Tumgik
caos963 · 2 years
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Só queria pedir desculpas por tudo que fiz e por toda forma como agi. Nem sempre sou bom em reconhecer que estou a pessoa tóxica nas relações. Perceber isso mais recentemente no contexto que me foi apontado me levou a uma lugar de muito ódio sobre mim e sobre as pessoas que me apontaram. Tenho percebido através das minhas experiências com outras pessoas que costumo agir exatamente da mesma forma que odeio quando fazem comigo. Difícil se perceber no espelho social, se perceber preconceituoso inclusive consigo mesmo. Ter atitudes racistas, llgbtqia+fobicas, dificuldade em aceitar que os padrões heteronormativos que incorporei ao longo da minha vida nem me cabem. Esforço desmedido para agradar pessoas que nem são legais comigo. Ou que só estão reagindo através de suas percepções de realidade. O mundo é um lugar muito incompreensivo com todas e todos. Parece só transferência de culpa e também é, só é difícil aceitar que vim para lutar por melhorias de um sistema horrível que me molda e contra mim mesmo a partir da percepção que também faço parte de tudo isso. Foda perceber que não me esforço o suficiente pra ser melhor. Todos os dias uma crise por ser a melhor versão de mim. A mais compreensiva, a que mais se doa para as causas que credita. De sentir inveja das pessoas que admiro. De ser submisso nas relações porque não me acho suficiente não importa o quando me desenvolva, ou desenvolva habilidades. Me sinto preso em mim, se é que ainda sei quem sou. Ou simplesmente fugir por não querer ser o que eu vi em mim. Todos os dias ao longo da minha vida percebi que precisava fazer algo para mudar tudo que via e não fazia sentido pra mim. De gerar espaços onde eu pudesse pertencer e me sentir parte. Utopia é o nome. Me enganei para me sentir o deus que tanto quis ver em mim. Hoje percebo o erro de achar que poderia mudar totalmente quem sou, ignorar as minhas sombras e levantar vôo. Não voei, me rastejei e fui pisado como o lagarto que me tornei. Sinto vergonha de mim e de tudo que vejo de ruim em mim. Por isso me tranco. Por isso não mostro. Me sinto um monstro e esse já é o meu maior julgamento. Conviver todos os dias com todas as coisas que já fiz e vivi nessa vida. É não ter memória para momentos bons, mas viver intensamente tudo que foi ruim. Espero que um dia eu posso me sentir bem novamente. Feliz novamente. Grato novamente, pois sei que tenho muito mais do que um dia pedi. Me perdoa vida por ser tão falho assim. Sempre tentei acertar, mas hoje percebo que não consegui. Cheio de culpa, somatizando demônios e explodindo com quem vir discutir. Equilíbrio em todos os meus caminhos, saúde, prosperidade e brilho. Que o amor seja minha atitude todos os dias. Não importa a quem. Paz.
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caos963 · 2 years
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𝕾𝖆𝖎𝖑𝖔𝖗 𝕸𝖔𝖔𝖓
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caos963 · 2 years
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𝕾𝖆𝖎𝖑𝖔𝖗 𝕸𝖔𝖔𝖓
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caos963 · 2 years
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Preciso aprender a valorizar as coisas que tenho. Preciso aprender a ser mais sincero. Preciso aprender a me sentir merecedor das coisas. Preciso pensar mais no todo.
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caos963 · 2 years
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h o n e y.
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caos963 · 2 years
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Nossa cheguei ao ponto da vida de me culpar por me sentir sexualmente atraído por mulheres brancas. É complicado sentir que me excito ao falar sobre isso também. De uns tempos pra cá comecei a me sentir sujo por desejar. Queria que não fosse assim. Tudo começou desde que li umas coisas sobre preservar a energia sexual e usá-la de forma criativa. De fato faz sentido. Mas gerei um grande caso. No momento fico sem saber se devo me masturbar ou tentar ignorar que falar sobre o assunto me deixa mais excitado a cada palavra. Questiono a conduta pois encaro como uma possível traição a minha parceira. Tudo isso gera muita culpa. Desejar outras pessoas de vez em quando e coisas que acontecem sem perceber. Como se eu tivesse sido programado para querer transar com todas as mulheres que atendam a um perfil estético não tão específico. Repostei uma ilustração só porque me senti sexualmente atraído, nem conheço a fonte. É péssimo viver se culpando porque funcionar desta maneira. Já listei diversas atribuições em minhas linhas de raciocínio, creio que o consumo de pornografia fodeu a minha saúde mental. Acho uma merda perceber que sexualizo animes também e perceber que me julgo. Devo me julgar. É muito complexo a rede que envolve tudo isso. Tento escrever para talvez esquecer, talvez deixar de me culpar, apontar e condenar por hoje funcionar ou minimamente possuir gatilhos de ansiedade social generalizada. Às vezes me assusto só de perceber a presença de uma pessoa desconhecida. Vivo me julgando pelos olhos dos outros. É o pior exercício que eu poderia recomendar a um indivíduo em busca de sanidade mental. Isto é, caso tenha uma padrão de comportamento narcisista. Este é um ponto bem complicado quando me considero/percebo parte dessa parcela, buscar vender uma imagem de si que nem existe nem é possível sustentar. Isso que é. Vim escrever mais porque tava me culpando pelas coisas que vi e me excitei. Realmente ajudou. Tava vendo 3%, porque comecei a escrever e esqueci. Deve ser só mais uma distopia que não vou acompanhar direito, mas irá atormentar a minha vida lotando meu subconsciente de lixo.
