, embora a última parte estivesse mais evidente agora com parte da blusa erguida. Porém, pausou levemente para encarar a outra. — Unicorn blood? What makes you think I’d have any kind of blood here? I mean… unicorn. — Questionou, embora tivesse notado o tom de brincadeira na fala. Voltou a atenção para continuar os pontos, sendo mais precisa e rápida. — Good thing I’m not like most people. And the part that I’m good at this. So I’m almost finished. I’ll need to get you hydrated and give you something to eat. And you’ll need to change your clothes. — Disse puxando o penúltimo ponto no local, já imaginando um possível protesto vindo da outra.  

Contudo, a morena não tinha condições de aparatar em tal situação. E nem mesmo Felicia permitiria isso, afinal… ela mesma tinha procurado cuidados médicos. — Don’t look at me like that. You need to rest and stay in observation. — Arqueou uma das sobrancelhas para encarar a outra. Notando sem querer o quão azuis eram os olhos da morena.  

Daphne negou com a cabeça em resposta à fala de Felicia, segura de que não havia sido seguida e de que elas estavam seguras naquele apartamento. Por mais machucada que estivesse, a hit witch era prevenida, e jamais colocaria a vida de uma civil em risco de uma forma tão inconsequente. — Don’t sweat it, they were more worried about getting away than about following me anywhere. — Garantiu, lembrando-se nitidamente de Gawain seguindo o suspeito enquanto ela usava todas suas forças para recompor-se minimamente e aparatar. — I’d never lead some perp to you. — Complementou, em seguida negando à pergunta da healer com a cabeça; julgava que não havia mais nada que ela precisasse saber.

Montague arrancou-lhe um sorriso com a pergunta sobre sangue de unicórnio, em um tom um tanto incrédulo mesmo com Daphne tendo feito um nítido sarcasmo com as suas palavras. — I don’t know. You just seemed the type. — Continuou, testando as águas para ver até onde conseguiria levar aquela brincadeira. — Basilisk blood then? — Ergueu uma sobrancelha, observando a morena acelerar o ritmo de seu trabalho, admirada com a precisão com que ela o fazia. — There’s no need... — começou a falar, porém sentiu o último ponto puxar sua pele e particularmente doer um pouco mais, o que acabou calando-na. 

Fitou Felicia com a intenção de agradecer e prontamente despedir-se, para em seguida aparatar e deixá-la enfim em paz, porém foi como se seus pensamentos tivessem sido estampados em sua face; antes que pudesse dizer qualquer coisa, a healer dirigiu a palavra a ela e deu-lhe as orientações, que contradiziam as expectativas da hit witch. — I’m good. Really, I should get going so you can rest. — Respondeu tentando colocar-se em pé, logo sentindo uma tontura dominar sua cabeça e seu corpo enfraquecendo, voltando a sentar e desmoronar no sofá sem muita demora. Fechou os olhos. — Alright. You call the shots, healer. — Abriu um dos olhos para espiar a morena, em meio à tontura.

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montaguefelicia​:

— You’re lucky, y'know? If I wasn’t at home things would be bad for you. —Disse para manter uma conversa com a outra para a manter alerta, embora não fosse exatamente mentira. Se estivesse no hospital não saberia o que poderia ocorrer com a outra. Parte de si questionou o motivo de ter aparecido lá e não na casa de Petra, mas por razões complicadas imaginou que seria pior, afinal a prima tinha uma criança. — Did you catch the bastard? — Questionou sem levantar o olhar, firmando o mesmo sobre o corte na pele da hitwitch. Não era profundo o que era um alivio para ela, pegou o material pronto para fazer o trabalho. Não pode deixar de notar o ligeiro comentário com humor vindo da morena.  

— You own me one, if I get any blood stain on my couch. — Comentou em um leve tom de brincadeira, honestamente manchas eram o menor dos problemas naquele instante. — Could you hold your shirt a little bit for me? — Pediu uma vez que a barra da blusa de Daphne atrapalhava um pouco a visão completa do corte e ela não podia cometer erros ou seria pior para a morena.  — Honestly I don’t to know what the hell you’ve been doing. Just be careful next time. I don’t have the potion I want, so I’ll have to be creative. — Mencionou enquanto dava o segundo ponto no corte, espaçado com o outro para não ter problemas. A poção repositora de sangue ajudaria na recuperação, mas tinha outro método para ajudar Dapnhe se sentir melhor.  

O olhar de Felicia se mantinha firme no que estava fazendo, mesmo que mantivesse uma conversa não se distraia fácil. — Thanks for trusting me. — Falou, de certa forma com gratidão por mais que tivesse sido algo inesperado. Sabia que naquele meio e por evitar o hospital tinha confiança envolvida nas entrelinhas. Felicia não falaria nada sobre o ocorrido e sentia-se bem por retribuir um pouco do que a outra tinha feito por ela mês passado.  

Sentiu sua respiração acelerada e uma certa tontura, detestando cada segundo daquele descontrole sob o próprio corpo. — I’m glad you were, then. Sorry to disrupt your sleep. — Respondeu. Sabia que se Felicia não estivesse em casa, ela estaria lascada. Provavelmente teria que escolher em um milésimo de segundo entre apelar para Jean, sua ex-namorada que fizera treinamento médico no passado, como último apelo em certo desespero para que ela não fizesse muitas perguntas ou enfim envolver Petra naquela situação toda, algo que estava buscando evitar, visto que a prima tinha um filho em casa e provavelmente a repreenderia por estar arriscando-se fora dos horários oficiais de trabalho por conta própria; não queria ser aquela familiar que trazia problemas consigo aonde quer que fosse. 

— I sure hope so. — Disse, um tanto evasiva; não queria comprometer a investigação extraoficial acidentalmente revelando que estava acompanhada na perseguição, e também não sabia se Gawain havia conseguido capturar seu alvo, portanto o melhor a se fazer era não revelar muito. Olhou para o ferimento, sem sensibilizar-se muito com a visão do sangue. — I think I owe you nevertheless. — Respondeu, com um sorriso fraco enquanto sentia um leve enjôo apossar-se de si. Conforme requisitado, segurou sua blusa para que não atrapalhasse o trabalho de Montague, percebendo suas mãos úmidas. Tentou respirar fundo conforme a healer dava o segundo ponto, observando-na enquanto ela o fazia. 

— You should’ve seen the other guy. — Retrucou em um gracejo, ainda um pouco tonta com os olhos semiabertos. — And as long as I’m not drinking unicorn blood, I’ll be fine. — Brincou, deixando seu olhar passear pelo apartamento de Felicia enquanto ela suturava seu ferimento. Havia algumas coisas nitidamente fora do lugar, como se ela tivesse começado a usá-las e esquecido - ou não tivesse tempo - de tê-las guardado, e essa foi a única observação que Daphne foi capaz de fazer, visto que a tontura ainda permeava seu ser e seu fluxo de pensamentos logo foi interrompido pela fala da outra bruxa. Voltou o olhar a ela. — Thanks for patching me up. — Curvou o canto dos lábios em um sorriso, aliviada com aquele agradecimento da morena, que parecia-lhe uma forma de dizer que ela não iria contar a ninguém sobre o ocorrido. — Most people would’ve sent me straight to St. Mungo’s. — Disse, desviando o olhar para a sutura. — Good to know I trusted the right one. — Fitou a healer novamente com os olhos azuis.

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montaguefelicia​:

Um barulho na porta da francesa a fez com que acordasse. Em qualquer outro dia ou horário não teria o luxo de estar na cama tão cedo. Ou já era de manhã e ela não tinha notado o tempo passar? A visão ainda era embaçada por ter sido interrompida, alcançando a varinha para ver o que estava acontecendo. Notou que ainda estava escuro, sim ainda era noite ou madrugada. O olhar se tornou mais firme ao ouvir outra batida contra a porta o que era de se estranhar, afinal a morena não estava esperando ninguém. Com a varinha em punho, ainda que abaixada foi se aproximando na porta. Quase como se tivesse criando coragem de abri-la. Não poderia dizer que estava exatamente tranquila depois do ocorrido no mês anterior, mas resolveu abrir.  