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caos963 · 2 years
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caos963 · 2 years
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Rei Ayanami concept art
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caos963 · 2 years
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Hiei Icons to use for edits
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caos963 · 2 years
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𝕾𝖆𝖎𝖑𝖔𝖗 𝕸𝖔𝖔𝖓
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caos963 · 2 years
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Tenho percebido que sinto sensações por estímulos visuais muito facilmente. É estanho perceber como uma imagem pode gerar gatilhos sensoriais ao ponto de perceber as alterações no estado do meu corpo. Será esse o lugar de um sensitivo? Sempre me achei mais distante das sensações, ou só menos me fiz acreditar assim, hoje já nem sei o que dizer sobre nada. Tudo é muito incerto. Quanto mais me percebo como indivíduo e potência criadora a partir das minhas vivências, percebo o quanto hábito em um lugar isolado, quase intocável. Não é por mal, só não consegui me definir ao ponto de me apresentar. Antes achava cafona citar músicas que considerasse clichê, como: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...". Hoje acho engraçado ao mesmo tempo que sinto vergonha em fazer e ao mesmo tempo perceber que é o que sempre fui - embora me sinta um impostor. Coisa de maluco é a melhor definição. Lembro que em algum momento alguém me mostrou essa música, não sei se incorporei ou simplesmente me reconheci. Venho percebendo também que sempre tive e tenho, mania de querer agradar. É uma necessidade de aprovação que me persegue. Sempre faço um esforço para compreender o que se espera de mim vindo de todos os indivíduos no ambiente, costumo me antecipar para saber até onde preciso ir para agradar e ser aceito. De fato tudo parece ser uma eterna e incessante criação de minha própria mente brincando com as possibilidades universais disposta a todo instante. Às vezes duvido da possibilidade de escolha. Costumo fantasiar com predestinação, como se alguma entidade divina de um plano astral tivesse traçado o meu futuro. Creio que seja os resquícios do cristianismo na minha cabeça - para não chamar de sequelas. Hoje considero uma infinidade de possibilidades e ainda assim acho que pode tá tudo já traçado. Daí vocês já sacaram que devo tá no mínimo louco.
Desde que me entendo por gente minha mãe é crente, e sempre nos levou a igreja. Sempre vi o mundo com olhos curiosos, afinal tudo é novo o tempo todo quando você está tendo os primeiros contatos com a realidade. Não de todos os momentos, na verdade lembro bem pouco atualmente. Às vezes sinto que consigo recuperar algumas memórias assistindo a programações da minha infância. Geralmente desenhos animados. Recentemente visitei a primeira casa da qual me recordo como moradia. Eram três cômodos e o banheiro que fica no fundo da cozinha. O quarto acomodava duas camas e um guarda-roupas, só havia um corredor entre esses móveis. Na sala haviam dois sofás, um tanquinho (similar a uma máquina de lavar), uma estante aonde ficava a tv e a mesa de almoço/janta. Comecei a questionar a linha temporal desse texto ou se simplesmente decidi testar se poderia detalhar um ambiente e fazer com que o leitor imagine algo próximo do que imaginei. Sei lá, às vezes percebo que as coisas podem ser mais do que apenas o que pretendia-se que fosse. Dá pra entender? Como se tudo fosse feito a partir de uma perspectiva mais distante de onde viria uma real intenção que não pode ser descoberta a não ser que o portador desse perspectiva venha a tentar compartilha-la assim de maneira meio tosca e deformada como estou a fazer com esse pensamento que acabei de ter enquanto escrevia. Na verdade comecei a escrever só para tentar expulsar esse caos todo dentro de mim. Tenho medo de ser consumido pelo meu desejo por controle. Ficou pior desde que percebi que tudo é ou parece ser alguma coisa que não pode ser definida. Esse texto vai ser caótico mesmo, talvez faça um blog. Sempre fui ou me tornei cético em algum momento. Cresci na igreja, mas era um rolê forçado. Nunca gostei de ser obrigado a fazer nada. Muito menos ir a igreja, o que faz sentido já que era uma criança. A ideia de criar os filhos dentro da igreja para que permaneçam nelas quando adultos sempre me soou irreal. Cantar era até legal, mas tinha que ser sempre: "o senhor isso, jesus aquilo..." E isso me gerava uma certa frustração. Parecia sempre uma mesma canção. Creio que tive algumas vantagens em relação ao contato com instrumentos por conta da igreja, ou só acho que tive. Enfim, tive aulas de bateria lá. Mas assim que pude tomar uma decisão sem o risco de ouvir o famoso "você não se governa!", decidi por não ir mais. Hoje minhas dúvidas sobre todos esses rolês cresceram ao ponto de preferir deixar isso quieto. Na real, é impossível estar certo sobre algo na vida. Tudo é só nossa impressão sobre uma experiência única e intransferível. Ou seja, só de tentar explicar você já corre o risco de estar errado. Não explicar é a melhor forma de explicar. Porque explicar é coisa de quem tá errado. Viu, oh, Rogerinho? Espero que não precise pagar por essa piada, se é que alguém vai ler. Vida cruel ou autoestima abaixo de zero, sei lá. Ainda sou palmiteiro. Me perdoa vida. Às vezes penso em me isolar porque não aprendi a lidar de forma saudável com sexo. Imagina que criamos relações que exigem um comportamento possessivo sobre a outra corpo. Pra mim acaba sendo tudo muito aleatório, geração Tinder, não sei. Apenas imaginei um mundo em algum momento no qual eu vivia de forma inconsequente. Nunca chegou. Hoje tenho um dilema moral em transar sem compreender exatamente de onde vem o estímulo que me excita, por exemplo. É muito comum as pessoas transarem pensando em outras pessoas, ouvi num podcast. Não que eu já tenha feito isso. Risos. Somos todes culpades em algum momento da vida. Nem sei mais como começou esse texto.
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