Quando a porta finalmente revelou a figura do outro lado, não pode deixar de ficar confusa afinal, não tinha ideia o motivo que levaria a outra ir até ela. Isso, até que ela notasse a mão ensanguentada que fizera questão de mostrar. — You gotta to be kidding me. — Falou, de forma apressada se aproximando da outra para fazê-la entrar e servir como apoio. A expressão da morena era suficiente para dizer que não ficaria muito segura em pé sozinha. — If you came for my help, then sit and stay still. Why here? St. Mungos isn’t far from here. — Questionou, nem ao menos cogitando de primeira como ela tinha entrado no prédio. Isso e o fato de ter chegado naquele estado. Agitou a varinha assim que deixou a outra em uma posição que a ajudasse com o ferimento, pegando o que precisava. Claro que não conseguiria ter tudo que precisava, afinal… só tinha algumas coisas em mãos.  

Não fez cerimônia ao abaixar e chegar para abrir a calça da outra, a região do ferimento não ajudava e isso daria mais conforto para resolver o problema. Pegou um pano limpo e olhou o local. Era um corte, mas não parecia ser de algum feitiço, embora não duvidasse que tivesse ocorrido um conflito com quem quer que seja que tivesse desferido tal golpe sobre a outra. — This is going to hurt, but I’ll fix you. Don’t worry. — Disse em um tom baixo, mal sabendo como estava lidando aquilo. Era como se uma dose de adrenalina tivesse sido injetada nela.  

Se estivesse em condições melhores, Daphne alertaria Felicia sobre os perigos de deixarem a entrada de seu prédio entreaberta e de atender a chamados inusitados à porta de seu apartamento no meio da noite, especialmente após o acontecimento do mês passado. No entanto, não tinha estruturas para repreendê-la naquele momento, e afinal, tais condições e atitudes estavam sendo benéficas para ela. Montague não parecia muito feliz com a visita, e Ivanova não podia culpá-la, afinal, estava trazendo problemas com sangue tarde da noite e provavelmente interrompendo um ciclo de sono. No entanto, não conseguia preocupar-se em ser cordial naquele momento, uma vez que estava ferida e consequentemente com a pressão baixa. 

Acompanhou a morena para dentro do apartamento com seu auxílio, visto que não iria conseguir dar muitos passos sozinha, e em seguida sentou-se em seu sofá, esforçando-se ao máximo para ficar completamente imóvel, conforme fora lhe pedido. — I can’t go there. — Disse com certo esforço, observando a outra caminhar pelo ambiente em busca de seus materiais. Não esperava um tratamento exatamente igual ao que teria no St.Mungo’s, isso era fato, porém acreditava que no mínimo sairia de lá com uma ferida costurada e esterilizada. Esperava que o corte não tivesse sido tão profundo a ponto de atingir algum órgão vital, nem que tivesse perdido tanto sangue a ponto de precisar de uma transfusão. O máximo que poderia fazer naquele momento era torcer pelo melhor.

Quando Felicia aproximou-se dela e subitamente abriu sua calça, Daphne - que estava um tanto fraca pela perda de sangue - encontrou certo humor na situação. — Skipping right to that, no drinks first? — Brincou, ainda imóvel, permitindo que a healer trabalhasse livremente. Assentiu com a cabeça quando ela disse que a consertaria, entendendo que iria doer, porém sem medo da sensação; já havia passado por coisas piores. Era nítido que Montague sabia o que fazia, com suas mãos habilidosas, ou ao menos era assim que Ivanova a percebia. A dor que sentia era pungente e lacerante, porém a hit witch fazia o máximo que podia para evitar transparecer em seu rosto o que sentia, a fim de não desencorajar Felicia. 

patch me up, tie the thread {delicia, fevereiro}

@montaguefelicia

Daphne não era exatamente a funcionária do mês, que seguia todas as regras de conduta de Hit Wizards, ocasionalmente quebrava uma norma ou outra, quando discordava do que estava escrito no papel. Esse era um dos motivos para que ela apreciasse tanto o trabalho na divisão de campo de batalha, longe das papeladas intermináveis no escritório e bem no centro da ação, em alto risco. Por causa dessa sua natureza, ela prontamente foi procurada por um de seus colegas de trabalho, o auror Gawain Robards, para uma missão fora dos registros e não-oficial. Ele a conhecia bem o suficiente para saber que ela não o delataria para os superiores e que embarcaria naquela jornada junto a ele, movida à justiça e adrenalina. Os dois encontraram-se de noite para perseguir um suspeito altamente perigoso, que logo demonstrou seu potencial. O resultado daquela noite foi o auror indo atrás do meliante, com uma Ivanova sangrando por um ferimento na cintura, insistindo para que Robards não desistisse da perseguição e que estava bem. Não estava, no entanto, nada bem. Sabia que não poderia ir ao hospital, pois todos os Hit Wizards que apareciam por lá eram fichados, e não teria como explicar o que acontecera sem incriminar-se.

Sem pensar muito bem, sua mente desesperada vagou para a moradia de uma healer que havia salvo um mês antes, e usou a pouco energia que ainda tinha para aparatar. Para sua sorte, a porta de entrada do prédio estava entreaberta, então ela logo foi entrando. Caminhou até o apartamento de Felicia e bateu na porta com a mão livre, utilizando a outra para estancar o sangramento. Estava pálida pela perda de sangue, e assim que a mulher abriu a porta, a fitou com o olhar desfocado. — Remember me? — Sorriu fraco, atrevendo-se a brincar em um momento de desespero. — I need your help. — Tirou a mão ensanguentada do ferimento e mostrou para ela, em seguida voltando a pressionar o machucado.

Genesis - Daphne and Felicia love story through postcards

In the beginning God created Heaven and Earth For what it’s worth, I think that he might’ve created you first

I’ve been sick and tired of running Chasing all of the flashing lights These late nights don’t mean nothing So I just wanna apologize I’m sorry, so sorry

Don’t matter what’s written We can start all over again, all over again

Tell me that it’s not the end of us How can we go back to the beginning?

starting a fire {viola & daphne, agosto}

thevixenjones​:

Ao ver como seus comentários tinham atingido a Ivanova, Vee se sentiu vitoriosa. Tinha dado o troco e seu trabalho ali estava feito, porém, não pôde evitar a pontada de culpa ao perceber a angústia por trás da máscara que Daphne mantinha. — There’s always someone else. But breakups sucks. — Viola não tinha muita experiência no assunto, tendo em vista que nunca realmente esteve num relacionamento de verdade, mas términos são uma das coisas que você não precisa passar para saber que é ruim. A motorista não estava mais interessada em provocar Daphne, pois - apesar de gostar de ganhar - jogava limpo. De nada adiantava continuar alfinetando a hit wizard, sendo que ela já estava desestabilizada. Além do mais, seria o melhor a se fazer naquele momento, já que estavam em público. — Well, I know we have our differences, but if you need someone to talk, I’m here. — As palavras tinham um gosto estranho na boca da ex-jogadora, visto que não estava acostumada a ser amigável com Daphne.

Com os ânimos mais calmos, Viola conseguiu realmente olhar para a Ivanova e constatou que ela estava realmente bonita. Mulheres de terno eram seu fraco, e ela culpo à roupa que Daph usava pela sua súbita atração. — Felicia is great, but I’m sure you’re great too. Any woman would be lucky to be with anyone of you. — Vee não sabia mais para onde aquela conversa estava indo e cogitou se despedir antes falar alguma besteira que explodisse numa briga. 

Realmente, términos eram uma droga, e por mais que Daphne tivera um tempo de luto pelo fim de seu relacionamento, ainda lhe doía ver Felicia na festa flertando com outras pessoas como se ela não estivesse logo ali. — Yes, they do. — Disse, olhando para a taça de champanhe vazia. Estava cansada das alfinetadas de Viola e de retrucar, com o coração já maltratado demais para elaborar respostas afiadas. Agradeceu internamente, no entanto, por ela aparentemente cessar fogo com sua próxima fala, em um tom um tanto mais amigável do que estava acostumada. Ivanova foi pega de surpresa, porém levantou os olhos azuis para fita-la. — Thank you. — Disse. — I’m good now, though, but thanks. — Completou; falar mais sobre aquilo só iria trazer mais dor.

Daphne ergueu uma sobrancelha em resposta à fala de Viola, sentindo uma mudança no teor da conversa. Abriu um sorriso, fitando a mulher e percebendo suas feições pela primeira vez na noite serem suavizados pela sua expressão facial. — Thank you. — Falou, analisando melhor a outra e conseguindo entender o que Felicia vira nela; seus traços faciais fortes eram realmente atraentes, com um quê misterioso. — I guess I could say the same for yourself. — Respondeu, erguendo as sobrancelhas.

starting a fire {viola & daphne, agosto}

thevixenjones​:

Era nítida a força que Daphne fazia para manter qualquer resquício de autocontrole. Viola tinha que dar o braço a torcer, pois era admirável que a mulher ainda tivesse alguma compostura. — Oh, she is? I didn’t know. — Felicia tinha acabado de lhe contar sobre sua relação com Daphne, mas ela não precisava saber disso. Vee passara a se divertir com toda a situação e disse a si mesma que a hit wizard tinha sido a responsável pelo início daquela cena. — Well, I already did… And yes, she is a great kisser and a great lover. If I were you, I would hold onto that one. She’s a keeper. — Vee sorriu e bebeu um gole da sua bebida, encarando Daphne, observando qualquer falha na expressão cuidadosamente montada no rosto da mulher. 

Tinha sido um golpe baixo, ela sabia disso, mas Viola Jones não era de ficar por baixo nem de se submeter àquele tipo de situação. Não deixaria que a Ivanova surgisse na sua vida, jogasse sal nas suas feridas e saísse impune. — I’m sorry it didn’t work out. — O comentário poderia ser genuíno se estivessem em uma outra situação, mas ali se tornava puro cinismo e ironia. 

Daphne engoliu em seco novamente com a fala da ex-jogadora de quadribol, que confessou já ter se envolvido com Felicia. Não esperava aquela revelação nem um pouco, afinal, imaginava até então que a interação das duas não passara de um flerte inocente; provara-se, no entanto, não ser tão inocente assim. A mulher ficou ali parada, atônita, precisando terminar sua bebida para recompor-se. — We just didn’t work out. I’m sure there’s someone else out there. — Respondeu, tentando não fazer uma cena. Grisha e Gemma não precisavam que a madrinha de casamento estivesse envolvida em uma briga naquele evento; McLaggen jamais iria deixar Ivanova esquecer disso caso aquilo tomasse grandes proporções. Segurou o copo com tanta força que quase o quebrou na própria mão, porém conteve-se.

Deu um sorriso sarcástico em resposta às condolências da mulher, sentindo a falsidade em suas palavras. — Thank you. — Disse, mascarando seus sentimentos. — Sometimes people aren’t made for us. — Enfim constatou, sentindo vontade de beber novamente, com a taça vazia. — Doesn’t mean it’s any easier seeing them flirt with someone else. — Disse, lançando-lhe um olhar instigante. — But it’s just how it is. — Deu de ombros.

starting a fire {viola & daphne, agosto}

thevixenjones​:

Para Viola, seu passado estava morto e enterrado. Levaram alguns anos até que ela conseguisse se convencer de que não lhe faria bem algum ficar sofrendo pelo que não tinha conserto. Porém, sua carreira arruinada como jogadora de quadribol era um assunto sensível e mal resolvido, e apenas por isso sentiu seu temperamento inflamar diante do comentário de Daphne. — Daphne, we’re in a wedding right now. I think you noticed ‘cause you’re the fucking maid of honor. So I don’t think would be very nice of us to steal the spotlight from the brides with some kind of scene. — Aquela era sua última tentativa de acalmar os ânimos e de fazer com que Daphne se afastasse, mas quando ouviu a última pergunta da mulher, entendeu exatamente do que aquilo se tratava. — Felicia? Oh, she recognized me, but didn’t really care about my career. — Disse, se fazendo de desentendida.

A motorista poderia ter parado por aí, poderia ter sido a pessoa responsável e simplesmente deixado para lá, mas ela não gostava de Daphne e não perderia a oportunidade de irritá-la. — She was more interested in knowing if I was single. — Vee jogou a isca e sabia que a Ivanova morderia. Era visível como ela estava cega pelo ciúme da ex-namorada e era tarde demais para voltar atrás. — She is cute, I like her. Is she a friend of yours?— Completou, encontrando Felicia na multidão e observando-a de longe.

Daphne afastou-se um pouco, sentindo as palavras de Viola lhe afetarem; realmente, não queria causar uma cena no casamento de sua melhor amiga. Já havia evitado cutucar o padrinho durante seu discurso para não roubar o holofote das noivas, e causar uma briga era a última coisa que ela queria naquele momento. Estava prestes a desculpar-se por seu comportamento, percebendo o quão insensata estava sendo, quando Jones atacou-lhe com a seguinte frase, que atingiu Ivanova novamente no estômago. A morena firmou melhor a mão na taça de champanhe, tendo a impressão de que se segurasse o copo com um pouco mais de força, o quebraria. 

Observou o olhar da ex-grifana dispersar-se e o acompanhou com os olhos azuis, vendo Felicia no meio da multidão. Voltou a fitar a mulher com quem conversava. Engoliu a seco. — Actually, she’s my ex-girlfriend. — Disse, esboçando um sorriso cínico. Ela não sabia o que a outra falaria em resposta àquela informação, porém continuou engajando. — But by all means, go ahead. She’s a great kisser. — Respondeu, despretensiosamente, tentando fingir que aquela conversa não estava lhe afetando.

starting a fire {viola & daphne, agosto}

thevixenjones​:

Como diria sua melhor amiga Niamh, casamentos geralmente são um prato cheio para flertes e novos pretendentes. O que Viola não esperava era encontrar algumas mulheres com quem já tinha estado antes. Para alguém que estava procurando novos ares, a motorista estava bastante inclinada em investir em uma figurinha repetida. Felicia Montague tinha sido a última das suas aventuras, depois de alguma insistência, e Vee ainda se lembrava muito vividamente da francesa em seus braços. O pensamento fez com que ela se aproximasse e sondasse o terreno, para ver se seria possível acompanhá-la quando as duas cansassem da festa. No entanto, quando Felicia lhe contou sobre a ex, Viola soube que tinha sido um erro insistir tanto na mulher. 

Como se tivesse lido seus pensamentos, Daphne lhe encontrou e a motorista respirou fundo antes de se virar para a mulher. — Hi Daphne, I’m good and you? Enjoying the party? — Seu tom era afiado e sarcástico, visto que a outa não fez qualquer questão de ser educada. — That’s old news. I didn’t gave up, but I know you don’t care about this. — Devolveu o sorriso cínico e tentou voltar sua atenção para os arredores para se acalmar. Não seria nada legal da sua parte protagonizar uma cena do casamento da família de Niamh. — Well, like I said, old news. Nobody cares about The Vixen anymore. — Vee estava irritada com Daphne, mas tentava não dar abertura para a catástrofe.

Talvez Daphne estivesse sendo bruta demais com Viola, porém estava sem paciência naquele momento. Estava como o ego muitíssimo machucado, e precisava revidar de alguma forma; via em Jones uma oportunidade para fazê-lo, e não iria perder aquela oportunidade. Acompanhara a carreira da ex-grifana nos jornais anos atrás, quando ela tinha um futuro realmente promissor antes de ter tido sua carreira interrompida por um escândalo envolvendo drogas, sendo expulsa das Holyhead Harpies logo em seguida. Ivanova não estava para brincadeira com suas implicâncias, e de certa forma estava levando aquilo longe demais, contudo não conseguia ver além de seu ego ferido. Precisava provar-se ser maior do que o flerte entre aquela mulher e sua ex-namorada, que ocorrera momentos antes. Provavelmente Jones nem sabia do relacionamento entre as duas, o que era um ponto a favor da ex-ravina.

Ignorou a tentativa de uma conversa civilizada, por mais que cínica, vinda da outra, tomando um gole de sua champanhe. Ouviu a outra, lançando-lhe um olhar em seguida. — Well, I wouldn’t say nobody cares. — Disse, erguendo uma sobrancelha. — Don’t your former teammates care? — Questionou, logo vindo uma ideia de provocação em sua cabeça. — Or that girl you were talking to just now? — Mordeu o lábio inferior, jogando verde.

starting a fire {viola & daphne, agosto}

@thevixenjones

Daphne pensara muito sobre o momento em que veria Felicia novamente, ciente de que seria na festa de casamento de Grisha e Gemma, porém não contava com a possibilidade de vê-la aparentemente flertando com outra pessoa; a hit witch conhecia a linguagem corporal da francesa, e sabia muito bem reconhecer quando ela estava flertando com alguém. Aquele alguém em questão era Viola Jones, um ano mais nova do que ela, também jogadora de quadribol nos tempos de Hogwarts. Em uma época, as duas eram capitãs dos times da Grifinória e Corvinal, portanto tinham uma certa dinâmica de implicâncias em seu passado. Aquela situação era como um soco no estômago de Ivanova, portanto logo ocupou-se de uma taça de champanhe novíssima em folha.

Percebeu que Felicia havia sumido de seu campo de visão, porém Viola ainda estava por ali, plena e com sua bebida em mãos. A ex-ravina sentiu um ímpeto de orgulho apossar-se de si e aproximou-se da ex-grifana. — So I see you gave up the quidditch career. — Disse, com um sorriso pretensioso nos lábios. — Too bad, Jones. You were a good chase. Had a promising career ahead of you. — Continuou, provocativa, aproximando-se. 

the bridesmaids ( yrene mclaggen, sabrina mclaggen, daphne ivanova, gianina buchanan, meredith buchanan )

love like you two, wedding speech {pov, agosto}

Daphne sempre fora confiante ao falar em público, portanto quando chegou o momento de fazer seu discurso como madrinha, ela dispensou anotações e decidiu falar com o coração - já tendo praticado na frente do espelho algumas vezes o que poderia vir a falar, claro -. Apesar de ainda não ter visto sua ex-namorada em nenhum lugar, ela sabia que cedo ou tarde a encontraria no evento, e a ideia daquela situação deixava suas entranhas contorcidas; já estava preparada para vê-la, mas ainda assim sabia que seria difícil. Afastou esses pensamentos conforme levantava-se para fazer seu discurso e bateu com a varinha na taça de champanhe para chamar a atenção dos demais presentes e em seguida a levou ao pescoço, utilizando um feitiço para aumentar a voz.

— Good evening, everybody. — Disse, com um sorriso charmoso, olhando ao seu redor para a multidão de rostos familiares e desconhecidos. — For those who don’t know me, I’m Daphne. Maid of honor and Grisha’s best friend. — Pausou por alguns segundos, olhando para a recém-casada, que estava radiante. — Well, that’s an understatement… She’s actually the only family I have. The one I chose as a sister. — Falou, olhando para a multidão. — And today I’m so happy to celebrate her choosing to start a life, a family filled with love with Gemma. — Continuou, alternando o olhar entre as noivas e seus filhos.

Ivanova não emocionava-se facilmente com romances e casamentos, porém aquela data era especial; era sua melhor amiga casando, a pessoa que ela mais amava no mundo, quem mais queria ver bem, e ela sabia que naquele momento isso só seria possível ao lado de Gemma. — É tão bom finalmente vê-las juntas, depois de... tanto tempo. — Deu um sorriso. — As duas estiveram nas vidas uma da outra durante anos, sem nunca saírem completamente de cena. — Disse, sincera. Acompanhara a saga entre elas desde os tempos de Hogwarts, durante os altos e baixos. —  E isso só mostra o quanto o amor pode ser persistente quando é para acontecer. — Completou, firmando melhor a mão ao redor da taça, sentindo verdade nas suas palavras.  

— Grisha has taught me stability can be valuable, and that taking the time to stop and savor things that are taking place around us, like this beautiful moment... — ela deu uma pausa, olhando ao redor — ...can be so much worth the while. — Sorriu, voltando a olhar para a nova família. — I’m sure she teaches all of this to Gemma, Jimmy, and Cathy. — Daphne continuou, sincera. — And look, I’m sure we all know it, but I gotta say it. — A hitwitch lançou um olhar a recém-casada Buchanan. — Gemma, I’m so glad Grisha found you. No one is better for her than you. The two of you just work, and I’ve never seen her so happy as much as when she’s around you. — Falou, enfim olhando para a amiga em seguida. 

— I wish you the very best, and you two can always count on me for anything. I’d do unspeakable things for your family, I’ll always have your back. — Ela alternou o olhar entre as duas, fazendo questão de olhar tanto para Grisha quanto para Gemma. — I hope someday everyone here finds a love like you two, because it’s clear as day this is the real deal. — Abriu um sorriso, erguendo a taça em um brinde. —So I raise a toast to this love, so beautiful and certain. — Enfim disse, brindando e em seguida dando um gole de sua bebida.

Daphne Ivanova at Grisha McLaggen & Gemma Buchanan’s wedding as maid of honor

i have emotional motion sickness {daphne & grisha, agosto}

mclaggengrisha​:

Respirou fundo em uma tentativa de se policiar em não fazer mais perguntas do que já tinha feito. A verdade é que com à medida que Daphne falava sobre o ocorrido, mais dúvidas cercavam a mente da morena. E por mais que a outra sustentasse a ideia de que McLaggen não tinha culpa em não perceber antes, ainda assim não estava satisfeita. — I know that this is your personal life. I get that. But we are friends. I wished you counted with me. I mean, I don’t even know for how long you ketp me in the dark. Suffering alone, drowning on work. There’s isnt much I could do, but I wanted to help. But it feels like I’m not even sure if I’m the right person to give you advices. Did you two fight and never talked again? — Questionou tentando entender a situação, arqueando levemente uma das sobrancelhas. — Don’t look me like that. You’re stubborn. Both of you if I’m not wrong. I don’t know what to say. I can’t mend broken hearts. — Disse em um tom ligeiramente baixo, a verdade é que parte de si queria ver a amiga bem. E talvez na sua melhor esperança é que ambas conversassem.  

Até mesmo lembrara das vezes que tinha falado com a relação delas parecia ser, a verdade é que não recordava de ninguém tão intenso na vida da morena. E do jeito que agiam, em tão pouco tempo parecia ser uma velocidade alta demais para se acostumarem uma com a outra. Isso ou o fato de Grisha conhecer Ivanova a certo tempo. — I’m sorry about that. — Disse brevemente, sabendo que aquela se tornaria mais difícil para ela naquele momento em especial. Não pode deixar com que um leve sorriso brotasse no canto dos lábios com o comentário da outra, em tentativa de deixar o ambiente mais leve. — You probably right. Look, the show is about the start we can talk about this later, ok? Enjoy the night. You deserve that. — Complentou o pensamento na sua melhor habilidade de manter a voz audível com os gritos do ambiente. Puxando a outra para um abraço, sem mesmo pedir permissão.  

Assentiu com a cabeça quando Grisha perguntou se ela e Felicia haviam brigado e nunca mais conversado, lembrando-se das palavras amargas que saíram da boca da francesa; “Is that what you think, huh? That you’re wasting your time with me? Well, in that case you don’t need to worry about that” e realmente, a cabeça da hit witch desde então vinha se ocupando de esquecê-la em vez de ter preocupações com o futuro daquele relacionamento, que já não existia mais. A britânica voltou os olhos à amiga, apreciando seu esforço, mas sem saber muito bem o que dizer. Aquela situação era muito desconfortável para Ivanova, que queria sempre ter uma postura de durona; o que não funcionava muito bem perto de McLaggen, que já sabia ver por trás da fachada que ela fazia questão de pintar.

Surpreendeu-se com o abraço vindo da outra - se fosse vindo de qualquer outra pessoa, ela iria afastar-se no mesmo instante e odiar cada segundo daquilo, mas aquele abraço em específico tinha um sentimento de lar - e afundou brevemente o rosto em seu ombro. Afastou-se assim que alguém pediu a atenção de todos no microfone, anunciando a entrada da banda Protex. Daphne foi com a amiga para mais perto do palco, fazendo seu caminho por cotoveladas entre trouxas e alguns empurrões - como os dias de antigamente, em que as duas usavam suas jaquetas de couro em shows underground como aquele e a leonina desfilava com seu undercut. Assistiram aos dois shows entusiasmadas, e Ivanova até soltou alguns gritos ao fim da performance de Innocence, quando já estava um pouco mais embriagada. Logo saíram do estabelecimento, retornando à mesma ruela onde haviam aparatado, e desaparataram. Retornaram à casa de Daphne, onde a morena abriu a porta com o auxílio da varinha, e logo buscou a garrafa de firewhiskey. — It’s my birthday, and I’ve had a rough year. No judgments, please. — Disse, servindo-se de um copo. — Do you want some? I also might have some wine in the fridge if you’d like. — Ofereceu.

       characters + their sun sign: daphne ivanova

People born under the sign of Leo are natural born leaders. They are dramatic, creative, self-confident, dominant and extremely difficult to resist, able to achieve anything they want to in any area of life they commit to. There is a specific strength to a Leo and their “king of the jungle” status. Leo often has many friends for they are generous and loyal. Self-confident and attractive, this is a Sun sign capable of uniting different groups of people and leading them as one towards a shared cause, and their healthy sense of humor makes collaboration with other people even easier.